Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nome do estudante:
Índice
2
1. Introdução............................................................................................................................4
1.1. Objectivos.....................................................................................................................4
1.2. Metodologia.................................................................................................................4
4. Conclusão..........................................................................................................................10
Referencia bibliografica............................................................................................................11
1. Introdução
3
O tema da liberdade de reunião e de manifestação é, sem dúvida, um dos temas centrais do
Estado de direito democrático, pois é através do exercício desta liberdade que os
cidadãos podem exprimir livremente a sua opinião, criticar o poder, fazer exigências,
enfim, erguer a voz contra a injustiça e a opressão. Sem liberdade de reunião e de
manifestação não há verdadeira democracia.
Neste presente trabalho tem como Tema: “Direito a liberdade de reunião e manifestação: o
caso de Moçambique.”
1.1. Objectivos
Geral:
Específicos:
1.2. Metodologia
O caso mais recente foi o de 18 de Marco, onde a Polícia moçambicana reprimiu as marchas
em homenagem ao rapper Azagaia em várias cidades Moçambicanas. Fortemente armado ate
aos dedos, com cães, as autoridades policiais dispersaram jovens que queriam exaltar a obra
do músico e activista de intervenção social, tendo usando o gás lacrimogéneo para atingir os
seus intentos o que agitava os presentes.
6
Activistas, rappers e fãs reagiram com tristeza à notícia e encheram as suas páginas nas redes
sociais com homenagens ao "símbolo do desassossego", cujas músicas ganharam repercussão
nos demais países africanos de língua portuguesa.
“A manifestação tem por finalidade a expressão pública de uma vontade sobre assuntos
políticos e sociais de interesse público e outros.” É o que dispõe o nᵒ 3 do artigo 2 da lei das
manifestações. Trata-se, pós, de exercício de um direito que serve como um meio de
supervisão da Administração Publica ou da actividade do Estado pelo cidadão e é exercida
nos processos de planeamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação das acções de
gestão publica e na execução das politicas e programas públicos, visando o aperfeiçoamento
da gestão publica a legalidade e justiça e respeito pelos direitos humanos. A manifestação é,
indubitavelmente, pressuposto do principio constitucional da participação democrática dos
cidadãos na via publica.
Nos termos do nᵒ 1 do artigo 3 da lei das manifestações; “ Todos os cidadãos podem, pacifica
e livremente, exercer o seu direito de reunião de manifestação sem dependência de qualquer
autorização nos termos da lei”. Desta disposição resulta clara e expressamente que a
manifestação não carece de qualquer autorização. O que significa que não há necessidade de
formular pedido para a realização da manifestação a nenhuma autoridade pública ou privada.
Todavia, aqueles que pretendem realizar manifestação do tipo marcha, desfile ou cortejo em
lugares públicos ou abertos ao publico devem informar nesse sentido, avisando ou
comunicando, por escrito, essa pretensão com antecedência mínima de quatro dias úteis, as
autoridades civis e policias da área em questão. É que determina o nᵒ 1 do artigo 10 da Lei
das Manifestações. Cumpridas essas formalidades que também são questionáveis a luz das
garantias constitucionais dos direitos e liberdade fundamentais as autoridades civis e policiais
devem garantir o livre exercício da manifestação pacifica e não procurar artimanhas sem
cobertura legal para impedir, a todo o custo, a realizarão da manifestação.
7
Na prática, a polícia trata isso como um procedimento de aprovação, permitindo-se negar
permissão para protestos. Em 2013, uma organização da sociedade civil local na província do
Niassa foi solicitada a cancelar uma manifestação relativa ao mau estado de uma estrada.
As autoridades foram notificadas do protesto, mas alegaram que não podiam fornecer
segurança adequada. As organizações da sociedade civil (OSC) foram adiante com o protesto
e mais tarde foram multadas em US 8.80023.
Assim, dispõem os números 2, 3 e 4 do artigo 56, que o “exercício dos direitos e liberdades
pode ser limitado em razão da salvaguarda de outros direitos ou interesses protegidos pela
constituição”; a “lei só pode limitar os direitos, liberdades e garantias nos casos
expressamente previstos na Constituição”; e que “as restrições legais dos direitos e das
liberdades devem revestir carácter geral e abstracto e não podem ter efeito retroactivo.”
Estas exigências da lei vinculam as autoridades públicas, ainda que tomadas em
circunstâncias ou situações excepcionais como o estado de emergência.
As liberdades de reunião e manifestação são igualmente objecto de tutela pela Carta Africana
de Direitos do Homem e dos Povos, artigo 11. Este instrumento dispõe que as liberdades de
8
reunião e manifestação se exercem sob reserva de restrições previstas por leis, no interesse de
segurança nacional, segurança de outrem, saúde, moral ou direitos e liberdades de outrem.
Como liberdade e direito afectado por certo coeficiente de relatividade e cujas razões são
cobertas pela margem nacional de apreciação, as restrições às liberdades de reunião e
manifestação não são feitas de forma discricionária.
9
4. Conclusão
10
Referencia bibliografica
Silva, J.A. da.(2005) Curso de direito constitucional positivo. (25ª ed.) São Paulo: Malheiros.
Mendes, G. F. & Branco, P. G.(2015) Curso de Direito Constitucional. (1ª. ed.) rev. e atual. –
São Paulo: Saraiva.
11