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ESCOLA DE AGRONOMIA
ENGENHARIA DE ALIMENTOS
QUÍMICA E BIOQUÍMICA DE ALIMENTOS
GOIÂNIA
2018
DIEGO MIRANDA BARBOSA TEIXEIRA
FERNANDA REZENDE BORGES CARVALHO
IASMIN YOLI OLIVEIRA SILVA
GOIÂNIA
2018
1.0 OBJETIVO
1.1 Objetivo geral
Verificar a capacidade da levedura Saccharomyces cerevisiae e m fermentar
diferentes carboidratos e correlacionar seu metabolismo com as vias metabólicas.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe3r4AK/bioquimica
Na via glicolítica uma molécula de glicose é degradada em uma série de reações
catalisadas por enzimas (fosforilase e a fosfoglicomutase) para liberar duas moléculas de
piruvato. Já os dissacarídeos, como sacarose e lactose, não podem entrar diretamente na via
glicolítica sem primeiro ser extracelularmente hidrolisados em monossacarídeos.
Como apresentado na Figura 2, a fermentação ocorre quando, após a glicólise, não é
realizado o ciclo de Krebs. No caso das leveduras e algumas bactérias, para obterem energia,
ocorre o processo de fermentação alcoólica: o piruvato é descarboxilado, gerando
acetaldeído, através da enzima piruvato descarboxilase (ausente em animais), e o NADH
reduz o acetaldeído, produzindo NAD+ e etanol.
Fonte: <http://alcoolbiobio97.blogspot.com.br/2013/05/producao-do-etanol.html>
Carboidratos Fermentação
Sacarose +
Glicose +
Lactose -
Frutose +
Maltose +
Galactose -
Amido -
Celulose -
A fermentação não utiliza oxigênio e decorre no citoplasma das células, sendo cada
etapa catalisada com a ajuda de uma enzima diferente. Sendo assim, os fermentados, foram
aqueles que a levedura S. cerevisiae tem a capacidade de enzimas específicas para aquele
carboidrato presente.
Assim, a levedura fermenta os açúcares fermentescíveis. A sacarose é um deles, pois é
secretada a enzima invertase que é capaz de hidrolisar o dissacarídeo em frações equimolares
de frutose e glicose. Já a maltose é ativamente transportada para dentro da célula e
hidrolisada pela α-glicosidase presente no citoplasma (GODOY, 2015).
A celulose apesar de ser um polímero de cadeia longa composto por glicose, não foi
fermentada, pois a S. cerevisiae não produz a enzima celulase que quebra a celulose. Esta é
quebrada por determinadas bactérias que habitam o trato digestivo de insetos, como cupins, e
os animais de pastos, como gado e cavalos.
Já para a fermentação do amido seriam necessárias enzimas amilolíticas para
quebrá-lo em glicose, e a levedura não produz estas enzimas, portanto o amido também não
fermentou. Para que o amido pudesse ser utilizado como substrato para fermentação, este
deveria sofrer degradação prévia em açúcares solúveis - glicose e maltose (BARROS).
A lactose não é uma açúcar fermentescível e portanto não pode ser transformada em
etanol e CO2 pela levedura. A S. cerevisiae n ão produz a lactase, que é a enzima responsável
pela hidrolização da lactose em galactose e glicose, então não há glicose para a fermentação.
Consequentemente ocorre o mesmo com a galactose, apesar de ser monossacarídeo, a
levedura também não produz as enzimas que faça a conversão em glicose.
3.0 CONCLUSÃO
Concluiu-se com os resultados do presente experimento que a levedura
Saccharomyces cerevisiae é capaz de utilizar a frutose, sacarose, glicose e maltose, que são
açúcares fermentescíveis, como fonte de carboidratos e realizar a sua conversão através de
enzimas específicas para cada tipo de açúcar. Observou-se que não houve fermentação da
lactose pois a levedura não produz a enzima lactase capaz de hidrolisar este carboidrato. Por
fim, não houve também a fermentação da celulose, galactose e do amido, que necessita de
enzimas amilolíticas para ser quebrado em glicose.