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DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Discentes:
LICENCIATURA EM DIREITO
Chimoio, 2023
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Discentes:
Docente:
LICENCIATURA EM DIREITO
Chimoio, 2023
Índice
Capítulo I: Introdução................................................................................................................4
1. Objectivos.......................................................................................................................5
2. Metodologia de investigação...........................................................................................6
1. Privatizações...................................................................................................................7
Conclusão.................................................................................................................................11
Bibliografia..............................................................................................................................12
Capítulo I: Introdução
O presente trabalho tem em vista tratar acercta da privatização em Moçambique, salientar que
o conceito de privatização, numa acepção ampla, consiste na decisão de Administração
abandonar uma actividade económica em proveito do sector privado. Estreitando o conceito,
pode entender-se privatização como: a) Transferência total ou parcial da propriedade de
empresas e ou bens públicos para entidades privadas.
A natureza pública desses bens ou empresas tanto pode ser originária como resultar de
nacionalizações anteriores (neste caso fala-se de reprivatizações); b) Concessão a entidades
privadas, mediante contrato, da gestão de empresas púbblicas ou servíços públicos (exs: a
exploração de petróleo ou a gestão de estabelecimentos de saúde). c) Contratação de servíços
por entidades públicas a entidades privadas (contracting out ou out sourcing ou
subcontratação de servíços públicos a privados.
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1. Objectivos
1.1. Objectivo geral
Analisar o processo de privatização no estado moçambicano.
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2. Metodologia de investigação
Quanto a técnica foi usada a documentação indireta que é constituída pelas técnicas
documental e bibliográfica:
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Capítulo II: As privatizações e o novo regime empresarial do Estado
1. Privatizações
1.1. Conceito de privatizações
O grande movimento de privatizações começa nos anos 70 e 80, respondendo a uma lógica
crescente de redução do papel do estado na economia e na vida social. Este movimento é
impulsionado pelo aparecimento de doutrinas neoliberais e neoindividualistas. Foram
apontadas várias razões para a necessidade das privatizações:
1. A ineficiência das empresas públicas, provocada, em parte pelo facto de a gestão pública
sacrificar objectivos económicos – financeiros e comerciais aos objectivos políticos e sociais
– exs: contratação de empréstimos, redução de tarifas e preços e manutenção de emprego.
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1.3. Privatizações em Moçambique
Basicamente, quem vê a privatização como algo positivo acredita que o governo não é capaz
de atender a todos os sectores e geri-los de maneira eficaz. Muitos acreditam que sectores que
já foram privatizados, como os das telecomunicações melhoraram significativamente em
relação à oferta dos seus serviços. Outro argumento é que, ao privatizar, evitam-se
negociações que favoreçam determinados grupos políticos e, portanto, combate-se a
corrupção.
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Assim, pela Lei nº 5/87, de 19 de Janeiro e pelo Decreto nº 10/87, de 30 de Janeiro, foi
estabelecido um quadro de incentivos aos investidores privados nacionais, ao qual se juntou o
Regulamento do Investimento Directo Estrangeiro, aprovado pelo Decreto nº 8/87, de 30 de
Janeiro.
Estas foram, sem dúvida, medidas importantes que contribuíram para impulsionar a
actividade privada. No que diz respeito ao processo de alienação de unidades empresariais
pertencentes ou participadas pelo Estado, particular destaque merece o Decreto nº 21/89, de
23 de Maio que aprovou o Regulamento de Alienação a Título Oneroso de Empresas,
Estabelecimentos, Instalações, Quotas e outras formas de participação financeira da
propriedade do Estado, regulamento que também veio a dar cobertura legal a uma série de
iniciativas que vinham sendo levadas a cabo por alguns Ministérios e Secretarias de Estado
no sentido de alienar um significativo número de pequenas e médias empresas, com o fito de
libertar o estado da gestão de pequenas e médias empresas não estratégicas e incrementar a
participação do sector privado.
A partir desse marco, assistiu-se à privatização de uma série de empresas estatais e sua
transformação em sociedades anónimas de responsabilidade limitada. Destaca-se aqui a
privatização, através do decreto nº 36/90, de 27 de Dezembro, de três importantes empresas
comerciais e de serviços e sua transformação em S.A.R.L.
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Promover a disseminação do capital social, através do acesso à titularidade das
participações sociais nas empresas por parte dos cidadãos em geral e dos
trabalhadores em particular;
Gerar receitas para o Estado.
O produto gerado pela alienação constituirá receita de um fundo próprio a ser criado pelo
Conselho de Ministros (art. 25) e essas receitas terão como destino prioritário:
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Conclusão
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Bibliografia
Santos, António Carlos et alt., Direito Económico, 5ª edição, Revista Actualizada Almedina,
Lisboa, 2010;
Moncada, Luís cabral, Direito Económico, 4ª ed., Coimbra Editora, Coimbra, 2003;
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