Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RUSHDOONY
AO SEU SERVIÇO:
O CHAMADO CRISTÃO À CARIDADE
Tradução
Fabrício Tavares de Moraes
Ao seu serviço:
o chamado cristão à caridade
R. J. Rushdoony
(publicado postumamente)
Copyright @ 2009, de Mark R. Rushdoony
Publicado originalmente em inglês sob o título
In His Service: The Christian Calling to Charity
pela Ross House Books
PO Box 158, Vallecito, CA, 95251, EUA.
1ª edição, 2020
P ,
, .
de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele,
E, de igual modo:
De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque
nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele.
Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. (1 Timóteo 6.6-8)
1
5. HUMANISMO E SUA INFLUÊNCIA
SOBRE A FAMÍLIA
Maximino Daia jamais fez qualquer mudança sem consultar um augúrio; ele
sequer saía de casa sem que consultasse seu antigo livro caldeu das horas.
Buscava-se zelosamente a interpretação dos sonhos. Artemidoro de Éfeso
dedicou toda sua vida na investigação de tudo que havia sido escrito sobre
sonhos, chegando mesmo a fazer longas viagens para reunir experiências e
material. O resultado foi seu livro Oneirocritica, a interpretação dos sonhos.
Nesta obra, os sonhos são divididos, com ares de ciência, em classes
definidas, apresentando-se em seguida seus significados. Se se sonha com
uma grande cabeça, isto significa riquezas e honras para aqueles que não
as tem; do contrário, é um vaticínio para que se tome precaução. Cabelos
longos e lisos significam felicidade, cabelos curtos, desventura; lã em lugar
de cabelo, doença; uma cabeça pequena, miséria. Se um homem sonha
com formigas entrando em sua orelha, isso significa, caso seja um orador,
que terá muitos ouvintes, mas, para outros homens, implica morte, pois
Paulo não nos diz que Jesus Cristo pode ser rei sobre o
mundo algum dia, mas sim que é o “bendito e único Soberano, o Rei
dos reis e Senhor dos senhores” (1 Timóteo 6.15). João nos diz que,
à medida que contemplarmos os julgamentos das nações ao longo
da história, devemos regozijar-nos, pois “o reino do mundo se tornou
de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos
séculos” (Apocalipse 11.15). Há muitas profecias notáveis, como a
de Isaías 19.18:
Naquele dia, haverá cinco cidades na terra do Egito que falarão a língua de
Canaã e farão juramento ao Senhor dos Exércitos; uma delas se chamará
Cidade do Sol.
Booth desejava vencer um mal que via nas igrejas: ele disse
que estas mumificavam seus convertidos, de modo que se eram
capazes de pouco mais que sentar-se num dos bancos da
congregação. Ele não esperava que todos os crentes se unissem a
ele nas ruas, mas de fato esperava que todos fossem ativos em sua
fé e apoiassem vigorosamente todos os ministérios de graça e
misericórdia. Ele considerava um grande mal a rigidez das
instituições cristãs, e afirmava:
Há uma história, repetida o suficiente para ser verdadeira, acerca de uma
jovem que se apresentou certa noite para ser recebida num lar instituído com
o propósito de resgatar mulheres que haviam se perdido. A matrona
naturalmente lhe indagou se ela havia perdido sua virtude; a garota
respondeu que não. Guardou-se daquela infâmia, porém, sendo pobre e não
tendo amigos, buscava um lugar para repousar a cabeça até que
conseguisse um emprego firme e conseguisse um lar. A matrona deve ter
demonstrado comiseração pela situação, mas não poderia ajudar a garota, já
que ela não pertencia à classe para cujo benefício aquela instituição fora
fundada. A moça suplicou, mas a matrona não podia alterar as regras, nem
ousava quebrá-las, estando, como dizia, tão pressionada para encontrar
espaço para hospedar suas próprias miseráveis; de modo que não poderia
recebê-la. A pobre garota deixou, relutante, o local, mas retornou pouco
tempo depois e disse: “Eu me perdi agora, poderia me aceitar?”.
De certo modo, não me apresso a confiar nesse incidente; de qualquer
maneira, é real em seu espírito, e ilustra o fato de que, embora haja casas às
quais qualquer pobre, indivíduos arruinados, meretrizes degradadas podem
correr em busca de refúgio, há, porém, somente aqui e ali um canto ao qual
uma moça não desvirtuada mas pobre, sem recursos, desabrigada e sem
amigos pode fugir para refugiar-se da tempestade que se apresenta para
varrê-la para longe, quer ela queira ou não dirigir-se para o vórtice mortal da
ruína que se abre sob seus pés.[38]
Nosso Senhor declara que vive pela lei de Deus, não pela lei
de Satanás conforme expressa em Gênesis 3.5, pela qual o homem
faz de si próprio seu deus, conhecendo, ou determinado por si
mesmo, o bem e o mal, o que é lei e moralidade, e igualmente o
caminho pelo qual deve prosseguir. Em terceiro lugar, os homens
glorificarão nosso Pai no céu quando nos verem viver nesse tipo de
fidelidade. A cultura de nosso mundo será então cristã, porque
cultura é religião externalizada para governar cada área da vida e
pensamento.
As definições dicionarizadas de cultura citadas anteriormente
estavam equivocadas na medida em que negavam o foco religioso
da cultura. Estavam corretas em ver cada área da vida e
pensamento, incluindo a linguagem, como um aspecto da cultura (as
línguas ocidentais refletem profundamente a impressão e divulgação
da Bíblia). Estavam erradas, porém, ao não reconhecerem que é a
religião que molda a cultura. Mas como poderiam fazê-lo quando
mesmo a maior parte dos cristãos falham em reconhecer isso? Se
não providenciarmos a luz, quem o fará?
1
12. CRISTIANISMO E CULTURA, PARTE 2
Em Salomão está escrito: “Sê para os órfãos pai e marido para sua mãe. E
serás como filho do Altíssimo” (Eclesiástico 4.10-11). Também em Êxodo: “A
nenhuma viúva nem órfão afligireis. Se de algum modo os afligirdes, e eles
clamarem a mim, eu lhes ouvirei o clamor; a minha ira se acenderá, e vos
matarei à espada; vossas mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos, órfãos”
(Êx 22.22-24). De semelhante modo, em Isaías: “Defendei o direito do órfão,
pleiteai a causa das viúvas. Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor" (Is
1.17-18). Em Jó: “Porque eu livrava os pobres que clamavam e também o
órfão que não tinha quem o socorresse. A bênção do que estava a perecer
vinha sobre mim, e eu fazia rejubilar-se o coração da viúva” (Jó 29.12-13)
Também no salmo 68: “Pai dos órfãos e juiz das viúvas é Deus em sua santa
morada” (v. 5)[95]
Com boas razões, Hall pôde escrever: “De fato, a igreja local
era, em muitos aspectos, uma sociedade de caridade”.[122] Ele
acrescenta:
Os membros vulneráveis da sociedade, como as viúvas, órfãos, bebês
indesejados e escravos idosos poderiam estar seguros de que teria um meio
de vida se pertencessem à igreja. Nela, os necessitados tinham uma família
que tomaria as providências para eles não fossem desamparados.[123]
[1] Philippe Diol, The Forgotten People of the Pacific (New York: Barron’s Educational
Series, 1976), p. 255.
[2] Herman Hoeksema, The Triple Knowledge, An Exposition of the Heidelberg Catechism,
Vol. 1, (Grand Rapids, MI: Reformed Free Publishing Association, [1970] 1976), p. 67.
[3] Diol, op. cit., p. 245.
[4] Gerhard Uhlhorn, The Conflict of Christianity with Heathenism (New York: Charles
Scribner’s Sons, 1879), p. 92 s.
[5] Macklin Fleming, The Price of Perfect Justice (New York: Basic Books, 1974), p. 121-
128.
[6] Sydney Biddle Barrows, com William Novak, Mayflower Madam (New York: Ballantine,
Ivy Books, 1986), p. 51-52, 60-61, 170-71, 220, 314, 366.
[7] Michael J. Bandler, “John Huston”, in American Way, October 15, 1987, 134.
[8] Samuel L. Blumenfeld, “The Lethal Education”, in The Blumenfeld Letter, Vo. 2, No. 2,
February, 1987.
[9] James Turner, Without God, Without Creed, The Origins of Unbelief in America
(Baltimore, MD: The Johns Hopkins Press, 1985), p. 133.
[10] Ibid., p. 134.
[11] Idem.
[12] Ibid., p. 135.
[13] Chad Walsh, From Utopia to Nightmare (Westport, CT: Greenwood Press, [1962]
1976), p. 136.
[14] William E. Nelson, Americanization of the Common Law, The Impact of Legal Change
on Massachusetts Society, 1760-1830 (Cambridge, MA: Harvard University Press, [1975]
1976), 90. A fonte de Nelson é a seguinte: Commonwealth v. Sosa, Boston Police Ct.,
1827, n. 382.
[15] Veja Lynn R. Buzzard e Laurence Eck, Tell it to the Church (Wheaton, IL: Tyndale
House Publishers, 1985).
[16] Gerardus Van der Leeuw, Religion in Essence and Manifestation (New York:
Macmillian, 1938), p. 244.
[17] Os puritanos: suas origens e sucessores (São Paulo: PES, 1993), p. 19.
[18] H. C. Leupold, Exposition of the Psalms (Columbus, OH: Wartburg Press, 1959), p.
459.
[19]
[20] Texto incluso em Por que creio em Deus, 2ª edição (Monergismo, 2017).
[21] Michael Allen Gillespie, Hegel, Heidigger, and the Ground of History (Chicago, IL:
University of Chicago Press, 1984), p. 3.
[27] Brooke Foss Westcott, The Gospel According to St. John (Grand Rapids, MI:
Eerdmans, [1885] 1954), p. 245.
[28] Idem.
[29] Gerald Bray, Creeds, Councils, and Christ (Leicester, England: Inter-Varsity Press,
1984), p. 37.
[30] Gerhard Uhlhorn, The Conflict of Christianity with Heathenism (New York, NY: Charles
Scribner’s Sons, 1879; 3ª edição), p. 317-18.
[31] Donald Earl, The Age of Augustus (New York, NY: Exeter Books, [1968] 1980), p. 166
ss.
[32] Ibid., p. 173.
[33] Arthur S. Way, trans., The Letters of St. Paul (London, England: Macmillan, [1901]
1935), p. 180-81.
[34] Brooke Foss Westcott, St. Paul’s Epistle to the Ephesians (Grand Rapids, MI:
Eerdmans, [1906) 1952), p. 35-36.
[35] Ibid., p. 139.
[36] General William Booth, In Darkest England and the Way Out (New York, NY: Funk &
Wagnalls, 1890), p. 47.
[37] Ibid., p. 218-19.
[38] Ibid., p. 192.
[39] St. John Ervine, God’s Soldier, General William Booth, Vol. 2 (New York, NY:
Macmillan, 1935), p. 702-734.
[40] Charles Winick, Dictionary of Anthropology (New York, NY: Philosophical Library,
1956), p. 144.
[41] Charles A. Ellwood, “Culture”, in Henry Pratt Fairchild, editor, Dictionary of Sociology
(New York, NY: Philosophical Library, 1944), p. 80.
[42] Henry R. Van Til, O conceito calvinista de cultura (São Paulo: Cultura Cristã, 2010), p.
30.
[43] F. Ernest Stoeffler, German Pietism During the Eighteenth Century (Leiden,
Netherlands: E. J. Brill, 1973), p. 161.
[44] F. Ernest Stoeffler, The Rise of Evangelical Pietism (Leiden, Netherlands: E. J. Brill,
1971), p. 55.
[45] Edward J. Young, The Book of Isaiah, Vol. 3 (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1972), p.
304-5.
[46] Ruth Nevo, The Dial of Virtue, A Study of Poems on Affairs of State in the Seventeenth
Century (Princeton, NJ: Princeton, University Press, 1963), p. 254.
[80] J. M. Golby e A. W. Purdue, The Civilization of the Crowd, Popular Culture in England
1750-1900 (London, England: Batsford, 1984), p. 10.
[81] Ibid., p. 178.
[82] Ibid., p. 178-19, 196 ss.
[83] Charles Kingsley, “Parson Lot”, Letters to Chartists, no. 1, 1848; citado em Karl de
Schweinitz, England’s Road to Social Security (New York, NY: A. S. Barnes, 1943), p. 140.
[84] Ibid., p. 174.
[85] Fraser Harrison, Dark Angel, Aspects of Victorian Sexuality (London, England: Sheldon
Press, 1977), p. 272.
[86] Margaret Yeo, Reformer, St. Charles Borromeo (Milwaukee, WS: The Bruce Publishing
Company, 1938), p. 33-34.
[87] Ibid., p. 228-29.
[88] Ibid., p. 174.
[89] Clare Ausberry, “Family Affair, Abuse of the Elderly by Their Own Children Increases in
America”, The Wall Street Journal, Wednesday, February 3, 1988, Western edition, 1, 12.
[90] J. W. Jamieson, “Early Christianity as Missionary Religion, Book Review Article”, in The
Mankind Quarterly, Vol. 28, no. 4, Summer, 1988, p. 418.
[91] Ibid., p. 420.
[92] Michael Packe, ed. por L. C. B. Seaman, King Edward III, (London, England: Routledge
& Kegal Paul, 1983), p. 255.
[93] Joseph Bingham, The Antiquities of the Christian Church, Vol. 2, Book 18, Chapter 2,
Sect. 10 (London, England: Reeves & Turner, 1878), p. 1064.
[94] The Ante-Nicene Fathers, Vol. 5, Hippolytus, Cyprian, Caius, Novatian, Epistle 35
(Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1981 reprint), p. 314.
[95] Ante-Nicene Christian Library, Vol. 13, The Writings of Cyprian, Vol. 2, “Testimonies
Against the Jews” (Edinburgh, Scotland: T. & T. Clark, 1873), p 196. A última citação de
Cipriano é do salmo em nossa numeração.
[96] Tradução de Millôr Fernandes.
[97] John Dewey, Intelligence in the Modern World (New York, NY: The Modern Library,
1939), p. 417.
[98] Ibid., p. 422.
[99] Ibid., p. 431.
[100] Ibid., p. 486; extraído de Education and the Social Order, de Dewey, um panfleto
publicado pela League for Industrial Democracy.
[101] John Kekes, “Benevolence: A Minor Virtue”, Social Philosophy and Policy, Vol. 4, No.
2, Spring, 1987, 21.
[102] Ibid., p. 23.
[103] Ibid., p. 36.
[104] “Homilies on St. Matthew”, de Mary H. Allies, tradutor, Leaves from St. John
Chrysostom (London, England: Burns & Oates, 1889), p. 73.
[105] “Homilias sobre a Segunda Carta aos Coríntios de São João Crisóstomo”, in São
João Crisóstomo, Comentário às Cartas de São Paulo/2 (São Paulo: Paulus, 2010).
Coleção Patrística, Volume 27/2.
[106] “Rhythm the First”, extraído de J. B. Morris, tradutor, Select Works of S. Ephrem the
Syrian (Oxford, England: John Henry Parker, 1847), p. 9.
[107] Ibid., “Third Rhythm”, p. 25.
[108] Maureen Flynn, Sacred Charity, Confraternities and Social Welfare in Spain 1400-
1700 (Ithaca, NY: Cornell University Press, 1989), p. 76.
[109] Ibid., p. 247.
[110] Ibid., p. 86.
[111] Ibid., p. 95.
[112] Ibid., p. 96.
[113] Ibid., p. 118.
[114] João Calvino, A instituição da religião cristã, Tomo II, Livros III e IV (São Paulo:
Editora UNESP, 2009), p. 818 (IV:XVII:44).
[115] Ronald S. Wallace, Calvin, Geneva, and the Reformation (Edinburgh, Scotland:
Scottish Academic Press, 1988), p. 90. [Edição em português: Calvino, Genebra e a
Reforma. Um estudo sobre Calvino como um reformador social, clérigo, pastor e teólogo
(São Paulo: Cultura Cristã, 2003)].
[116] Ibid., p. 96.
[117] Ibid., p 124.
[118] Ibid., p. 31.
[119] Flynn, op. cit., p. 107.
[120] Stuart G. Hall, Doctrine and Practice in the Early Church (Grand Rapids, MI:
Eerdmans, [1991] 1992), p. 18.
[121] Robert A. Kraft, The Apostolic Fathers, A New Translation and Commentary, Vol. 3,
Barnabas and the Didache (New York, NY: Thomas Nelson & Sons, 1965), p. 172.
[Tradução do Didaquê (ou Didaqué) extraída do Volume 1 da Coleção Patrística (Editora
Paulus).]
[122] Hall, op. cit., p. 23.
[123] Idem.
[124] Hall, op. cit, p. 20.
[125] The Apostolic Constitutions, Book 8, 43, in Alexander Roberts and James Donaldson,
editors, Ante-Nicene Christian Library, Vol. 17, The Clementine Homilies, The Apostolic
Constitutions (Edinburgh, Scotland: T. & T. Clark, 1870), p. 252.
[126] Constitutions of the Holy Apostles, Book 7, Sect. 12; in Alexander Roberts and James
Donaldson, editors, Ante-Nicene Fathers, Vol. 7, Lactantius, Venantius, etc. (Grand Rapids,
MI: Eerdmans, 1982 reprint), p. 468.
[127] Joseph Bingham, The Antiquities of the Christian Church. Vol. 1 (London, England:
Reeves and Turner, 1878), p. 313-14.
[128] Ibid., p. 652-53.
[129] Ibid., Vol. 2, p. 1187-8.
[130] Veja B. D., “Charity not Indifference”, in The Orthodox Presbyterian, Vol. 3 (Belfast,
Ireland: William McComb, 1832), p. 96-102.
[131] Edward Motley Pickman, The Mind of Latin Christendom (London, England: Oxford
University Press, 1937), p. 297-98.
[132] Ibid., p. 311, nota 57.
[133] Ibid., p. 110.
[134] John Payne, tradutor, The Decameron of Giovanni Boccaccio (New York, NY: Triangle
Books, [1931] 1940), p. 18.
[135] Stephen A. McKnight, Sacralizing the Secular, The Renaissance Origins of Modernity
(Baton Rouge, LA: Louisiana State University Press, 1989), p. 31n.
[136] Idem.
[137] Ibid., p. 32.
[138] Ibid., p. 37-38.
[139] Ibid., p. 91.
[140] C. Gregg Singer, “Calvin and the Social Order”, in Jacob T. Hoogstra, editor, John
Calvin, Contemporary Prophet (Philadelphia, PA: Presbyterian and Reformed Publishing
Company, 1959), p. 229.
[141] C. Gregg Singer, John Calvin, His Roots and Fruits (Philadelphia, PA: Presbyterian
and Reformed Publishing Company, 1967), p. 68.
[142] Basil Hall, John Calvin (London, England: Routledge and Kegan Paul, [1956] 1962), p.
27.
[143] Emanuel Stickelberger, Calvin, A Life (Richmond, VA: John Knox Press, 1954), p. 83.
[144] R. N. Carew Hunt, Calvin (London, England: The Centenary Press, 1933), p. 47.
[145] João Calvino, Comentário sobre o Livro do Profeta Isaías, Volume 1. Tradução de
Valter Graciano Martins.
[146] Elsie Anne McKee, John Calvin on the Diaconate and the Liturgical Almsgiving
(Geneva, Switzerland: Librairie Droz S.A., 1984), p. 39.
[147] Ibid., p. 40.
[148] Ibid., p. 184.
[149] Ibid., p. 183.
[150] Ibid., p. 119.
[151] Ibid., p. 118.
[152] Philip Schaff, History of the Christian Church, Vol. 1, (New York: NY: Charles
Scribner’s Sons, 1882), p. 499-500.
[153] Carta, excerto, enviada em setembro de 1994.
[154] William Tucker, “Sweet Charity”, The American Spectator, February, 1995, 38-41.
[155] Walt Bogdanovich, The Great White Lie (New York: NY: Simon Schuster, 1991).
[156] Howard James, Crisis in the Courts (New York, NY: David McKay, [1967] 1968), p.
207.
[157] Robert Nisbet, The Present Age, Progress and Anarchy in Modern America (New
York, NY: Harper & Row, 1988), p. 65.
[158] Ibid., p. 67.
[159] Ibid., p. 55.
[160] Jean-Jacques Rousseau, O contrato social, 3ª edição (São Paulo: Martins Fontes,
1996), Livro II, Capítulo VII, p. 49. Tradução de Antonio de Pádua Danesi.
[161] Ibid., p. 50.
[162] Ibid.
[163] Eugene Ionesco, Hugoliad, or the Grotesque and Tragic life of Victor Hugo (New York,
NY: Grove Press, 1987), p. 116.
[164] John D. Rockefeller, III, The Second American Revolution (New York, NY: Harper &
Row, 1973), p. 51.
[165] Ibid., p. 25.
[166] Ibid., p. 34.
[167] Ibid., p. 182.
[168] Ibid., p. 41-49.
[169] Ibid., p. 113.
[170] Ibid., p. 143-163.
[171] “Constitution of the Holy Apostles”, in Ante-Nicene Fathers, Vol. 7 (Grand Rapids, MI:
Eerdmans, 1982 reprint), p. 424.
[172] Robert M. Grant, Early Christianity and Society (San Francisco, CA: Harper & Row,
1977), p. 68.
[173] Ibid., p. 69. As fontes de Grant são as seguintes: Epiphanius, Haer XXVI, 11, 1-2; de
Clemente, Exc. Ex Theod 49, 1; Irenaeus, Adv. Haer I, 5, 3; Hyppolytus, Ref. VI, 33; 34:8;
Heracleon in Origin, Ioh. Comm., XII, 50.)
[174] Ibid., p. 125.
[175] Tertullian, “De Fuga in Persecutione”, 13, in The Ante-Nicene Fathers, Vol. 4 (Grand
Rapids, MI: Eerdmans, 1982 reimpressão), p. 124.
[176] Lucian, Works, Vol. 5, Sec. 12.18 (Cambridge, MA: Harvard University Press, [1936]
1962), p. 13.
[178] Rabbi Meir Zlotowitz, Rabbi Nosson Scherman, Bereishis, Genesis, Vol. 1 (Brooklyn,
NY: Mesorah Publications, [1977] 1980), p. 198.
[179] Haim Hillel Ben-Sasson, “Charity”, in Encyclopaedia Judaica, Vol. 5 (Jerusalem,
Israel: Keter Publishing Company, 1971), p. 339.
[182] H. H. Esser, “Mercy”, in Colin Brown, General Editor, The New International Dictionary
of New Testament Theology, Vol. 2 (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1976), p. 594-598.
[183] Robert Lebel, Marcel Duchamp (New York: NY: Grove Press, 1959), p. 69.
[184] Ibid., p. 56.
[185] Ibid., p. 26.
[186] Bernard Smith, “Christian Aid: The Politics of Charity”, in Conservative Review, Vol. 1,
No. 1, February, 1990, 21-23.
[188] Justino de Roma, I e II Apologias e Diálogo com Trifão, 2ª edição (São Paulo: Paulus,
1995). Tradução Ivo Storniolo, Euclides M. Balancin. Coleção Patrística, Volume 3.
[189] Policarpo de Esmirna, “Segunda carta aos filipenses”, in Padres Apostólicos, 2ª
edição (São Paulo: Paulus, 1995). Tradução Ivo Storniolo, Euclides M. Balancin. Coleção
Patrística, Volume 1.