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A lesão ocorre quando a vítima paga caro por qualquer necessidade ou por inexperiência.

Exemplo: um agente, dono de rede hoteleira em cidade contígua de Petrópolis/RJ,


aproveitando-se da situação de desastre ambiental e de desabrigo dos cidadãos, oferece
quartos aos hóspedes em valores três vezes superiores aos demais hotéis. A lesão é anulável

O estado de perigo ocorre quando a vítima paga caro por necessidade de salvamento.
Exemplo: uma vítima, que necessita de cirurgia médica de urgência, paga caução indevida ao
médico cirurgião.

A coação ocorre quando uma vítima se acha ameaçada pelo agente, seja física ou
moralmente. Tal conceito reflete exatamente a hipótese apresentada na questão.

Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo
decurso do tempo.

Súmula 647 – STJ. São imprescritíveis as ações indenizatórias por danos morais e materiais
decorrentes de atos de perseguição política com violação de direitos fundamentais ocorridos
durante o regime militar.

Carlinhos, mesmo com o desenvolvimento mental incompleto, pelo Estatuto da Pessoa com
Deficiência, é plenamente capaz.

Art. 3° São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores
de 16 (dezesseis) anos. (Redação dada pela Lei n. 13.146, de 2015) (Vigência)

Se tratando de responsabilidade civil contratual, a prescrição será de 10 anos por força do art.
205 do CC.

responsabilidade civil extracontratual, a prescrição será de 3 anos

em virtude do art. 206, § 3º, V, do CC.

Segundo a Corte Especial do STJ – que pacificou o assunto após muita divergência -,
pretensões para obter indenização por danos prescrevem em 3 anos apenas quando se tratar
de responsabilidade civil extracontratual, pois o sintagma “reparação civil” do art. 206, § 3º,
V, do CC deve ser interpretado restritivamente para não alcançar casos de responsabilidade
civil contratual (STJ, EREsp 1.281.594/SP, Corte Especial, Rel. p/Acórdão Min. Félix Fischer, DJe
23/05/2019).
É admissível a exclusão de prenome da criança na hipótese em que o pai informou, perante
o cartório de registro civil, nome diferente daquele que havia sido consensualmente escolhido
pelos genitores. STJ. 3ª Turma. REsp 1.905.614-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em
04/05/2021 (Info 695).

A Dicção legal diz

Art. 188. Não constituem Atos ilícitos:


II- a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo
iminente.
Já o art 929 CC/02 diz: Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188,
não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.

A situação narrada descreve o defeito de coação. Em regra, o negócio jurídico firmado


mediante coação é anulável. Excepcionalmente, o art. 155, do Código Civil, prevê que
"subsistirá o negócio jurídico se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que
aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da coação responderá por
todas as perdas e danos que houver causado ao coacto". Isso significa que, no caso em tela,
será considerada válida a compra do relógio de Aline, decorrente da coação da terceira
Raquel, sem que a compradora Patrícia tenha conhecimento da situação de urgência da
vendedora. Aqui, será ressalvada apenas as perdas e danos sofridos por Patrícia. -> Se a
pessoa não sabe enseja só perdas e danos.

Quando se quer anular negócio jurídico gratuito, não é necessário comprovar o elemento
subjetivo [scientia fraudis], apenas o elemento objetivo [dano], conforme art.158 CC.

Prazo decadencial de 4 anos conforme art.178,CC. A pretensão anulatória tem natureza


constitutiva negativa, por isso se sujeita à decadência, basta comprovação do eventus damini
[dano] em virtude de se pedir a anulação de negócio gratuito.

a fraude contra credores é viabilizada por ação anulatória autônoma, conhecida como "Ação
Pauliana".

Denomina-se fraude contra credores a atuação maliciosa do devedor que, encontrando-se


em insolvência ou na iminência de se tornar insolvente, começa a dispor de seu patrimônio
de modo gratuito (doação ou remissão de dívidas) ou oneroso (compra e venda), com objetivo
de não responder por obrigações assumidas.

FRAUDE CONTRA CREDORES

Não há processo em andamento e tem como objeto o crédito do credor, sendo necessária a
prova do conluio.

A Sentença Constitutiva Negativa anula o ato.

Não há reflexos penais.


Exige o manejo de Ação Pauliana. Sumula n. 195 do STJ

FRAUDE À EXECUÇÃO

Há processo judicial em curso.


É declarada de forma incidental.
O seu objeto é a atividade estatal.
É UM ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA.
A Sentença Declaratória tornará o ato ineficaz e poderá ter reflexos penais.

Teoria da actio nata , vêm sendo utilizada pelo STJ com entendimento de que o prazo começa
a correr não do dia da violação de um direito e sim do dia em que teve ciência de que o direito
foi violado.

Art. 167 do Código Civil: É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se
dissimulou, se válido for na substância e na forma.

SIMULAÇÃO ABSOLUTA - Na simulação absoluta, as partes na realidade não realizam nenhum


negócio jurídico, mas apenas simulam (fingem), a fim de criar uma aparência de que realmente
o ato existiu.

SIMULAÇÃO RELATIVA - Já na simulação relativa, as partes pretendem realizar determinado


negócio, prejudicial a terceiro ou em fraude à lei. No entanto, para escondê-lo ou dar- lhe
aparência diversa, realizam outro negócio. São, portanto, dois negócios: um deles é o
simulado, aparente; e o outro é o dissimulado, oculto, mas verdadeiramente desejado.

O prazo decadencial quando há dolo é de 04 anos (art. 178, II, CC),

dolo principal é aquele que o negócio jurídico não teria se realizado caso alguma das partes
não tivesse incidindo em dolo, logo, os negócios jurídicos são anuláveis por dolo, quando este
for a sua causa. Logo, como pode-se notar, Pietra não teria realizado o referido negócio
jurídico caso soubesse que o veículo estava cheio de defeitos mecânicos.

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