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Manual de Estudo Optometricos GEMO
Manual de Estudo Optometricos GEMO
Optométricos
AUTORES Equipe GEMO
JAMERSON DIAS
Tec. em Óptica e Optometria
bacharelando em Optometria
ALEXANDRA BARBOSA
Tec. em Óptica e optometria
Pós graduada em Ortoptica
Pedagoga
DANILO FRANCO
Tec. em optometria
Bacharel em Optometria
Pós graduando em Ortoptica
WILSON SARAIVA
Tec. em Optometria
Apresentação
DESENVOLVIMENTO HUMANO
É um processo contínuo que se inicia quando um ovócito de uma fêmea é fecundado por um
espermatozóide de um macho. A divisão celular, a migração celular, a morte programada, a
diferenciação, o crescimento e o rearranjo celular transformam o ovócito fecundado, o Zigoto,
uma célula altamente especializada, em um organismo humano multicelular. Embora a maior
parte das mudanças no desenvolvimento se realize durante os períodos embrionários e fetais,
ocorrem mudanças importantes nos períodos posteriores do desenvolvimento: O
DESENVOLVIMENTO NÃO TERMINA AO NASCIMENTO.
DESENVOLVIMENTO DO OLHO
O sistema visual é relativamente maduro e completo no momento do nascimento. O primeiro
ano é um processo muito dinâmico e maleável, importante para um bom desenvolvimento pela
plasticidade, tanto do sistema visual e motor como do crescimento do SN. A maioria dos meios
ópticos têm sido desenvolvidos na gestação e no momento de nascimento, são transparentes
mas, nesse momento, começam a se desenvolver mudanças pós natais importantes para a função
visual. (EMBRIOLOGIA OCULAR
SEGMENTO ANTERIOR
A formação do segmento anterior é realizada pela invasão de células derivadas da crista neural
que migram anteriormente ao redor do cálice óptico e entre o ectoderma superficial e a lente,
contribuindo para o desenvolvimento das estruturas do segmento anterior, como o copo ciliar,
a íris, a córnea e os tecidos do ângulo iridocorneal. O estágio inicial correspondente à invasão
celular da crista neural e é responsável pela formação do endotélio corneano, a segunda fase
pelo desenvolvimento do estroma e no estágio final, a formação do estroma da íris. A câmara
anterior aparece inicialmente como uma fenda de tecido mesenquimal. O angulo camerular é
constituído pela condensação residual do mesênquima na borda do cálice óptico. A estrutura
do desenvolvimento desta ainda é motivo de questionamento.
SEGMENTO ANTERIOR
Na borda do cálice óptico, a íris e o corpo ciliar diferenciam-se. Eles apresentam a camada
externa pigmentada e a camada interna não pigmentada, contínuas com a camada pigmentar
(interna) e a camada neural (externa) da retina. O estroma da íris é superficial em relação à
camada pigmentada. Ele se origina da crista neural. A concentração de melanócitos e de
melanina no estroma da íris determina a cor dos olhos. No interior do estroma da íris, estão os
primórdios dos músculos esfíncter pupilar e dilatador da pupila. Esses músculos são de origem
neuroectodérmica e nascem da camada epitelial anterior da íris. O epitélio do corpo ciliar é
constituído inicialmente pela própria extensão anterior do cálice óptico que tem
responsabilidade sob o epitélio posterior da íris. Abaixo do corpo ciliar está o músculo ciliar,
derivado do mesênquima da borda do cálice óptico. O corpo ciliar tem sua derivação:
Ectoderma: A parte anterior do cálice óptico na frente da ora serrata forma os processos ciliares,
visível a partir do terceiro mês. Os folhetos do cálice externo pigmentado e o interno
não pigmentado e sem neurônios forma o epitélio ciliar.
Mesoderma: No quinto mês, as fibras musculares lisas longitudinais se apresentam esboçando
o musculo ciliar. No quinto mês a pars plana e a ora serrata tem boa visibilidade.
CORNEA
VÍTREO
Tem sua origem no epitélio neural na parte mais anterior da futura retina. Aparecem as
fibrilas de orientação paralela na retina e estabelecem duas zonas de adesão entre retina e
vítreo: na parte mais anterior da retina (futura base do vítreo) e na área circular da futura
papila. As fibras primitivas do vítreo secundário começam a mudar de direção. Elas
empurram o vítreo primário para a frente e para o centro. Neste exato momento a fissura
começa a se fechar, aprisionando a artéria hialoide dentro do posterior nervo óptico. No 4o
mês os vasos da túnica vascular do cristalino diminuem até desaparecerem. No 5o mês a
artéria hialoide se torna artéria central da retina. A parte no interior do vítreo se atrofia e
torna-se um canal sem funcionamento, o canal de Cloquet, que liga a papila até a face
posterior do cristalino. Dessa maneira o vítreo definitivo, constituído pelo vítreo
secundário, não tem vascularização. Ao quarto mês o vítreo terciário aparece, junto com as
zonulas, ligando o cristalino ao corpo ciliar .
PÁLPEBRAS
NERVO ÓPTICO
ECTODERMA SUPERFICIAL
Cristalino, epitélio corneal, conjuntiva, glândula lacrimal e sistema de drenagem, humor vítreo,
epitélio, glândulas e cílios da pele palpebral e carúncula.
ECTODERMA NEURAL
Humor vítreo, retina neurosensorial, epitélio pigmentário da retina, epitélio da íris, epitélio do
corpo ciliar, músculo esfíncter e dilatador pupilar, nervo óptico,
CRISTA NEURAL
Esclerótica, estroma de córnea, conjuntiva, íris, corpo ciliar e coroides, músculos extraoculares,
pálpebras (Exceto epitélio e conjuntiva), sistema hialoideo, bainha do nervo óptico, tecido
conjuntivo, humor vítreo, vasos sanguíneos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Volume: 7 cm3;
Peso: 7-8 g;
Localização – cada olho fica dentro de uma caixa óssea protetora, a órbita. Entre a caixa
óssea e o olho existem tecidos para proteção, secreção, sustentação e mobilidade.
1. Frontal;
2. Esfenóide;
3. Zigomático; 1
4. Maxilar; 2 6 5
7
5. Lacrimal;
3
4
6. Etmóide;
7. Palatino.
Túnicas do Olho – o olho é composto por três túnicas dispostas
concentricamente:
Córnea
1. Túnica Fibrosa
Esclera(Limbo
)
2. Túnica Vascular
Coróide
Corpo Ciliar
3. Túnica Sensitiva Íris
Retina
Interna: retina
PÁLPEBRAS
As pálpebras superiores e inferiores são pregas cutâneas modificadas que podem fechar-se
para proteger a parte anterior do globo ocular. As pálpebras consistem em 5 planos teciduais
principais .Da camada superficial para a profunda são a camada cutânea, uma camada de
músculo estriado ( o orbicular do olho ), tecido areolar , tecido fibroso ( placas tarsais) e uma
camada de membrana mucosa ( conjuntiva palpebral ).São elas que protegem o olho de trauma
mecânico, contra variações extremas de temperatura e contra exposições e intensidades
excessivas de luz. Além disso, a integridade da sua função é fundamental para a manutenção
do filme lacrimal pré- corneano. A presença da lágrima na córnea, por sua vez, proporciona
uma regularidade da superfície , melhorando a transparência e a nutrição da mesma. O
fechamento da pálpebra é proporcionado por um funcionamento normal do músculo orbicular,
inervado pelo nervo facial. A abertura das pálpebras é determinada pela função normal do
músculo elevador da pálpebra superior , inervado pelo III par craniano.
FILME LACRIMAL
A função primária da córnea é a de refração dos raios luminosos. Constituem a porção mais
anterior do olho .Ela é responsável por 2/3 do poder refrativo do olho, o equivalente a uma
lente de 43 dioptrias. É um tecido transparente e translúcido, com superfície lisa e brilhante. É
composta de 6 camadas :epitélio, bowman, estroma, descement, endotélio e duas. Para
desempenhar esta função a córnea necessita de transparência, uniformidade e regularidade da
superfície, curvatura esférica para proporcionar poder refrativo adequado e índice apropriado
de refração.
A manutenção de transparência da córnea é fundamental para que a imagem dos objetos seja
percebida, sendo determinada pelos fatores anatômicos e fisiológicos. A córnea é extremamente
sensível , há mais terminações nervosas nela do que em qualquer outro local do corpo humano.
Essas terminações nervosas são ramos da primeira divisão do V nervo ( trigêmeo).
CORPO CILIAR
Está logo atrás da íris e é uma continuação anterior da estrutura da coróide e da retina. É
dividido em duas áreas :a coroa ciliar ou pars plicata, mais anterior e que contém os processos
ciliares( são compostos principalmente por capilares e veias que fazem a drenagem por meio
das veias vorticosas) e a pars plana que está adjacente a retina. Os processos ciliares são
reponsáveis pela formação do humor aquoso. Os vasos sanguíneos que suprem o corpo ciliar
são derivados do círculo maior da íris.
O músculo ciliar é composto por uma combinação de fibras longitudinais, circulares e radiais.
CRISTALINO
Está localizada entre a esclera e a retina e continua com o corpo ciliar na parte anterior do olho.
A presenta as seguintes camadas :supra coróide, coróide propriamente dita e lâmina basal ou
membrana de bruch. O sangue que irriga a coróide vem da artéria oftálmica. A coróide fornece
oxigênio ao EPR e aos fotorreceptores por difusão facilitada
ÍRIS
CONJUNTIVA
A retina é um folheto fino, semitransparente e de múltiplas camadas de tecido neural que forra
o segmento interno de 2/3 ( cerca de 66%) posteriores da parede do globo ocular. Estende-se
quase tão anteriormente quanto ao corpo ciliar , terminando nesse ponto em uma borda
rendilhada , a ora serrata. Em adultos a ora serrata está cerca de 6,5 mm atrás da linha de
schwalbe no lado temporal e a 5,7 mm dela no lado nasal. A superfície externa da retina
sensorial está justaposta ao EPR e , portanto, relacionada a membrana de bruch, a coróide e a
esclera .
Na maioria das áreas, a retina e o EPR separam se com facilidade para
formar o espaço sub-retiniano no deslocamento da retina .Mas, no
nervo óptico e na ora serrata , a retina e o EPR estão firmemente
aderidos , o que limita a dispersão do líquido sub retiniano no
deslocamento de retina. Isso contrasta com o espaço supra coróide
potencial entre a coróide e a esclera, que se estende até o esporão
escleral. Portanto, os deslocamentos da coróide estendem se além da
ora serrata , sob a pars plana e a pars plicata. As camadas epiteliais da
superfície interna do corpo ciliar e a superfície posterior da íris
representam extensões anteriores da retina e do epitélio retiniano
pigmentado. A superfície interna da retina está justaposta ao vítreo. As
camadas da retina são :1- membrana limitante externa, 2-camada de
fibras nervosas, contendo axônios de células ganglionares ,3- camada
de células ganglionares, 4-camadas plexiforme interna, contendo as
conexões das células ganglionares com as amácrimas e bipolares , 5-
camada nuclear interna de corpos celulares bipolares, amácrinos e
horizontais , 6-camada plexiforme externa , contendo
RETINA
As conexões de células bipolares e horizontais com fotorreceptores ,7- camada nuclear externa
de núcleos celulares fotorreceptores, 8-membrana limitante externa, 9-camada de
fotorreceptores (cones e bastonetes), 10-EPR.
A espessura da retina é de 1 mm na ora serrata e de 0,56 mm no polo posterior . No centro da
parte posterior está a mácula de 5,5 a 6 mm de diâmetro. No centro da mácula 4 mm laterais ao
disco óptico está a foveola com 0,25 mm de diâmetro .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Aspectos
gerais
» Diz respeito a um tecido transparente, avascular, asférico medindo:
» *Horizontalmente 11-12 mm
» *Verticalmente 9-11mm.
» As espessuras corneais médias são:
» *Central 0,5 mm
» *Periférica 0,7mm
» O raio de curvatura central médio é 7.8 mm (6,7-9,4mm)
» Poder dióptrico é 43.25D, cerca de 74% do poder dióptrico total do olho (58.60D).
Sendo que a maior parte desta dioptria encontra-se na superfície ar-lagrima.
» O poder refrativo da córnea central é de aproximadamente 43 D, sendo a soma
dos poderes dióptricos do ar-lágrima (+44,00D), lágrima-córnea (+5.00 D) e
córnea-humor aquoso (-6,00).
» Índices de refração:
• Ar = 1.000
• Lágrima = 1.336
• Córnea = 1.376
• Humor aquoso = 1.336
M E TA B O L I S M O E T R A N S PA R Ê N C I A
1 – Pinocitose endotelial
2 – evaporação da lagrima
3 – bomba ativa de Na+/K+ (sódio-potácio) no epitélios e endotélio.
BORDO LIVRE PALPEBRAL - tubérculo lacrimal - na união 4/5 externos e 1/5 internos,
dividem o bordo livre em porção lacrimal e ciliar . - anexadas aos cílios, as gl. sebáceas zeiss e
sudoríparas Moll . - o lábio posterior, local de orifícios gl. sebáceas Meibomius
LINHA CINZENTA - entre o lábio anterior ( plano septo- tarso- conj) e o lábio posterior 8
plano músculo - cutâneo ) .
ÂNGULO INTERNO - carúncula ( gl. lacrimal acessória ) - prega semi-lunar côncava para
fora, falciforme de grande eixo vertical .
FENDA PALPEBRAL - elíptica, com um ângulo externo agudo e um ângulo interno
arredondado . TARSO - é uma lâmina fibrosa, resistente, conferindo a sua rigidez á pálpebra,
modelada sobre o globo ocular .
LIGAMENTOS PALPEBRAIS - as extremidades correspondentes dos tarsos sup. e inf. estão
unidos pelas fitas fibrosas : lig. palpebrais int. e ext. - fixam os tarsos às paredes orbitárias .
internos ( feixe anterior ou tendão direito e o feixe posterior ou tendão reflectido ).
SEPTUM ORBITÁRIO -lâmina fibrosa delgada, branco-nacarada, que liga o rebordo
orbitário do bordo periférico do tarso -delimita a loca orbitária - na pálpebra superior, o
septum mistura-se com as fibras do elevador pálpebra superior ao centro .
1. Camada de Pele
Lamela Anterior
2. Músculo Orbicular
Pré-Tarsal
1. Placa Tarsal Pré-Septal
Lamela Posterior
2. Conjuntiva Orbicular Visão diagramática das estruturas oculares
externas após retirada do septo orbitário e coxim
gorduroso pré-aponeurótico
Inervação
Vista diagramática da pálpebra superior
◦ Sensorial: 1a e 2a divisões do trigêmeo
Aponeurose
◦ Músculo orbicular – n.facial inferior
Ligamento suspensor
inferior do globo ocular
Músculo oblíquo
inferior
Visão diagramática da pálpebra inferior
ALGUMAS PATOLOGIAS DAS
PÁLPEBRAS
Epicanto
Distiquíase
Herpes zoster
Herpes simples
Hordéolo
Hordéolo interno
Nevo melanocítico pigmentado
A) Blefarite estafilococica
Caracterizam-se por um atingimento anterior do bordo livre Nevo melanocítico não pigmentad
palpebral, ao nível de implantação das pestanas. Predispõe á
formação de chalazion Bordo palpebral apresenta uma dilatação
dos vasos sanguíneos (rosetas) e estão recobertas por escamas
fibrinosas, duras e quebradiças Eritema, prurido e edema
palpebral. Úlceras e microabcessos no bordo palpebral anterior.
Bilateral. Madarose e triquíase. Escamas amolecidas ao redor das
raízes das pestanas. Dermatite atópica associada.
TRATAMENTO A blefarite estafilocócica responde bem à
bacitracina, gentamicina e eritromicina. Supõe-se que atuam
diminuindo as bactérias responsáveis pela fragmentação dos
lipídeos neutros em ác. gordos irritantes.
Os corticóides não devem ser usados nas blefarites BLEFARITE ANTERIOR (DGM)
disfunção da Gl de meibomius
estafilocócicas puras.
B) Blefarite seborreica
BLEFARITE POSTERIOR
BLEFARITE POSTERIOR
Poliose
Causa:
1. Choro compulsivo
2. Espasmos dos músculos orbiculares
Ectrópio Mecânico
Ectrópio Paralítico
Medidas de Correção:
1. Proteção da córnea por ptose transitória induzida
2. Tarsorrafia lateral temporária ou permanente Ectrópio paralítico
Ptose Palpebral – queda da pálpebra superior unilateral ou bilateral.
Sinais:
1. Sulco cutâneo elevado
2. Hiperfunção do frontal Ptose congênita
3. Ptose aumentada ao se olhar para baixo
Sinais:
1. Acentuada elevação dos supercílios
2. Hiperatividade frontal
3. Pseudoptose
Depósito de
colesterol na pele
BENIGNOS
1. Papiloma – crescimento excessivo benigno de epitélio
escamoso.
Tratamento
1. Excisão cirúrgica
2. Curetagem
3. Crioterapia
Tratamento
Devido à dificuldade de se identificar as margens este tio de tumor exige uma excisão
cirúrgica ampla para prevenir recorrência
Carcinoma
basocelular
esclerosante
3. Carcinoma espinocelular – tumor maligno geralmente encontrado na pálpebra
superior.
Tratamento
Origem
1. Cirúrgico
1. Primária
2. Radioterapia
2. Evoluir de queratose actínica
3. Evoluir de queratoacantoma
Origem Tratamento
1. Primária 1. Cirúrgico
2. Evoluir de Nevus 2. Radioterapia
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Patologias do Sistema Lacrimal
Anatomia:
As lágrimas são secretadas pelas glândulas lacrimais
principais e acessórias, drenadas no fundo-saco
conjuntivais, e posteriormente eliminadas nas fossas nasais
pelas vias lacrimais excretoras.
Está na espessura da pálpebra superior, por baixo da porção orbitária. Aplanada de cima para
baixo, quadrilátera, com 2 faces, 2 bordos e 2 extremidades.
Face superior – Responde ao tendão elevador pálpebra superior.
Bordo anterior – Paralelo ao bordo superior do tarso.
Bordo posterior – Atinge a porção orbitária. Extremidade externa – Atinge a comissura externa
palpebrais. Extremidade interna – Não ultrapassa a extremidade interna Orbitária.
Canais Excretores
1) A artéria lacrimal é um ramo da artéria oftálmica que atinge a glândula lacrimal pela
extremidade posterior.
2) A artéria lacrimal única vem da artéria meníngea média, penetrando na órbita pela parede
externa da órbita (canal de Hyrtl).
3) A glândula é vascularizada pela artéria lacrimal (vindas da artéria oftálmica e meníngea média).
Vascularização Venosa
Em 2/3 dos casos drenam nas veias do reto superior e reto externo.
Inervação
N.LACRIMAL (terminação do n. oftálmico Willis), que penetra pela fenda esfenoidal, vai pela
parede externa órbita, bordo superior reto externo e bordo posterior glândula lacrimal.
Vias Lacrimais De Excreção
As lágrimas são secretadas pelas glândulas lacrimais e atingem o ângulo interno onde se
acumulam ao nível do saco lacrimal.
5ª SEMANA – há um rudimento do canal lacrimo-nasal.
4º MÊS – há abertura dos pontos lacrimais.
7º MÊS – o canal lacrimo -nasal abre-se nas fossas nasais, criando um canal contínuo permeável.
O filme lacrimal é um filme contínuo compreendido entre os 2 bordos palpebrais.
O lago lacrimal é um espaço triangular, base externa e vértice interno, constituído pelo ângulo de
reunião das 2 pálpebras. Neste espaço encontra-se a carúncula delimitada por fora pela prega
semilunar.
Pontos Lacrimais
São orifícios ovalares estreitos, de ¼ a 1/3 mm ao nível dos vértices dos tubérculos lacrimais.
O ponto superior 3 está a 6 mm da comissura palpebral interna e o inferior a 7 mm.
Dirigem-se para trás, sendo reforçados por um esqueleto fibroso, avascular e desprovidos de
fibras musculares.
Os Canalículos Lacrimais
Tem 1-2 mm, drenando na porção póstero-superior da face ântero-externa do saco, sendo
oblíqua para cima, dentro e atrás.
Saco Lacrimal
É um reservatório cilíndrico, aplanado transversalmente, de grande eixo vertical, alojado na
goteira lacrimal na porção ínfero-interna da base órbita . Mede 13 mm altura com um diâmetro
7 mm. 2 faces, 2 extremidades e 2 bordos , e a extremidade superior termina por um fundo de
saco.
O Canal Lacrimo-nasal
É um canal ósseo na maxilar superior entre o seio maxilar por fora e as fossas nasais por
dentro. Tem um comprimento de 13 mm, oblíquo para baixo, atrás e dentro e abre-se no meato
inferior das fossas nasais (na parte superior do meato, 1 cm atrás da cabeça do corneto
Inervação
inferior). No adulto, o orifício é recoberto por uma prega mucosa.
Vascularização N.nasal externo para os canalículos e 2/3
As artérias lacrimais vêm das pálpebras superiores do saco lacrimal. N. infraorbitário
superior e inferior e da nasal (ramos da para o 1/3 inferior do saco e canal lacrimonasal.
artéria oftálmica).
A artéria angular (terminação artéria facial), Anatomia Topográfica das Vias Lacrimais
anastomosase com a artéria nasal e participa Canalículos
na vascularização das vias lacrimais. As veias A porção inicial intramuscular está situada na
formam um plexo venoso ao redor do saco e espessura das fibras do orbicular, onde a
veia oftálmica, sendo a drenagem para a veia maioria constitui o músculo de Horner.
oftálmica superior e veia angular (jugular A porção terminal é extramuscular, situando-se
interna). Os linfáticos do saco terminam no entre o músculo Horner atrás e o orbicular
gânglio pré-auricular e submaxilar adiante.
Saco Lacrimal
Desdobra-se ao nível da crista lacrimal posterior em 2 folhetos: o interno muito fino, e o externo
mais grosso. Na loca lacrimal, encontram-se os ramos da artéria palpebral inferior, as veias do
plexo nasal e o nervo nasal externo e infraorbitário. Por intermédio da loca, responde de diante
para trás à pele e aos feixes superficiais do orbicular palpebral.
Na face posterior responde ao músculo de Horner e ao septum orbitário.
Na face externa é perfurada pelos canalículos, relacionando-se com o orbicular e septum
orbitário, artéria palpebral inferior e com as inserções ósseas.
Na face interna, responde à goteira lacrimal, que é constituída nos 2/3 anteriores pela apófise
montante do maxilar superior.
Na sua parte superior responde às células etmoidais anteriores e na inferior responde à porção
anterior do meato médio. O vértice adere à loca fibrosa, respondendo ao tendão do grande
oblíquo.
Canal Lácrimo-nasal
Responde por fora à goteira lacrimal, maxilar superior.
Composição Orgânica
Glicose, aminoácidos, proteínas e lisozima. É característica a presença da pré-albumina e
da lisozima.
Fisiologia do Aparelho Excretor Lacrimal
Os canalículos lacrimais, superior e inferior, têm uma porção vertical longa de 1-2 mm seguido em
ângulo reto duma porção horizontal de 8 mm. Reúnem-se terminando no saco lacrimal. O canal
lacrimo-nasal segue-se ao saco lacrimal. O seu trajeto é intra-ósseo no maxilar superior. Termina na
cavidade nasal ao nível do meato nasal inferior.
Mecanismo da Secreção Lacrimal
Existem 2 mecanismos excretores: um respeita a secreção de base e o outro respeita a secreção
reflexa.
Trocas Ao Nível da Superfície Conjuntival
Passagem muito rápida nos vasos conjuntivais. Este transporte ativo é por diferenças de potencial
eléctrico, o que levará a uma diferença de concentração osmótica Enciclopédia de oftalmologia
António Ramalho 8 responsável duma diferença de concentração osmótica dum fluxo passivo para
os vasos conjuntivais.
Via Lacrimal • Fatores Psíquicos
Os fenômenos de capilaridade têm uma função pouco importante A função de gravidade é
discutida.
Função dos Canalículos
Aquando da contração do orbicular das pálpebras ocorre uma obstrução do ponto lacrimal e
expressão das lágrimas para o saco lacrimal.
Função do Saco Lacrimal
Exceto no movimento do pestanejo, a pressão no saco lacrimal é ligeiramente negativa Aquando do
pestanejo, o saco sofre uma compressão que provoca uma pressão positiva. No entanto, é superior
à do canalículo e leva a que as lágrimas drenem para o saco.
Mecanismos de Drenagem
Nas condições de base, as lágrimas não atingem o canal lacrimonasal, mas são absorvidas no fundo
do saco conjuntival das paredes dos canalículos e da parede mucosa do saco (explica que não há
lacrimejo aquando do sono quando a cabeça está rodada para o lado, acumulando-se no canto
externo).
Histologia Glândula e Vias Lacrimais
1) SECREÇÃO SEROSA
• São as glândulas. Krause e Wolfring, que são 8 a 20 no fundo-saco superior e 6-10 no
fundo saco conjuntival inferior.
2) MUCOSA
• Predominam ao nível do canto interno e fundo de saco conjuntival inferior (são as gl.
Henle).
3) DO APARELHO CILIAR
São constituídas por uma mucosa que continua ao nível do orifício inferior do canal nasal com a
mucosa pituitária. Ao nível dos canalículos é um epitélio pavimentoso pluriestratificado.
Está envolvido por fibras elásticas e fibras do orbicular. Ao nível do saco e do canal lacrimo-
nasal, descreve-se um epitélio cilíndrico estratificado, de 4-6 camadas celulares com células
caliciformes. Ao nível da conjuntiva palpebral há numerosas microvilosidades. Ao nível do
ponto lacrimal, as células vêm mais planas, com raras microvilosidades. Ao nível do segmento
vertical do canalículo, a superfície celular é pavimentosa, com várias microvilosidades. Ao
nível do segmento horizontal do canalículo, a superfície é pavimentosa, com microvilosidades
ausentes. Ao nível do canal união é pavimentoso e depois passa a cilíndrico. Sem cílios. Ao
nível do canal lacrimo-nasal, os cílios são abundantes. A presença de microvilosidades na
conjuntiva, parte externa canalículo do saco lacrimal é a favor de reabsorção ativa das lágrimas.
Epífora
Diminuição da visão
Dor ao redor dos olhos
Sensação de corpo estranho nos olhos
Você riscou ou feriu os olhos
Há um corrimento ou sangramento nos olhos
Seus olhos estão vermelhos ou irritados
Há produtos químicos nos seus olhos
Há hematomas inexplicáveis em torno dos olhos
Os problemas oculares vêm acompanhados de fortes dores de cabeça.
Obstruções dos canais lacrimais
Obstrução Adquirida: Estenose primária do ponto
lacrimal.
Causas
Blefarites crônicas;
Estenose primária idiopática;
Infecção palpebral por herpes simples e herpes zoster;
Após irradiação de tumores palpebrais malignos;
Conjuntivite cicatrizante e tracoma;
Drogas sistêmicas citotóxicas;
Afecções sistêmicas raras
Tratamento
Dilatação do ponto lacrimal com o uso do dilatador de Nettleship
Punctoplastia geralmente é necessária e envolve a remoção da parede posterior da ampola por
uma técnica de duas ou três incisões.
o Febre;
o Antibióticos.
PATOLOGIAS:
Catarata Adquirida
As cataratas são manchas ou áreas turvas no cristalino do olho, ou
seja o cristalino vai perdendo sua transparência. Estas manchas
podem desenvolver-se num olho ou nos dois. Em diversos casos,
afetam um olho mais do que outro. O cristalino é normalmente
transparente e permite que os raios luminosos passem para a parte
de trás do olho, ajudando à visualização de imagens focadas. Se
parte do cristalino se tornar turva (opaca), os raios luminosos não
podem passar pelas manchas. Com o passar do tempo,
normalmente aparecem mais manchas que vão aumentando.
Assim, menos raios luminosos passam pelo cristalino, e a visão
torna-se cada vez mais desfocada ou turva. Quanto mais turvo
estiver o cristalino, mais a visão é afetada. As cataratas são a causa
principal de uma deterioração de visão no mundo, sobretudo nos
países em desenvolvimento.
Catarata relacionada a idade:
• Subcapsular
Encontra-se diretamente sob a cápsula do cristalino, estando associada à metaplasia fibrosa do
epitélio. A opacidade subcapsular posterior encontra-se exatamente à frente da cápsula
posterior revelando uma aparência granular.
• Nuclear
Se inicia como um agravamento das alterações normais da idade que envolvem o núcleo do
cristalino, normalmente associada à miopia devido ao aumento no índice de refração do núcleo
do cristalino e com um aumento na aberração esférica
• Cortical
Pode envolver o córtex anterior, posterior ou equatorial, se iniciando como fendas, entre as
fibras do cristalino devido a hidratação do córtex.
• Árvore de Natal
É um tipo incomum de catarata, é caracterizada por depósitos notáveis, policromáticos, em
forma de agulhas, no córtex profundo do núcleo, que podem ser isolados ou associados a
outras opacidades.
Arvore de natal
Catarata em doenças sistêmicas
• Diabetes Mellitus
Além de causar catarata, pode afetar o índice de refração do cristalino e, também, sua
amplitude de acomodação.
• Distrofia miotônica
De acordo com Kanski, em média 90% dos pacientes com distrofia miotônica, desenvolvem
opacidades visualmente inócuas, opacidades corticais finas na terceira década. Evoluindo para
catarata subcapsular posterior.
• Dermatite atópica
Pacientes com dermatite atópica grave, cerca de 10%, desenvolvem catarata, entre a segunda e
quarta década, geralmente são bilaterais.
• Neurofibromatose tipo 2
Sendo associada a opacidades subcapsulares posteriores ou corticais posteriores.
Catarata secundária
Anormalidade cromossômicas
Síndrome de Down;
Síndrome de Patau;
Síndrome de Edward
Síndrome de Hallermann-Streiff-François
Síndrome de Nance-Horan
Referência
http://www.nhs.uk/translationportuguese/Documents/Cataracts_age-
related_Portuguese_FINAL.pdf;
Jack K Kanski – Oftalmologia Clínica, Uma abordagem sistemática, 3ª.
Tiragem, 6ª. Edição, Ed Elsevier RJ – Pag, 337 - 346
http://www.oftalmopediatria.com/texto.php?cs=8
DISTROFIAS CORNEAIS
DIFINIÇÃO CÓRNEA
• Poder dióptrico é 43.25D, cerca de 74% do poder dióptrico total do olho (58.60D). Sendo
que a maior parte desta dioptria encontra-se na superfície ar-lagrima.
•
• O poder refrativo da córnea central é de aproximadamente 43 D, sendo a soma dos
poderes dióptricos do ar-lágrima (+44,00D), lágrima-córnea (+5.00 D) e córnea-humor
aquoso (-6,00).
EPITELIO CORNEAL
É derivado do ectoderma superficial;
E composto por um epitélio escamoso estratificado, não
queratinizado e não secretor;
Possui alta capacidade de regeneração; CAMADA DE BOWMANN
É uma camada superficial acelular
Composta por fibras finas de colágeno e
proteoglicanos
Contribui para o reforço da estrutura da córnea
ESTROMA
Origina da células da crista neural
É responsável pela integridade estrutural e compreende 85% da
espessura;
Os ceratócitos são as principais células e estão envolvidos na
manutenção da matriz extracelular;
A sensibilidade corneana deriva do ramo do nervo trigêmeo
Não se regenera
Substâncias proteoglicanas (sulfato de condoitrina/queratan sulfato)
DESCEMENT
Tem potencial regenerativo ;
É uma discreta folha composta de uma fina treliça de fibrilas de
colágeno que são diferenciadas a partir do colágeno do estroma
ENDOTÉLIO
Derivado do tubo neural;
Parece uma mosaico de favo de mel;
A porção de barreira do endotélio é única pois possui certo grau
de permeabilidade, permitindo o fluxo de íons necessário para
manter o gradiente osmótico;
Não tem poder de regeneração
Pleomorfismo
DISTROFIAS DE CÓRNEA
Bilateral;
É um grupo de alteração progressiva da córnea;
Sempre apresenta sem inflamação;
Dependendo da severidade afeta a visão;
Apresenta entre a primeira e a quarta década de vida;
CLASSIFICAÇÃO
De acordo com sinais e dados da biomicroscopia:
1- epiteliais;
2- membrana de bowmann
3- estromal
4- endoteliais
DISTROFIAS EPTELIAIS
• DISTROFIA DE COGAN
• DISTROFIA DE MEESMANN
• DISTROFIA DE LISCH
DISTROFIA DE COGAN
SEMIOLOGIA
• Assintomático
• Irritação ocular
• Erosões recorrentes
• Sensibilidade reduzida
• Diminuição de av
TRATAMENTO
• Lubrificantes TÓPICOS
• Ceratoplastia penetrante
DISTROFIA DE LISCH
Vista antigamente como uma variante da distrofia de messmann,
porem agora se acredita que elas são geneticamente distintas.
HEREDITARIEDADE
• Ad,
SINAIS
OBSERVAÇÃO
• Retro iluminação
DISTROFIAS NA CAMADA DE BOWMANN
• DISTROFIA DE SCHNYDER
DISTROFIA DE REIS BUCKLER
É uma opacidade superficial na membrana de
Bowman. As mudanças aumentam com a idade.
HEREDITARIEDADE
• Ad,
• Início 1ª e 2ª década com erosões recorrentes na córnea
SINAIS
OBSERVAÇÃO
• Paralepipedo
DISTROFIA DE THIEL - BEHNKE
HEREDITARIEDADE
• Ad,
• Início final da 1ª década, com erosões recorrentes
SINAIS
TRATAMENTO
• Na maioria dos casos não são necessários, por ser menos severo que
rei bucklers
• Progressão muita lenta
OBSERVAÇÃO
HEREDITARIEDADE
• Ad,
• Início 2ª década *
SINAIS E SINTOMAS
• Afeta a av;
• Deslumbramento
• Central e as vezes periferia
• Área oval, sub epitelial aspecto de clara de ovo.
TRATAMENTO
• DISTROFIA DE AVELINO
• DISTROFIA MACULAR
HISTOLOGIA
TRATAMENTOS
• Ceratectomia fototerápica
DISTROFIA MACULAR
É um distúrbio autossômica recessivo observam-se opacidade brancos
tênues no estroma anterior geralmente na 1ª década de vida as
opacidades se progridem com o passar do tempo em todo o estroma
de limbo a limbo.
SINAIS
• Manchas cinzento-branca, densa, focal, mal
demarcadas na nebulosidade corneana superfície
difusa e cor leve do estroma.
• Opacificação progressiva.
• Possível afetação de toda a espessura do estroma.
SINTOMAS
DIAGNÓSTICO
• AR;
• 1ª década de vida;
SINAIS
TRATAMENTO
• Ceractomia superficiais
repetida (conhecida como
raspagem )
OBSERVAÇÃO
• DISTROFIA DE FUCHS
TRATAMENTO
• Ceratoplastia penetrante
DISTROFIA ENDOTELIAL CONGÊNITA HEREDITÁRIA
ETIOLOGIA
A gravidez está associada a diversas mudanças envolvendo múltiplos órgãos, incluindo os olhos.
Os efeitos da gravidez sobre os olhos podem ser divididos em três categorias: alterações
fisiológicas, mudanças em doenças oculares pré-existentes e alterações patológicas. As
alterações fisiológicas oculares mostram-se bem documentadas em relação à córnea, pressão
intraocular e acomodação. A córnea apresenta diminuição em sua sensibilidade, aumento de sua
espessura e curvatura que causam mudanças temporárias na refração, bem como intolerância ao
uso de lentes de contato. Há uma diminuição da pressão intraocular, principalmente no terceiro
trimestre de gravidez, decorrente de aumento do escoamento do humor aquoso pela via
tradicional ou uveoescleral e, também, pela redução da produção do humor aquoso provocado
pela acidose proveniente das alterações hormonais. A literatura descreve uma perda transitória
da acomodação durante e após a gravidez, e também insuficiência e paralisia de acomodação
são registradas em associação à lactação. A gravidez pode alterar o curso de doenças oculares
pré-existentes, como uveíte, retinopatia diabética, etc. Da mesma forma pode causar condições
específicas, como cegueira cortical associada à pré-eclâmpsia/eclâmpsia, ou pode contribuir no
desenvolvimento de doenças que também ocorrem em pacientes não grávidas, como a
retinopatia serosa central.
EFEITOS SISTÊMICOS DA GRAVIDEZ
A maioria das mudanças oculares durante a gravidez que afetam os olhos tem natureza
hormonal, metabólica, hematológica, cardiovascular e imunológica. Dentre as muitas mudanças
na produção de hormônios maternos, dá-se a redução do hormônio do crescimento e aumento
dos níveis da prolactina. A concentração sérica da tiroxina encontra-se elevada, bem como a sua
proteína carreadora, de modo que a sua fração livre não aumenta significativamente. Os níveis
de calcitoninas, aldosterona, renina, angiotensina I e II, cortisol e testosterona apresentam-se
todos elevados. Quanto às mudanças metabólicas, destacam-se o ganho de peso pela retenção
hídrica, havendo uma redução na osmolalidade. Muitas pacientes apresentam alcalose
respiratória por hiperventilação. A gravidez é considerada potencialmente diabetogênica devido
ao aumento da atividade e dos níveis de estrógeno, progesterona e cortisol. As mudanças
hematológicas são decorrentes do aumento do volume sanguíneo que chega aumentar
aproximadamente 45%, com ganhos de eritrócitos de 33%, havendo ainda um aumento no nível
dos fatores e ativadores da coagulação. Em relação às alterações cardíacas podemos citar:
aumento do pulso e da sobrecarga cardíaca, diminuição da pressão arterial e resistência
periférica. A gravidez é considerada como um estado de imunossupressão relativa, com
diminuição tanto da imunidade celular(3) como humoral, que desestabilizam várias doenças
imunológicas durante a gestação como lúpus eritematoso sistêmico e doença de Graves
MUDANÇAS OCULARES “FISIOLÓGICAS
Glaucoma
A pressão intraocular (PIO) diminui durante a gravidez e, aproximadamente 10% das gestantes
com olhos saudáveis apresentam diminuição da PIO. Este fato é registrado, principalmente,
durante a segunda metade da gravidez, e tende a persistir por vários meses pós-parto. Ainda é
desconhecido o mecanismo de a gravidez alterar a PIO em pacientes glaucomatosas.
Contudo, o aumento da drenagem do humor aquoso através da via uveoescleral é uma das
possíveis razões para esta diminuição, que seria decorrente do aumento da progesterona e da
relaxina, que bloqueariam o efeito hipertensivo ocular dos corticóides endógenos.
E ainda ocorreria diminuição da pressão venosa episcleral como resultante da diminuição da
pressão venosa em sua extremidade superior.
Uma outra razão proposta para a redução da PIO é a acidose gravídica. Já foi descrito
melhora do glaucoma pré-existente durante a gravidez, sendo raro o aparecimento do quadro
glaucomatoso durante o período gestacional
Córnea
A sensibilidade corneana encontra-se diminuída na maioria das gestantes, com redução mais
expressiva no final da gravidez. Seis a oito semanas pós-parto, a sensibilidade está normal. O
aumento da espessura da córnea é mínimo e é decorrente de edema. No entanto, a
quantidade de espessamento não está correlacionada à redução da sensibilidade.
Fuso de Krukemberg pode ser observado em grávidas, mas tende a diminuir de tamanho ao
longo do terceiro trimestre até o pós-parto. Acredita-se que o aumento desta pigmentação seja
decorrente das alterações hormonais e o aumento da dinâmica do humor aquoso seja
responsável pelo clareamento do pigmento no final da gravidez.
Cirurgia refrativa
Embora existam poucas publicações sobre o resultado de cirurgia refrativa em grávidas antes,
durante ou após o parto, a gravidez é considerada pela maioria dos pesquisadores uma contra-
indicação para ceratotomia fotorrefrativa (PRK) e laser in situ keratomileusis (Lasik).
Nos casos de mulheres com sucesso no uso prévio de lente de contato, muitas delas, quando
grávidas, passam a desenvolver intolerância. Isto deve estar relacionado ao aumento da
espessura e curvatura corneana, bem como a alterações na composição da lágrima. Por este
motivo, recomenda-se algumas semanas pós-parto para prescrever uma nova correção(
DOENÇAS PRÉ-EXISTENTES
Retinopatia diabética
(1) controle da glicemia durante toda a gravidez para o bem estar da mãe e do feto;
(2) É indicado nas diabéticas engravidar o mais precoce possível, uma vez que o período da
diabetes é o primeiro fator de risco para a presença, gravidade e progressão da retinopatia
nas diabéticas grávidas;
(3) todas as gestantes diabéticas devem realizar exame VISUAL no primeiro trimestre.
Uveítes
O impacto da gravidez no curso das doenças inflamatórias não está bem estabelecida, embora
haja relatos na literatura da ocorrência de exacerbação de doença. Nenhum desses estudos,
contudo, examinaram os resultados da visão em pacientes com uveítes que tenham
engravidado. Rabiah e Vitale examinaram o curso de uveítes não infecciosa durante a gravidez
e no período pós-parto, incluindo pacientes com doença de Behçet, Vogt-KoyanagiHarada
(VKH) e uveíte idiopática. Quanto ao número de exacerbações da uveíte, 58% das grávidas
tiveram uma, 14% tiveram duas, e 28% não apresentaram nenhuma exacerbação do quadro.
Alguns relatos de casos têm sido mencionados na literatura, como a progressão de fibrose sub-
retiniana três meses após o parto em pacientes com coroidite multifocal idiopá tica.
Em um estudo de artrite reumatóide juvenil idiopática, nenhum dos pacientes com iridociclite
crônica tiveram exacerbação durante a gravidez, contudo 6% destes pacientes apresentaram
“flare” um ano após o parto. A série de Rabiah e Vitale mostrou que 85% das grávidas com VKH
foi associado com “flare” durante a gravidez, principalmente nos quatro primeiros meses. Um
recente estudo em quatro mulheres com uveíte crônica revelou que a atividade inflamatória foi
pior no primeiro trimestre e nos três meses pós-parto. Toxoplasmose congênita é o resultado de
infecção materna ocorrida durante a gravidez, portanto, não se deveria esperar que o feto de
uma gestante com retinocoroidite ativa ou cicatrizada tivesse risco de contrair toxoplasmose
congênita na gestação. A presença de altos títulos de hemaglutinação não aparenta ter efeito
adverso na gravidez, mas não se tem informações quanto aos riscos de aumento do título
durante a gravide. De um modo geral, mulheres, em idade fértil, com sorologia negativa para
toxoplasmose devem ser orientadas no pré-natal sobre o risco de adquirir a doença no primeiro
trimestre
Alta miopia
Estudo realizado com grávidas portadoras de alta miopia, concluiu que a manobra de Valsalva,
durante o trabalho de parto normal, não resulta em complicações oculares.
Sarcoidose
Pré-eclâmpsia e eclâmpsia
A hipertensão induzida na gravidez, embora rara, ainda é uma importante causa de baixa visual
durante a gravidez e pós-parto. Sua terminologia tem mudado durante os anos. Denomina-se
hipertensão induzida pela gravidez àquela que ocorre durante a gravidez em uma paciente
previamente normotensa. Nesta categoria estão a pré-eclâmpsia, um estado de hipertensão
onde os níveis sistólicos são iguais ou superiores a 140 mmHg e os diastólicos iguais ou
superiores a 90 mmHg, acompanhado de edema e proteinúria, geralmente ocorrendo depois da
20ª semana de gestação. A pré- eclâmpsia é considerada grave quando a pressão arterial é
igual ou superior a 160X110 mmHg, acrescida de proteinúria elevada, oligúria, edema
pulmonar, dor abdominal, disfunção hepática, anormalidades visuais ou cerebrais. Eclâmpsia é
caracterizada pelo desenvolvimento de convulsões tônicoclônica em paciente com pré-
eclâmpsia.
Nos casos de mulheres já hipertensas, que assim se mantém durante a gravidez, denomina-se
hipertensão crônica, porém se a hipertensão é agravada na gestação teremos a pré-eclâmpsia
ou eclâmpsia sobreposta à hipertensão. Distúrbios visuais tais como escotoma, fotopsia,
diplopia e embaçamento visual, são descritos em 30-50% dos pacientes com eclâmpsia, e 20-
25% de pacientes com pré-eclâmpsia grave e hipertensão. As queixas visuais devem ser
consideradas um sinal iminente de convulsão em pacientes com pré-eclâmpsia. Embora
encontrem-se anormalidades da conjuntiva, retina, coróide, nervo óptico e córtex visual, o
achado mais comum é a constrição arteriolar, ocorrendo em aproximadamente 60% dos
pacientes com pré-eclâmpsia.
A constrição pode ser generalizada ou localizada, acompanhada de outros sinais de retinopatia
hipertensiva como hemorragias, exsudatos e edema de retina. Descolamento seroso de retina
chega a ocorrer em 10% de pacientes com eclâmpsia e em 1-2% de pacientes com pré-
eclâmpsia grave. Alguns casos de cegueira transitória são atribuidos à isquemia do nervo óptico,
vasoespasmo e edema retiniano; no entanto, a maioria dos casos de cegueira associada com
pré-eclâmpsia e eclâmpsia são atribuídas às altera- ções no córtex occipital. O prognóstico de
pacientes com sintomas oculares associados à pré-eclâmpsia e eclâmpsia é bom(54), mesmo
em casos de edema de retina exsudativo, e alterações do epitélio pigmentado da retina
(EPR)(55).
Cegueira cortical
A cegueira cortical é uma complicação rara da pré- eclâmpsia/eclâmpsia, ocorrendo em 15% dos
casos, podendo ocorrer antes ou depois do parto. Caracteriza-se por perda visual que pode
variar de 4 a 192 horas, com exame oftalmoscópico normal e pupilas fotorreagentes.
A tomografia computadorizada detecta lesões de baixa densidade, geralmente bilateral, em
córtex occipital e a ressonância nuclear magnética demonstra correspondente lesões de hiper-
intensidade na córtex occipital ou na córtex occipital e parietal. Estes achados indicam a
presença de edema cerebral, que possivelmente decorre de um vasoespasmo generalizado ou
localizado, que causaria uma isquemia transitória, resultando em edema citotóxico; em um
segundo momento, teríamos a desregulação da circulação posterior, resultando em aumento da
permeabilidade causando edema vasogênico. A cegueira cortical geralmente tem resolução
espontânea, mas tem registro de escotoma inferior bilateral sintomática e defeito de campo visual
assintomática que persistem por vários meses pós-parto. Outras causas de grave diminuição da
acuidade visual durante a gravidez ou imediatamente após a gestação, com ou sem toxemia pré-
existente incluem: oclusão de artéria e veia retiniana, trombose venosa cerebral, neuropatia
óptica isquêmica e neurite óptica seguida de hemorragia recorrente e hemorragia vítrea
Doença não específica da gravidez
Melanoma da coróide
SEROTONINA
Serotonina é um importante neurotransmissor inibidor, que foi encontrada para ter um efeito
significativo sobre o humor, emoção e ansiedade. Também está envolvido na regulação da
vigília, sono e alimentares. A nível de serotonina significativamente baixo é encontrado para
ser associado com condições como a depressão , ideação suicida e transtorno obsessivo
compulsivo . Muitos antidepressivos trabalho, afetando o nível deste neurotransmissor.
GAMMA AMINOBUTÍRICO (GABA)
GABA é um neurotransmissor inibidor que diminui a atividade dos neurônios, a fim de evitar
a sua excitação mais, o que poderia levar à ansiedade. GABA é um ácido não-aminoácidos
essenciais, que é produzido pelo organismo a partir do ácido glutâmico. Um baixo nível de
GABA pode ter associação com transtornos de ansiedade. Álcool e drogas como os
barbitúricos podem influenciar os receptores GABA.
GLUTAMATO
ENDORFINAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.naturalescurantum.com.br/index.php?option=com_con
tent&view=article&id=113:neuro&catid=3:dicas
TABACO
Outra doença ocular que aumenta com o consumo de tabaco é a degenerescência macular, que
é um problema visual que leva à perda de visão central e pode resultar em cegueira. Numa
fase inicial os sintomas são:
Quando a patologia está mais avançada, existe uma perda completa da visão central, que
pode chegar a ser cegueira.
NICOTINA
A SAF é o transtorno mais grave do espectro de desordens fetais alcoólicas (fetal alcohol
spectrum disorders – FASD) e constitui um complexo quadro clínico de manifestações
diversas que podem ocorrer em quem cuja mãe consumiu bebida alcoólica durante a
gestação. Os efeitos decorrem da interferência na formação cerebral, em especial na
proliferação normal e migração dos neurônios que não se desenvolvem completamente em
certas estruturas e podem acarretar alterações congênitas, anomalias do sistema nervoso
central, retardo no crescimento e prejuízos no desenvolvimento cognitivo e
comportamental.
De fato, o consumo de álcool por gestantes pode provocar desde disfunções mais sutis até o
quadro completo da SAF, passando por parto prematuro, aborto, morte fetal e uma série de
deficiências físicas, comportamentais, cognitivas, sociais e motoras, além de outras
dificuldades ao longo da vida. Entretanto, por motivos ainda desconhecidos pela ciência,
nem todas as crianças nascidas de mães que consumiram álcool no período gestacional
desenvolvem os seus efeitos deletérios.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://fsjsaoborja.com.br/?p=1
https://coopervision.pt/blog/o-tabagismo-e-
perda-de-vis%C3%A3o
http://www.cisa.org.br/artigo/4763/sindrome-
alcoolica-fetal.php
Anamnese é uma palavra de origem grega.
Ana = trazer de volta
Mnesis = memória.
Em outras palavras, é uma entrevista que busca relembrar todos os fatos que
se relacionam com a doença e à pessoa doente.
Conduta do exame optométrico
Durante um exame optométrico, há muitos passos que finalizarão em um diagnóstico
e a adoção de uma conduta que resolva motivo da consulta.
Os passos estão divididos em obrigatórios ou complementares.
Conduta do exame optométrico
A ANAMNESE é um passo obrigatório do exame, tanto do ponto de vista clinico,
quando do ponto de vista jurídico.
É a partir da anamnese que serão definidos:
1 – Qual é o diagnóstico mais provável?
2 – Qual é a etiologia mais provável?
3 – Qual é o próximo passo no diagnóstico?
ANAMNESE é o principal passo do
exame?
Atualmente, o que se tem observado é que cada vez mais os profissionais de
saúde falam menos com seus pacientes. No entanto,
30%
60%
Anamnese X Tempo
Equivocadamente, acredita-se que exames complementares resolverão os
problemas de comunicação entre profissional e paciente.
A adoção desta prática é considerada desumana e desgastante ao paciente, além
da possibilidade de falsos positivos.
• E principalmente ouvir
Aparência do profissional
• O uso de um jaleco pode ou não auxiliar a comunicação. Há pacientes que sofrem
de síndrome do jaleco branco por exemplo, ou crianças com histórico traumáticos
de visitas a profissionais da saúde, que acabam não colaborando com o exame
quando encontram o profissional assim vestido.
• Todavia, na maioria dos casos, o uso de jaleco, funciona bem e passa segurança
suficiente para que o paciente confie no profissional.
Expressão Facial
Ambiente
Distrações com ruídos, rádio, TV, telefones e celulares, limitam a
comunicação.
sua historia.
A habilidade de escutar é tão importante como a
de perguntar e é difícil de aprender.
Boas técnicas de escuta levam o paciente a saber
que você escutou o que ele disse, bem como
permitem que o paciente corrija ou complemente
sua percepção sobre o um sintoma, por isso,
exercite.
Facilitadores da anamnese
• Confirmação: Quando a mensagem é simples e direta, a confirmação leva o
paciente, a saber, que você o ouve e, sua resposta, o encoraja para prosseguir.
• Ex: “eu entendo”, “tudo certo”, “okay” ( é como se você estivesse dizendo
prossiga...)
• Empatia: Durante a anamnese o examinador pode, por vezes, perceber algo de
importância emocional para o paciente. O paciente se sentirá reconfortado se você
identifica esta situação.
• Ex. Paciente: “ ao acordar percebi que estava com o olho direito com uma mancha
grande de sangue.”
Optometrista: “Imagino que deve ter se assustado...”
• Sumário: É Frequentemente de muita valia para o entrevistador fazer breves
sumários de relato. Isto é especialmente útil quando o relato do paciente for muito
extenso, confuso ou desconexo.
• Confrontação: significa fazer observações que implicam que foram reconhecidas
discrepâncias.
• Ex: “ você diz que não sofreu nenhum acidente ocular, mas não se estava fazendo
uso adequado de EPI durante o trabalho.”
• Silêncio: é uma das habilidades mais valiosas de escuta, porém, uma das mais
difíceis de apreender, especialmente se você esta inseguro.
ANAMNESE
Identificação
Exemplo:
• Nome completo: • Maria dos santos
• Data: • 10-jan-2017
• Doc.. Identidade: • R.G.1234-00
• Local : • Clinica
• Idade: • 50 anos
• Endereço: • Rua A, 13, centro
• Grau de instrução : • 1º ano médio
• Profissão: • Do lar
• Nacionalidade: • Brasil
• Remetido por: • Clinico
• Ultimo controle: • há 1 ano
Motivo Principal
da Consulta MPC
Técnica: Iniciar com uma questão aberta permite ao paciente falar sobre sua historia
espontaneamente.
EXEMPLOS: No motivo da consulta sempre
escreva com as palavras do
paciente reporta os sintomas, e as
ponha entre aspas.
1 – Que tipo de problema ocular você tem? Ex:
2 – Como estão seus olhos e sua visão? “Paciente reporta que não
consegue ver de longe e não
3 – Por que o sr(a) veio procurar um optometrista? consegue ficar com olhos abertos
quando esta exposto ao sol”
4 – por que o sr(a) veio a consultório?
5 – O que esta acontecendo com o sr(a)?
OBS:. É necessário ter cuidado para não induzir o paciente.
A partir do que o paciente descreva, busque mais detalhes, como local, horário, tempo,
intensidade, frequência...
Ex:
Optometra: “o que esta acontecendo contigo?”
Paciente: “doutor, tenho sentido dores de cabeça.”
Optometra: “onde dói na cabeça? Sempre? Qual a intensidade da dor?”
Paciente: “Na testa. Sinto dor sempre ao final do dia e são dores fortes.”
Historia Mórbida Atual
Esta etapa é uma sequencia da anterior. Aqui se dá inicio o raciocínio clinico .
A partir de aqui em diante as palavras a serem escritas no prontuário devem ser
palavras técnicas.
Ex: ANTIGUIDADE DA MOLESTIA
1 Diminuição de acuidade visual para longe, Procura-se descrever o tempo em
2 fotos sensibilidade, que iniciaram-se os sintomas ou
3 Cefaleia frontal severa. sinais.
(dias, semanas, meses, anos)
• Segundo (DEL RIO 1966), a acuidade visual é determinada pela capacidade visual
expressa pelo mínimo visível, mínimo separável, poder de alinhamento e
potencialidade de discernir a cor e forma dos objetos.
• Distância do objeto
o Longe (6 a 4 mts)
o Perto (33 cm, varia de acordo com a distância de trabalho)
• Monocular
• Binocular
Tipos de Optotipos
• Escala Decimal
o Resolve a fração de Snellen a um só número.
• Ex: 20/20 = 1,0 ; 20/200 = 0,1
• Densidade do pigmento:
b: luz sem vermelho ou pequeno comprimento de onda, obtida por filtros verdes.
A oftalmoscopia e uma técnica objetiva de suma importância na exploração clínica que
permite diagnóstico de alterações oculares,
• Como permite detectar fases iniciais de muitas doenças graves, a oftalmoscopia é
um exame complementar de muito valor diagnóstico. Tem uma fiabilidade de 90-95%.
Além das doenças oculares típicas a oftalmoscopia permite avaliar o sistema
cardiovascular, o sistema nervosa central e a repercussão ocular da HAS e do
Diabetes.
• É o único exame que nos permite observar a vascularização ao vivo sem a
necessidade de ato invasivo ao corpo
A FINALIDADE DO EXAME DE FO É:
• Filtro verde
• Grande abertura
• Filtro polarizado
• Reticulo de fixação
• Pequena abertura
• Fenda
OFTALMOSCOPIA À DISTÂNCIA
DICAS:
Caso observe alguma opacidade, peça ao paciente que mova suavimente o olho
horizontal e verticalmente, para determinar o lugar de colocação da opacidade.
1. Movimento a favor: implica dizer que a opacidade está antes do ponto nodal (córnea,
cápsula anterior do cristalino e/ou núcleo do cristalino;
2. Movimento contra: implica dizer que está depois do ponto nodal (cápsula posterior
do cristalino e/ou vítreo).
PAPILA PAPILA
ESCAVAÇÃO ESCAVAÇÃO
ANEL ANEL
MACULA MACULA
FOVEOLA FOVEOLA
FIXAÇÃO FIXAÇÃO
RELAÇÃO A-V (VASOS) RELAÇÃO A-V
COR COR
CRESCENTE CRESCENTE
LAMINA CRIVOSA LAMINA CRIVOSA
OBSERVAÇÕES OBSERVAÇÕES
PAPILA
Observa-se:
bordas:
• Definidas,
1. Planas,
2. cor do disco (amarelo suave),
• Tamanho e Forma
1. redonda,
2. inclinada,
3. ovalada.
ESCAVAÇÃO
Observa-se:
• Forma;
• Relação copa/disco;
• presente ;
• ou quadrante (onde esta diminuído sua
espessura).
SIMETRIA
Observa-se:
• o brilho foveal
1. sua uniformidade;
2. ausência de vasos.
Observa-se:
• percurso desde a papila até a periferia,
• tortuosidade,
• cruzamentos arteriovenosos.
Visível rede
Fundo de olho normal vermelha, Visível como
Fundo albinótico, vasos coroidianos visíveis anastomoses e uma rede
Vasos
como uma rede anastomosada, espaço Obscurecida espaços vermelha no
coroidianos
intervasculares fundo amarelo-
intervasculares amarelo bem claro, cor do
são preto- esbranquecido
disco quase igual ao do fundo
acinzentados
CRESCENTE
TIPOS:
• Escleral,
• coroidal,
• Pigmentaria,
• atrofia peripapilar
VARIAÇÕES:
• Adquiridas;
• Congêntias. coroidal
Pigmentaria
Atrofia peripapilar
Escleral
LÂMINA CRIVOSA
Tecido conectivo fibroso e elástico e glial. É a borda posterior da esclera que forma o
canal.
Visualiza-se na base da copa.
Aumentar a lente negativa desde o bordo papilar até observar a lâmina crivosa. Tendo
em conta a diferença entre a lente inicial e a final (cada 3.00 D equivale a 1 mm de
profundidade).
Alguns Achados associados a
hipertensão arterial sistêmica (HAS),
Exsudatos duros
Estreitamento arteriolar difuso
grave (artérias em fios de
prata).
Edema papila
Hemorragia retiniana
Retinopatia
hipertensiva com Alterações agudas: edema de papila
compressão importante e grande quantidade de
Hemorragia arteriovenosa exsudatos duros e moles e hemorragias
em chama de importante. de retina.
vela
hemorragias manchas vermelhas e
amarelas (pus) espessuras dilatadas das
artérias e veias com deformidades nos
Microneurismas vasos.
Alguns Achados associados
ao Diabetes mellitus (DM),
As vezes Diminuída, de
Função Renal Diminuída acordo com o estagio Diminuída normal
da DM
Referencias:
Jack J. kanski
Brad Bowling
Oftalmologia Clinica uma abordagem Sistemática
5°, 6° e 7° edição
Arno Nover
Fundo de olho
5° edição
Myron Yanoff
Jay S Duker
Oftalmologia 3° edição
Theo Dorion
Manual de Exames do Fundo de Olho
Mark W. Leitman
Manual de Exames e Diagnóstico Ocular
7° edição
Apostila IRV
RS OI OI RS
RL RM RL
OD OE
RI OS OS RI
MOTILIDADE OCULAR
O estudo do sistema de motilidade ocular ou sistema oculomotor
está associado à musculatura, aos nervos e as vias neurais. Os testes
motores avaliam a fisiologia motora e sensorial do paciente a nível
monocular e binocular. É preciso saber que existem os músculos
extrínsecos do olho que são seis: quatro são retos: superior, inferior,
medial e lateral e dois oblíquos: superior e inferior.
Os músculos contraem e relaxam de acordo com a
movimentação desejada, movimentando o globo ocular de maneira rápida,
precisa e coordenada, garantindo o posicionamento da imagem na fóvea,
que é a região de maior precisão sensorial.
Ducções – movimentos monoculares distintivos . Serve para confirmar ou
descartar paralisias ou paresias de um ou mais músculos extraoculares. E
necessário ter fixação central.
• Monocular
• Luz a 40 cm
• Avaliação dos Movimentos em X
• Lei de Inervação Recíproca de Sherrington
¨ A inervação aumentada de um músculo diminui a inervação do músculo
antagonista¨
• Versões - movimentos binoculares conjugados dos olhos .Determinam a
hipofunção ou hiperfunção de um ou mais músculos.
• Binocular
• Luz a 40 cm
• Avaliação dos Movimentos em H
• Lei de Hering
¨ Um determinado músculo de um olho tem seu músculo junta em outro
olho, atua ao mesmo tempo por receber a mesma carga inervacional¨
Reflexos Pupilares
Pupilas
• Assegura e garante uma adequada entrada de luz no olho
• Regulada pelo sistema nervoso Simpático e Parassimpático
• SNS dilatação pupilar (midríases)
• SNP contração pupilar (mioses)
Hirschberg
* Realizado a 33cm /
* Com luz
* Monocular
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• CERATOS: córnea
• METRIA: medida
• Definição: Medida da córnea
Ceratometria
• É uma técnica clínica objetiva que se utiliza para medir a curvatura da
superfície anterior da córnea, e conhecer o valor do astigmatismo corneal já
que a córnea é um elemento importante na refração ocular.
Há dois tipos de ceratômetros tipo Javal e tipo Helmholtz, e a diferença entre eles é
a forma de duplicar e medir as imagens refletidas pela córnea. Há, atualmente uma
grande confusão entre os profissionais que classificam os aparelhos pelo tipo de
Mira utilizada. Para ambos os tipos de Miras.
JAVAL
HELMHOLTZ
• O ceratômetro é constituído de um sistema de iluminação, que projeta as miras
sobre a córnea e um sistema de observação, que analisará as imagens das miras
refletidas pela córnea, agora objeto.
• A área de córnea medida depende de sua curvatura, assim uma córnea mais
plana mede uma área maior e uma córnea mais adequada mede uma área
menor. O diâmetro de área medida varia entre 2,5mm e 4,0mm.
Tipo de Miras
Ceratômetro.
Obs.: Neste tipo de aparelho ajustamos as duas medidas (horizontal e vertical) sem
necessidade de girar o canhão 90º.
Ajustar a ocular girando-a total, no sentido anti-horário, acrescentado desta forma a
lente positiva que vai eliminar a acomodação.
Girar a ocular até obter a 1º imagem nítida, interrompendo então o “giro”. A ocular
estará ajustada.
Se continuarmos a girar estaremos “deixando” o foco passar da retina, com a imagem
continuando nítida por efeito de acomodação.
2º passo: Com as miras duplicadas vemos três circunferências e o retículo, este deve
ficar centralizado na circunferência do meio.
Haverá foco para o olho, se a circunferência “central” aparecer nítida, não duplicada.
Como o olho é dinâmico e pede presença do filme lacrimal, além dos movimentos
oculares do paciente,
devemos ficar ajustando esse foco o tempo todo, ou pelo menos quando desfocar .
Medição no Ceratometro
da Ceratometria
O cilindro é a diferença.
• https://www.youtube.com/watch?v=toGu1KgVJ-s
• https://www.youtube.com/watch?v=dFEgmHS5JY4
• https://www.youtube.com/watch?v=nWf3DwEfbBI
• https://www.youtube.com/watch?v=tPifVTStMqo
• https://www.youtube.com/watch?v=IeHMREwLES4
• https://www.youtube.com/watch?v=QjOpRKKdr84
• https://www.youtube.com/watch?v=LiLvsBY2VsA
• https://www.youtube.com/watch?v=PR0wNipjZ3k
• Material:
- http://blogdooptometrista.blogspot.com.br/p/ceratometria.html
REFLEX
Reações pupilares:
Recém nascido
Reflexo olho-pescoço.
Resposta ao som.
Posicionamento da + 0.50
DINÂMICA DE
acomodação relativa à Moderado 16 polegadas (40 cm)
NOTT
convergência
Movimento “a favor”
entre
14-17
Posicionamento da
RETINOSCOPIA DE 20 polegadas (50cm) Polegadas.
acomodação relativa à Baixo
BELL no início do teste Muda para
convergência
“contra”
entre 15-
18 polegadas
MATERIAIS
• Retinoscopio;
• Refrator, Cx de prova;
• Régua de esquiascopia;
• Lente de trabalho (+1,50 ou +2,00); valor relativo a
visão de longe 6m.
• Manter os dois olhos abertos durante o exame;
• Ponto de fixação de longe 6m;
PREPARAÇÃO E PROCEDIMENTOS
1. Ruptura da luz;
2. Estreitamento ou engrossamento da fenda;
3. Obliquo;
Observa se o movimento:
Movimento a favor
(lente positiva pra
neutralização)
Ex: astigmatismo
Esta técnica foi atribuída ao Dr. Harold Haynes no Pacific University College De
Optometria.
É um método que fornece uma medida estimada do posicionamento espacial de
acomodação em relação ao local onde os olhos estão no espaço (convergência).
Assim, pode haver um atraso, um adiantamento ou os dois componentes visuais
podem ser coincidentes. (A demanda cognitiva é moderada).
MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
• Um retinoscópio;
• Cartões com uma abertura, montados no retinoscópio (Os cartões podem ter letras
impressas, palavras ou imagens que variam em tamanho de 20/160 (6/120) a 20/30
(6/9);
• O catão é colocado no retinoscópio a 40 cm (16 polegadas) do paciente ou, no caso
de crianças, é colocado à distância Harmon do paciente e o paciente então usa suas
lentes de compensação.
• Feito monocularmente;
• No entanto, ambos os olhos estão abertos e o paciente é instruído ler os alvos.
Muitas vezes, lidos em voz alta para induzir uma demanda cognitiva maior;
• O examinador varre a luz do retinoscópio em um dos olhos do paciente e observa o
movimento do reflexo da luz. É feita uma estimativa da dioptria e, em seguida, o
examinador interpõe rapidamente uma lente de prova suficiente para neutralizar o
movimento do reflexo;
• O examinador deve ter o cuidado de que a lente inserida altere a resposta
acomodativa o quanto menos quanto possível;
• A mesma técnica e repetida em seguida no outro olho do paciente.
INTERPRETAÇÃO E UTILIZAÇÃO CLÍNICA
“Um número de estudos tem sido realizados para validar esta técnica e tem sido
usada para medir com precisão o atraso de acomodação de forma objetiva”.
RETINOSCOPIA DINÂMICA NOTT
Esta técnica foi desenvolvida por I. S. Nott com o objetivo principal idêntico ao
método MEM, para fornecer uma medida objetiva do posicionamento espacial da
acomodação em relação a onde o paciente está convergido. (A demanda cognitiva é
moderada).
MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
• Como no procedimento MEM, na maioria dos casos, haverá um reflexo "a favor"
correspondente a acomodação mais distante do estimulo do paciente;
• Além da medida acomodativa este método pode ser valioso na avaliação da
estabilidade do sistema de resposta acomodativo;
• Esse método é frequentemente estudado com e comparado com o método MEM.
RETINOSCOPIA DE BELL
Este método foi desenvolvido ao longo do tempo, principalmente pelos Drs. W.R.
Henry e R.J. Appel.
Essa técnica dá uma medida estimada do posicionamento espacial da acomodação
em relação à convergência.
Assim, pode haver um atraso, um adiantamento, ou os dois componentes visuais
podem ser coincidentes. Ele também permite que o examinador veja os resultados
das mudanças usando-se uma lente para perto. (A demanda cognitiva é baixa já que
o paciente observa passivamente o alvo quando ele se move).
MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
“Os dados aqui reunidos são de alguma forma semelhantes em termos de propósito
para a Retinoscopia Dinâmica de Sequência Analítica, mas não requerem comparação
com outros achados”.
RETINOSCOPIA DE BOOK (GETMAN)
• Nível de leitura livre: Desejável, O reflexo varia de neutro para com e é brilhante,
afiado e rosado. Nesta fase o sujeito está lendo e compreendendo o material
facilmente;
• Nível de instrução: Isto é mais exigente do que o nível de leitura livre. O reflexo é um
movimento variado e rápido contra o movimento, enquanto a cor é brilhante, afiada,
muito rosa e fluida;
• Nível de frustração: Mesmo que o objeto esteja "focado" na página ele não está
interpretando as informações corretamente. Um muito lento "a favor" com
movimento lento, fosco e cor vermelha é visto.
Uma vez que a resposta do paciente tenha sido determinada em vários níveis, as
respostas podem ser julgadas apropriadas ou deficientes. O procedimento pode ser
repetido com as lentes positivas apropriadas para determinar o efeito destas lentes de
prova.
Fonte
OEP Foundation, 1921 E. Carnegie Ave., 3-L, Santa Ana, CA 92705, 949-250-8070,
www.oepf. org.
Referências
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1970:659.
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Related Clinical Terms, 5th Ed. Boston: Butterworth Heinemann, 2000.
3. Cross AJ. Dynamic Skiametry in Theory and Practice, New York: A.J. Cross, 1911.
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Convergence of the Eyes. Chicago: Kessinger Publishing, 1920.
5. Nott IS. Dynamic Skiametry accommodation and convergence. Am J Phys Opt
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Optometric Extension Program Foundation, 2008:170-74.
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Corresponding author: Kenneth C. Koslowe, O.D., M.S., FCOVD-A 10 Achimeir Stret
Petach Tikva, Israel 972-3-933-2991 kenkoslowe@yahoo.com Date accepted for
publication:
.
ACUIDADE VISUAL
CONTRASTE
COMO FAZER
O paciente deve estar a 3m da tabela e informa a posição das listras, insto é, se estão
inclinadas para esquerda, direita ou vertical, ou ainda, se não há listras no circulo. O
menor contraste referido pelo paciente para cada frequencia é anotado em um gráfico,
traçando-se então uma curva. O gráfico mostra uma área cinza escura que demonstra
que curvas contidas nesta área representam uma sensibilidade normal ao contraste.
GRAFICO VCTS 6500
TESTE DE PELLI-ROBSON
O paciente deve indicar o último círculo de barras que ele vê em cada fileira (A, B, C,
D ou E) e relatar a orientação das barras, se para direita, esquerda ou para cima. O
último círculo de barras visto corretamente pelo paciente em cada freqüência espacial
deve ser localizado no formulário da curva de sensibilidade ao contraste fornecida
pelo fabricante.
RABIN CONTRAST SENSITIVITY
TEST
Este teste, tipo acuidade visual de baixo contraste, é composto por uma tabela
translúcida contendo fileiras de cinco letras tamanho 20/50 a 4m, com 8 níveis
decrescentes de sensibilidade ao contraste (CS), conforme mostra a figura abaixo.
O logarítmo da sensibilidade ao contraste (log CS) decresce 0,25 passos por fileira,
isto é, 0,05 log CS por letra. A tabela translúcida precisa ser usada em negatoscópio
de dimensões 23 x 35,5 x 10 cm. Opcionalmente, o teste pode ser fornecido com filtro
de clarão (glare filter) e low photopic filter. De acordo com este teste as pessoas com
visão acima do normal são as que têm sensibilidade ao contraste maior que 1,75 log
CS, isto é, são capazes de ler letras na linha 8. As que tem visão abaixo do normal
são as que têm sensibilidade ao contraste menor que 1,30 log CS, isto é, não são
capazes de ler nas linhas 6, 7 e 8.
conclusão
• FÍSICOS:
• BIOLÓGICOS:
• PSICOLOGICOS:
• COMO FAZER
diplopia 25
Exemplo: RFP 6m 25/20
Recobro 20
Reservas Fusionais Negativas (RFN)
diplopia 10
Exemplo: RFN 6m 10/8
recobro 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Idade 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
V. normal 18 16 14 12 10 8,5 7 5,5 4,5 3,5 2,5
Método de Jackson
Oclusor
Feito a visão de longe 6m
Caixa de prova
monocularmente
Corrigido
Pedir ao paciente que fixe em uma linha menor a sua AV
Adiciona –se lentes negativas em passos de -0,25 dando tempo ao paciente para
focar e em cada mudança da lente pedir que feche os olhos
Pedir ao paciente que reporte quando não consegui mais ver
Registre o valor encontrado e some a mais 3,00 dioptrias ( compensação da
distância)
Consulte a tabela para analisar o resultado
Método de Donders
Idade 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
V. normal 14 12 10 8,5 7 5,5 4,5 3,5 2,5 1,75 1,0
Flexibilidade de acomodação
• Caixa de prova
• Tabela de visão de perto
• Paciente deve segurar a tabela de perto a uma distância de 30 cm e fixar o olhar
em uma linha acima da melhor AV
• Alternar lentes de + - 3,00 em intervalos de 3 segundos cada durante 1 minutos e
anotar quantos ciclos de +- realizou .
• Se o paciente tiver dificuldade em ler com alguma das duas lentes se diminui a
potência ou o valor da lente com que teve dificuldade .
• O resultado normal é de 8 ciclos por minuto.
• Anotar resultado OD +3,00/-3,00 OE +2,75/-3,00. Dificuldade com lentes positivas
e problema para relaxar e com lentes negativas problemas para acomodar
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACOMODAÇÃO
A acomodação consiste na modificação da forma do cristalino para produção de
maior ou menor força dióptrica do olho, afim de manter a formação da imagem
nítida sobre a retina em qualquer distancia que se encontre o objeto de interesse.
CONVERGENCIA
RELAÇÃO A/CA
É a relação entre acomodação e convergência, pela qual, cada dioptria de
acomodação se efetuam 4 dioptrias prismáticas de convergência.
DETERMINAÇÃO DO A/CA
Ha dois métodos para determinar a relação A/CA de um paciente.
São:
- A/CA CALCULADO
- A/CA GRADIENTE
O estimulo pode ser um objeto real, ou variações ópticas introduzidas ao interpor
lentes negativas como recomendam Sloa e Sear.
A/CA CALCULADO
• A/CA= DIP(cm) + DFP(m) (Fp-Fl)
• Sendo:
• DIP= Distancia Interpupilar em centímetros
• DFP= Distancia de fixação de perto em metros
• FP= foria de perto
• Fl= foria de longe
(na formula as esoforias devem ser representas por + e as exoforias por -)
EXEMPLO:
DIP=60mm, o paciente tem X2P para longe e X10P 40cm
A/CA= 6+0.4(-10+2)
= 6+0.4(-8)
=6+(3.2)
= 2.8
A/CA GRADIENTE
• Neste a mudança do estimulo acomodativo consegue-se interpondo lentes, não
com a variações da distancia de olhar. Para uma distancia determinada a lentes
negativa incrementa o requerimento acomodativo e as posivas o relaxam.
Supostamente em relação 1 a 1, por tanto a convergência acomodativa conseguida
a dentro de certas margens, lineal.
A/CA= i- o
D
Sendo:
i = foria induzida com lente
o = foria original (ou habitual)
D = Poder da lente
Se aplica da mesma forma que no calculado.
Esoforia +
Exoforia –
DIAGNÓSTICO
• Considera-se normal
• A/CA Normal entre 3-5
• A/CA baixo valor menor q 3
• A/CA alto acima de 5
Referências:
• http://www.slideshare.net/YasminAlvarezUribe/relacion-aca
• http://webx.ubi.pt/~smogo/disciplinas/alunos/visaoBin.pdf
• Terapia y entrenamiento visual: uma vision integral. Marcela
Camacho Motoya
• Tratamiento clinico de la vision binocular M sheiman, B. Wick
DEFINIÇÕES:
O Ponto Próximo de Convergência (PPC) é o ponto mais próximo aos olhos no qual há
convergência e esta pode ser mantida por alguns segundos. A uma distância menor, que
essa ocorre a quebra da fusão e o paciente ou relata diplopia ou suprime uma das
imagens. A insuficiência de convergência ocorre quando o paciente tem dificuldade de
convergir o bastante e manter a convergência a uma distância adequada a atividades de
perto, como a leitura. Os principais sintomas da insuficiência de convergência são
astenopia ou cefaleia frontal em trabalhos de perto e dificuldade de leitura.
Avaliação do Ponto Próximo de Convergência (PPC)
O teste é realizado com a face do cartão que contém apenas uma letra e um desenho
voltada para a extremidade 0 da régua, luz ou objeto real.
Esta extremidade é encostada no meio do buço, entre o nariz e os lábios com o paciente
suportando a régua nessa extremidade.
O examinador apoia a outra extremidade da régua, recua o cartão até essa extremidade
e lentamente o move na direção do paciente até que ele perca a convergência.
Uma falha neste sistema é normalmente o fator impeditivo para uma aprendizagem
saudável, pois provoca uma incapacidade de concentração.
• Boa Iluminação;
• Colocar lanterna a cerca de 40 cm;
• Colocar lanterna na linha média dos dois olhos;
• Aproximar a lanterna e medir a convergência/ruptura de uma destas
formas,:
1. Calcular subjetivamente quando o paciente indica que vê duas
imagens..
2. Calcular objetivamente quando observar ruptura de fusão e um dos
olhos diverge.
Anota-se:
• Binocular;
• Vareta de maddox (sobre o olho não dominante);
• Ponto de fixação luminoso; a 6m ou 40 cm;
Respostas possíveis:
o Binocularmente
o Ametropia corrigida
o Vermelho olho dominante (preferencial)
o Determina um olho com filtro vermelho (padrão direito).
o Determina o outro olho com filtro verde (padrão
esquerdo).
o Paralelismo motor.
o Observa o teste a 6 mts.
o Observa "lanterna" 40, 50 cm.
http://optometriainfoco.blogspot.com.br/2016/01/teste-de-worth.html
Cover Teste
Avalia o estado motor descartando forias (desvio compensado pela fusão (latente) e
tropias (desvio não compensado pela fusão (manifesto) e ao mesmo tempo serve
para medir o desvio.
Requisitos básicos do paciente
• Fixação central
• Não pode ter paresias ou paralisias
• Binocularidade
• Não ter ambliopia profunda que dificulte a fixação
Oclusor
Luz
6m
33cm
20cm
Binocular
Realizado com correção e sem correção
PROCEDIMENTO
1- Cover alternante
Exemplo de interpretação :
• quando com o movimento do oclusor o olho faz o movimento de fora para dentro o
paciente tem um desvio EXO.
2- Cover uncover
Exemplo de interpretação :
• quando se tira o oclusor os olhos fazem o movimento para fusionar é porque tem
um desvio compensado pela fusão.
• Se quando se tira o oclusor um dos olhos fica parado e não fusiona é porque tem
um desvio não compensado pela fusão, neste caso o paciente tem uma tropia.
3- Prisma cover teste
DEFINIÇÃO
PROCEDIMENTO
EQUIPPAMENTOS:
TÉCNICA
PREPARAÇÃO:
Passo a Passo:
• Monocularmente,
• Sobre a ret. Estática ou a mais positiva adicione dioptrias suficientes para poder
embaçar a AV do px em 20/200;
• Se o valor do cilíndrico for menor que 1,00 D inicie só com esférico, se maior que
1,00 D e menor que 3,00 D coloque a metade, e se for maior que 3,00 D coloque a
75% do valor do astigmatismo encontrado na ret. Est.;
• Esteja seguro que o px esta com AV de 20/200;
• Inicie a massagem acomodava aumentando o esferico positivo de +0,25 e
diminuindo +0,50 D, não deixe o px sem lente, e continue a massagem até que o px
possa alcançar a AV de 20/40;
• Na linha de 20/40 passe o px para o DIAL Astigmático ou LEQUE Astigmático para
obter a correção cilíndrica, caso o px seja astigmata.
• Todas linhas iguais ( px não tem cilíndrico ou cilíndrico colocado anteriormente esta
correto);
• Uma linha se ressalta, então a 90° de sua posição está o eixo inicial;
• Se 2 linhas ressaltam mais, então a 90° de juma posição intermediaria encontrara o
eixo do astigmatismo;
• Se 3 linhas ressaltam mais que as outras, então a 90° da linha central esta o eixo
do astigmatismo;
• Se mais de 4 linhas ficam escuras, o px não entendeu ou não possui astigmatismo;
• Coloque o eixo obtido com o DIAL, adicione cilindro negativo até que o px reporte
que todas as linhas estão igualmente nítidas ou borradas;
• Continue a massagem até conseguir a melhor AV com o máximo positivo;
• Repita o procedimento em cada olho.
ANOTAÇÕES
AFINAMENTO DO EIXO:
• Utiliza-se a CRUZ;
• Coloque o CIL cruzado na posição A;
• Pergunta ao px que se fica mais nítido a linha
horizontal ou a vertical;
POSSIVEIS RESPOSTAS
OBJETIVO:
Afinar a correção para a correção de visão próxima, a uma distancia de trabalho
determinada segundo os requerimentos do px (adição).
TÉCNICA
ANOTA-SE
PRÍNCIPIO DO TESTE
É um teste subjetivo que tem por objetivo afinar a dioptria esférica depois de
obter os dados da refração, verificando se há hipo ou hipercorreções.
O TESTE
Quando temos um míope com hipercorreção ele verá melhor o verde .Por isso
precisará de afinamento positivo. Na hipocorreção verá melhor o vermelho,
necessitando de mais correção da sua ametropia.
ALEXANDRA BARBOSA
Tec. em Óptica e optometria
Pós graduada em Ortoptica
Pedagoga
DANILO FRANCO
Tec. em optometria
Bacharel em Optometria
Pós graduando em Ortoptica
WILSON SARAIVA
Tec. em Optometria
CO - AUTORES
ARTEMIR BEZERRA
Tec. em Óptica e Optometria
bacharel em Optometria
Pós graduando em Ortoptica
HENRRIQUE BARROS
Tec. em Óptica e optometria
Pós graduado em Ortoptica
BRENO BARROS
Tec. Óptica em optometria
Esp. em Lente de Contato e
Visão subnormal
Apresentação
• Óptica oftálmica
1. Medidas
2. Prescrição
3. Lentes
• Erros refrativos (Miopia e Hipermetropia)
• Erros refrativos ( Astigmatismo e Presbiopia)
• Leis inervacionais (Hering e Sherrington)
• Músculos Extraoculares M.E.O
• Biomicroscopia
+ 3,00 – 2,00 x 180°
CONCEITOS BÁSICOS DE ÓPTICA
CIÊNCIA ÓPTICA
Óptica oftálmica é pertinente a visão e faz parte da ciência que estuda os olhos, a
visão, as lentes e as armações dos óculos
REFRAÇÃO
Distância Pupilar
Distância Vértice
POR QUE REALIZAR AS PRINCIPAIS MEDIDAS?
ERROS NAS MEDIDAS
Erros nas medidas está entre as principais causas de inadaptações com óculos.
CONSEQUÊNCIAS
QUEIXAS DIVERSAS
Longe
DNPs Medidas horizontais
Perto
ACO ou CO
Alt. De película
Convergência
Ângulo Pantoscópico
Distância Vértice
D.N.P. DE LONGE
Distância Naso-pupilar
Nistagmos
Estrabismos
Crianças
D.N.P. DE PERTO
Evite seguir as “tabelas” já conhecidas. Caso necessite das D.N.P.s de perto, faça-as.
ALTURA DE PELÍCULA
CORRETO ERRADO
Medida realizada em função do limbo.
CONVERGÊNCIA
Capacidade dos olhos desviarem para nasal.
MEDIR A CONVERGÊNCIA
• Medir o PPC.
• Verificando as DNPs de longe e de perto.
INCLINAÇÃO PANTOSCÓPICA
Necessária, pois, a maior parte do uso da visão é da
linha do horizonte para baixo. 5° a 18°
Lentes progressivas e altas
ATENÇÃO EM:
potências dióptricas.
DISTÂNCIA VÉRTICE
A preocupação com a DV deve ser maior nos casos de potências altas.
DV e o Ângulo Pantoscópio
Para melhor conforto do usuário temos que atentar para o ajuste do Ângulo
Pantoscópio e Distância de Vértice.
Ângulo Pantocópico é a inclinação da armação em relação ao rosto do cliente.
Para visão simples, o ângulo varia de 7 a 12 graus o mais usado é de 10 graus.
Para bifocais e multifocais o ângulo deve ser maior. Sua variação é de 12 a 15
graus, o mais usado é de 12 graus.
Distância de Vértice (DV) é a distância entre a curva interna da lente e a córnea
do usuário.
PROCEDIMENTOS
Lentes mais espessas na borda e com espessura mínima no centro, por causa
de sua curva convexa (externa) ser menos acentuada do que a côncava
(interna)
Quando se desloca uma lente negativa, o objeto caminha no mesmo sentido
O centro óptico coincide com sua espessura mais fina
As lentes esféricas negativas diminuem as imagens focadas, observe na figura
que as barras diminuem igualmente, os poderes são iguais
AÇÃO REFRATIVA DAS LENTES
OFTÁLMICAS LENTES CILINDRICAS
-5,00 -4,00 -3,00 -2,00 -1,00 0,00 +1,00 +2,00 +3,00 +4,00 +5,00
Bifocal é uma lente constituída de dois focos, um para longe e outro para perto
O setor de perto é conhecido como película
Esta lente é utilizada para correção da presbiopia em combinação com qualquer
ametropia
Para trabalhar com lentes bifocais, é necessário a compreensão de certas regras
básicas, com respeito a graduação
A transcrição de uma receita de bifocais nós vimos, quando tratamos do assunto
adição, mas vamos relembrar alguns fatores
Para sabermos qual o tipo mais adequado de bifocais que devemos indicar ao
cliente, faz-se necessário conhecermos os tipos de lentes disponíveis no mercado e
suas características
Uma lente bifocal tendo dois campos de visão, tem dois diferentes poderes
dióptricos, um para longe e outro para perto
Os bifocais são divididos em dois tipos principais: de uma só peça e os fundidos
Os de uma só peça são: ultex, kryptok, flat top e executivo
Os fundidos, todos de cristal são: kryptok, flat top e retangular
OLHO AMÉTROPE
E
E IMAGEM
NÍTIDA
NA RETINA
MIOPIA
OLHO MÍOPE
É quando os raios vindos paralelos do infinito incidem no olho e formam seu foco antes
da retina. Míope geralmente vê bem para perto (dependendo da dioptria/ponto remoto)
• Inadequação entre diâmetro anteroposterior e poder dióptrico do globo ocular.
Miopia axial (eixo anteroposterior) e refracional (sistema de refração ocular)
Apresenta dioptrias quase sempre muito elevadas (6,00 DE), com concomitância de
lesões degenerativas da coróide e retina. Costuma se manifestar nos primeiros anos de
vida.
Simples
Miopia Degenerativa
MIOPIA
¹DUANE, Alexander. Studies in Monocular and Binocular Accommodation with Their Clinical
Applications. American Journal of Ophtalmology, Series 3, Vol. 5, No. 11, November, 1922
corrigidas
(alta amplitude acomodativa)
PONTO REMOTO
• É o ponto mais distante de visão nítida sem correção, com a acomodação totalmente
relaxada
• Emétrope = infinito
• No olho míope, é igual a sua dioptria (D=1/F); Míope de 2: F=1m/2 = 50cm
• No olho hipermétrope: virtual (olho sempre acomoda)
PONTO PRÓXIMO E REMOTO
DO HIPERMÉTROPE
Míope Hipermétrope
PP PR PP PR
a) OD: +2,00 a) 2.00 8,33cm 50cm 12,5cm virtual
OE: +2,75
2.75 7,84cm 36,36cm 13,79cm virtual
b) OD: +0,50 b) 0.50 9,52cm 200Cm 10,52cm virtual
OE: +0,25
0.25 9,75cm 400cm 10,25cm virtual
AC 18 16 14 12 10 8,5 7,0 5,5 4,5 3,5 2,5 1,75 1,0 0,75 0,25 0,00
COMPARATIVO – PP DO
MÍOPE VS HIPERMÉTROPE
O míope geralmente enxerga bem de perto sem correção. Altas miopias geram um PP
e um PR muito baixos, tornando a distância de visão nítida muito próxima e curta
para que o indivíduo tenha uma condição visual normal sem correção.
PP – PONTO PRÓXIMO
Míope Hipermétrope
a) 2.00 8,33cm 12,5cm
2.75 7,84cm 13,79cm
b) 0.50 9,52cm 10,52cm
0.25 9,75cm 10,25cm
c) 8.50 5,40cm 66,66cm
10.00 5,0cm 0cm
Referência:
• Se um olho não acomodado tem astigmatismo misto, só uma das linhas focais pode
ser colocada na retina, porque tem uma linha focal antes da retina e outra depois da
retina, uma é miópica e outra hipermetrópica e só a hipermetrópica, pode com a ajuda
da acomodação, ser colocada em foco na retina.
• Este astigmatismo depende muito da posição do círculo de confusão mínima, que
pode estar atrás ou à frente da retina de acordo com a refracção ocular média, isto é,
se estamos do lado da miopia ou do lado da hipermetropia.
DIRECÇÃO DO EIXO
Como as linhas verticais e horizontais são as predominantes nas letras utilizadas para
testes de visão, bem como na maior parte dos objectos que nos rodeiam, a visão é mais
baixa (pobre) quando o astigmatismo ocular é oblíquo (está segundo um eixo oblíquo)
com os outros factores permanecendo invariáveis.
A melhor maneira de se ver o efeito do astigmatismo não corrigido é simular com óculos
de prova, os vários casos dos erros refractivos, ou através de fotografias ou figuras que
evidenciem ou simulem os vários casos de astigmatismo variando só o eixo do
astigmatismo.
• Óculos com armações pequenas têm menor chance de produzir alterações na periferia
da lente.
• Quanto menor for a distância vertex, menor será a disparidade na magnificação da
imagem entre os meridianos do astigmatismo.
• Recomenda-se o uso de lentes cilíndricas negativas por estas localizarem a correção
do astigmatismo na parte posterior da lente e conseqüentemente mais próximas do
globo ocular.
Sintomas:
- Dificuldade de focagem.
- Fotofobia.
- Sono.
- Dor de cabeça frontal.
- Dor nos olhos.
- Sensação de queimação nos olhos.
- Pode apresentar ambliopia
Correção
É definida como a principal alteração refrativa da vida adulta, inicia-se aos 40/45 anos
atingindo a sua intensidade máxima por volta dos 65 anos.
O principal sintoma referido é a dificuldade de focar objetos próximos e visualizar os
seus detalhes, mencionando a visualização de uma imagem desfocada que melhora com
o afastamento dos objetos (estratégia muitas vezes utilizada pelos indivíduos para
contornar a situação).
No entanto, podem ser observados outros sintomas tais como:
• a astenopia,
• o estrabismo,
• a diplopia,
• as cefaleias,
• o lacrimejo.
Para um diagnóstico precoce e eficaz deve ser realizada uma boa história clínica, um
exame VISUAL completo e, se necessário, exames complementares de diagnóstico.
A história clínica realizada deve ser completa e com especial enfoque nos principais
sintomas referidos pelo indivíduo.
No decurso da entrevista clínica deve ainda ser questionada a medicação habitual
(principalmente nos indivíduos com medicação crónica), alergias, profissão atual e
prévias, antecedentes pessoais patológicos, bem como deve ser explorada a sua história
familiar.
Na pesquisa de antecedentes pessoais deve ser dada especial atenção às patologias que
podem induzir o início precoce da presbiopia.
A idade do indivíduo é uma das informações essenciais, uma vez que esta será
importante no estabelecimento do diagnóstico de presbiopia, e também irá influenciar o
tipo de tratamento proposto.
O diagnóstico da presbiopia baseia-se na avaliação de três pontos essenciais: a
capacidade e profundidade do foco, bem como a distância necessária para ver ao perto.
Assim, o exame ocular deve englobar a avaliação da acuidade visual, da capacidade
refrativa, da visão binocular, da acomodação, de patologia ocular e de patologias
sistémicas que possam influenciar a visão.
A avaliação da acuidade visual (AV)
A maioria dos indivíduos com presbiopia vão necessitar de uma correção ocular que
varia entre +1 e +3 dioptrias para melhorar a sua visão ao perto.
Durante muitos anos, o tratamento da presbiopia baseou-se em métodos não invasivos
tais como utilização de óculos com lentes monofocais, bifocais, progressivas ou
multifocais. No entanto, estas lentes apesar de melhorarem a acuidade visual e de não
apresentarem os riscos inerentes a uma cirurgia, não conseguem restabelecer a
capacidade acomodativa de um indivíduo jovem.
Com o avançar dos meios tecnológicos e do conhecimento médico e científico, as opções
terapêuticas tornaram-se mais vastas e adaptadas aos diferentes indivíduos.
Atualmente existem para além dos óculos ou lentes de contacto, métodos cirúrgicos e
farmacológicos para a correção da presbiopia.
Contudo, a maioria das pessoas com presbiopia continua a ser tratada com lentes
bifocais, progressivas e óculos de leitura.
No entanto, este tipo de terapêutica é considerado por muitos como incómoda. Assim
muitos dos indivíduos preferem realizar uma cirurgia que permita um tratamento a
longo prazo, pelo que o aumento da prática cirúrgica na presbiopia aumentou
significativamente após o advento da ablação de superfície por laser (principalmente o
Laser-Assisted in Situ Keratomileusis, LASIK) e das lentes intra-oculares. Porém, apesar de
muitos tratamentos terem sido propostos, não existe ainda um método eficaz e
reprodutível para a correção deste defeito.
CORREÇÃO
Na correção da presbiopia com óculos podem ser
utilizados diferentes tipos de lentes.
Tratamento cirúrgico
As técnicas cirúrgicas podem ser divididas em três
grupos principais consoante a estrutura ocular
intervencionada
A PRESBIOPIA
Apresenta elevadas taxas de prevalência nos diversos países do mundo, não sendo
um defeito restrito a determinada região do globo pelo que, de certo modo, pode ser
considerada como uma “epidemia” à escala global.
Esta patologia atinge cada vez mais pessoas em virtude de uma população cada vez
mais envelhecida, pelo que o conhecimento mais aprofundado da sua fisiopatologia
é importante. Conclui-se, que apesar do diagnóstico da presbiopia ser relativamente
simples e acessível à maioria das populações, a correção encontra-se um pouco mais
limitada.
Apesar das inúmeras formas de correção disponíveis, existe ainda um longo
caminho a percorrer com o intuito de tornar a correção da presbiopia esteticamente
mais atrativa e associada a menores riscos cirúrgicos.
REFERÊNCIAS ASTIGMATISMO
REFERÊNCIAS PRESBIOPIA
• Neto ES; Alves MR. New concepts in accommodation and presbyopia. Revista
brasileira de oftalmologia. 2011. 70 (5).
• Hickenbotham A, Roorda A, Steinmaus C, Glasser A. Meta-Analysis of sex diferences
in presbyopia. Investigative ophthalmology & visual science. 2012.
• Werner L, Trindade F, Pereira F, Werner L. Fisiologia da acomodação e presbiopia.
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. 2000.
• Yanoff M., Duker J.S. Ophthalmology: Expert Consult: Online and Print. Saunders Elsivier.
4ºedição. 2014
A LEI DE HERING:
Od Oe Od Oe
Versões: movimentos dos 2 olhos na mesma direção, com a mesma velocidade e
amplitude (os eixos visuais mantêm-se na mesma situação relativa)
A LEI DE SHERRINGTON:
Od Oe
Sherrigtom, para demostrar na prática a sua lei seccionou os III e IV nervos craneanos
do olho direito e deixou intacto o VI nervo.
1. Reto superior
troclear
2. Reto medial
3. Reto lateral
4. Reto inferior
5. Oblíquo superior
anel fibroso de Zinn
6. Oblíquo inferior
MÚSCULOS EXTRA-OCULARES :
MOVIMENTOS:
• RETO SUPERIOR,
• RETO MEDIAL,
• RETO INFERIOR,
• OBLÍQUO INFERIOR,
• OBLÍQUO SUPERIOR
• O RETO LATERAL.
DESTROVERSÃO LEVOVERSÃO
1. RLD 1. RLE
2. RMD P.P.M. 2. RME
3. RME 3. RMD
4. RLE 4. RLE
LEI DE LISTING
Em geral, para ir de uma posição primária para uma Terciária, o olho sempre utiliza a
rota mais curta, segundo o princípio do “mínimo esforço” girando ao redor de um eixo
perpendicular ao plano cujo o qual Contêm os pontos, inicial e final. Embora pareça que
a posição final do olho deveria ser a mesma por um ou pelo outro caminho, na verdade
o que acontece é que “a posição final é diferente ”.
LÂMPADA DE FENDA
Atualmente, o mercado oferece muitos
modelos de lâmpadas de fendas. São
desde os modelos portáteis, que por sua
vez podem ter limitações em sua funções,
até modelos mais modernos com sistemas
de vídeo integrados, aumentos de maior
alcance, praticidade e tecnologia.
Embora hajam estas alternativas, o
principio óptico e de uso de todas devem
ser o mesmo.
LÂMPADA DE FENDA
LAMPADA DE FENDA
AJUSTES PARA UTILIZAÇÃO
DA LÂMPADA DE FENDA.
Zoom de aumentos
ILUMINAÇÃO PARALELEPÍPEDO
PROCEDIMENTO:
O feixe de luz se reduz em largura e altura
até obter um ponto, ou partindo de um
corte óptico, se reduz a altura até 0.2mm.
A intensidade de luz deve ser máxima e
preferivelmente apagar a luz do meio
ambiente para aumentar o contraste.
Deve-se usar aumento médio e com um
ângulo maior que 60° e vagarosamente se
aproxima a luz da pupila até que se
consiga o efeito Tyndall.
FONTES:
https://www.google.com.br/?gws_rd=cr,ssl&ei=zKmrWJ2zOMS7wAT
wzoD4Bw#q=manual+da+lampada+de+fenda+download
http://www.isaacramos.com.br/2013/10/catarata-2/
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=1227&fase
=imprime
- Perez, Anyella - apostila de biomicroscopia
-Doenças externas oculares e córnea. CBO
- Alem das fontes o material conta com acréscimos de
informações baseadas em minha experiência.
AUTORES: Equipe GEMO
JAMERSON DIAS
Tec. em Óptica e Optometria
Bacharelando em Optometria
ALEXANDRA BARBOSA
Tec. em Óptica e optometria
Pós graduada em Ortoptica
Pedagoga
DANILO FRANCO
Tec. em optometria
Bacharel em Optometria
Pós graduando em Ortoptica
WILSON SARAIVA
Tec. em Optometria
CO - AUTORES
REBECA U. SARAIVA
Tec. Óptica e Optometria
Bacharel em optometria
Pós graduada em Neuro optometria
KARINE T. ROCHA
Tec. em Óptica e Optometria
Bacharelando em Optometria
Apresentação
1. Vias aferentes
2. Vias aferentes
• Síndrome de Robertson
• Síndrome de Holmes Adie
• Síndrome de Marcos Gun
• Síndrome de Horner
• Excesso de Convergência
• Excesso de Divergência
• Insuficiência de Convergência
• Insuficiência de Divergência
• Ambliopia
• Estrabismos
1. Endodesviações
2. Exodesviações
Resposta parassimpática do controle pupilar
A PUPILA
A pupila exerce papel importante na regulação da entrada de luz, sendo assim,
ela otimiza a iluminação da retina e maximiza a percepção visual.
Na presença de luz tênue, a dilatação da pupila supõe um meio imediato pelo
qual se maximiza a chegada de fótons na retina, que por sua vez complementa
os mecanismos lentos de adaptação ao escuro que implicam no controle
retiniano dos fotorreceptores e das células bipolares.
Durante a exposição à luz brilhante, a constrição pupilar pode reduzir a
iluminação retiniana até 1,5 unidades log em 1-2 segundos, o que garante uma
contribuição imediata e importante na adaptação precoce à luz.
Pacientes com pupilas fixas e imóveis podem apresentar sintomas durante as
mudanças bruscas de iluminação ambiental entre os que incluem fotofobia no
caso de aumentos súbitos e incapacidade para discernir objetos ao redor ao
entrar em um ambiente com luz tênue.
O diâmetro da pupila pode também contribuir a melhorar (até certo ponto), a
qualidade da imagem da retina quando este, em estado normal, é pequeno.
Uma pupila pequena reduz a aberração cromática e esférica.
Uma pupila pequena aumenta a profundidade do enfoque do sistema óptico do
olho, de forma similar ao efeito estenopéico.
A PUPILA
FUNÇÕES DA PUPILA
Indicador farmacológico
Prova de hipersensibilidade por desenervação
Localização da desnevarão simpática
Provas de tratamento farmacológico em
enfermidades psiquiátricas como depressão e
esquizofrenia.
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
A pupilar atua como um indicador objetivo da quantidade de luz transduzida ao
sistema visual. Neste sentido, pode utilizar-se para monitorar a sensibilidade da
retina à luz.
A contração pupilar transitória em resposta a um estímulo luminoso, ou o
diâmetro pupilar normal, frente a uma iluminação constante, pode refletir a
integridade da retina e do nervo óptico, usando-se para detectar enfermidades.
A prova mais habitual para avaliar a assimetria da entrada aferente entre ambos
os olhos é a prova com luz alternante (balanço de lanterna ou “Swinging-
flashlight test”), com esse teste, é possível avaliar a presença ou ausência de
DPAR (Defeito pupilar aferente relativo), podendo indicar dano na retina ou no
nervo óptico.
O diâmetro da pupilar também é útil para determinar o grau de inibição
supranuclear mesencefálica, que por sua vez se relaciona com o nível de vigília.
A desigualdade pupilar (anisocoria) pode representar uma interrupção da
inervação autônoma da íris, uma lesão direta do músculo esfíncter da íris ou
uma exposição farmacolócgica à substâncias mióticas ou midriáticas.
Pupilas grandes podem produzir sintomas visuais com significação clínica em
forma de aberrações de cor e de imagem, em especial à noite.
Utilizada também como indicador farmacológico dos efeitos centrais ou
periféricos dos fármacos.
VIAS NEURONAIS DO REFLEXO FOTOMOTOR E DA
REAÇÃO DE PROXIMIDADE (Parassimpático)
O reflexo fotomotor consta de três divisões neuronais principais que fazem com que
o estímulo luminoso produza uma contração pupilar:
1) Uma divisão aferente
2) Uma divisão interneuronal
3) Uma divisão eferente.
A divisão aferente consiste na entrada do estímulo à retina desde os fotorreceptores,
neurônios bipolares e células ganglionares.
Os axônios das células ganglionares proporcionam informação sobre a entrada
luminosa que converge por meio de sinapses nos interneurônios localizados nos
núcleos olivares pretectais no mesencéfalo.
Os interneurônios distribuem o sinal luminoso aos neurônios nos núcleos de Edinger
–Westphal direito e esquerdo, com as que conectam por meio de fibras cruzadas e
diretas.
Os neurônios dos núcleos de EW enviam seus axônios parassimpáticos pré-
ganglionares ao longo do nervo oculomotor (III par) para fazer sinapse com o
gânglio ciliar em cada órbita.
Os neurônios deste gânglio enviam seus axônios pós-ganglionares junto com os
nervos ciliares ao músculo esfíncter da íris.
Diagrama das vias nervosas implicadas no reflexo fotomotor. As aferências desde a pupila nasal
cruzam ao lado contralateral e as aferências pupilares dos axônios das células ganglionares da retina
abandonam o trato óptico no braço superior do colículo superior para fazer sinapse com o núcleo
olivar pretectal. As aferências da retina temporal do mesmo olho seguem um caminho similar no lado
ipsilateral. Os neurônios dos núcleos olivares pretectais emitem fibras diretas e cruzadas através da
comissura posterior até o núcleo de Edinger-Westphal de cada lado. Desde aqui, as fibras
parassimpáticas pré-ganglionares viajam com o nervo oculomotor e fazem sinapse no gânglio ciliar.
Os neurônios parassimpáticos pós-ganglionares vão desde o gânglio ciliar até o músculo esfíncter da
íris seguindo os nervos ciliares curtos.
RAMO AFERENTE DO REFLEXO FOTOMOTOR
Os neurônios pré-
tectais enviam fibras
diretas e cruzadas
através da comissura
posterior, à pequena
população neuronal
que constitui o núcleo
de Edinger
Westhphal. Desta
forma, o sinal
aferente desde o
núcleo pré-tectal de
cada lado se distribui
quase que de igual
maneira à via
eferente originada no
núcleo de EW.
RAMO EFERENTE DO REFLEXO FOTOMOTOR
Os neurônios dos núcleos de Edinger-Westphal enviam axônios pré-ganglionares
aos fascículos esquerdo e direito do nervo oculomotor, onde se unem aos axônios
motores que inervam os músculos do olho e as fibras pré-ganglionares
acomodativas que se tem originado em núcleos próximos.
As fibras pupilares pré-ganglionares se localizam na parte superior do nervo
oculomotor quando este sai do mesencéfalo, porém, imediatamente depois passam
a ocupar uma localização medial.
Depois de atravessar o seio cavernoso até o ápice da órbita, as fibras pupilares pré-
ganglionares e as fibras acomodativas fazem sinapses no gânglio ciliar (gânglio
parassimpático).
Os últimos neurônios da cadeia, os pós-ganglionares, entram no olho através dos
nervos ciliares curtos, onde inervam o músculo esfíncter da íris.
Inervação do esfíncter da íris desde o
núcleo de Edinger-Westphal, através
do nervo oculomotor, o gânglio ciliar
e os nervos ciliares curtos, juntos
com algumas causas de pupila
dilatada fixa.
REAÇÃO DE PROXIMIDADE E ACOMODAÇÃO
Apesar da relação direta entre acomodação, convergência e miose, tem-se
demonstrado que qualquer das três funções pode desligar-se de forma seletiva sem
afetar as outras duas.
Estas observações são resultados de estudos, que foi de acordo geral que os
impulsos que originam a acomodação, a convergência e a contração pupilar, devem
ser gerados a partir de grupos celulares distintos no núcleo oculomotor e que viajam
como fibras separadas até seus músculos efetores.
A acomodação, a convergência e a contração pupilar são movimentos associados e
não estão ligados entre se de maneira que só pode ser chamado de reflexo. Estão
controlados, sincronizados e associados a partir de conexões supranucleares,
porém não são causa uns de outros.
A miose e a reação de proximidade, têm uma única via eferente comum desde o
núcleo de Edinger-Westphal até o esfíncter da íris através do gânglio ciliar.
Com um estímulo próximo, com a acomodação, a pupila deve contrair-se mesmo
sem mudanças na iluminação retiniana. A reação de proximidade está mediada pela
mesma via nervosa eferente procedente dos mesmos neurônios do núcleo de EW
que o do reflexo fotomotor.
REAÇÃO DE PROXIMIDADE E ACOMODAÇÃO
Contudo, o controle supranuclear desta resposta diferente do que medeia o reflexo
fotomotor, cujo caso a entrada aferente provém do núcleo pretectal. No caso da
reação de proximidade, que implica a acomodação, a convergência e a miose, se
crê que a entrada aferente supranuclear se origina em áreas corticais em torno do
córtex visual e em áreas corticais nas regiões frontais oculares.
Os neurônios corticais desde as que se transmite o impulso aferente da reação de
proximidade, parece fazer sinapse antes de se dirigir em sentido ventral até os
neurônios viscerais suprajacentes ao complexo oculomotor no mesencéfalo.
Como a via supranuclear da reação de proximidade atravessa o mesencéfalo por
sua zona ventral e a do reflexo fotomotor o faz na dorsal, ambos sistemas podem
ver-se afetados de forma distinta por processos patológicos.
A aferência neuronal supranuclear de um estímulo de visão próxima estimula os
neurônios constritores da pupila, localizados na porção visceral dos núcleos de
Edinger-Westphal, e os numerosos neurônios acomodativos próximos que se
encontram no resto da porção visceral do núcleo de EW.
Destes neurônios pré-ganglionares partem axônios acomodativos que viajam junto
aos neurônios pupilares pré-ganglionares do reflexo fotomotor no nervo oculomotor
para fazer sinapse no gânglio ciliar da órbita.
REAÇÃO DE PROXIMIDADE E ACOMODAÇÃO
Os axônios pós-ganglionares parassimpáticos acomodativos, que inervam o
músculo ciliar, são os mais abundantes que os axônios pós-ganglionares do reflexo
fotomotor, com uma razão de 30:1.
Como o número de corpos celulares dos neurônios acomodativos é superior a dos
neurônios do reflexo fotomotor, quase todos os axônios que chegam ao esfíncter da
íris se originam de corpos celulares de neurônios acomodativos.
Ante a um estímulo próximo, tanto os neurônios acomodativos, como os do reflexo
fotomotor do núcleo visceral de Edinger Westhphal, se estimulam desde níveis
supranucleares, isso origina duas eferências neuronais pré-ganglionares separadas
para a acomodação e para o reflexo fotomotor que viajam pelo nervo oculomotor até
o gânglio ciliar, no qual, emite inervações pós-ganglionares separadas aos músculos
do corpo ciliar e do esfíncter da íris.
As vias pré-ganglionar e pós-ganglionar do reflexo fotomotor usam os mesmos
neurônios como mediadores da contração pupilar em resposta a estímulos próximos
ou luminosos.
Resposta simpática do controle pupilar
DILATAÇÃO PUPILAR REFLEXA
Em dilatação pupilar, ocorrem dois processos integrados: relaxamento do esfíncter
da íris e contração do dilatador da íris.
Como o músculo esfíncter é bem mais forte do que o dilatador, não se produz
dilatação pupilar até que o mesmo relaxe, o que acontece a partir da inibição
supranuclear do núcleo de Edinger Westphal.
Quando se ativa a via inibitória central, a eferência pré-ganglionar parassimática
desde o núcleo de EW se inibe e se produz o relaxamento relativo do esfíncter da
íris e a dilatação pupilar.
No caso inativação da via inibitória, como ocorre durante o sono, sob o efeito de
anestesia ou narcóticos, os neurônios pré-ganglionares disparam a maior frequência
e se provoca uma miose.
Em estado de alerta, a inibição supranuclear está ativada e os neurônios de EW
inibidos, aumentando as pupilas.
Os mesmos fatores que originam a dilatação reflexa da pupila também produzem
uma maior eferência até o sistema nervoso simpático periférico que inerva o
músculo dilatador da íris.
Podemos considerar que a invervação sináptica atua como uma “recarga rápida”
para a dilatação pupilar, porém, esta via não é responsável pela dilatação e sim a
inibição parassimpática, mas potencializa a dinâmica de dilatação pupilar quanto a
velocidade e diâmetro máximo alcançado.
DILATAÇÃO PUPILAR REFLEXA
A inervação sináptica do dilatador da íris pode resumir-se em uma cadeia trineuronal
sem decussações.
O primeiro neurônio se origina no hipotálamo e desce pelo tronco encefálico, por
ambos os lados do mesmo, até a parte lateral da medula espinhal, onde fazem
sinapses a nível cervico-torácico C7 – T2 (núcleo Cílio-Espinhal de Budge).
O segundo neurônio, pré-ganglionar, abandona a medula a este nível e viaja sobre a
pleura apical do pulmão e pelos ramos espinhais para fazer sinapse no gânglio
cervical superior, que se situa a nível da bifurcação carotídea nos lados direito e
esquerdo do pescoço.
O terceiro neurônio, pós-ganglionar, realiza um percurso longo seguindo a artéria
carótida interna até a cabeça e a órbita. Ao passar pelo seio cavernoso, estes
neurônios mantém uma breve associação com os nervos abducentes e trigêmeo
antes de entrar na órbita e chegar ao músculo dilatador da íris através dos nervos
ciliares longos.
Existem também mecanismos hormonais que podem contribuir ao diâmetro pupilar.
Inervação simpática do olho que
mostra a cadeia trineuronal com
suas fibras central, pré-
ganglionar e pós-ganglionar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
.
O quadro clínico se inicia com midríase unilateral (80%) e visão obscura; a pupila
comprometida exibe reflexo fotomotor ausente ou que responde de maneira lenta e
retardada. A resposta à acomodação é no entanto positiva. Diferente da midríase
paralitica, uma pupila tônica se contrai sob efeito de mecolil (2,5%) em 64% dos
casos e de pilocarpina (0,10%) em 80% dos casos.
.
Condição unilateral ;
Acredita-se que a lesão responsável pela pupila tônica de adie está situada
no gânglio ciliar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tendo uma doença com envolvimento da retina ou lesão do nervo óptico ocorre no
primeiro circuito parassimpático neurónio, de modo que o impulso de acionamento
para o segundo neurónio é parcialmente ou completamente interrompida, e é por esta
razão que não há nenhuma resposta pupilar diretamente no olho afetado.
TÉCNICA DE EXPLORAÇÃO
Com a estimulação direta deve produzir mioses olho iluminado. defeito pupilar aferente
está presente quando um dos alunos tende a expandir-se ou pelo menos não
completamente contraída. .
Como "regras gerais" deve ser assumida até que de outra forma uma neuropatia óptica
defeito aferente pupilar é devido, antes de ser atribuída a catarata, hemorragia vítrea
ou lesões da retina leve-moderada comprovada. Obviamente, cada caso deve ser
avaliado individualmente.
Referencias
• Ptose palpebral
• Ptose reversa (elevação da pálpebra inferior)
• Anisocória (diferença no tamanho das pupilas)
• Heterocromia da íris (Quando congênita. Geralmente afeta o olho mais
claro)
• Anidrose (ausência de suor na face)
• Em penumbra a pupila do olho afetado não reage com midríase ou reage
muito pouco
• As reações aos reflexos pupilares a luz (fotomotores e consensuais) são
normais
• Acomodação e convergência produz miose bilateral
• Diminuição da PIO
• Hiperemia ipsolateral na conjuntiva
TIPOS
SINTOMAS
• Visão turva
• Dor
• Déficits neurológicos
• Congestão nasal ipsolateral
• Pode ser assintomática
PROGNÓSTICO E TRATAMENTO
O tratamento consiste em extinguir a etiologia pressuposta e se necessário a correção
cirúrgica da ptose.
• Neuroftalmologia / editor Mário Luiz Ribeiro Monteiro ; coordenador Milton Ruiz Alves. – 3.
ed. – Rio de Janeiro : Cultura Médica : Guanarabara Koogan, 2013. il. (Oftalmologia
brasileira / CBO).
• Manual ilustrado de oftalmologia / Neil J. Friedman, Peter K. Kaiser; (tradução Denise
Costa Rodrigues... Et al.). Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
• Adler fisiología del ojo – aplicación clínica / Paul L. Kaufman ; Albert Alm – 10. ed. - Rio
de Janeiro : Elsevier, 2004.
• Oftalmologia / Myron Yanoff ; Jay S. Duker. – 3. ed. – Rio de Janeiro : Elsevier, 2011.
• Oftalmológica clínica, uma abordagem sistemática / Jack J. Kansky – 5. ed. – Rio de
Janeiro : Elsevier.
• http://sboc.org.br/revista-sboc/pdfs/21/artigo6.pdf
• http://medifoco.com.br/sindrome-de-claude-bernard-horner-sindrome-de-pancoast/
• http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=1596
• http://semiologiamedica.blogspot.com.br/2008/04/sndrome-de-claude-bernard-
horner.html
• http://www.msdmanuals.com/es/hogar/enfermedades-cerebrales,-medulares-y-
nerviosas/trastornos-del-sistema-nervioso-aut%C3%B3nomo/s%C3%ADndrome-de-horner
• https://www.clinicadam.com/salud/5/000708.html
• http://sindrome.info/horner/
• http://www.ibb.unesp.br/Home/Graduacao/ProgramadeEducacaoTutorial-
PET/OKResumo_Artigo_Medicina_de_Lab.pdf
• http://www.whonamedit.com/doctor.cfm/1044.html
• Google imagens
DISTÚRBIOS DA VISÃO
BINOCULAR
• CLASSIFICAÇÕES
- Excesso de convergência.
- Excesso de divergência.
- Insuficiência de convergência.
- Insuficiência de divergência.
- Esoforia básica
- Exoforia básica
- Disfunções das reservas fusionais.
EXCESSO DE CONVERGÊNCIA
• É uma das disfunções binoculares não estrábicas mais comuns.
• Se caracteriza por ortoforia ou endoforia em visão longe dentro
dos ângulos comparados com a normalidade, uma endoforia
de perto elevada e descompensada, um A/CA ALTO e
vergencia fusional negativa reduzida em visão próxima.
CONVERGÊNCIA
• É uma condição na qual existe uma exodesviação maior em visão longe que
em visão próxima, com ausência ou pouca sintomatologia.
SINTOMAS
A queixa mais comum esta relacionada com a estética, pois a
descompensação binocular se faz evidentes ao olhar o infinito. Se
apresenta diplopia de forma ocasional, fotofobia, fechar um olho ante
uma luz brilhante.
Astenopia, tão comum de outras anomalias binoculares e acomodativas,
é menos comum nos pacientes com excesso de divergência.
SINAIS
• Em visão longe:
• Visão próxima:
o fadiga ocular,
o cefaleias,
o visão turva,
o diplopia,
o sonolência,
o dificuldade de concentração,
o dificuldade de compreensão após
curtos períodos de leitura ou após
atividades de perto, entre outros.
o RFP baixa;
o AA normal;
o A/CA baixo
o COVER TEST
1. Longe Orto ou X
2. Perto X ou XT
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL DA
INSUFICIÊNCIA DE CONVERGÊNCIA
• Exoforia básica;
• Excesso de divergência;
SINTOMAS
1. AMBLIOPIA ORGÂNICA
• Nutricional
• Tóxica
• Idiopática
2. AMBLIOPIA FUNCIONAL
• Isometrópica
• Anisometrópica
• Meridional
DIAGNÓSTICO
A ambliopia pode ser detectada por testes de AV, realizados em cada olho
separadamente, sendo importantes ainda para a detecção de outros
distúrbios oculares, como catarata, glaucoma e retinoblastoma.
O rastreio regular pelo pediatra ou médico de família ajuda, assim, a garantir
que a visão da criança está se desenvolvendo normalmente ou, senão,
instituir um tratamento precoce.
AVALIAÇÃO E PROGNÓSTICO
1. Tipo de ambliopia;
2. Idade do paciente;
3. Plasticidade cortical;
4. Acuidade visual;
5. Cooperação e interesse;
CONDUTA
• Oclusão total
• Oclusão parcial
3. PENALIZAÇÃO
ETIOLOGIA DO ESTRABISMO
Causas variadas;
Nem sempre é possível determinar a causa exata ou é devido a múltiplos
fatores;
Erros refrativos (principalmente hipermetropias ou anisometropias);
Interferências sensoriais;
Causas orgânicas: alterações anatômicas, musculares, de inervação e outras.
Congênito Adquirido
Aplasias Traumatismo
Inserções aberrantes
Vainas (?)
Bandas fibrosas ou atípicas
• endotrpia permanente = ET
• endotropia intermitente = E(T)
• endotropia de visão em objeto próximo = ET
• endoforia = E .
Endotropia congênita
( síndrome da ciancia );
Endotropia comitante adquirida não acomodativa
Endotropia acomodativa;
Endotropia parcialmente acomodativa;
Microtropia;
Endotropia clínica;
Endotropia progressiva de alta miopia;
Endotropia comitante aguda com diplopia ( tipo
Franceschetti e tipo Bielschowsky).
EXOTROPIA INTERMITENTE X ( T )
JAMERSON DIAS
Tec. em Óptica e Optometria
Bacharelando em Optometria
ALEXANDRA BARBOSA
Tec. em Óptica e optometria
Pós graduada em Ortoptica
Pedagoga
DANILO FRANCO
Tec. em optometria
Bacharel em Optometria
Pós graduando em Ortoptica
WILSON SARAIVA
Tec. em Optometria
Apresentação
• Síndrome de Brown
• Síndrome de Duane I, II e III
• Síndrome de Mobius
• Miopatias
• Paresia e Paralesias
• Orbitopatia de Graves
• DVD
• Lesões supra nucleares
• Ciclopégicos ( Ricardo Bezerra)
SÍNDROME DE BROWN
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Leve;
Moderada;
Grave.
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL
CONDUTA
casos adquiridos: podem beneficiar-se de esteróides por via oral ou injeção perto
da tróclea , junto ao tratamento de causa subjacente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONDUTA
Alguns tipos
Distrofia Miotônica;
Miastenia Gravis;
Miopatia Ocular.
Características
Divide-se
• Miotonia de preensão
• Miotonia de percussão
MIOTONIA DE PREENSÃO
MIOTONIA DE PERCUSSÃO
É que o paciente mantem a mão aberta, enquanto o examinador bate sobre a eminência
tenar com o martelo de percussão ou mesmo com o seu dedo médio. Produzindo uma
contração vermiforme: os dedos fazem um movimento de flexão e depois um
movimento muito lento de extensão.
MIASTENIA GRAVIS
Características
Características:
Nas fases iniciais da doença existe uma infiltração dos tecidos adiposo, muscular e
conjuntivo da órbita por linfócitos T, mastócitos, macrófagos e plasmócitos.
Acredita-se que os linfócitos T ativados dirigidos contra as células foliculares
tireoidianas reconheçam e se liguem a antígenos semelhantes presentes nos tecidos
orbitários.
Macrófagos e células dendríticas iniciam a resposta imunológica que é propagada pelo
recrutamento de células T sensibilizadas. A partir daí passam a ser liberados diversos
mediadores inflamatórios (IFN gama, TNF, IL1) que estimulam os fibroblastos a
produzirem glicosaminoglicanos, que, com sua característica hidrofílica, atraem água
para os tecidos adiposo, conjuntivo e muscular resultando em edema, e por conseguinte,
fibrose de toda a periórbita, com hipertrofia dos músculos extraoculares ,
principalmente dos retos medial e inferior e da gordura orbitária, resultando em
aumento do volume orbitário, manifestado primariamente como proptose.
Epidemiologia
• fem. 16/100000
• masc. 2,9/100000
Distribuição bimodal:
1. Congestivo
2. Miopático
3. Misto
• Oftalmopatia de Graves
• Tumores primários orbitais ( Glioma)
• Linfomas
• Displasia fibrosa dos ossos
• Tumores lacrimais
• Hematomas ( sec. a traumas)
• Hematoma subdural
• Trombose da veia oftálmica
• Enfisema do seio nasal
• Celulite
• Adenomas hipofisários
• Doença de Cushing
• Triquinose
• Pseudotumor ou cisto da órbita
• Tumores metastáticos
• Doença de Paget
• Meningioma
• Carcinoma nasofaringeano, etc.
Conduta na oftalmopatia leve a
moderada:
• Fotofobia
• Dor, sensação de areia nos olhos
• Sensação de corpo estranho
• Pressão ocular elevada
• Lagoftalmo
• Diplopia leve
• Edema periorbital e conjuntival
Medida terapêutica:
• Glicocorticóides;
• OG congestiva;
• Radioterapia;
• Descompressão cirúrgica;
QUADRO CLÍNICO
A DVD pode ser simétrica ou assimétrica , sendo que nesta última o grau de
assimetria pode ser variável;
a ambliopia desenvolve-se subsequentemente em 50% dos casos.
O FENÔMENO DE BIELSCHOWSKY
O músculo afetado tem que coincidir nos três círculos na quadriga muscular
Músculos extraoculares
MÚSCULOS EXTRAOCULARES
MÚSCULOS ENVOLVIDOS
EM CADA MOVIMENTO.
MOVIMENTOS OCULARES
HORIZONTAIS
HORIZONTAIS
CONTROLE SUPRANUCLEAR
DOS MOVIMENTOS VERTICAIS
• Para os movimentos de elevação o córtex frontal oposto de cada olho
emana as ordens que são conduzidas aos centros supranucleares, onde
parte as fibras para os núcleos oculomotores (III par) que, respectivamente,
ativam os músculos oculares correspondentes ao movimento (reto superior e
obliquo inferior). Para depressão é utilizado o III e o IV pares. O III para o
movimentar o músculo reto inferior e o IV para o obliquo superior
MOVIMENTOS TORCIONAIS:
MOTILIDADE OCULAR
DISFUNÇÕES DO CONTROLE
SUPRANUCLEAR
• A perda dos movimentos oculares sacádicos voluntários (rápidos) e de
seguimento (lentos) resulta da interrupção das vias neurais que
transportam os comandos do córtex cerebral para os núcleos motores
oculares no tronco encefálico.
• Distúrbios de movimentos oculares desconjugados e paralisia de mirada
resultam de lesões que envolvem vias pré-nucleares entre os centros de
mirada e os núcleos motores dos olhos.
Características principais:
- Anormalidade de sacádicos voluntários, perseguição ou movimentos de
vergência.
- Preservação dos movimentos oculares reflexos (vestíbulo-ocular, optocinético e
fenômeno de Bell).
Características associadas
- Sinais piramidais ( paralisia pseudobulbar, fraqueza de membros, espasticidades,
hiper-reflexia e respostas extensoras plantares).
- Sinais extrapiramidais ( bradicinesia, distonia, rigidez e tremores)
- Evidencias de distúrbios que causem paralisias supranucleares de mirada ( doenças
degenerativas, desmielinizastes, neoplásicas, vasculares ou traumáticas).
TIPOS DE DISFUNÇÕES
SUPRANUCLEARES
• Paralisias congênitas de mirada
• Paralisias adquiridas de mirada
• Problemas no seguimento visual
• Oftalmoplegia internuclear
• Distúrbios da mirada vertical
• Distúrbio de motilidade ocular e o sistema vestibular
• Distúrbio de vergência
• Distúrbio da motilidade ocular e do cerebelo
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Sacádicos
- Pede-se ao paciente que alterne a fixação rapidamente entre dois alvos, como o dedo
e o nariz do examinador. Testam-se tanto os sacadicos verticais quanto os
horizontais e as observações são feitas quanto a latência, velo
- Anormalidades na acurácia sacádica incluem ultrapassar ou antecipar o alvo, são
referidas como dismetrias e indicam patologia cerebelar. Anormalidades grosseiras
são clinicamente observáveis, mas a detecção de mudanças sutis requer oculografia
quantitativa.
AVALIAÇÃO CLÍNICA
• Fixação
O paciente olha para um alvo estacionário e acomodativo, projetado à
distancia, enquanto o examinador confere a fixação mono e binocular. A
fixação deveria ser sustentada e sem nistagmo ou outras oscilações
oculares significativas. Pequenos movimentos oculares, como movimentos
rápidos semelhantes a ondas quadradas com menos de 1-2 graus, são
normais e não interrompem a fixação.
Seguimento:
Pede-se ao paciente que fixe os olhos num pequeno objeto, como um lápis, e que
siga lentamente através das extensões horizontal e vertical o olho do paciente
deverá acompanhar o objeto suavemente. Se o sistema de seguimento estiver
danificado ou se o objeto se mover muito rapidamente, os olhos o seguem e fazem
“sacádicos de captura” para refixar o alvo, o que produz sacádicos ou seguimento
em roda denteada.
Seguimento
O seguimento também pode ser avaliado enquanto se testa a habilidade de o
paciente suprimir o reflexo vestíbulo-ocular. Com o paciente sentado num bando
giratório, peça a ele que fixe o olhar num dos seus polegares ao comprimento de
um braço. Então rode o banco de maneira que a cabeça, braço e polegar do paciente
se movam ao mesmo tempo. Um paciente normal consegue suprimir o VOR
induzido pela manutenção da fixação no polegar, mesmo no escuro ou com os
olhos fechados – a supressão do VOR, provavelmente envolve as mesmas vias de
seguimento suave. Como pacientes cegos também conseguem suprimir o VOR, esta
técnica auxilia, particularmente, a diferenciação entre os déficits visuais reais e os
psicogênicos – paciente psicogênicos aparentemente são incapazes de seguir um
alvo de forma suave.
• Movimentos oculares de vergência
Um alvo é movido para perto do paciente(convergência) e, então, para
longe (divergência) do paciente que o segue.
Alinhamento ocular
O alinhamento ocular deve ser determinado por testes simultâneos com prisma
cover test, para tropias, pelo prisma cover test alternante para as forias e para
medir o desvio básico, durante a refração cicloplégica apropriada, e pela fixação de
um alvo acomodativo.
DIFERENCIANDO LESÕES
SUPRANUCLEARES DAS LESÕES NUCLEARES E INFRANUCLEARES
• Se o paciente possui uma paralisia de mirada, o examinador determina
quando os olhos podem ser movidos, reflexamente, na direção da paralisia
pelas duas maneiras seguintes:
Reflexo oculocefálico (olhos de boneca)
O reflexo oculocefálico é executado pela inclinação da cabeça 30º para frente e
fixando olhar num alvo distante. A cabeça é, então, rodada na direção oposta à
paralisia de mirada. Esta manobra usa projeções diretas do sistema vestibular
para os núcleos motores oculares. Paralisias de mirada causadas por lesões no
córtex cerebral podem ser tipicamente neutralizadas pelo teste vestibulo-ocular,
nas lesões pré ou infranucleares , o reflexo não conseguirá neutralizar a paralisia.
Teste do reflexo vestíbulo-ocular
A cabeça do paciente é inclinada 60° para trás e o meato auditivo externo é irrigado com
água gelada ou aquecida para estimular o canal semicircular horizontal. Em indivíduos
normais e pacientes com paralisia supranuclear, a estimulação com água gelada faz com
que os olhos se desviem lentamente em direção ao lado estimulado, o que resulta em
nistagmo com a fase rápida (corretiva) para o lado oposto. Quando a água aquecida é
utilizada, a fase rápida do nistagmo dá-se para o lado estimulado. O mnemônico COWS
(cool, opposite,waarm, same) refere-se â direção da fase rápida do nistagmo. Em pacientes
comatosos, nenhum movimento corretivo (rápido) ocorre. Então, com a água gelada os
olhos se desviam tonicamente em relação a orelha irrigada. Teste calórico bilateral e
simultâneo pode ser usado para avaliar movimentos oculares verticais, e que, no entanto,
é menos confiável que o teste oculocefálico.
REFERENCIAS:
• https://pt.slideshare.net/neuroligaunivasf/nervos-motores-oculares
• CARLSON, Neil, 2013
• KANSKU 2013
• http://www.vertigemetontura.com.br/vias%20supranucleares%20-
%20sistema%20motor%20ocular.pdf
CICLOPLEGIA
• É paralisia da musculatura ciliar ocular, resultante na perda de acomodação
visual. Isso pode ser obtida através de fármacos;
• Isso ocorre pela contração dos músculos ciliares em resposta à ativação dos
receptores, traciona o corpo ciliar para frente e para dentro é,
consequentemente, relaxa a tensão sobre o ligamento suspensor do cristalino,
permitindo que o cristalino fique mais abaulado;
• OBS: O músculo constritor da pupila é importante não só porque ajusta a pupila
em resposta a intensidade da luz, mas também porque regula a pressão
intraocular;
Desenho da câmara
anterior do olho
1-FARMACOLOGIA:
2- USO CLÍNICO:
Dermatite de contato;
Risco de fechamento de ângulo em portadores de glaucoma de ângulo estreito;
Elevação da PIO;
Conjuntivite papilar alérgica;
Ceratite superficial;
4- CONTRA-INDICAÇÕES
1- FARMACOLOGIA
2- USO CLÍNICO
Utilizado para se obter midríase pré e pós-operatório para auxilio óptico em caso
de opacidade axial do cristalino;
Pacientes com iridociclites;
Boa opção para substituir a atropina em indivíduos sensíveis;
OBS: Não é o fármaco de 1 escolha para refração sob cicloplegia e exames de
fundo de olho.
3-EFEITOS ADVERSOS OCULARES
Conjuntivite;
Edema palpebral;
4-CONTRA-INDICAÇÕES
É um potente parassimpaticolítico;
O efeito cicloplégico é superior homatropina com inicio mais rápido e duração
mais curta;
2- USO CLÍNICO
2- USO CLÍNICO
REFLEXO OCULOVESTIBULAR
• No teste de mirada
preferencial a acuidade
visual é medida através de
elementos enfileirados,
constituindo uma grade;
Equipamento: 3 raquetes
de ping pong: duas listradas
(preto e branco) e uma
cinza.
• Cada conjunto de duas
linhas, uma preta e outra
branca é chamado de ciclo;
REFLEXO ÓPTICO PALPERAL
REFLEXO DE BONECA
Presente desde o 7º - 8º mês fetal desaparece por volta dos 3 meses de idade
A rotação lenta da cabeça faz com que os olhos se movam na direção oposta;
se o movimento for mais rápido, pode- se provocar um nistagmo.
A capacidade de decidir pela fixação num determinado objeto ou porventura mudar essa
fixação para um novo objeto representa uma nova competência mais complexa que exige um
desenvolvimento cortical só adquirido após os três meses de idade.
REFLEXO DE MORO
Reação condicionada.
Presente com um mês de idade para alvos grandes para alvos pequenos apresentados
no campo periférico.
REFLEXO DE AFASTAMENTO
REFLEXOS SENSORIOMOTORES
REFLEXO FOTOMOTOR
Quando um olho é estimulado com um feixe de luz, a pupila deste olho contrai-se em virtude
do seguinte mecanismo: o impulso nervoso originado na retina é conduzido pelo nervo óptico,
quiasma óptico e tracto óptico, chegando ao corpo geniculado lateral. Entretanto, ao contrário
das fibras relacionadas com a visão, as fibras ligadas ao reflexo fotomotor não fazem sinapse
no corpo geniculado lateral, mas ganham o braço do colículo superior, terminando em
neurônios da área pré-tectal. Daí, saem fibras que terminam fazendo sinapse com os
neurônios do núcleo de Edinger-Westphal . Deste núcleo saem fibras pré-ganglionares que
pelo I par vão ao gânglio ciliar, de onde saem fibras pós-ganglionares que terminam no
musculo esfíncter da pupila, determinando sua contração
PROTOCOLO
1.Sob iluminação fraca, peça ao paciente para manter a fixação em um alvo distante, como
uma grande letra na tabela de acuidade de Snellen.
2.Ilumine com uma lanterna diretamente o olho direito, aproximando-se pelo lado e por
baixo. Não se posicione na frente do paciente ou permita que ele olhe diretamente para luz,
o que poderia estimular o reflexo para perto e não permitir um teste preciso do reflexo
fotomotor.
3.Registre o reflexo fotomotor direito no olho direito como Presente ou reagente, mas se
quiser ser mais específico pode registrar em termos de intensidade (velocidade e efetividade
da miose provocada) da resposta, graduada do 0, indicando ausência de resposta, até 4+,
indicando uma resposta rápida e intensa.
4.Repita as etapas 1 a 3 no olho esquerdo.
“Anota-se (PR) presente e reagente”
REFLEXO DE ABERTURA PALPEBRAL
Reflexo olho-pescoço.
Opsistótonos frente a luz intensa. Inicio 1 a 3 meses.
Opsistótonos: espamos muscular;costas arquedas e cabeça jogada para trás.
AVALIAÇÃO MOTORA
ÂNGULO KAPPA
* Realizado a 40cm
* Com luz
* Monocular
HIRSCHBERG
Reflexo formado no centro pupilar como resultado do alinhamento dos eixos visuais ( eixo
visual da fóvea e eixo visual da luz ). Consiste em iluminar os olhos do paciente e observar e
observar os reflexos luminosos sobre as córneas.
Anota-se:
(SPEC) suaves, continuos
extensivos e precisos; caso
algum não seja presente
corta a sigla ex:
SPEC.
VERSÕES
Movimentos binoculares conjugados dos olhos .Determinam a hipofunção ou hiperfunção de
um ou mais músculos.
• Binocular
• Luz a 40 cm
• Avaliação dos Movimentos em H
• Lei de Hering
“Um determinado músculo de um olho tem seu músculo junta em outro olho, atua ao
mesmo tempo por receber a mesma carga inervacional”
OD OE
-
-
-
FUNÇÕES MONOCULARES PLÁSTICAS
PI VERTICAL DE BIELSCHOWSKY
OBJETIVO
MATEIAIS
DVP OD
DVP OE
PROTOCOLO
Presnete a olho aberto (DA)
• Monocular a 40cm, e olho fechado (DF)
• Dispara o PI no OD na DVS,
• Peça ao paciente descrever o movimento gerado pela PI,
• Repita o processo e peça ao paciente que feche os olhos e descreva o
movimento realizado pela PI
Materiais
• Flash abertura de 1mm
Protocolo
• Monocular
• Dispara o P- I no OD na DVS e oclua o OD, peça ao paciente para observar a P-I no OE
a olho aberto e a olho fechado,
• Repita o processo no OE e peça para observar com o OD
Anotação:
TT : OD transfere ou não transfere
TT : OE transfere ou não transfere
HTB
Este teste demostra a deireção visual e a projeção da fóvea binocularmente.
• Avalia sensorialmente a correspondência sensorial
• Avalia se existe supressão
• Estimula a PS/Fusão
Materiais
• Flash abertura de 1mm
Protocolo
• Realiza-se com o P-I horizontal no olho dominante e vertical no dominado
Possíveis Respostas
Oe Oe Oe
Anotação
Od Od Od • HTB CSN
Interpretação das Respostas
DICAS:
Caso observe alguma opacidade, peça ao paciente que mova suavimente o olho horizontal e
verticalmente, para determinar o lugar de colocação da opacidade.
1. Movimento a favor: implica dizer que a opacidade está antes do ponto nodal (córnea, cápsula
anterior do cristalino e/ou núcleo do cristalino;
2. Movimento contra: implica dizer que está depois do ponto nodal (cápsula posterior do
cristalino e/ou vítreo).
PAPILA PAPILA
ESCAVAÇÃO ESCAVAÇÃO
MACULA MACULA
FIXAÇÃO FIXAÇÃO
RELAÇÃO A-V (VASOS) RELAÇÃO A-V
COR COR
LENTES LENTES
OBSERVAÇÕES OBSERVAÇÕES
PAPILA ESCAVAÇÃO
Observa-se: Analisar a proporção do diâmetro da escavação em
relação ao diâmetro da papila. Anotação: 0,1 – 1,0.
bordas: Obs.: Até 0,5 simétrico normal, além de 0,5
simétrioco anormal (suspeita de glaucoma) e
• Definidas, diferença de 0,2 assimétrico anormal (suspeita de
glaucoma).
1. Planas,
2. cor do disco Observa-se:
(amarelo suave),
Observa-se:
• o brilho foveal
1. sua uniformidade;
2. ausência de vasos.
FIXAÇÃO
As veias são de cor mais escura que as artérias e duas vezes mais grossas.
• (relação 2:1) Relação artéria veia,
• cruzamentos (sinais de Gunn),
• artéria cilio-retinal,
• tipos de vasos,
• mudanças da cor,
• diâmetro,
• espessura,
• vasos novos.
COR
Observa-se sua coloração e em geral
seu conteúdo, pois não é normal ver manchas
vermelhas ou brancas no fundo de olho, senão
que deve estar limpo de qualquer alteração.
Cor do fundo de olho:
O que é a pressão?
Conforme descreve Betinjane, (2003), no sentido físico, pressão é uma força aplicada sobre
uma superfície.
P = F/S', sendo:
P: pressão
F: força
S: superfície
Sempre que medimos a pressão intraocular, considerando que pressão significa força por
unidade de área, obtemos a informação sobre a força necessária aplicável sobre uma
superfície, (no caso sobre a córnea), para que seja estimada a medida de sua resistência em
relação ao conteúdo hídrico do olho.
Os tonômetros utilizados na prática clínica medem a PIO através de métodos não invasivos
que causam certo grau de deformação sobre o globo ocular ao tocar e pressionar a córnea.
Tonômetro Palpebral Diathera ou Diaton
Este equipamento é portátil e funciona com bateria. Não toca a córnea, visto que a medida é
obtida sobre a pálpebra superior. A técnica para obter um resultado confiável, passa por
diversas fases que devem ser rigorosamente observadas pelo profissional. (conforme detalha o
guia de uso que acompanha o equipamento).
EQUIPAMENTOS
PREPARAÇÃO
ANOTAÇÃO
1. Especifique a técnica utilizada.
2. Grave a correção e a AV (obtido no olho direito e no olho esquerdo).
Não pode ser utilizado em crianças com ambiopia grave ou endotopias
acopmodativas.
EXEMPLOS
Achados
+2,00 -0,50 x80º Soma algebricamente a -1,25 = +0,75-0,50 x180º valor final
-2.50 esf. Soma algebricamente a -1,25 = -3,75 valo final
DETERMINANDO O VALOR DA RETINOSCOPIA MOHINDRA
Ex: hipermetropia
Ex: miopia
Ex: astigmatismo
Px olhando para a luz do retino a 40cm apresenta faixa a favor sendo neutralizada com
+2,50 e outra contra sendo neutralizada com o cilindrico de -0,50 180º soma o valor do
esférico algebricamente a -1,25 (constante) e determina o valor final
RX +250 – O50 180º.
NEUTRALIZANDO O ESFERICO
NEUTRALIZANDO O CILINDRICO
COVER TESTE
Avalia o estado motor descartando forias (desvio compensado pela fusão (latente) e Tropias
(desvio não compensado pela fusão (manifesto) e ao mesmo tempo serve para medir o desvio.
Requisitos básicos do paciente
• Fixação central
• Não pode ter paresias ou paralisias
• Binocularidade
• Não ter ambliopia profunda que dificulte a fixação
Oclusor
Luz
6m
40cm
20cm
Binocular
Realizado com correção e sem correção
PROCEDIMENTO
1- Cover alternante
Exemplo de interpretação :
• quando com o movimento do oclusor o olho faz o movimento de fora para dentro o
paciente tem um desvio EXO.
2- Cover uncover
Exemplo de interpretação :
• quando se tira o oclusor os olhos fazem o movimento para fusionar é porque tem
um desvio compensado pela fusão.
• Se quando se tira o oclusor um dos olhos fica parado e não fusiona é porque tem
um desvio não compensado pela fusão, neste caso o paciente tem uma tropia.
3- Prisma cover teste
O teste é realizado com a face do cartão que contém apenas uma letra e um desenho voltada
para a extremidade 0 da régua, luz ou objeto real.
Esta extremidade é encostada no meio do buço, entre o nariz e os lábios com o paciente
suportando a régua nessa extremidade.
O examinador apoia a outra extremidade da régua, recua o cartão até essa extremidade e
lentamente o move na direção do paciente até que ele perca a convergência.
A avaliação do valor da convergência pode ser feita de 2 formas:
• Boa Iluminação;
• Colocar lanterna a cerca de 50 cm;
• Se faz com o OR obejto real, Luz lanterna ou transluminador, e com filtro
vemelho. posicionado na linha média dos dois olhos;
• Aproximar a lanterna e medir a convergência/ruptura de uma destas
formas,:
1. Calcular subjetivamente quando o paciente indica que vê duas
imagens..
2. Calcular objetivamente quando observar ruptura de fusão e um dos
olhos diverge.
Anota-se:
Na Fixação Bifoveal :
Se realiza para determina a relação A/CA alta em qualquer caso, seja, excesso de
convergência ou excesso de divergência.
PROCEDIMENTO
Será utilizada uma luz pontual que será colocada aos 6 m quando o
paciente for avaliado em VL e a 40 cm para VP.
WHITE
Intepretação dos reflexos corneais em pacientes com fixação excêntrica.
Coloca-se prismas sobre o olho não fixador para provocar um movimento versional, o qual
fará com que o reflexo corneal do olho fixador fique centralizado.
BIELSCHOWSKY
Num paciente com paresia do grande oblíquo direito que incline a cabeça sobre o ombro direito,
fará chegar impulsos nervosos do aparelho otolítico a todos os músculos quando ambos os
olhos rodam em torno do seu eixo antero-posterior para a esquerda. Assim, a excicloducção do
olho esquerdo é produzida por co-contracção de ambos os músculos inferiores e a incicloducção
do olho direito por ambos os músculos superiores. Contudo, uma vez que o músculo grande
oblíquo direito não é capaz de contrariar a elevação e a adução do reto superior, o olho direito
irá subir (teste de Bielschowsky positivo). Com a cabeça inclinada para a esquerda o movimento
de cicloversão de ambos os olhos para a direita ocorre sem a participação do músculo parético,
pelo que o eixo visual não sofre desvio.
Se ao inclinar a cabeça em direção a um dos ombros e o olho, do mesmo lado da inclinação,
ficar acima da posição primária significa que a paresia ou paralisia esta relacionada aos
músculos oblíquos. Se for o olho oposto ao da inclinação que fique acima da posição primária,
esta relacionado aos músculos verticais.
DT__________________
∞__________________
VP__________________
CORRESPONDÊNCIAS SENSORIAIS
BAGOLINI
Determina a correspondência sensorial, o paciente precisa ter fixação central.
PROTOCOLO
• Colocar as duas lentes a 45º e 135º em cada olho e o paciente fixa a luz de uma lanterna.
• cada olho percebe uma linha oblíqua de luz, perpendicular a linha percebida pelo olho não
fixador.
• imagens dissimilares são apresentadas a cada olho sob condições de visão binocular.
• Feita em visão de longe de perto.
Possíveis respostas
Os resultados podem não ser interpretados corretamente, caso se saiba que há ou não
estrabismos.
Se as linhas formam uma cruz oblíqua como um (X) o px pode ser ortofórico ou estrábico
com CSA
oe od
Se as duas linhas são vistas mais não se cruzam há diplopia
XTD ETE
od
AMPLITUDE DE ACOMODAÇÃO ( AA )
Acomodação
É a capacidade do cristalino em mudar seu poder dióptrico com o objetivo de manter visão
nítida de objetos em diferentes distâncias. Com o passar dos anos esta capacidade do
cristalino vai diminuindo.
Amplitude de acomodação
Capacidade de ativar a acomodação
Forma de anotação
Método de Sheard
Idade 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Idade 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
Oclusor
Feito a visão de longe 6m
Caixa de prova
monocularmente
Corrigido
Pedir ao paciente que fixe em uma linha menor a sua AV
Adiciona –se lentes negativas em passos de -0,25 dando tempo ao paciente para focar e
em cada mudança da lente pedir que feche os olhos
Pedir ao paciente que reporte quando não consegui mais ver
Registre o valor encontrado e some a mais 3,00 dioptrias ( compensação da distância)
Consulte a tabela para analisar o resultado
FLEXIBILIDADE ACOMODATIVA ( FA ) E FACILIDADE ACOMODATIVA
Flexibilidade de acomodação
• Caixa de prova
• Monocular
• Tabela de visão de perto
• Paciente deve segurar a tabela de perto a uma distância de 40 cm e fixar o olhar
em uma linha acima da melhor AV com sua correção de longe
• Alternar lentes de + - 2,00 em intervalos de 3 segundos.
• Se o paciente tiver dificuldade em ler com alguma das duas lentes se diminui a
potência ou o valor da lente com que teve dificuldade .
• Repetir com o outro olho.
• Após determina as lentes de cada olho iniciar a contagem de CPM ciclos por minuto
• Alternar lentes encontradas em intervalos de 3 segundos cada durante 1 minutos e
anotar quantos ciclos de +- realizou
• O resultado normal é de 8 ciclos por minuto.
• Anotar resultado OD +2,00/-2,00 OE +1,75/-2,00. Dificuldade com lentes positivas
e problema para relaxar e com lentes negativas problemas para acomodar
A/CA
É a quantidade de convergência acomodativa que se pode estimular ou inibir por unidade de
acomodação. É um dado clinico importante no diagnóstico das alterações vergenciais.
Segundo Sheiman (2002), é determinante para estabelecer a seqüencia do tratamento
ortoptico.
exame consiste na mensuração da magnitude e direção das forias de longe e de perto, junto
com a relação Acomodação por convergência acomodativa, A/CA.
Determinar a relação AC/A é importante na analise dos dados optometricos. O AC/A é um dado
chave para dar um diagnóstico final. É também um dos dados mais importantes utilizados para
determinar a seqüência de tratamento adequada para cada caso.
-A/CA CALCULADO
-A/CA GRADIENTE
O estimulo pode ser um objeto real, ou variações ópticas introduzidas ao interpor lentes
negativas como recomendam (Sloa e Sear).
A/CA CALCULADO
EXEMPLO:
DIP=60mm, o paciente tem X2P para longe e X10P 40cm
A/CA= 6+0.4(-10+2)
= 6+0.4(-8)
=6+(3.2)
= 2.8
A/CA GRADIENTE
A/CA= i- o
D VALORES CONSIDEADOS
Sendo:
• Considera-se normal
i = foria induzida com lente • A/CA Normal entre 3-5
o = foria original (ou habitual) • A/CA baixo valor menor q 3
D = Poder da lente • A/CA alto acima de 5
• I = FORIA HABITUAL valor encontrada no Prisma cover test. como o px chegou seja com
correção ou sem correção
• O = FORIA INDUZIDA valor do prisma cover teste realizado a indução de lentes adicionando de
acordo com a distancia que o paciente apresenta atividades ou usando o calculo: 1 x 100
• D = PODER DA LENTE a lente utilizada pra realizar a foria induzida D
REFERÊNCIAS
42. Explique:
A. Retinoscopia estática.
B. Retinoscopia dinâmica. (merchan)
• kappa:
A. Positivo
B. Negativo
C. Zero
• Hischiberg.
A. 15 diop prismática nasal Oe.
B. 45 graus temporal od.
C. 60 diop prismática temporal Od.
D. 7 graus nasal Od.
E. 22 diop prismática nasal Oe.
49. Desenhe (a mão) o olho e nomei as suas estruturas com seus respectivos
índices de refração.
50. Qual nervo lacrimal é principalmente envolvido na função motora
secretória da glândula lacrimal principal?
55. Quais das glândulas abaixo, responsáveis pela lubrificação ocular, produz o
conteúdo lipídico:
A. Gl. De krause
B. Gl. De manz
C. Gl. De zeis
D. Gl. De wofring
99. Defina:
a) Insf de ACC
b) Insf de convergência
c) Excesso de ACC
d) Fadiga Acc
e) Anisoacomodação