1) O poema descreve a caminhada de um sujeito poético pela cidade em direção ao seu emprego.
2) Ele observa uma vendedeira camponesa pobre colocando sua cesta de frutas e legumes para venda.
3) Isso inspira no sujeito poético uma visão artística que transforma os alimentos na cesta em um corpo humano, representando a invasão simbólica da cidade pelo campo.
1) O poema descreve a caminhada de um sujeito poético pela cidade em direção ao seu emprego.
2) Ele observa uma vendedeira camponesa pobre colocando sua cesta de frutas e legumes para venda.
3) Isso inspira no sujeito poético uma visão artística que transforma os alimentos na cesta em um corpo humano, representando a invasão simbólica da cidade pelo campo.
1) O poema descreve a caminhada de um sujeito poético pela cidade em direção ao seu emprego.
2) Ele observa uma vendedeira camponesa pobre colocando sua cesta de frutas e legumes para venda.
3) Isso inspira no sujeito poético uma visão artística que transforma os alimentos na cesta em um corpo humano, representando a invasão simbólica da cidade pelo campo.
Tema: a oposição campo / cidade – dramatização de uma invasão
simbólica da cidade pelo campo, representada por uma vendedeira e
sua cesta de frutas e legumes.
. Assunto: o percurso do sujeito poético, a caminho do emprego às dez horas de
uma quente manhã de agosto, pelas largas ruas macadamizadas de um bairro moderno da cidade, e ao longo do qual faz contrastar o conforto dos habitantes do bairro com o esforço de uma vendedeira ambulante, uma jovem camponesa pobre. Os frutos e legumes que vende são o pretexto para uma transfiguração do real, transformando os legumes e frutos num ser humano.
Perante este cenário, é fácil concluir que o poema apresenta
uma linha narrativa: o sujeito poético caminha, pelas ruas macadamizadas de um bairro da cidade, para o seu emprego, às dez horas de uma manhã quente de agosto. Em determinado momento vê uma camponesa pobre, uma vendedeira ambulante a colocar o cabaz pesado de frutos e legumes nas escadas de uma casa luxuosa. Esta é a cena que inspira nela a “visão de artista”, que é o principal foco do poema. O sujeito poético vai observando, com bastante pormenor, o que o rodeia, contrastando a frescura da vida confortável das casas “apalaçadas” com o calor daquela rua. Segue-se a caracterização da vendedeira e transformação dos elementos da sua cesta num “corpo orgânico”.