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IMOBILIÁRIO
Na Unidade 4, construiremos o
conhecimento a partir do direito
condominial e, para tanto, vamos
analisar os seguintes pontos: (a)
condomínio; (b) cobranças e
despesas condominiais; (c)
vizinhança; e (d) posse.
Figura 5 – Despesas
Fonte: Pixabay
Por despesas ordinárias de condomínio, entende-se as necessárias à
administração respectiva. Por despesas extraordinárias de condomínio,
entende-se aquelas que não se referam aos gastos rotineiros de
manutenção do edifício.
As cotas extras são pagas na ordem de 10% (dez por cento) do valor da
cota mensal ordinária.
O Código Civil estipula, no art. 1.336, I, que é dever do condômino
“contribuir paras as despesas do condomínio, na proporção de suas
frações ideais” (BRASIL, 2002, on-line). O início da obrigação de pagar a
taxa de condomínio, segundo entendimento do Superior Tribunal de
Justiça, é com a efetiva posse do imóvel, ou seja, após a entrega das
chaves (REsp 489647/RJ), ou seja, o importante é relação material do
sujeito em relação à coisa (imóvel).
O percentual cobrado de multa pelo atraso no pagamento da taxa
condominial deverá seguir o que está estipulado na Convenção do
condomínio, não podendo ultrapassar 2%, conforme estabelece o art.
1.336 do Código Civil. Essa percentagem só poderá ser alterada se for
alterada a Convenção, a qual deverá seguir as normas, que em geral
estabelece a aprovação de no mínimo 2/3 das frações ideais do
condomínio.
Os meios de cobrar uma dívida condominial poderão ser pelo protesto
da dívida ou mesmo ação de execução.
O Código de Processo Civil estipula, no art. 784, VIII, a possibilidade de
promover ação executória em face do devedor se o credor possuir um
título executivo extrajudicial, gerador de um “crédito, documentalmente
comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos
acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio” (BRASIL, 2002,
on-line).
3. Vizinhança