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ESCOLA DE EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL SENAC RIO GRANDE DO SUL


EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

ESTUDANTE LUCAS MATEUS RIBEIRO DA SILVA.

COMPONENTE: Ferramentas da Qualidade

PROFESSOR: Rochele Rios

ATIVIDADE Nº: 10

POLO: SENAC POÇOS DE CALDAS – MG

Poços de Caldas – MG, 28 de agosto de 2022.


Atividade avaliativa 10

Ferramentas da Qualidade

Introdução

MASP – Método de Análise e Solução de Problemas: Pode ser definido como uma
ferramenta de análise e solução de problemas e planejamento de ações estratégicas
para evitar que voltem a ocorrer.
8D – (Oito Dimensões do PDCA): São metodologias que têm como objetivo a
resolução de problemas ou oportunidades de melhoria através do trabalho em equipe
com uso de ferramentas de análise e solução.

Para entendermos o significado de cada “D”:

1° D – Estabelecer a equipe que vai atuar no problema Primeira e importante ação do


processo, a formação da equipe que tratará o problema deve levar em conta as
competências necessárias em cada caso. Essas pessoas vão usar seus conhecimentos
para encontrar a causa e a solução mais adequada para uma não conformidade. Como
os problemas não são iguais, a equipe que vai tratar de cada um também não precisa
ser sempre a mesma.

2° D – Descrever o problema: Esta fase é muito importante, pois deve ser bem
descrita e detalhada a fim de evitar múltiplas interpretações. Muitas empresas
utilizam fotos para ajudar nesta etapa. Nesta fase, podemos incluir informações
adicionais, tais como: lote, data de fabricação, linha de produtos em que está
ocorrendo, enfim, informações que possam ajudar na investigação da causa e na
determinação de ações.

3° D – Estabelece rações de contingência: Neste momento, devem ser tomadas


ações de contenção ou correção, que vão proteger os interessados (processo ou
cliente) dos efeitos do problema. Esta etapa não deve ser confundida com a solução
final do problema, pois a causa-raiz ainda não foi determinada.

4° D – Determinar a causa raiz do problema: Esta é a fase mais importante, pois a


eficácia de uma ação corretiva depende de sua relação direta com a causa raiz. Caso
uma não conformidade ocorra novamente, temos grande chance de que a etapa
de determinação da causa -raiz tenha falhado. Nesta e tapa, o gestor/ técnico pode
utilizar as seguintes ferramentas: dia grama, espinha de peixe ou a técnica dos
porquês. Podemos encontrar, nesta fase, algumas causas secundárias, para as quais
devemos ter também ações corretivas. A causa-raiz, no entanto, tem uma diferença
básica: uma vez tratada, o problema não retorna.
5° D – Escolher ações corretivas: As ações podem ser determinadas para a causa- raiz
e para as causas secundárias. Nesta fase, deve -se pensar na abrangência das ações
corretivas, ou seja, deve-se pensar se não há outras linhas de produto. Muitas vezes,
pensamos unicamente no problema em questão, porém, a causa pode atingir outras
linhas de produto ou serviço da empresa. Pode -se utilizar um 5W 2H para organizar as
ações.

6° D – Realizar o acompanhamento periódico das ações determinadas: Definidas as


ações que realmente eliminam o problema, é hora de implementa-las de forma
permanente. É aqui que a solução é oficializada. Para garantir, convém acompanhar o
desempenho do processo por mais um tempo e estabelecer os controles necessários
para garantir sua eficácia.

7° D – Verificar a eficácia das ações: Depois de terminados os prazos de implantação


das ações corretivas previstas no passo anterior, uma checagem no processo em
questão deve ser realizada para determinar se as ações atingiram seus objetivos. Caso
as ações não tenham sido eficazes, uma revisão do 8D deve ser iniciada a partir do 4.º D.

8° D – Felicitar a equipe: Divulgue os resultados da ação a todos os colaboradores


nos murais da empresa ou na intranet. É muito importante para manter a motivação da
equipe, sendo este um componente muito importante para a solução de problemas.

Case: Uma empresa, na área de refeições de grupo. Na semana passada, um de seus


clientes relatou que 12 funcionários se sentiram mal após o almoço. Os sintomas são dor de
cabeça e náuseas. A empresa está muito preocupada porque o estado de saúde do cliente pode
evoluir para intoxicação. A empresa de catering despachou uma ambulância como parte de um
contrato de serviço de seguro para essas emergências. A análise foi feita em amostras de
alimentos e não encontrou contaminação, mas, segundo a nutricionista responsável, ela decidiu
investigar a água do reservatório da empresa. A análise realizada revelou a presença de uma
bactéria com grande probabilidade de causar o problema. A nutricionista então criou um
cronograma de limpeza do tanque para uma empresa profissional. Após um período de tempo,
uma nova análise da água do reservatório foi realizada e nenhuma contaminação foi detectada.
A nutricionista se preocupou com outras unidades e decidiu expandir o programa para outros
clientes, evitando assim o mesmo problema.

Após o evento, a direção do restaurante propôs na reunião formar uma equipe de melhoria
da qualidade para realizar os reparos e determinar o que precisa ser feito, composta por:
Fernanda, a nutricionista do restaurante; Mateus, chefe de cozinha; Leticia, do setor de limpeza
e Paulo, do departamento de manutenção.
Após a formação da equipe, foi desenvolvida uma tabela de metodologias 8D para execução:

DESCREVA Qual Ferramenta da


Nº E NOME
Qualidade poderia ter
do PASSO O QUE FOI REALIZADO sido utilizada?

1º D: EMQ: Após o incidente, a direção EMQ’s


Estabelecer a do restaurante propôs uma equipe de
equipe que vai
melhoria de qualidade para realizar os
atuar no problema.
reparos e determinar o que precisava
ser feito.

2º D: Descrever Um dos clientes do restaurante Brainstorming


o problema: relatou que 12 funcionários passaram
mal após o almoço. Os sintomas são
dor de cabeça e náuseas.

3º D: Foi enviado uma ambulância no Matriz GUT


Estabelecer ações local para cuidar dos trabalhadores
de contingência
doentes.

4º D: Na análises das amostras foi Diagrama de Ishikawa


Determinar a constatado a presença de uma (Causa e Efeito)
causa-raiz do
bactéria na água do reservatório. As
problema:
amostras de comida estavam livres de
contaminação.

5º D: Escolher Execução de uma reunião de Brainstorming


ações corretivas: Brainstorming para chegar na causa e
solução dos problemas.

6º D: Realizar o Foi verificado os relatórios e feito o Folha de verificação.


acompanhamento planejamento das inspeções
periódico das sanitárias.
ações
determinadas

7º D: Verificar a Analisar os resultados das ações Fluxograma e


eficácia das ações: determinadas. Demonstrando em Gráfico de Pareto.
gráficos e planilhas.

8º D: Felicitar a Parabenizar a equipe de melhoria FeedBack.


equipe: pelo trabalho executado com maestria.
É de suma importância os
empregadores motivarem
positivamente seus funcionários.
1. Conclusão

No presente trabalho foi utilizado o método 8D para dar uma solução ao caso. Durante a
demonstração, uma variedade de ferramentas de qualidade, como diagramas de Ishikawa,
brainstorming, fluxograma, GUT, etc... Foram aplicadas para facilitar a análise e a resolução dos
problemas com base em dados. E por fim feito o Feedback dos funcionários, que é de suma
importância a cada final de uma equipe de melhoria da qualidade. Um bom retorno aos
envolvidos fará com que motive a equipe e dê uma percepção do que precisa ser melhorado.

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