AVALIAÇÃO PARCIAL 1
(AP1) MEDICINA DE AVES
Nome: Camila Ferreira Klaus
Principais características das enfermidades respiratórias mais comumente observadas na avicultura.
Enfermidades Aviárias
Bronquite infecciosa
*doença de notificação mensal
de qualquer caso confirmado.
Cólera aviária
*Doença de notificação mensal
de qualquer caso confirmado.
Etiologia Sinais Clínicos
Corte e Ave Jovem: Tosse, espirro,
Avian coronavírus.
descarga nasal e rouquidão.
Poedeira: Resp. Discreto.
Reprod. Casca mal formada,
despigmentada e clara aquosa.
Aguda: Alta mortalidade e lesões
Pasteurella
inespecíficas como alterações de
multocida. tamanho do baço e do fígado,
hemorragia petequial e nos órgãos
internos.
Crônica: Baixa mortalidade, artrite
purulenta, encefalite, osteomielite,
peritonite, pneumonia, edema das
barbelas ou barbelas cheias de
exsudato caseoso.
Lesões Profilaxia
Respiratório: Destruição dos cílios da Prevenção de entrada do vírus no
traqueia, edema da mucosa e lote, controle de trânsito de pessoal,
submucosa, congestão vascular, além da vacinação que pode ser viva
infiltração linfocitária, hiperplasia e atenuada, inatividade ou morta.
vacuolização do epitélio.
Reprodutor: Hipoplasia do oviduto,
edema, fibroplasia e atrofia.
Urinário: Nefrite intersticial e gota úrica.
Atrofia renal com perda de função.
Hiperemia generalizada, petéquias e Controle de lotação, alimentação,
equimoses no pericárdio, miocárdio, higienização do ambiente e
serosas, fígado, pulmão e gordura equipamentos e restringir acesso com
abdominal. cães e gatos e pessoas.
Áreas de necrose focal em fígado e baço Recomendado vacinação com
e CID ou trombose fibrinótica em vacina viva.
galinhas e patos.
Atrofia dos ovários, inflamação no
oviduto e cavidade abdominal.
Conjuntivite, edema facial, otite, sinusite,
exsudato caseoso nos sacos aéreos.

Coriza infecciosa
*doença de notificação mensal
de qualquer caso confirmado.
Micoplasmose aviária*
*Doença de notificação
imediata de qualquer
caso confirmado.
Avibacterium Corrimento nasal com cheiro
paragallinarum. desagradável, sinusite, conjuntivite
e edema da face e barbelas,
dispneia, espirro, anorexia,
lacrimejando abundante e
diminuição da produção de ovos.
M. gallisepticum; MG: Mais comum na DRC,
M. synoviae; diminuição na produção de ovos,
M. meleagridis; aerossaculite, sinusite infecciosa
M. iowae. dos perus, diminuição do consumo
de ração, tosse, roqueira, espirros,
descarga nasal.
Peru – descarga nasal, secreção
ocular, aumento de volume dos
seios paranasais e infraorbitários,
tosse, estertor, dispneia e queda na
produção de ovos.
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MS: A maioria é sem sinais clínicos,
sinais respiratórios brandos,
sinovite, edema, claudicação,
dificuldade de locomoção, perda de
peso e calo no peito.
MM: Acomete somente perus.
Aerossaculite, diminuição da
eclosão, redução do desempenho,
transmissão transovariana,
transmissão via sêmen,
praticamente eliminado das
linhagens comerciais.
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MI: Sem ocorrência no Brasil.
Inflamação catarral aguda das mucosas
das vias aéreas superiores, edema
subcutâneo da face e das barbelas e
formação de exsudato caseoso ou seroso
nas narinas, além de aerossaculite.
MG: Macroscópicas Aquisição de lotes livres da
Sem contaminação 2°ária- doença, medidas de higiene e o
traqueíte, sinusite e aerossaculite manejo da ventilação, aquecimento,
discreta. umidade,
Com contaminação 2°ária- aerossaculite além de alimentação adequada são
severa com espessamento e acúmulo de medidas importantes para a
exsudato fibrino-purulenta. Pericardite e prevenção
perihepatite. da doença, assim como evitar estresse
Galinhas e peruas têm salpingite com e doenças imunodepressoras.
exsudato caseoso. Ovos bicados. Atualmente, o mercado brasileiro
Microscópicas dispõe apenas de vacinas contra
Espessamento da membrana mucosa do Mycoplasma gallisepticum (MG).
trato respiratório, infiltrado de células Há regulamentação específica para
mononucleares e hiperplasia das células monitoria e controle da
caliciformes, hiperplasia linfóide focal micoplasmose pelo MAPA em lotes de
na mucosa traqueal e sacos aéreos, matrizes, avós e
hipertrofia epitelial, degeneração e Bisavós.
necrose
celular.
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MS: Macroscópicas: Inflamação articular
tibiotarso, tarso-metatarso e coxim
plantar, exsudato nas membranas
sinoviais e tendões.
“Aerossaculite silenciosa”.
Microscópicas:
Exsudato e deposição de fibrina com
acúmulo de heterófilos nos espaços
articulares, ao redor dos tendões,
hiperplasia das células sinoviais, com

Avian Descarga nasal com aumento nos
Pneumovirose metapneumovirus. seios infra orbitais, descarga
ocular espumosa, inflamada
discreta da mucosa dos seios
nasais e infraorbitários, inflamação
moderada na traqueia, espirro e
edema na face de perus.
Sinais respiratórios são mais
importantes em perus do que
em frangos.
Gallid Grandes períodos de latência,
Laringotraqueíte alphaherpesvirus. ativado por estresse.
*doença de notificação Corrimento nasal bastante intenso
imediata de qualquer (as vezes mucossanguinolento),
caso suspeito. dispneia grave especialmente
inspiratória, pescoço distendido,
bico aberto, gemidos na
expiração. Em casos leves há
estertor traqueal.
Redução significativa na produção
de ovos (mas sempre menor que na
doença de Newcastle e na
Bronquite infecciosa das galinhas).
infiltração de linfócitos e macrófagos e
infiltração linfocitária nos órgãos.
MM: Quadros respiratórios, reprodutivo,
ovos não eclodidos, condrodistrofia.
MI: Sem ocorrência no Brasil.
Sinusite, rinite com descarga nasal Vacinação com vacina viva
abundante, edema subcutâneo ao redor ou inativada.
dos olhos ou na extremidade da cabeça.
Macroscópicas: as lesões Quarentena para novas aves no
são visualizadas em toda extensão do plantel e vacinação com vacina com
trato respiratório. As alterações de vírus modificado.
traqueia e laringe podem ser leves,
apresentando apenas excesso de muco,
ou severas, apresentando hemorragias
e/ou placas diftéricas. Na forma leve os
animais apresentam edema, congestão e
inflamação do epitélio da conjuntiva,
seios infra orbitais e traqueíte.
Microscópicas: Edema, hemorragia e
infiltrações celulares com perda do tecido
epitelial da traqueia. Corpúsculos de
inclusões intracelulares de Seifrid no
epitélio traqueal e bronquial.