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DOS FATOS
6. Por fim, cabe ressaltar, que a REQUERIDA afirmou que fizera tudo de acordo
com o contrato e que nada devia à REQUERENTE.
DO DIREITO
Do inadimplemento contratual
2. Para tal atitude, o artigo 475 do Código Civil de 2002 resguardou o direito da
parte prejudicada pelo inadimplemento contratual pleitear as perdas e danos
provenientes do desrespeito ao que foi avençado, conforme se pode verificar:
“Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato,
se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo em qualquer dos casos,
indenização por perdas e danos.”
3. Desta feita, clara está a total procedência da presente ação, eis que se trata de
patente descumprimento contratual por parte da REQUERIDA a ensejar a devida
reparação nos termos do artigo transcrito.
Da responsabilidade civil
1. Ficou evidente, que através de seus atos, a REQUERIDA não prestou o serviço
nos moldes do contrato que ela mesma firmou, sendo totalmente responsável pelos
danos morais e materiais advindos da má prestação do serviço, nos termos dos
artigos 14 e 20 do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078 de 11/09/1990),
que dizem:
“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de
culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à
prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas
sobre sua fruição e riscos
..........................................”
“Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os
tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles
decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem
publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
..........................................”
“Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais
juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos,
e honorários de advogado.”
Do dano moral
5. Ademais, constata-se que o novo Código Civil acolhe de forma mais expressiva a
possibilidade de reparação dos danos causados a alguém, consoante se pode
verificar mediante o disposto no artigo 186, in verbis:
"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito."
Do dano patrimonial
1. Resta evidente pelos fatos narrados, que houve um dano patrimonial com a
contratação de um outro buffet, o que gerou um dispêndio financeiro extra,
suportado pela REQUERENTE na tentativa, não só de amenizar o vexame e a
humilhação, mas outrossim, de impedir o total fracasso de sua festa de casamento.
Com base no Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 14, caput, que
novamente se trascreve, podemos confirmar a responsabilidade da REQUERIDA
quanto a reparação do dano patrimonial:
"Art. 20..........................................
..........................................
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem
prejuízo de eventuais perdas e danos;
.........................................."
Da indenização
“Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais
juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos,
e honorários de advogado.”
3. Assim, na determinação da indenização deve-se considerar o disposto no caput
do artigo 944 do Código Civil de 2002, que ora se transcreve:
Da Jurisprudência
DOS PEDIDOS
Termos que
Pede deferimento.