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1- É uma questão complexa e multifacetada.

Uma das principais dificuldades é o estigma e


o preconceito associados às doenças mentais, em julgamentos os juízes podem ter visões
estereotipadas e preconceituosas sobre as pessoas com doenças mentais, o que pode
influenciar sua tomada de decisões. Portanto, uma mudança de mentalidade é necessária
para que os juízes compreendam de maneira imparcial as nuances e a gravidade das
doenças mentais. O que se faz necessário um maior investimento na capacitação e
formação dos juízes sobre as diferentes condições de saúde mental, para que possam
avaliar adequadamente a culpabilidade, o risco de reincidência e a possibilidade de
reabilitação das pessoas com doenças mentais.
O desafio de mudar as práticas envolve combater estigmas e preconceitos, aumentar o
conhecimento e a capacitação dos juízes sobre saúde mental, e promover a colaboração
interdisciplinar para garantir uma avaliação justa e adequada desses casos.

2- Essa estratégia visa garantir a importância de compreender a saúde mental dos


indivíduos em contexto carcerário, a fim de promover uma reabilitação mais eficaz e reduzir
a reincidência criminal. As equipes de avaliação psicológica são compostas por
profissionais especializados em psicologia e psiquiatria, que realizam avaliações minuciosas
do perfil psicológico, emocional e cognitivo dos detentos. Essas avaliações fornecem
informações cruciais sobre as necessidades específicas de cada indivíduo, como
transtornos mentais, antecedentes de violência, habilidades sociais, entre outros aspectos
relevantes.
Com base nessas informações, as equipes de avaliação psicológica podem desenvolver
planos de tratamento individualizados para cada detento, adequando-se às suas
necessidades específicas. Esses planos podem incluir terapia individual ou em grupo,
tratamentos farmacológicos, programas de reabilitação e reintegração social, entre outros
recursos.

3- Proteção dos Direitos Humanos: A participação social envolve a inclusão de


representantes da sociedade civil ajudando a garantir que os direitos humanos das pessoas
envolvidas em crimes sejam respeitados e protegidos, incluindo o direito a cuidados de
saúde mental adequados.

Prevenção da Estigmatização: O controle social desempenha um papel importante ao


assegurar que as políticas e práticas relacionadas à saúde mental no contexto criminal
sejam justas e livres de estigmatização.

Abordagem Centrada no Indivíduo: A avaliação psicológica personalizada, guiada por


profissionais qualificados, permite que os cuidados de saúde mental sejam adaptados às
necessidades específicas de cada pessoa.

Redução Reciditica: Estado do Rio de Janeiro e sua relação com o aprisionamento,


Amostra: 1573 indivíduos, População estudada: em média 29 anos em regime aberto com
assinatura em departamento policial de cumprimento do regime
58,8% não tiveram casos de reincidencia criminal

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