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Banco de DIP N3

- Febre Amarela
- Doença de Chagas
- Malária
-Toxoplasmose
-Leptospirose
- Raiva
- Hanseníase
- Meningite
-AIDS
-Leishmaniose Visceral
-Leishmaniose Tegumentar
-Pneumonia
- Tuberculose
- Dengue
- Chikungunha
-Zica
-Hepatite

FEBRE AMARELA
1. Descreva as formas clínicas da febre amarela

- Forma leve: Febre elevada ou moderada, Dissociação pulso-temperatura


(sinal de Faget), Astenia, Anorexia, Adinamia, Mialgias lombares, Artralgias.
Perturbações digestivas efêmeras de mal-estar abdominal, Náuseas e
vômitos de restos de alimentos, Dor epigástrica, Eventualmente diarréia,
sem icterícia. Duração média de até 2 dias.
- Forma moderada: febre e cefaléia de início abrupto, náuseas, vômitos,
manifestações clínicas da forma leve mais subicterícia ou icterícia franca,
sinal de Faget (T elevada, bradicardia). colúria, congestão conjuntival e
facial, podendo apresentar hemorragia leve, traduzida por gengivorragias e
epistaxe, mas sem hemorragia sistêmica de grande vulto, ou sinais de
insuficiência renal aguda. Começa a icterícia ou, se era discreta na primeira
fase. eleva-se então acentuadamente até ao óbito, ou estende-se ate à
cura, com níveis de bilirrubinas acima de 10 mg/mL, podendo chegar a mais
de 40mg/mL, com largo predomínio de bilirrubina direta. Duração de até 2
dias

- Forma grave: quadro clinico bifásico (infecciosa e toxemica) separada


pela remissão

Fase Infecciosa: inicio súbito, febre alta, cefaléias, mialgias, artralgia, dores
ósseas generalizadas, náuseas, vômitos e sinal de Faget. Duração ate 2
dias. Icterícia é um sinal de mau prognóstico. Hemorragias discretas
(gengivorragias ou epistaxe). Estende-se por 3 a 4 dias quando, então,
sobrevêm um intervalo de remissão completa do quadro clínico, em período
variável, que vai de algumas horas a até 2 dias.

Fase de Remissão: Melhora dos sintomas. Duração de poucas horas ate 2


dias. Surgem os anticorpos, desaparece a viremia.A cura da doença pode
se estabelecer nesse momento de acalmia ou haver recrudescência dos
sinais e sintomas, instalando-se a segunda fase.

Fase Toxemica: é a fase de intoxicação ou de visceralização,


correspondendo à fixação do vírus amarílico nas vísceras do organismo
humano, principalmente fígado, baço, coração, rins, linfonodos e outros. Há
grande aumento das taxas das aminotransferases que podem alcançar
2.000 U/mm3 de sangue, estando a AST (aspartato aminotransferase) mais
precoce e mais elevada do que a ALT (alanina aminotransferase),
provavelmente pelo efeito citopático do vírus sobre o coração e músculos
esqueléticos. Os vômitos se tornam mais freqüentes, ocorre o vômito negro
(vômito em borra de café),resultante do sangramento gástrico modificado
pelo ácido clorídrico, característico, mas não patognomônico da doença.
retorno da febre, exacerbação das manifestações clinicas, insuf. Renal do
tipo pré-renal que evolui para IRA: oliguria e anuria. Os sintomas de insuf.
Hepática são evidenciados pela icterícia, melena, hematemese e outras
manifestações hemorrágicas: equimoses, epistaxes, gengivorragias e
hemorragias. Dor epigástrica, diarréia e vômito, que pode ser hemorrágico –
vômito-negro. Duração ate 2 dias. 50% óbito.

2. São verdadeiras as seguintes alternativas sobre a dengue e febre


amarela, EXCETO.
a) A chamada “bradicardia relativa” é frequente na dengue, mas não na
febre amarela.
b) O vetor comum (Aedes aegypti), as recentes epidemias de dengue e a
ocorrência de febre amarela silvestre no Brasil favoreceram o
ressurgimento da febre amarela urbana.
c) As manifestações hemorrágicas são mais frequentes na febre amarela.
d) Não há tratamento específico (anti-virais) consolidados, e o tratamento é
basicamente suportivo para as duas doenças.
e) A infecção pelo vírus tipo 2 da dengue em um paciente com história de
um episódio anterior de infecção pelo tipo I, aumenta o risco de
desenvolvimento de dengue hemorrágica

3- A Febre Amarela apresenta o ciclo silvestre e o ciclo Urbano. Qual a


principal diferença entre esses dois ciclos.

R= CICLO SILVESTRE: transmissão ocorre acidentalmente pela


penetração do homem no ciclo enzootico. O homem susceptível pode ser
infectado ao penetrar em florestas e tornar-se fonte de infecção para o
mosquito Aedes Aegypti ao retornar para áreas urbanas.

CICLO URBANO: Transmissão pessoa-pessoa através do mosquito aedes .


O mosquito prolifera em ambientes que contenham agua limpa e parada e
possuem habito de picar durante o dia. O homem é um Hospedeiro
acidental.
DOENÇA DE CHAGAS
QUESTÕES QUE FORAM RETIRADAS DE PROVAS
DOENÇA DE CHAGAS

1. Descreva as manifestações gerais e método laboratorial diagnóstico


associado a forma aguda de Doença de Chagas.

CASO 1: Paciente com 39 anos, procedente de Rio Verde de Mato Grosso


(MS), trabalhador rural, contato recente com Triatoma infestans, evolui com
edema bipalpebral, unilateral, febre e linfadenopatia satélite.
CASO 2: Criança natural e procedente de Belém (PA), sem história clínica de
contato com triatomíneo ou transfusão de sangue. Apresentou febre
prolongada, mal-estar, hepatoesplenomegalia, micropoliadenopatia e cefaleia.
Em ambos os casos foram confirmados doença de Chagas.

a) Ambos preenchem critérios de doença de Chagas aguda. No caso 1 há


transmissão vetorial (sinal de Romaña). No caso 2 há provável
transmissão oral (açaí ou cana de açúcar). Notificação compulsória.
b) Ambos são doença de Chagas congênita, pois triatomíneos foram
erradicados do Brasil. Notificar e não tratar.
c) O caso 1 preenche critério de doença de Chagas crônica e, o caso 2,
doença de Chagas aguda. Tratamento sintomático em ambos os casos.
d) O caso 1 preenche critério de doença de Chagas crônica e, o caso 2,
doença de Chagas aguda. Notificar e tratar apenas o caso 2 com
benzonidazol.
e) Ambos são doença de Chagas aguda e devem ser tratados com
benzonidazol. Não é doença de notificação compulsória.

2. JANF, 15 anos, sexo masculino, procedente de comunidade localizada


no quilômetro 17 da rodovia AM-010, município de Manaus (AM). Em
agosto de 2007, apresentou quadro de febre, palpitações, dispneia e dor
torácica. O paciente referiu ingestão de suco de açaí procedente do
município de Coari na mesma localidade do surto de infecção descrito
acima. Foi feito diagnóstico de Doença de Chagas Aguda por gota
espessa positiva para T. cruzi. O eletrocardiograma apresentava
extrassistolia ventricular frequente e o ecocardiograma, disfunção
sistólica ventricular esquerda com fração de ejeção de 50%. Foi tratado
para IC com IECA, betabloqueador e diurético e feito tratamento
etiológico para DC com benzonidazol. Após o tratamento, os exames
foram normais e as medicações foram suspensas gradativamente. Na
Doença de Chagas ocorrem 3 processos patológicos fundamentais na
produção dos sinais e sintomas. Quais são eles?
R= Resposta inflamatória (parasitismo/ resposta imune),
Lesões celulares (células parasitadas e não-parasitadas),
Fibrose de substituição (neoformação colágena intensa)

3. Com relação à doença de Chagas, é correto afirmar:


I. Os mais importantes são aqueles coabitam ou estão muito próximos
do homem, como o cão, rato, gambá, tatu e até mesmo o porco
doméstico.
II. As aves e animais de sangue frio (lagartos, sapos, outros) são
refratários à infecção.
III. A transmissão natural, ou primária, da doença de Chagas é a
vetorial, que ocorre através das fezes dos triatomíneos, também
conhecidos como barbeiros ou chupões.

a) Somente o item I está correto.


b) Somente o item II está correto.
c) Somente o item III está correto.
d) Somente os itens I e II estão corretos.
e) Os itens I, II e III estão corretos.

4. O achado eletrocardiográfico abaixo está associado a forma cardíaca da


doença de Chagas, sendo descrito como:
5. Com relação a miocardiopatia chagásica, assinale a opção correta:
a) A histologia da miocardite exibe uma inflamação fibrosante com
alterações estáticas, não progressivas.
b) A lesão ao nível da ponta do ventrículo esquerdo, designada como lesão
de ponta ou aneurisma está diretamente associada a destruição das
fibras miocárdicas pelo tripanossoma.
c) Os sinais e sintomas possíveis associados são palpitação, dispneia,
edema, tosse, acidentes embólicos e arritmias.
d) O eletrocardiograma é o exame de eleição para avaliar a função
miocárdica, permitindo identificar marcadores importantes para
estadiamento da cardiopatia.
e) A principal alteração eletrocardiográfica é o supradesnivelamento ST.
6- Com relação à doença de Chagas, é correto afirmar:
I. Os mais importantes são aqueles coabitam ou estão muito próximos
do homem, como o cão, rato, gambá, tatu e até mesmo o porco
doméstico.
II. As aves e animais de sangue frio (lagartos, sapos, outros) são
refratários à infecção.
III. A transmissão natural, ou primária, da doença de Chagas é a
vetorial, que ocorre através das fezes dos triatomíneos, também
conhecidos como barbeiros ou chupões.
IV. O protozoário Trypanosoma cruzi penetra ativamente nas células do
hospedeiro e se multiplica sucessivamente, enchendo, distendendo e
rompendo as células parasitadas, eliminando as formas amastigotas
e tripomastigotas. Ao se romper, a célula parasitada libera diversos
mediadores da inflamação.
V. Não ocorre progressão da forma crônica indeterminada para a forma
cardíaca ou digestiva.
a)Todos os itens estão corretos.
B)O item I, II, III e IV estão corretos.
c)os itens I, III e V estão corretos.
d)Somente os itens I e II estão corretos.
e)Os itens I, III, IV e V estão corretos.

QUESTÕES QUE FORAM RETIRADAS DE PROVAS


MALÁRIA

1- Cite 5 critérios clínicos e laboratoriais da malária grave.


R= -icterícia, fraqueza extrema,sangramento espontâneo,manifestações
cerebrais, convulsões.
- plaquetopenia, anemia (Hb <5g/dl), hipolbuminemia,acidose
2- Três características de P. falciparum estão associadas à maior virulência
dessa espécie. Quais são elas?
R= 1- a capacidade de produzir grande número de merozoítos ao final da
esquizogonia hepática
2- a capacidade desses merozoítos invadirem hemácias de todas as idades.
3-Capacidade de adesão das hemácias parasitadas por estágios maduros ao
endotélio de pequenos vasos sanguíneos, particularmente de vênulas pós-
capilares (fenómeno conhecido como citoaderência), bem como de adesão a
hemácias não parasitadas (formando estruturas conhecidas como rosetas

3- TBG, masculino, 18 anos de idade, procurou assistência médica


referindo febre intermitente de 3 em 3 horas há 8 horas acompanhada
de calafrios
e sudorese, com discreta icterícia conjuntival. Ao exame físico,
hepatomegalia a 4 cm do rebordo costal direito e esplenomegalia grau II,
medindo 2 cm abaixo do apêndice xifoide, liso, doloroso, borda romba.
Aminotransferases dentro da normalidade. O paciente relata que há 8 dias
sofreu um acidente por atropelamento, sendo necessário receber transfusão
de sangue na cidade de Costa Marques (RO). A principal suspeita
diagnóstica é:
a) Malária falciparum
b) Leptospirose
c) Malária vivax
d) Malária ovale
e) Hepatite B

4- As manifestações clínicas e as alterações laboratoriais são bastante


variáveis na malária grave, denotando distúrbios em diferentes órgãos e
sistemas orgânicos. As principais alterações clínico-patológicas
presentes na malária grave abrangem o acometimento do sistema
nervoso central, a anemia grave, a insuficiência renal, a disfunção
pulmonar, o choque, a
coagulação intravascular disseminada, hipoglicemia, acidose metabólica
e disfunção hepática. Com relação à malária cerebral, podemos afirmar:
a) É uma apresentação clínica relativamente rara da malária grave e a
principal causa de óbito, com letalidade entre 10 e 50%.
b) Atualmente existem três grandes teorias que tentam explicar a sua
ocorrência: a teoria mecânica, a teoria da inflamação e a teoria da
infecção.
c) A teoria mecânica sugere que o sequestro de hemácias e a consequente
obstrução do fluxo cerebral e hipóxia estariam diretamente relacionadas
com o acometimento cerebral da malária grave.
d) Geralmente se desenvolve de forma aguda, em horas, com
manifestações que incluem cefaleia, desorientação, convulsões e coma.
e) O efeito das hemácias infectadas na microcirculação é o principal fator
fisiopatogênico.

5- A malária é uma doença infecciosa febril aguda, cujo agente etiológico é


o protozoário do gênero Plasmodium. Aproximadamente 99,5 % dos
casos de malária no Brasil ocorrem na Amazônia legal. Considerando
que esta doença, marque V (verdadeiro) ou F (falso) nos itens abaixo:
(V) São fatores de virulência relacionadas aos Plasmódios: capacidade de
multiplicação, preferência por determinado órgão estágio de vida das
hemácias, habilidade na produção de citoaderência, indução de citocinas,
antigenicidade não reconhecida pelo hospedeiro, resistência às drogas
antimaláricas.
(F) Os merozoítos são as formas infectantes inoculadas durante a picada da
fêmea do mosquito do gênero anófeles, e ao caírem na corrente sanguínea,
circulam livremente por 30 a 60 minutos e infectam o hepatócito.
(F) São manifestações clínicas da malária grave e complicada, causada pela
infecção por P. vivax: alteração da consciência, dispneia ou hiperventilação,
convulsões, hipotensão arterial ou choque, edema pulmonar ao RX de tórax,
hemorragias, icterícia.
(V) A confirmação etiológica da malária é basicamente realizada através do
encontro dos plasmódios no sangue periférico, seja em esfregaços comuns ou
em gota espessa. Os testes sorológicos para detecção de anticorpos maláricos
não podem substituir a demonstração dos parasitos no sangue como método
diagnóstico ideal nas formas agudas da doença.
(V) O objetivo imediato do tratamento da malária é abolir o ciclo de reprodução
sanguínea do parasita, impedir as recidivas da infecção e eliminar os
gametócitos, afetando, desse modo, a cadeia de transmissão da parasitose.
a) V, F, F, V, V
b) F, V, F, V, F
c) V, F, F, F, F
d) F, V, V, V, V
e) V, F, V, F, V

6- Com relação à malária, escolha a alternativa correta:


I. Para malária causada por P. falciparum, indivíduo pode ser fonte de
infecção por até 1 ano; P vivax, até 3 anos, e P. malarie, por mais de
3 anos, desde que não seja adequadamente tratado.
II. Os indivíduos que desenvolvem atividades em assentamentos na
região amazônica e outras, relacionadas com desmatamento,
exploração mineral, extrativismo vegetal, estão mais expostos à
doença
III. Indivíduos que tiveram vários episódios de malária podem atingir um
estado imunidade parcial, apresentando quadro subclínico ou
assintomático.
IV. O quadro clínico da malária pode ser moderado ou grave,
principalmente nas infecções pelo P vivax, dependente da
quantidade de parasitos circulantes e do tempo de doença.
V. As gestantes, as crianças e os primoinfectados estão sujeitos a maior
gravidade, principalmente por infecções pelo P. falciparum que
podem ser letais.
a) Todos os itens estão corretos.
b) Os itens I, II e III estão corretos
c) Os itens I, III e IV estão corretos
d) Os itens I, II, III e V estão corretos.
e) Os itens I, III, IV e V estão corretos.
7- Em relação à malária, pode-se afirmar que: CONFIRMAR
a) Lesões do SNC são observadas nas infecções causadas por
Plasmodium vivax. (F - lesão vista no P. falciparum)
b) As lesões renais acontecem nas infecções causadas por todas as
espécies de plasmódios.
c) O aborto e o parto prematuro são causadas pelo sequestro de um
grande número de hemácias parasitadas nos sinusoides placentários
d) As lesões miocárdicas são extensas e graves
e) As lesões no fígado induzidas pela ruptura de células durante a
esquizogônia hepática são graves e apresentam grande importância clínica

8- Na infecção por certas espécies de Plasmodium, algumas formas


denominadas hipnozoítas permanecem latentes no fígado por meses ou
anos e esta forma latente parece ser responsável pelas recidivas tardias
observadas nestas espécie (s).
I – Plasmodium vivax
II – Plasmodium falciparum
III – Plasmodium malariae
IV – Plasmodium ovale
a) I e II apenas.
b) III apenas
c) I e IV apenas
d) IV apenas

TOXOPLASMOSE
1- Descreva sucintamente como acontece a infecção em humanos pelo
Toxoplasma gondii.

A toxoplasma gondii é um protozoário capaz de transmitir a toxoplasmose, uma


doença infecciosa não contagiosa considerada zoonose. Os felídeos são
hospedeiros definitivos (é neles que ocorrre a reprodução sexuada) e demais
hospedeiros como mamíferos e aves são considerados intermediários.

O gato contaminado elimina nas fezes oocistos não esporulados. Estes se


esporulam e contaminam alimentos, água e solo, e são ingeridos por galinhas,
porcos, vacas, contaminando seus tecidos e posteriormente contaminando
seres humanos pela ingestão da carne mal passada ou crua desses animais.
Mas a infecção também pode acontecer caso o ser humano ingira diretamente
alimentos e água que estejam contaminadas. A transmissão vertical é possível
e deve ser prevenida (da gestante para o feto).

2- Acerca da toxoplasmose, marque V (verdadeiro) ou F (Falso):

( ) A toxoplasmose na gravidez deve ser tratada de acordo com o período da


gestação e o estado do concepto

( ) Os quadros de toxoplasmose cerebral em pacientes com HIV/AIDS devem


ser tratados com clindamicina e primaquina

( ) A toxoplasmose é a etiologia mais provável em paciente HIV positivo com


CD4: 100 cels/mm3 e que apresenta crise convulsiva e hemiparesia direita

( ) A toxoplasmose ocular pode ser tratada com a combinação de sulfadiazina e


espiramicina, considerando-se a pouca penetração das drogas no humor
aquoso.

( ) Após tratamento bem sucedido de toxoplasmose em indivíduos


imunocompetentes, recomenda-se a profilaxia secundária com trimetoprim-
sulfametoxazol.

(A) F, V, F, V, V

(B) F, V, F, V, F

(C) V, F, V, F, F

(D) V, F, V, F, V

(E) V, V, V, F, V
3- Paciente de 40 anos, pardo, feminina, é atendida no PS apresentando
hemiparesia esquerda e desorientação mental. O esposo da paciente
refere que o ínicio da doença foi súbito com cefaleia, febre e agitação
psicomotora. A TC do crânio com contraste revelou: lesões captantes de
contraste em anel localizadas em núcleos da base. A hipótese
diagnóstica mais provável para o caso é:

A) Meningite tuberculosa

B) Neurocriptococose

C) Neurotoxoplasmose

D) Meningite viral

E) Neuroparacoccioidemicose

4- Uma gestante veio ao ambulatório de obstetrícia para sua segunda


consulta de pré-natal com 26 semanas de IG e trouxe os resultados de
suas sorologias solicitadas na primeira consulta. Resultados: VRL não
reagente, HBsAg negativo, IgM +/ IgG - para Toxoplasmose (ELISA);
HIV negativo. A paciente não apresenta sintomatologia. História
epidemiológica: Mora numa fazenda há cerca de 2 meses. Nega contato
com gatos nas proximidades da casa (“Não gosta de gatos e põe os que
aparecem para correr”) Ingere legumes e verduras de sua própria horta,
leite “fresquinho, tirado direto da vaca”e carne fresca (“Não gosto de
carne congelada”) mal passada oriunda do próprio rebanho da fazenda.
A partir da história acima podemos dizer que é correto:
A) A gestante é imune necessitando apenas de orientações dietéticas e de
contato

B) É um caso de provável infecção aguda e nova sorologia deverá ser


realizada em duas semanas para atestar a soroconversão

C) Trata-se de um caso típico de IgM com falsa reação positiva e deverá


receber orientações de contato.

D) A sorologia deverá ser repetida mensalmente até a soroconversão da IgG

E) A gestante deverá ser tratada no momento do parto

5- Paciente com AIDS desenvolve quadro neurológico súbito. Ao exame


tomográfico apresentou lesão inflamatória com efeito de massa e captação de
contraste Peri-lesional (imagem em anel). Escolha a alternativa correta com
relação a hipótese clínica principal:

A) Meningite criptocócica

B) Neurochagas

C) Acidente vascular cerebral

D) Neurotoxoplasmose

E) Neurosifilis

6- A respeito do tratamento da Toxoplasmose em pacientes que não tem HIV,


assinale a alternativa

INCORRETA.

A) Pacientes imunocompetentes com a forma linfadenopática raramente têm


indicação.

B) Pirimetamina é a droga antitoxoplasma mais efetiva e deve sempre ser


incluído no
tratamento.

C) Sulfadiazina é droga fundamental para o sucesso do tratamento e é a única


que pode ser

eficaz em monoterapia.

D) Clindamicina é droga útil e pode substituir a sulfadiazina, desde que


associada à

pirimetamina.

E) Azitromicina, atovaquona, claritromicina e sulfametoxazol+trimetoprim


podem ser úteis, porém ainda estão sob avaliação

LEPTOSPIROSE

1- Homem, 35 anos, bombeiro, natural de Santos- SP, residente em São


Paulo- SP há 15 anos. Há 4 dias iniciou quadro de febre aferida (38,5 -
39) associada a calafrios intensos. Junto com a febre apresentou
mialgias generalizadas, principalmente nas coxas e panturrilhas, cefaleia
holocraniana e hiporexia, além de diminuição do volume urinário. Há 1
dia percebeu o olho amarelado e com pontos avermelhados. Referiu que
há cerca de 10 dias realizou atividades de socorro em áreas de
alagamento e desabamento na periferia de São Paulo, onde encontrava-
se muito lixo e ratos. Tem cão aparentemente sadio. Reside em bairro
onde foram registrados casos de dengue. Negou viagens recentes e
vacinação para as hepatites A e B. Ao exame físico: Mau estado geral,
desidratado (2+/4+), mucosas e pele intensamente ictéricas.
Vasodilatado, Congestão conjuntival com sufusões hemorrágicas no
olho direito. Taquipneico (32 irpm), TA: 38,9 graus celsius, PA: 90x 60
mmHg, pulso: 120 bpm, irregular, com extrassístoles frequentes. Alguns
estertores crepitantes no pulmão esquerdo. Dor intensa à compressão
das principais massas musculares, Abdôme difusamente doloroso, baço
impalpável. Várias petéquias nos membros inferiorese no abdome. Muito
prostrado e sonolento.

Qual a hipótese diagnóstica mais provável para o caso? Justifique citando os


dados clínicos e epidemiológicos a favor desta hipótese, encontrados na
história descrita.

A hipótese diagnóstica mais provável para o caso é a Leptospirose, doença


febril aguda e infecciosa causada por espiroquetas do gênero Leptospira,
transmitida por contato direto ou indireto com a urina de animais infectados,
sendo os roedores seu principal reservatório. O relato de contato em áreas de
alagamento na presença de lixo e ratos é forte argumento a favor desta
patologia. Além disso dados como o tempo de incubação, instalação abrupta
de febre e dores musculares intensas em panturrilha e coxas, sufusões
conjutivais específicas são condizentes aos da fase leptospirêmica da doença.

2- Acerca da leptospirose complete os itens com V ou F e marque a


alternativa correta:

(V) A leptospirose é uma doença generalizada, febril, causada por espiroquetas


patogênicas do gênero Leptospira, podendo acometer o homem e os animais
domésticos e selvagens, sendo caracterizada por uma vasculite generalizada.

(V) O principal reservatório das leptospiras é o rato, pois é capaz de


permanecer eliminando o microorganismo pela urina por toda sua vida,
constituindo-se num portador são universal.

(F) Após penetrarem pelas mucosas ou pele, as leptospiras atingem a corrente


sanguínea e rapidamente alcançam todos os orgãos e tecidos do organismo,
incluindo o líquor e os olhos, porém cpm localização especial em determinados
orgãos, particularmente baço e intestino.

(V) O que chama a atenção em um doente de leptospirose, além dos sinais de


acentuada toxemia, é a presença da icterícia que, classicamente, assume
tonalidade rubínica devido à combinação do fator vascular, proeminente na
doença, com impregnação biliar amarela dos tecidos.

(V) O diagnóstico deverá se basear primeiramente nos elementos positivos de


ordem epidemiológica e clínica. Para confirmação diagnóstica, vários são os
métodos utilizados. a seleção e o uso do método adequado dependerão do
conhecimento do período de infecção em que se encontra o paciente e da
disponibilidade dos métodos.

A) V, V, V, V, V

B) V, F, F, V, F

C) F, V ,V, F, V

D) F, F, F, F, F

E) V, V, F, V, V

RAIVA

1- Descreva, detalhadamente, as manifestações associadas a Raiva Humana.

Após período vaiável de incubação, aparecemos pródromos com duração de 2-


4 dias e são inespecíficos.

> Mal estar geral

> Febre baixa

> Anorexia

> Cefaleia

> Náuseas
> Dor de garganta

> Entorpecimento

> Irritabilidade, inquietude e sensação de angústia

> Podem ocorrer hiperestesias e parestesia no trajeto de nervos periféricos


próximo ao local de inoculação.

> Progressão da doença: sinais de ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes,


febre, delírios, espasmos musculares involuntários, generalizados e/ou
convulsões.

> Sialorréia intensa (espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua)

> Espasmos musculares evoluem para quadro de paralisia (alterações


cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal)

> Apresenta ainda disfagia, aerofobia, hiperacusia, fotofobia

Período de evolução QD após sintomas instalados até óbito é 5-7 dias.

2- Qual esquema de imunização antirrábico indicado para casos de acidentes


leves, caracterizado por ferimentos superficiais, pouco extensos, geralmente
únicos, em tronco e membros (exceto mãos, polpa digitais e planta dos pés)por
cão ou gato raivoso, desaparecido ou morto ou animais silvestres (inclusive os
domiciliados) e animais domésticos de interesse econômico ou de produção?

Contato indireto Lavar com água e sabão. Não tratar

Acidentes leves Ferimentos superficiais - Lavar com água e sabão. Iniciar


imediatamente o tratamento com 5 (cinco) doses de vacina administradas nos
dias 0, 3, 7, 14 e 28.

Acidentes graves (por cão ou gato raivoso, desaparecido ou morto ou animais


silvestres (inclusive os domiciliados) e animais domésticos de interesse
econômico ou de produção) – lavar com água e sabão. Iniciar imediatamente o
tratamento com soro e 5 doses de vacina nos dias 0, 3, 7, 14 e 28
Cão ou gato sem suspeita de raiva no momento da agressão -> Contato
indireto - Lavar com água e sabão Não tratar. -> Acidentes leves Ferimentos
superficiais, pouco extensos, geralmente únicos, em tronco e membros (exceto
mãos, polpas digitais e planta dos pés); Podem acontecer em decorrência de
mordeduras ou arranhaduras causadas por unha ou dente; Lambedura de pele
com lesões superficiais - Lavar com água e sabão. Observar o animal durante
10 dias após a exposição. Se o animal permanecer sadio no período de
observação, encerrar o caso. Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar
raivoso, administrar 5 doses de vacina (dias 0, 3, 7, 14 e 28)

Acidentes graves : Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital


e/ou planta do pé; Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer
região do corpo; Lambedura de mucosas; Lambedura de pele onde já existe
lesão grave; Ferimento profundo causado por unha de gato = Lavar com água
e sabão. Observar o animal durante 10 dias após exposição. Iniciar tratamento
com duas doses de vacina: uma no dia 0 e outra no dia 3. Se o animal
permanecer sadio no período de observação, encerrar o caso. Se o animal
morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, dar continuidade ao tratamento,
administrando o soro e completando o esquema até 5 (cinco) doses. Aplicar
uma dose entre o 7º e o 10º dia e uma dose nos dias 14 e 28.

Cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão ->


Contato indireto - Lavar com água e sabão. Não tratar. -> Acidentes leves
Ferimentos superficiais, pouco extensos, geralmente únicos, em tronco e
membros (exceto mãos, polpas digitais e planta dos pés); Podem acontecer em
decorrência de mordeduras ou arranhaduras causadas por unha ou dente;
Lambedura de pele com lesões superficiais - Lavar com água e sabão. Iniciar
tratamento com duas doses de vacina, uma no dia 0 e outra no dia 3. Observar
o animal durante 10 dias após a exposição. Se a suspeita de raiva for
descartada após o 10º dia de observação, suspender o tratamento e encerrar o
caso. Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, completar o
esquema até 5 doses. Aplicar uma dose entre o 7º e o 10º dia e uma dose nos
dias 14 e 28. -> Acidentes graves Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão,
polpa digital e/ou planta do
pé; Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do corpo;
Lambedura de mucosas; Lambedura de pele onde já existe lesão grave;
Ferimento profundo causado por unha de gato - Lavar com água e sabão.
Iniciar o tratamento com soro e 5 doses de vacina nos dias 0, 3, 7, 14 e 28.
Observar o animal durante 10 dias após a exposição. Se a suspeita de raiva for
descartada após o 10º dia de observação, suspender o tratamento e encerrar o
caso.

X- Descreva detalhadamente as manifestações associadas à raiva humana.

6- Enumere a coluna da direita com base na da esquerda

Resposta:

Vacina contra influenza 4-vírus inativado

Vacina dupla adulto 3-toxinas

Vacina BCG 2-Bactéria viva atenuada

Vacina contra raiva 4- vírus inativado

Vacina Tríplice viral 1-vírus vivo atenuado

Vacina Pneumo 23 5- polissacarídeo conjugado

Vacina oral de rotavirus humano 1- vírus vivo atenuado

a)4,3,5,4,1,2,1

b)

c)

d)

e)4,3,2,4,1,5,1

7) Criança de 7 anos é agredida por cão nas proximidades de sua casa


enquanto brincava, Apresenta ferimentos profundos no corpo. O cão não foi
mais visto na vizinhança. Além de limpeza com água e sabão e aplicação de
antissépticos no local, é recomendado pelo min saúde a seguinte conduta:
a) Vacina antirrábica de cultivo celular – 5 doses nos dias 0, 3, 7, 14, 28. O
soro não é indicado em razão do ferimento ser de pouca gravidade.

b) Iniciar imediatamente vacina antirrábica de cultivo celular (5 doses nos dias


0, 3, 7, 14, 28) e soro antirrábico.

c) Vacina Fuenzalida e Palacios – 13 doses (dias...).

d) Vacina antirrávica de cultivo celular – 3 doses em associação ao soro ou


agamaglobulina hiperimune.

e)Vacina antirrábica de cultivo celular 3 doses.

34) Com relação à raiva humana V ou F:

(F) O período de incubação independe da localização, extensão e profundidade


da mordedura, arranhadura, lambedura ou contato com a saliva de animais
infectados.

(F) Não costuma ocorrer hiperestesia e parestesia no trajeto dos nervos


periféricos próximos ao local da mordedura.

(V) Com o progredir da infecção surgem manifestações de ansiedade e


hiperexcitabilidade crescente, febre, delírios, espasmos musculares
involuntários, generalizados e ou convulsões.

(V) Espasmos nos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o


paciente ve ou tenta ingerir liquido, apresentando sialorreia intensa.

(V) O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a


instalação de quadro comatoso e evolução para óbito. Observa-se ainda a
presença de disfagia, aerofobia, hiperacusia e fotofobia.

a) F;F;F;V;V
b) V;F;V;V;F
c) F;V;F;F;V
d) V;F;V;F;F
e) FFVVV
HANSENÍASE
1- A Hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo M. leprae. A
predileção pela pele e nervos periféricos confere características peculiares a
esta moléstia, tornando-se o diagnóstico simples na maioria dos casos. De
acordo com seus conhecimentos clínicos sobre as formas de apresentação é
INCORRETO afirmar que:

a) As lesões da MHI surgem após um período de incubação que varia, em


média, de 2 a 5 anos. Caracteriza-se pelo aparecimento de manchas
hipocrômicas, com alteração de sensibilidade ou simplesmente por
áreas de hipoestesia na pele.
b) Na forma indeterminada da doença apenas a sensibilidade térmica
encontra-se alterada. Não há comprometimento de troncos nervosos
nessa forma clínica e a pesquisa de BAAR é negativa.
c) Na hanseníase tuberculóide as lesões são bem delimitadas em números
reduzidos anestésicas e distribuição assimétrica.
d) Os … representam episódios inflamatórios que se intercalam na fase
aguda da Hanseníase.
e) Considera recidivo o quadro observado em pacientes que completa com
êxito o tratamento mas que posteriormente desenvolve novos sinais e
sintomas da doença. As recidiva são raras geralmente, ocorrem nos
casos que receberam poliquimioterapia inadequada para sua forma
clínica.

2- Acerca da Hanseníase, marque V ou F.


(V) A Hanseníase é uma doença crônica granulomatosa, causada pelo M.
Leprae, bacilo que tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos (
alta infectividade), no entanto poucos adoecem (baixa patogenicidade)

(V) O alto potencial incapacitante da hanseníase está diretamente


relacionado ao poder imunogênico do M. Leprae.

(V) O controle da hanseníase é baseado no diagnóstico precoce de casos,


seu tratamento e cura, visando eliminar fontes de infecção e evitar sequelas

(V) As manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em


qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade são sintomas
importantes da hanseníase, mas em alguns casos essa doença pode ocorrer
sem manchas.

(V) A principal via de eliminação dos bacilos dos pacientes multibacilares


(Wirchowianos e dimorfos) é a área superior, sendo, também, o trato
respiratório a mais provável via de entrada do M. Leprae no corpo

a) V, V, V, V, V

b) F, V, V, F, V

c) V, F, V, V, V

d) V, V, V, F, V

e) F, F, F, F, F

3- Descreva a classificação OMS na Hanseníase em multibacilar e paucibacilar


fundamentado no quadro clínico, levando-se em consideração o número de
lesões cutâneas e o acometimento neural.

Paucibacilar = caracterizado pela presença de no máximo 5 lesões cutâneas e


1 nervo periférico acometido
Multibacilar = presença de mais de 5 lesões cutâneas e mais de 1 nervo
periférico acometido

4- Descreva 5 características que definem reação adversa na hanseníase.

Episódios reacionais são reações do sistema imunológico do doente ao

Mycobacterium leprae.

- Apresentam através de episódios agudos e subagudos.

- Ocorrem principalmente durante os primeiros meses do tratamento

quimioterápico.

- São a principal causa de lesões de nervos.

- Diagnóstico é realizado através do exame físico dermatoneurológico.

- Classificados em dois tipos:

1- Reação tipo 1 ou reação reversa: caracteriza por apenas novas lesões

dermatológicas (manchas ou placas), infiltração, alterações de cor e

edema nas lesões antigas, bem como dor ou espessamento dos

nervos (neurites)

2 – Reação tipo 2: manifesta por eritema nodoso hansênico (ENH), que se

caracteriza por apresentar nódulos vermelhos e dolorosos, febre,

dores articulares, dor e espessamento nos nervos e mal-estar

generalizado. Lesões antigas sem alteração

5- O tempo de geração do Mycobacterium leprae:

A. 10-20 dias

B. 15-45 dias
C. 30-60 dias

D. 20-60 dias

E. acima de 180 dias

6- O Mycobacterium leprae esta definido pelas seguintes caracteristicas,


EXCETO:

A. potencial incapacitante

B. baixa patogenicidade

C. alta infectividade

D. transmissão aerogena

E. oportunismo

7- A prevalência da hanseníase no país, em 1997, foi de 5,43 casos por 10.000


habitantes,

colocando o Brasil em 2º lugar no mundo em número de casos, sendo


superado apenas pela Índia. A meta estabelecida pela OMS é eliminar a
hanseníase como problema de saúde pública até o ano 2000, isto é, atingir
uma prevalência de:

A. 7,7 casos por 1.000 habitantes

B. 2,65 casos por 10.000 habitantes

C. 1 caso por 10.000 habitantes

D. 1 caso por 1.000 habitantes

E. nenhuma das acima enumeradas

8- Durante a realização da prova da histamina em casos de hanseníase, pode-


se afirmar
que na pele acometida nota-se a presença de:

A. eritema pela ação da histamina e a pápula urticada.

B. eritema reflexo secundário e a pápula urticada.

C. apenas o eritema reflexo secundário.

D. apenas o eritema pela ação da histamina.

E. apenas a pápula urticada.

MENINGITE
1. Com relação às meningites, responda:
a) Descreva as síndromes com seus respectivos sinais e sintomas
esperados em um paciente adulto com meningite bacteriana?
Quais as principais diferenças esperadas na análise do líquor
(aspecto, células, glicose e proteína) entre as meningites de
etiologia viral e bacteriana?
b) Quais os principais agentes etiológicos associados à meningite
bacteriana?
c) Quais agentes etiológicos necessitam de isolamento respiratório?
d) Qual a duração do isolamento após instituição da
antibioticoterapia de acordo com o agente etiológico?
Respostas:

a) Síndrome infecciosa: Paciente apresenta dores pelo corpo, mal estar


generalizado, astenia, febre alta persistente, anorexia, palidez e facies de
doença aguda.

b) Síndrome de irritação meníngea: paciente apresenta inflamação das raízes


nervosas com posições e movimentos de defesa antálgicos. Predominam as
contraturas musculares paravertebrais, havendo rigidez de nuca, opistótono,
hipertonia abdominal, sinais de Kernig, Lasègue e Brudzinski.

c) Síndrome da hipertensão craniana: Cefaléia intensa que não responde a


analgésicos, irritabilidade, vômitos em jatos, bradicardia e abaulamento de
fontonelas em lactentes. Em casos de HC grave pode ocorre herniação do
parequima encefálico manifestando-se com midríase, pupila fixa, paresias,
postura de decorticação e hipertensão arterial.
d) Síndrome encefálica: manifesta-se por alterações de consciência, com
sonolência, estado confusional, obnubilação, estupor, podendo chegar ao
coma. Pode ocorrer distúrbios de comportamento, delírios, alucinações e
convulsões localizadas ou generalizadas.
b)
Viral Bacteriana
Aspecto incolor Turvo
Celularidade Aumentada levemente LF Aumentada PMN
Glicose normal diminuida
Proteínas normal Levemente aumentada

c) Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus


aureus, Streptococcus grupo B, Haemophilus influenzae, Listeria
monocytogenes
* 80% dos casos
d) Mycobacterium tuberculosis

2. Faça a associação entre os fatores predisponentes e os possíveis


agentes etiológicos mais comumente associados a meningites.
1. Meningoencefalites de repetição

2. Endocardite bacteriana e usuários de drogas endovenosas (UDEV)

3. Idosos, recém-nascidos, transplantados e terapia com


corticoesteróides

4. Fraturas de crânio aberta ou craniotomias

I. Listéria monocytogenes
II. Pneumococos
III. Estafilococos
IV. Enterobactérias, pneumococos, estafilococos, pseudômonas

a) 1:III; 2:IV; 3:II; 4:I


b) 1:II; 2:III; 3:I; 4:IV
c) 1:IV; 2:II; 3:I; 4:III
d) 1:I; 2:II; 3:IV; 4:III
e) 1:IV; 2:I; 3:II; 4:III

Resposta: B

3. O fator de risco mais importante associado á meningite:


A. colonização recente por bactérias patogênicas
B. contato próximo (no domicílio, em creches, em barracas militares)
com indivíduos que tenham doença
C. aglomerações
D. a falta de imunidade contra patógenos específicos
E. raça negra
Resposta: D

4. Dentre os fatores enumerados abaixo, associa-se com o maior risco de


meningite infantil letal:
A. alteração da produção de imunoglobulinas em resposta a patógenos
encapsulados
B. defeitos do sistema do complemento (C5-C8)
C. os defeitos do sistema da properdina
D. defeitos faciais da linha média ou cranianos (lâmina crivosa) e da
orelha média
E. quimioterapia, AIDS ou doença maligna
Resposta: C

5. Sobre as meningites da infância podemos afirmar que:


A. as noções de meningite e encefalite foram intrincadas como patologia
única, já que significam a mesma coisa
B. a meningite é comum em lactentes e crianças mas o risco de vida e a
gravidade e consideravelmente menor que na idade adulta
C. atualmente há um aumento da incidência de meningite com
haemophilus tipo b e com pneumococo
D. as bactérias que provocam meningites em lactentes são relacionadas
especialmente com a flora da maternidade e do berçário onde o lactente
nasceu
E. o estreptococo do grupo B, o Streptococcus pneumoniae
(pneumococo), a Neisseria meningitidis (meningococo) e o Haemophilus
influenzae tipo B podem constituir os mais encontrados agentes
etiológicos da meningite tanto no período neonatal quanto após este
período
Resposta:E

6. Associa-se com risco de desenvolver meningite estafilocócica:


I) seio dérmico lombossacral
II) mielomeningocele
III) extravasamento do LCR pelas meninges por uma fratura da base do
crânio para a placa cribiforme
IV) disfunção esplênica (anemia falciforme) ou asplenia
São verdadeiras:
A. I, II, III
B. I, II
C. I, III
D. II, III
E. II, III, IV
Resposta:B

7. As seguintes modificações anatomo-patológicas são encontradas em


caso de meningites, EXCETO:
A. neuropatias cranianas dos nervos óptico, oculomotor, facial e
vestibulococlear
B. Infarto cerebral de um hemisfério inteiro, decorrente de oclusão
vascular
C. infiltrados inflamatórios perivasculares, e membrana ependimária
rompida
D. excesso de retenção de água no tecido cerebral
E. herniação tentorial, da foice ou cerebelar
Resposta: E

8. Consideram as seguintes afirmações sobre a patogenia da meningite


infantil:
I) a bacteremia geralmente precede a meningite ou ocorre
concomitantemente
II) o estado de portador de organismos causadores de meningite e
excepcional
III) as bacterias que causam meningite penetram no LCR através da
placa cribriforme
IV) o LCR e um medio impróprio para o desenvolvimento das bacterias,
por causa das altas concentrações de complemento e anticórpos
São verdadeiras:
A. I, III e IV
B. II e III
C. I e III
D. I, II e IV
E. apenas I
Resposta: E
9. A sequela mais comum da meningite bacteriana é:
A. problemas comportamentais
B. retardo mental
C. perda da audição
D. crises convulsivas
E. comprometimento visual
Resposta: C
10. Sobre a meningite bacteriana infantil e CORRETO afirmar:
I) a idade menor de 6 meses e com alta bacteremia no LCR são
frequentemente associados, porém sem apresentar um risco letal maior
II) crises convulsivas ou coma surgidos 4 dias após o tratamento
levantam uma forte dúvida sobre o diagnóstico de meningite
III) a meningite pneumocócica está associada mais frequente com
surdez sequelar e com taxas mais altas de mortalidade
IV) a antibioterapia profilática é totalmente ineficiente e pode selecionar
cepas resistentes
São verdadeiras:
A. há uma afirmação correta
B. há duas afirmações corretas
C. ha tres afirmações corretas
D. todas as afirmações são corretas
E. não há afirmação correta
Resposta: A

11. Um contractante domiciliar de meningite é considerado:


A. qualquer familiar próximo com menos de 48 meses não tiver sido
inteiramente imunizado
B. aquele que mora na residência do caso-índice
C. aquele que tenha passado um mínimo de 1 hora com o caso-índice
D. aquele que teve qualquer contato 5 dos 7 dias anteriores à
hospitalização do paciente com o caso indice
E. todas as crianças com menos de 2 anos de idade da vizinhança
Resposta: B
12. A etiologia mais frequente da meningoencefalite viral:
A. o virus varicela zoster
B. caxumba
C. arbovirus
D. rotavirus
E. enterovirus
Resposta: E
13. Os carrapatos são os vetores mais comuns para as meningites
causadas pelo:
A. arbovirus
B. herpes virus
C. vírus do Nilo Ocidental
D. citomegalovírus
E. enterovirus
Resposta: A
14. A meningoencefalite com herpes-virus tem predileção para:
A. o lobo temporal
B. o cérebro inteiro
C. estruturas da base
D. medula espinhal
E. raízes nervosas
Resposta:A
15. A contagem de leucócitos do LCR na meningite bacteriana:
A. geralmente está normal ou baixa
B. tipicamente há uma predominância de linfócitos (75 a 95%)
C. a turbididade alta do LCR significa punção traumatica
D. pleiocitose com neutrófilos pode significar portador cronico de
meningococo
E. é um sinal de mau prognostico a ausência da pleiocitose em
pacientes com sepse e meningite grave
Resposta:E
16. Fatores etiologicos da meningite dos 5 anos até a idade adulta -
predominam:
A. Streptococcus agalactiae (estreptococo B), Listeria monocytogenes,
bacilos Gram-negativos,
B. Haemophilus influenza tipo b, Neisseria meningitidis (meningococo)
Streptococcus pneumoniae.
C. Listeria monocytogenes, Candida albicans, Streptococo beta-
hemolítico
D. Staphylococcus aureus, Neisseria meningitidis, Burgdolferia
E. Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis

Resposta: E

17. São fatores de risco para a meningite bacteriana, EXCETO:


A. baixo peso ao nascer
B. prematuridade
C. pós-maturidade
D. corrioamniorexe
E. sofrimento fetal e trauma obstétrico
Resposta: C
18. Manifestação clínica menos comum de MBA: .
A. crises convulsivas
B. petéquias
C. sinais neurológicos focais
D. sinal de Kernig positivo
E. letargia
Resposta: E
19. São sinais meningorradiculares presentes em meningite, EXCETO:
A. sinal do Laségue
B. sinal do Kernig
C. sinal do Brudzinski
D. rigidez de nuca
E. sinal do Romberg
Resposta: E
20. As manifestações neurológicas que, de forma mais precoce, sugerem
meningite bacteriána agúda:
I. sinal do Kernig
II. papiledema
III. sinal do Romberg
IV. sinal do Brudzinski
São verdadeiras:
A. I, II, III, IV
B. I, III, IV
C. I e III
D. II e IV
E. I e IV
Resposta: E

21. Faça a CORRETA associação entre as síndromes encontradas na


meningite bacteriana aguda e suas manifestações clínicas:

1 - Síndrome infecciosa
2 - Síndrome de irritação meníngea (ou síndrome radicular)
3 - Síndrome de hipertensão intracraniana (HIC)
4 - Síndrome encefálica
I - cefaleia intensa e vômitos não precedidos de náuseas
II - febre alta persistente e fácies de doença aguda
III - alterações da consciência e estado confusional
IV - rigidez de nuca e sinais de Kernig, Brudzinski e Lasègue

a)1:III;2:IV;3:II;4:I
b)1:II;2:III;3:I;4:IV
c)1:II;2:IV;3:I;4:III
d)1:I;2:II;3:IV;4:III
e)1:IV;2:I;3:II;4:III

Resposta: C

22.As bactérias podem atingir as meninges por várias vias. Quais são elas?

1) Hematogênica: bacteremia ou septicemia


2) Por contiguidade: a partir de focos próximos ao SNC (faringite, sinusite,
mastoidite, otite)
3) Por continuidade ou acesso direto: traumas cranianos, manipulações
propedêutica ou terapêutica do SNC e estruturas próximas

Porta de entrada geralmente inaparente


apenas 10% dos casos com foco primário detectável.

23. Descreva, sucintamente, as principais síndromes clínicas que caracterizam


a meningite.
a) Síndrome infecciosa: Paciente apresenta dores pelo corpo, mal
estar generalizado, astenia, febre alta persistente, anorexia, palidez e
facies de doença aguda.
b) Síndrome de irritação meníngea: paciente apresenta
inflamação das raízes nervosas com posições e movimentos de
defesa antálgicos. Predominam as contraturas musculares
paravertebrais, havendo rigidez de nuca, opistótono, hipertonia
abdominal, sinais de Kernig, Lasègue e Brudzinski.
c) Síndrome da hipertensão craniana: Cefaléia intensa
que não responde a analgésicos, irritabilidade, vômitos em jatos,
bradicardia e abaulamento de fontonelas em lactentes. Em casos
de HC grave pode ocorre herniação do parequima encefálico
manifestando-se com midríase, pupila fixa, paresias, postura de
decorticação e hipertensão arterial.
d) Síndrome encefálica: manifesta-se por alterações de
consciência, com sonolência, estado confusional, obnubilação,
estupor, podendo chegar ao coma. Pode ocorrer distúrbios de
comportamento, delírios, alucinações e convulsões localizadas ou
generalizadas.

24.Paciente, 42 anos, portadora do vírus HIV, apresentado CD4 88 células/mm3


e carga viral acima de 750.000 cópias, dá entrada no Hospital Geral de Palmas
com queixa de cefaleia de forte intensidade há 8 dias, associada a febrícula e
vômitos, vários episódios ao dia. Ao exame físico, apresentava-se em REG,
com fáscies de dor, eupneica, acianótica, anictérica, descorada (2+/4+),
desidratada (2+/4+), com rigidez de nuca. Realizada Tomografia
Computadorizada de Crânio sem alterações, e em seguida coleta de líquor
cefalorraquidiano, que mostrou-se com aspecto amarelo-citrino, celularidade de
100, com 80% de linfomononucleares, proteínas de 85 mg% e glicose de 10
mg%, bacterioscopia negativa e tinta da china positiva. Qual a principal
hipótese diagnóstica e a terapia a ser realizada?
(A) meningite bacteriana por meningococo e antibioticoterapia
(B) meningite bacteriana por pneumococo e antibioticoterapia
(C) meningite tuberculosa e antituberculostáticos
(D) meningite fúngica por Histoplasma capsulatum e antifúngico
(Anfotericina B)
(E) meningite fúngica por Cryptococcus neoformans e antifúngico
(Anfotericina B)

Obs: A questão também já começou com “Paciente, 36 anos, diagnóstico


recente do vírus HIV, apresentando Linfócitos TCD4 32 células/mm² e carga
viral de 850.000 cópias, é atendido com queixa de cefaleia de moderada
intensidade há 1 mês, com piora há 8 dias, se tornando de forte intensidade,
associada a febrícula…..” , alterando a ordem das alternativas - a correta
estava na (A)meningite fúngica por Cryptococcus neoformans e terapia com
Anfotericina B.

Resposta: E

25:Paciente RGM, 17 anos, sexo masculino, procedente de Porto Nacional -


TO, com queixa há 2 dias de cefaléia holocraniana de forte intensidade, febre
de 39ºC e vômitos. Há 1 dia com trash cutâneo petequial. Ao exame clínico mal
estado geral, obnubilado, com rigidez de nuca.
Realizado punção lombar com coleta de líquor (LCR), que apresentou aspecto
turvo, 850 leucócitos (95% de neutrófilos e 5 % de linfócitos), proteinorraquia
de 90 mg% e glicorraquia de 5 mg%. A bacterioscopia de LCR revelou
diplococos Gram-negativos. A hipótese diagnóstica, agente etiológico e
conduta terapêutica são?

Resposta: Meningite bacteriana. Neisseria meningitidis.

26. Paciente com quadro de febre, cefaleia e vômitos, associado a


rebaixamento de consciência há 3 horas. Durante investigação, foi colhido
líquor com resultado abaixo.
Qual o diagnóstico provável?

Liquor Paciente

Aspecto Purulento

Células 1530

Glicose 20

Proteína 86

Coloração de Diplococos gram positivos


Gram

a) Meningite viral
b) Meningite tuberculosa
c) Meningite bacteriana por Streptococcus pneumoniae
d) Meningite por Haemophilus influenzae tipo B
e) Meningite por Neisseria meningitidis

Resposta: C

27. Paciente internado devido infecção pelo HIV e meningite criptococica. Não
faz qualquer acompanhamento médico. Além do tratamento antifúngico, o
tratamento inicial deverá incluir:
a) Quimioprofilaxia primária com sulfametoxazol-trimetoprima + 2 an
retrovirais
b) Quimioprofilaxia primária com sulfametoxazol-trimetoprima + 3 an
retrovirais
c) Quimioprofilaxia primária com sulfametoxazol-trimetoprima
d) 3 an retrovirais
e) Quimioprofilaxia primária com sulfadiazina + pirimetamina + 3 an
retrovirais

Resposta: B

28.Criança de 7 anos, previamente hígida, apresenta há 1 dia febre, cefaléia e


vômitos. Foi medicada com sintomáticos pela mãe, mas como não apresentou
melhora, foi levada ao pronto socorro. Deu entrada em regular estado geral,
prostrada, feebril (39ºC), levemente desidratada e apresentando moderada
rigidez de nuca. Foi feito um exame de líquor que mostrou pleocitose de 430
células/mm³ (normal até 4), sendo 77% de neutrófilos, 33% de linfócitos,
proteinorraquia de 64 mg/dL (normal até 40), glicorraquia de 38mg/dL (normal
⅔ da glicemia) e lactato de 20mg/dL (normal 9-10 mg/dL). O exame
bacterioscópico direto foi negativo, assim com a provas do látex para
meningococo, pneumococo, hemófilo e estreptococo B.

28-1. Assinale a alternativa correta

A)Trata-se de um caso de meningite viral, uma vez que as provas do látex e o


exame bacterioscópico direto foram negativos.

B) O predomínio neutrofílico indica tratar-se de meningite bacteriana

C) O fato do lactato estar no limite superior indica tratar-se de meningite


bacteriana

D) O fato de haver 77% de neutrófilos não afasta a possibilidade de tratar-se de


um quadro viral.
E) Introdução de antibioticoterapia de amplo espectro é obrigatória nesse caso.

Resposta: D

28-2. Assinale a alternativa incorreta:

A) Neste caso, poder-se-ia observar a criança por 12 a 24 H(?) apenas com


sintomáticos e hidratação e concluir, caso melhorasse clinicamente,
tratar-se de um quadro de meningite aguda viral.
B) Uma vez que a glicemia não é conhecida não podemos dizer que existe
hipoglicorraquia.
C) Os níveis de lactato estão dentro do esperado para os processos
meningiticos agudos bacterianos.
D) Os teores protéicos são compatíveis com processos mengitícos agudos
bacterianos
E) A sensibilidade e a especificidade das provas do látex são melhores que
o exame bacterioscópico direto e a cultura.
Resposta: D

28-3. No caso acima, é correto afirmar que:

A) A reação de polimerase em cadeia no LCR poderia ser útil no


diagnóstico etiológico
B) O herpesvírus é o agente etiológico mais provável neste caso.
C) O predomínio de neutrófilos fala a favor de um quadro causado pelo
CMV.
D) Se ficar definido que o causal é um vírus, existem grandes
possibilidades desta criança desenvolver abcesso cerebral
E) Neste caso está indicada a introdução de acyclovir e corticosteróides
como terapêutica.
Resposta: A

Paciente 20 anos, sexo masculino, estudante, com história há 3 dias de febre,


calafrios e cefaléia intensa que não cedia com analgésicos comuns e vômitos
persistentes. Há 1 dia com sonolência e sem resposta aos estímulos verbais
adequadamente. Ao exame físico se encontrava torporoso, hipotenso (80x40
mmHg), pulso filiforme (110bpm), rigidez de nuca, kering e brudzinski
presentes. Presença de petéquias disseminadas pelo corpo. Fundo de olho
sem edema de papila, força muscular, sensibilidade e reflexos profundos
preservados. Pares cranianos aparentemente sem alterações.

COM RELAÇÃO AO CASO CLÍNICO DESCRITO ACIMA, RESPONDA AS


DUAS QUESTÕES A SEGUIR:

29:Sobre o diagnóstico do quadro acima, assinale a alternativa INCORRETA:

A) As síndromes clínicas apresentadas pelo paciente são: infecciosa,


irritação meníngea e encefálica
B) A punção lombar para coleta do líquido cefalorraquidiano (LCR) deve ser
realizada para pesquisa quimiocitológica e microbiológica.
C) A TC de crânio deve ser realizada, obrigatoriamente, antes da coleta de
LCR.
D) Espera-se que a bacterioscopia do LCR revele diplococos gram
negativos.
E) Espera-se que o LCR esteja turvo, com celularidade aumentada com
predomínio de neutrófilos, glicose diminuída e proteínas aumentadas.
Resposta: C

30:Com relação ao tratamento e profilaxia, assinale a alternativa INCORRETA:

A) Deve ser feita a administração precoce de antibióticos, quando a


meningite for diagnosticada ou suspeitada clinicamente, sem que o
agente etiológico tenha sido ainda identificado.
B) O esquema antibiótico deve ter amplo espectro de ação até que se
identifique o agente etiológico.
C) O tratamento da meningite meningocócica deve ser feito com
penicilinas, cefalosporinas, ampicilina ou cloranfenicol.
D) A meningococcemia frequentemente é acompanhada de meningite e,
por isso, os corticóides devem ser associados ao tratamento
antibacteriano, visando reduzir sequelas neurológicas
E) Recomenda-se quimioprofilaxia, principalmente para os contactantes
íntimos intradomiciliares e a droga recomendada é a doxiciclina.
Resposta: E

LEISHMANIOSE VISCERAL
1. Um paciente de 28 anos de idade, procedente de Teresina – PI onde
reside, queixa-se de febre de 4 semanas de evolução. Ao exame físico,
encontra-se com palidez moderada esplenomegalia de grau II e
linfonodos de menos de 1cm de diâmetro palpáveis em todas as cadeias
cervicais. Ao exame de sangue periférico revela pancitopenia e a
avaliação das proteínas plasmáticas revelam inversão da relação
albumina/globulina. Considerando essa situação hipotética e a doença
que mais provavelmente está afetando este paciente, a droga adequada
para o seu tratamento seria:
a. Anfotericina B
b. Sulfadeazina + Pirimetamina
c. Ganciclovir
d. Antimoniato de Meglumina
e. Nenhuma das opções acima

2. Um indivíduo de 17 anos, proveniente de Ilha do Ouro, sem história de


viagem anterior, é admitido na enfermaria de DIP com história de
fraqueza, incapacidade progressiva para as atividades diárias e febre
não aferida, sem calafrios, há quatro meses. Ao exame físico apresenta-
se descorado +++/4 e emagrecido, taquipneico. Ausculta cardíaca
mostra batimentos rítmicos, com sopro sistólico mesocárdico +/4:
propedêutica pulmonar com créptos em 1/3 inferior à esquerda, além de
tosse produtiva. O exame de abdômen revela ascite volumosa, abdômen
rígido, doloroso, esplenomegalia, com baço a 12cm a RCE,
ultrapassando a linha média e hepatomegalia com fígado a 5cm do
RCD, elástico. Apalpação do abdômen muito difícil pela queixa de dor
intensa e posição antálgica lateral D. Nos exames complementares
encontramos: leucócitos normais, hemoglobina e hematócritos baixos,
plaquetopenia, proteínas baixas (albumina = 2,2 e globulina = 5,5),
transamisases e bilirrubinas levemente elevadas. Solicitado vaga na UTI
pergunta-se: qual a hipótese diagnóstica mais provável; agente
etiológico mais provável; como se estabelece o diagnóstico e qual a
terapêutica indicada para esta patologia?
a. Malária grave; Plasmodium falciparum; Hemocultura, Quinino e
Tetraciclina.
b. Leishmaniose Visceral; Leishmania donovani chagasi; Pesquisa
direta na punção de medula ou sorologia IFI; Desoxicolato de
Anfotericina B.
c. Endocardite bacteriana; Estreptococcus viridans; Ecocardiograma
e hemocultura; Cefalosporina de 3ª/4ª geração ou Penicilina
cristalina + Aminoglicosídio.
d. Esquistossomose hepato-esplênica; Schistossoma mansoni;
Kato-Katz, praziquantel.
e. Doença de Chagas; Tripanosoma cruzi; duas sorologias de
métodos diferentes (ELISA e IFI), benzonidazol.

3. Um paciente de 17 anos tem febre a 5 meses e hepatoesplenomegalia


com pancitopenia. Há discreta alteração das aminotransferasis e
hiperproteinemia as custas de elevação das globulinas. O teste para HIV
é negativo. Uma hipótese diagnóstica cabível neste caso e o exame
mais adequado para confirma-la são respectivamente:
a. Malária e Hemograma
b. Leishmaniose Visceral e Pesquisa do parasito em aspirado de
medula óssea
c. Salmonelose e biópsia hepática
d. Esquistossomose e biópsia retal
e. Histoplasmose e biópsia hepática

4. Paciente de 32 anos natural e procedente de Dianópolis – TO, apresenta


história de febre diária (de 38-38,5º C) e emagrecimento de 3Kg a 40
dias, com episódios de enterorragia há duas semanas. Ao exame físico:
emagrecido, descorado (3+/4+), ictérico (2+/4+), fígado palpável com
5cm do RCD e baço a 6cm do RCE. Hemograma: Hb: 6,1g/dl, Ht: 20%,
Leucócitos: 3000/mm³ (60% segmentados, 9% eosinófilos e 30%
linfócitos), Plaquetas: 70000/mm³. O Diagnóstico provável é de:
a. Dengue, sendo necessária hidratação rigorosa e confirmação por
exames sorológicos
b. Malária falciparum, confirmada através de pesquisa de
plasmodium em gota espessa
c. Tuberculose intestinal, confirmado através de reação de mantoux
e do encontro de bacilos álcool ácido resistentes (BAAR nas
fezes)
d. Paracoccidioidomicose disseminada aguda tipo juvenil,
confirmado por sorologia e dos achados típicos da radiografia
simples de tórax, com infiltrado intersticial em campos médios
bilateralmente
e. Leishmaniose Visceral cuja comprovação se dá pela identificação
de Leishmania spp em aspirado de medula óssea e/ou punções
plênicas

5. Com relação a infecção pela Leishmaniose Visceral, exceto:


a. O cão pode ou não adoecer e, quando isso acontece apresenta
emagrecimento, queda dos pelos, nódulos e ulcerações na pele
(ricas em parasitas), paralisia dos membros inferiores e cegueira
b. A Leishmania é um parasito intracelular obrigatório de células do
sistema fagocitário mononuclear e sua presença determina uma
supressão reversível e específica da imunidade humoral, o que
permite a disseminação e multiplicação incontrolada do parasito
c. Manifestações clínicas são bastante exacerbadas, caracterizadas
por hepatoesplenomegalia volumosa, febre e comprometimento
do estado geral, perde de peso progressiva, anorexia e astenia
d. As alterações laboratoriais mais proeminentes são Anemia,
Leucopenia e/ou Plaquetopenia e Hipergamaglobulinemia
e. O período inicial caracteriza-se por febre, podendo ser elevada,
diária e persistente, com duração de 15 a 21 dias e estado geral
preservado

6. Nos casos de contraindicação ao tratamento com Antimonial


Pentavalente Glucantime (droga de primeira escolha) em pacientes com
diagnóstico de Leishmaniose Visceral, qual alternativa mais adequada:
a. Alopurinol
b. Itraconazol
c. Sulfametoxazol-trimetoprima
d. Anfotericina B
e. Rifampicina

7. O Calazar, ou Leishmaniose Visceral, apresenta-se atualmente como


uma emergente endemia de urbanização recente. A doença antes
restrita a determinadas regiões geográficas do Norte e Nordeste
brasileiros, expande-se para outras regiões do Brasil, incluindo Sudeste
e Centro-Oeste. Em relação aos aspectos epidemiológico, clínicos e
terapêuticos dessa doença, assinale a alternativa CORRETA:
a. O Calazar acomete geralmente jovens imunossuprimidos que
apresentam picos febris a cada 48 horas, com adenopatia
generalizada. Seu tratamento é feito com Artesunato
Endovenoso.
b. A Leishmaniose Visceral é transmitida pela picada de inseto e
atualmente acomete principalmente crianças e jovens, que
apresentam um quadro de febre prolongado,
hepatoesplenomegalia e pancitopenia. O tratamento para formas
graves é feito com formulações lipídicas de Anfotericina B.
c. O Calazar é uma forma de Leishmaniose adquirida por estadia
prolongada nas regiões endêmicas, ocorrendo mais em
trabalhadores rurais. Clinicamente, caracteriza-se por febre alta,
calafrios, adenopatias e manifestações respiratórias. O
diagnóstico se faz pela biópsia de gânglios e sorologia. Seu
tratamento é feito com Pirimetamina e Sulfadeazina.
d. O Calazar é uma protozoonose transmitida por Dípteros do
gênero Phlebotomus, caracterizando-se clinicamente por lesões
ulceradas em pele e mucosas. Sua profilaxia é feita com vacina
específica e o tratamento com Metil-glucamina.
e. O Calazar é uma antropozoonose transmitida por mosquito que
acomete, preferencialmente pacientes com AIDS e outras
doenças depressoras da imunidade celular. O quadro inicia-se
com tosse seca, dor torácica, podendo posteriormente haver
episódios de hemoptíase. Em fase avançada, os pacientes
apresentam hepatomegalia volumosa e icterícia de padrão
obstrutivo

8. Descreva vetor, agente etiológico e reservatório/hospedeiro da


Leishmaniose Visceral e da Leishmaniose Tegumentar.
R: Leishmaniose Visceral: Vetor: Lutzomya longipalpis, Lutzomya cruzi,
também conhecido como mosquito-palha ou birigui. Agente etiológico:
Leishmania chagasi (Brasil) ou Leishmania donovani (India e China).
Reservatório/hospedeiro: Cão, Homem, raposas, gambas.

Leishmaniose Tegumentar: Vetor: Lutzomya longipalpis, Lutzomya


cruzi, também conhecido como mosquito-palha ou birigui. Agente
etiológico: Leishmania amazonenses, Leishmania guyanensis,
Leishmania braziliensis. Reservatório/hospedeiro: Animais silvestres e
Homem.
9. Descreva as manifestações clínicas da doença Leishmaniose Visceral e
da Leishmaniose Tegumentar.
R: Leishmaniose Visceral: Pode ter infeção assintomática, sem
manifestações clínicas. Os pacientes sintomáticos apresentam os sinais
e sintomas diferentes em 3 estágios.
-Período inicial: Febre< 4 semanas diária e persistente, estado geral
preservado, palidez cutâneo-mucosa, hepatoesplenomegalia e anemia
discreta, podem ocorrer tosse seca ou pouco produtiva e diarreia.
- Período de estado: Piora do quadro geral, febre irregular, mal estar e
tosse seca, emagrecimento progressivo, desconforto abdominal, anemia
intensa, dispneia, palidez cutâneo-mucosa, desnutrição , cabelos
quebradiços , aumento abdominal devido a hepatoesplenomegalia,,
quadra arrastado (>2 meses).
-Período final: apresenta manifestações clínicas exarcebadas, com
progressivo e intenso comprometimento do estado geral, febre contínua,
desnutrição, hepatoesplenomegalia proeminente, edema de membros
inferiores, anasarca/ascite, hemorragias devido a anemia intensa,
icterícia e óobito, geralmente por infecções bacterianas ou
sangramentos.

Leishmaniose Tegumentar:
-Forma cutânea localizada: acometimento primário da pele, úlceras
com bordas elevadas, em geral indolores.
-Forma cutânea disseminada: Relativamente rara, múltiplas lesões
papulares, tubérculos, nódulos e infiltrações difusas que acometem
vários segmentos corporais., envolvendo com frequência fáceis leonina.
- Forma cutânea difusa: rara e grave, formação de placas e múltiplas
nodulacoes não ulceradas recobrindo grandes extensões cutâneas.

Queixas comuns: Obstrução nazal, eoistaxes, rinorreia e crostas.


Odinofagia, rouquidão e tosse, lesões na boca. Comprometimento de
linfonodos.

10. Descreva como é feito o diagnóstico da Leishmaniose Visceral e da


Leishmaniose Tegumentar.
R: Leishmaniose Visceral: O diagnóstico é feito através de critérios
epidemiológicos, clínicos e laboratoriais. Este ultimo é feito através de
exames como reações sorológicas ELISA,rk39 (teste rápido), aspirado
esplênico, teste de Montenegro, hemograma, inversão de
albuminaglobulina, aumento das transaminases, e como padrão OURO
o aspirado de medula óssea.
Leishmaniose Tegumentar: Além de critérios epidemiológicos e clínicos,
são realizados exames laboratorias parasitológicos para demontracão
direta do parasito, encontro de formas amastigota, isolamento em cultivo
in vitro, e exames imunológicos como teste intradermico
(Intradermoreacão de Montenegro ou da leishmania). Também podem
ser realizados teste sorológicos, imunoflurescencia indireta e PCR.

11. A leishmaniose visceral (calazar) tem como agente etiologico mais


frequente no Brasil a espécie:
a. Leishmania donovani
b. Leishmania infantum
c. Lutzomya whitmani
d. Leishmania chagasi
e. Leishmania braziliensis
12. Consideram as seguintes afirmações com relação ao calazar:
I. é uma zoonose com transmissão silvestre que tende a migrar
para a forma de transmisão urbana V
II. geralmente é uma forma autolimitada, sendo a patogênese baixa
do agente etiologico, a mortalidade sendo uma excepção,
frequente especialemente nos sujeitos com baixa imunidade F
III. a forma com qual o flebótomo contamina o homem e a forma
flagelada (promastigota) V
IV. o calazar tem homogenidade epidemiologica, a prevalência desta
infecção sendo relacionada especialmente com o habitato e não
depende de outros fatores (nivel socio-economico, habitato, etc) F

São verdadeiras:

a. apenas I, II e III
b. apenas I e III
c. apenas II e IV
d. apenas I e IV
e. apenas IV
13. O período de incubação da leishmaniose visceral (chamada, também, de
calazar) é, em média, de:
a. 2-4 meses
b. 6-12 meses
c. 2 a 5 anos
d. 10-15 anos
e. acima de 5 anos

14. Na fase ativa da leishmaniose visceral e INUTIL a seguinte avaliação


diagnostica:
a. a intradermorreação de Montenegro
b. hemograma e proteínas séricas
c. ensaio imunoabsorvenie ligado à enzima (ELISA)
d. pesquisar leishmania ou antígenos em fragmentos de tecido
e. imunocromatografia em papel (dipstick)

R= A, pois Na fase ativa da forma clássica, a intradermorreação


de Montenegro é negativa em razão de imunossupressão que se
instala, portanto, é uma técnica sem valor diagnóstico nessa fase
e forma da doença.

15. O achado de Leishmânia constitui o principal método de diagnóstico


etiológico na forma visceral (calazar). Na prática clínica podem ser
utilizadas amostras de vários tecidos, porém o mais utilizado é o material
obtido de:
a. rim
b. pulmão
c. fígado
d. baço
e. punção de medula óssea

16. Na forma oligossintomática ou clássica, o diagnóstico diferencial do


calazar é com doenças que evoluem com febre e diferentes graus de
hepatomegalia e/ou esplenomegalia. Em relação a essas patologias são
fortes indicadores de leishmaniose visceral:
I) a citopenia V
II) o curso mais prolongado V
III) a ausência de dissociação entre a frequência do pulso e
temperatura V
IV) a positividade da reação intradermica de Montenegro F

São verdadeiras:

a. apenas I, II e III
b. apenas I e III
c. apenas II e IV
d. apenas I e IV
e. apenas III

17. As drogas de primeira escolha para o tratamento da leishmaniose


visceral são os antimoniais pentavalentes. Os efeitos colaterais variam
de leve a grave, sendo os mais comuns:
a. a cardiotoxicidade
b. a artralgia e a mialgia
c. elevações de transaminases e de amilase séricas
d. insuficiência renal
e. surde

18.A leishmaniose tegumentar americana tem mudado seu comportamento


epidemiológico, ocorrendo em regiões periféricas de areas urbanas. Isso
se deve à:
a. Invasão das florestas pelas áreas urbanas das cidades
b. Resistência dos vetores aos inseticidas usados
c. Falhas nos programas de controle dos vetores
d. Domiciliação do vetor

19.A droga de escolha para o tratamento do calazar grave é:


a. Antimoniato de meglumina
b. Estibogluconato de sódio
c. Anfotericina B lipossomal
d. Anfotericina B desoxicilato
e. Pentamidina

20. Nas crianças com diagnóstico de leishmaniose visceral, é mais comum o


aparecimento de:
a. Hiperalbuminemia, hipergamaglubuminemia, plaquetopenia e
hepatoesplenomegalia
b. Icterícia, hepatomegalia, leucocitose e eutrofia
c. Dor óssea, anemia, edema, leucocitose e emagrecimento
d. Hepatoesplenomegalia, febre, emagrecimento e plaquetopenia

21.Segundo o MS, não caracteriza paciente grave de leishmaniose visceral:


a. Edema generalizado
b. Idade menor de seis meses
c. Icterícia
d. Epistaxe
e. Desnutrição grave

22.Qual é a característica clínica do hemograma, que juntamente com os


dados epidemiológicos e clínicos, torna bem provável a suspeita clínica
de LV em um paciente de 6 anos do sexo masculino com
hepatoesplenomegalia?
a. Anemia, leucocitose, eosinofilia e plaquetopenia
b. Anemia, leucopenia, neutropenia e plaquetopenia
c. Hemoglobina pode ser normal, leucocitose, eosinofilia e
plaquetose.
d. Anemia discreta ou hemoglobina normais, leucocitose, neutrofilia
e plaquetose.

23.Menina, 3 anos, procedente do norte de Minas Gerais, com febre alta há


45 dias e aumento do volume abdominal há 30 dias. Exame físico:
descorada 3+/4+, fígado palpável a 9cm da borda direita, baço palpável
na fossa ilíaca esquerda. A principal hipótese diagnóstica e alterações
laboratoriais são:
a. Calazar, hipoalbuminemia, hipogamaglobulinemia e leucocitose.
b. Calazar, hipoalbuminemia, hipergamaglobulinemia e
pancitopenia.
c. Esquistossomose aguda, eosinofilia.
d. Calazar, hipogamaglobulinemia, pancitopenia
e. Salmonelose septicêmica prolongada, pancitopenia.

24.Paciente do sexo masculino, 20 anos de idade, comparece ao


ambulatório com história de febre irregular, emagrecimento e aumento
progressivo do volume abdominal há 8 meses. Nascido e sempre
residido na zona rural da Bahia. Ao exame físico apresenta-se: REG,
temperatura 37,8°C, mal estado nutricional, descorado, fígado palpável a
2cm do rebordo costal direito, baço palpável a 13 cm do rebordo costal
esquerdo. Os procedimentos para diagnóstico são:
a. Biópsia hepática, hemocultura e coprocultura.
b. Mielograma seguido de mielocultura, exame parasitológico e
hemocultura.
c. Biópsia hepática, biópsia de medula óssea e coprocultura.
d. Punção esplênica de com esplenopartografia, hemocultura e
coprocultura.
e. Intradermorreação de Montenegro, teste de Mantoux.

Leishmaniose tegumentar

1. A leishmaniose cutânea disseminada acomete mais freqüentemente:


A. o couro cabeludo
B. regiões inguinocrurais
C. lábio superior
D. axilas
E. palmas das mãos

2. Sobre a forma mucosa de leishmaniose e CORRETO afirmar que:


A. o alto parasitismo tecidual desta forma de doença justifica considerar
a forma mucosa de leishmaniose o polo hiper-reativo da leishmaniose
cutánea
B. a leishmaniose mucosa apresenta risco de vida para o paciente em
caso de acometimento do faringe
C. apresenta negatividade à intradermorreação de Montenegro
D. é considerada o pólo anérgico da LTA
E. e prevalente em crianças e jovens abaixo de 20-25 anos

3. A principal complicação da leishmaniose tegumentar americana é:


A. a metástase para as mucosas da nasofaringe
B. conferir aspecto de verspertillo facial
C. risco de vida para o paciente
D. embolia septica por causa do alto parasitismo
E. dermatite hemorragica bulosa por causa das reaçoes tipo Th1 e Th2

4. Em pacientes com leishmaniose mucosa avançada, é um sinal de


mau prognóstico:
A. presença de formas atipicas do parasito (amastigotas, deformadas)
B. persistência da reação Montenegro após o tratamento
C. comprometimento ganglionar
D. a reação Montenegro negativa
E. alto número de leucocitos na lesão obtida pela escarificação

5. A droga de escolha para o tratamento da leishmaniose cutânea é


o(a)
A anfotericina B.
B pentamidina.
C N-metilglucamina
D acetato de caspofungina.
E itraconazol.

6. A leishmaniose tegumentar americana tem mudado seu


comportamento epidemiológico, ocorrendo em regiões periféricas de
areas urbanas. Isso se deve à:
a. Invasão das florestas pelas áreas urbanas das cidades
b. Resistência dos vetores aos inseticidas usados
c. Falhas nos programas de controle dos vetores
d. Domiciliação do vetor
7. Quais as formas de tratamento para a leishmaniose tegumentar?
R. primeira escolha: Antimoniais pentavalentes (Antimoniato de
meglumina EV) Difusa(20mg/Kg/dia) e cutânea(15mg/kg/dia) por 20
dias, mucosa(20mg/Kg/dia) por 30 dias + limpeza local com água e
sabão, compressa com permanganato de potássio. Contra-indicado em
gestante.
Segunda escolha: anfotericina B (para gestantes) 1mg/kg/dia sem
ultrapassar 50mg/dia, deve ser administrada até atingir as seguintes
doses totais: Cutânea(1 a 1,5g), mucosa(2,5 a 3g). Contra-indicado
hepatopatas, cardiopatas e nefropatas.

8. Quais as doenças que devem ser levadas em consideração para


diagnóstico diferencial de Leishmaniose tegumentar?
R. micobactérias atípicas, hanseníase, tuberculose, cromomicose,
paracoccidioidomicose, entomorfomicose e sarcoidose.

Pneumonia
1. Paciente com AIDS, com suspeita clinica de Pneumonia por
pneumocystis jiroveci. Qual das alternativas abaixo não é esperada
nesta pneumonia:
a) Quadro aguda ou subaguda, febre, tosse seca e dispneia.
b) Raio X de Tórax pode ser normal no inicio (15 a 20%) evoluindo com
infiltrado intersticial (“vidro moído”).
c) Pode-se evoluir para insuficiência respiratória grave se não tratada
d) Tratamento com sulfametoxazol-trimetoprima em doses altas +
corticoides.
e) Contagem de linfócitos CD4 superior a 200 cel/mm³.

2. A pneumonia associada à ventilação mecânica de início tardio tem como


principais agentes etiológicos:
a) Canddida albicans.
b) Bactérias anaeróbias.
c) Staphylococus aureus resistente à meticilina
d) Klebsiella pneumoniae, pseudomonias aeruginosa e acinobacter
baumani.
e) Haemophilus influenzae e streptococcus pneumoniae.

3. Paciente feminina, 31 anos, chega ao Pronto Socorro com história de há


5 dias com febre 39°C, tosse seca, dor torácica inspiratório dependente
e dispneia que piora há 12 horas. Nega doença, tabagismo, etilismo,
mas refere ter transtorno alimentar. Ao exame a paciente estava em
REG, dispneia, acianótico, febril, com palidez cutânea e ausculta
respiratória com murmúrio vesicular abolido em hemitórax esquerdo.
Realizou hemograma com leucocitose com desvio a esquerda e o Rx de
tórax evidenciava velamento de seco eosiofrênico esquerdo. Realizada
toracocentese com saída de líquido pleural que apresentou a seguinte
avaliação laboratorial leucócitos 50.000 as custas de polimorfonucleares,
glicose de 40 (sérica 89 mg/dL) (...). Marque a alternativa correta:
a) A paciente apresenta pneumonia bacteriana acompanhada de derrame
pleural NÃO complicada, necessitando de antibioticoterapia.
b) A paciente apresenta pneumonia bacteriana complicada com empiema,
necessitando além da antiobioticoterapia, de drenagem pleural.
c) A paciente tem quadro clássico de tuberculose pulmonar, acompanhada
de tuberculose pleural.
d) A paciente tem provavelmente um quadro de infecção fungica pulmonar
e necessita de Anfotericina B como tratamento.
4. Em um paciente com Pneumonia Comunitária por Chamydia
pneumoniae, qual das alternativas abaixo não é aceitável?
a) Amoxicilina
b) Doxiciclina
c) Eritromicina
d) Levofloxacino
e) Azitromicina

5. A respeito da síndrome da restauração imune, ASSINALE A


ALTERNATIVA INCORRETA.
a) Trata-se do surgimento ou piora de infecção oportunista por ocasião
da melhora imunológica do paciente decorrente do tratamento anti-
retroviral altamente eficaz.
b) Piora paradoxal de tuberculose é freqüentemente relatada,
necessitando, às vezes, do uso de corticosteróides para controle dos
sintomas.
c) O surgimento de uveíte por CMV pode fazer parte desta síndrome.
d) Não há relatos de Pneumonia por P. jirovecii ou criptococose como
sendo desencadeados pelo tratamento anti-retroviral.
e) Pode haver o desenvolvimento de Herpes zoster que geralmente
responde bem ao uso de aciclovir ou famciclovir.

6. Marque a alternativa INCORRETA:


a) Constituem agentes etiológicos considerados típicos da pneumonia
comunitária: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e
Staphylococcus aureus.
b) Constituem agentes etiológicos considerados atípicos da pneumonia
comunitária: mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae e
Chlamydia psittaci.
c) Streptococcus pneumoniae é o agente mais comum da pneumonia
comunitária, sendo fundamental a cobertura antimicrobiana para este
microrganismo.
d) A clínica apresentada pelo paciente, acrescida de radiografia de
tórax, é determinante inequívoca do agente etiológico causador da
pneumonia comunitária.
e) Na maioria dos casos de pneumonia comunitária, a identificação do
agente etiológico é desnecessária para a instituição terapêutica.

7. Marque a alternativa CORRETA após leitura do caso clínico:


CASO CLÍNICO: Paciente gênero feminino, 33 anos, sem comorbidades
conhecidas, usuária de drogas injetáveis. Chega ao pronto socorro em
mal estado geral, febril (39°C), hipotensa, toxêmica, dispneia e cianótica.
Sua mãe refere que iniciou há dois dias com intensos calafrios, tosse e
expectoração purulenta, sendo que apresentou piora muito rápida da
sintomatologia. Ao avaliar a paciente você percebe lesões cutâneas
infectadas nos braços e nota, ao olhar a Radiografia de Tórax, a
presença de pneumatoceles em ambos os hemitórax. O agente
etiológico MAIS PROVÁVEL como causador desta pneumonia grave é:
a) Staphylococcus aureus
b) Mycoplasma pneumoniae
c) Chlamydia psittaci
d) Pnseudomonas aerouginosa
e) Pneumocyystis jirovecit

8. Cite 05 fatores de risco para Pneumonia Nasocomiais.


Os fatores de risco para o desenvolvimento de pneumonias nosocomiais
incluem: idade acima de 70 anos; desnutrição; doenças de base;
depressão do nível de consciência; doenças pulmonares e cardiológicas;
VM; manipulação do paciente pela equipe hospitalar; uso de sondas ou
de cânula nasogástrica; intubação ou reintubação orotraqueal;
traqueostomia; macro ou microaspiração de secreção traqueobrônquica;
uso prévio de antimicrobianos; trauma grave; broncoscopia e
broncoaspiração de micro-organismos da orofaringe; administração de
antiácidos ou de bloqueadores de receptores H2; permanência em
posição supina; e transporte dentro do hospital.
9. Cite 05 condições clínico epidemiológicas e os patógenos específicos
relacionados em pacientes com Pneumonia Adquirida na Comunidade
(PAC).
I. Streptococcus pneumonia: síndrome de condensação pulmonar,
sopro tubário e crepitações finas quando afeta lobos inf. pode ter
dor e distensão abdominal.
II. Staphylococcus: – MEG, hipotensão,toxemia, dispnéia, cianose. –
Sind. consolidação, as x derrame pleural, ou hipertimpanismo
(pneumatocele), e/ou pneumotórax. Afastar endocardite. – Se
junto à pleura: derrame c/ empiema e fístula broncopleural.
III. Haemophilus influenzae: tosse com expectoração purulenta,
dispnéia, cianose, febre e calafrios, evolução rápida, grave,
bacteremia.
IV. Klebsiella pneumoniae: Doença aguda, prostração, febre alta,
calafrios, tosse com expectoração purulenta, gelatinosa, cor
achocolatadae às vezes hemoptóicos. – Dor pleurítica pode ser
intensa. As vezes ocorre confusão mental. Se subaguda: + lenta,
c/ consumo, perda peso, febre, anemia. Sinais de
consolidaçãopulmonar.
V. Mycoplasma pneumoniae: rinite, dor de garganta, rouquidão,
otalgia, cefaléia, febre baixa, tosse com pouca secreção mucóide
ou mucopurulenta, prostração, mialgia, artralgia. Adenomegalias
cervicais, estertores crepitantes pouco intensos, sem
consolidação.

Tuberculose
1) Quais os critérios clínico para o diagnóstico de Tuberculose pulmonar?
A infecção primária inicia quando gotículas contendo bacilos provenientes
de doentes infecciosos são inaladas pelo indivíduo sadio. Já a doença
tuberculosa é caracterizada por aparecimento de lesões no tecido
pulmonar, uma vez que ocorre disseminação hematogênica intracelular,
implante do bacilo ou disseminação por contiguidade e linfo-hematogênica,
que provoca uma reação granulomatosa desfechando em adoecimento.

Geralmente menos de 10% dessas gotículas atingem os alvéolos ou


bronquíolos e são englobadas inespecificamente pelos macrófagos
alveolares e se multiplicam no seu interior. O sistema imunológico de um
indivíduo infectado normalmente destrói as microbactérias ou as isola no
local da infecção. No entanto, algumas vezes, as bactérias não são
destruídas, mas permanecem inativas no interior dos macrófagos durante
muitos anos. De fato, cerca de 95% das infecções tuberculosas curam sem
serem sintomáticas.

A infecção inicial, porém, hipersensibiliza o indivíduo contra a microbactéria


e os seus produtos e altera a resposta do indivíduo para posteriores
exposições ao M. tuberculoses. Para a maioria dos indivíduos, esta
imunidade é protetora e dura a vida toda. No entanto, alguns pacientes
desenvolvem a TB secundária devido a uma reinfecção proveniente de
fontes exógenas ou por reativação de microbactérias que tenham
permanecido protegidas no interior dos macrófagos pulmonares, muitas
vezes durante anos. Fatores como envelhecimento, má alimentação,
estresse e desordens hormonais podem ser importantes fatores para
predisporem os indivíduos à reinfecção por redução na efetividade do
sistema imunológico permitindo a reativação de infecções latentes.

As infecções pulmonares secundárias muitas vezes progridem para


infecções crônicas que tem como resultado a destruição dos tecidos
pulmonares, seguido de parcial cicatrização e calcificação nos sítios da
infecção, o que frequentemente resulta em uma gradual propagação das
lesões por todo pulmão.

Já em indivíduos que apresentam baixa imunidade como, por exemplo, em


HIV-positivos, as bactérias não são eficientemente controladas e podem
provocar infecção pulmonar aguda, que pode conduzir a uma destruição
maciça do tecido pulmonar, disseminação da bactéria para outras partes do
corpo e à morte.
2) Qual a diferencia de infecção para doença tuberculosa?
Para diagnóstico de tuberculose, deve-se avaliar a possibilidade de sua
ocorrência pelos antecedentes epidemiológicos (contato íntimo com
adoecidos, grupo de risco, sintomas respiratórios – rastreamento);
identificar o agente etiológico (M. tuberculosis) por baciloscopia, cultura,
tipagem ou biologia molecular; e considerar a busca de rastros do bacilo por
investigação clínica, radiológica, tese tuberculínico, histopatologia e exames
imunológicos.

Clínica: sintomas gerais e inespecíficos da forma da doença

 Febre vespertina
 Sudorese noturna
 Anorexia e perda de peso
Sintomas respiratórios:
 Tosse inicial seca depois produtiva
 Dispinéia
 Dor torácica
 Hemoptise
 Rouquidão

Exames simples: bacteriologia; Rx

Exames complexos: nos casos de difícil diagnóstico


3) Acerca da tuberculose marque V ou F:
( ) em relação a sintomas de tuberculose pulmonar, a dispneia
apresenta-se com elevada frequência, e a febre, sintoma raramente
observado, apresenta padrão matinal
( ) o agente etiológico da tuberculose é o Micobacterium tuberculosis,
embora outras espécies de microbactérias possam também produzir
quadro clinico semelhante ao associado à tuberculose. Por isso, são
necessários, para diagnóstico diferencial, a cultura e o isolamento da
bactéria.
( ) a maioria das forma extrapulmonares ocorre por meio da
disseminação por contiguidade, sendo as manifestações pleurais,
pericárdica e mesentéricas exemplos desse tipo de acometimento.
( ) denomina-se complexo primário de Ranke a associação de focos
primários de tuberculose aos gânglios satélites da mesma região
a) F, V, F, V
b) F, V, F, V
c) V, F, F, F
d) V, F, V, F
e) V, V, V, F

4) Paciente 37 anos, sexo feminino, portadora de artrite reumatoide em


tratamento com imunoglobulina há 7 meses. Há 20 dias iniciou tosse
produtiva, dispneia, febre 38-39°C diária, sudorese intensa noturna e
emagrecimento de 5 Kg no período. Previamente ao início do tratamento
para artrite reumatoide realizou PPD não reator. E, atualmente, para
investigação do quadro, realizou-se novo PPD que resultou em 10 mm.
Qual a principal hipótese diagnóstica? Justifique. Qual (is) exame (s) você
solicitaria para complementar a investigação diagnóstica? Qual o tratamento
a ser feito?
Tuberculose por apresentar sintomas inespecíficos (febre 38-39°C diária,
sudorese intensa noturna e emagrecimento) e respiratórios (tosse
produtiva, dispnéia) característicos da doença e ainda PPD reator (PPD
que resultou em 10 mm - >5mm = reator).
Exames complementares = baciloscopia, cultura, PCR.
Tratamento: Rifampicina, Isoniazida, Etambutol e Pirazinamida; e
acompanhamento com Rx de tórax para controle de evolução.

5) Qual é a infecção sistêmica que mais comumente causa febre de origem


obscura em pacientes infectados com o vírus HIV.
a) Citomegalovírus
b) Histoplasmose
c) Tuberculose
d) Leishmaniose visceral
e) Toxoplasmose

1. Assinale a alternativa correta


()Em relação aos sintomas da tuberculose pulmonar, a dispnéia apresenta-se
com elevada frequência, e a febre, sintoma raramente observado, apresenta
padrão matinal.

() O agente etiológico da tuberculose é o Micobacterium tuberculosis embora


outras espécies de micobactérias possam também produzir quadro clínico
semelhante ao associado à tuberculose. Por isso, são necessários, para o
diagnóstico diferencial, a cultura e o isolamento das bactérias.

( ) A maioria das formas extrapulmonares de tuberculose ocorre por meio de


disseminação por contiguidade, sendo as manifestaçòes pleurais, pericárdicas
e mesentéricas exemplos desse tipo de acometimento

() denomina-se complexo primário de Ranke a associação do foco primário de


tuberculose aos gânglios satélites da mesma região

a. F,V,F,V

b. F,V,F,V

c. V, F, F, ,F

d. V,F,V,F

e. V,V,V,F

2. Assinale a correta

a. A tuberculose pulmonar do adulto sempre se manifesta com tosse e


hemoptise pois se relaciona com a presença de … no ápice

b. A meningite tuberculosa em lactentes reflete a presença de infecção primária


e possível presença de contaminante domiciliar

c. A tuberculose ganglionar pode ser localizada ou generalizada cursando


sempre com PPD intensamente positivo

d. Em aidéticos, em função da intensa depressão da imunidade celular, a


tuberculose pulmonar está sempre associada ao comprometimento de outro
orgão pelo bacilo da tuberculose, como por exemplo a neurotuberculose

e. A presença de PPD positivo é diagnóstico de doença em atividade

3. Qual a infecção sistêmica que mais comumente causa febre de origem


obscura em pacientes infectados com vírus HIV
a. citomegalovirus

b. histoplasmose

c. tuberculose

d. leishmaniose visceral

e. toxoplasmose

4. Tuberculose é uma doença de distribuição universal e no Brasil estima-se a


ocorrrência de 80.000 novos casos por ano. Sobre ela, marque a alternativa
incorreta:
a. é causada pela Mycobacterium tuberculosis, um bacio alcool-ácido resistente
de crrescimento lento

b. É transmitida por aerossois ou gotículas

c. É mais frequente em crianças e em individuos com HIV

d. O quadro clínico é caracterizado por febre baixa vespertina, emagrecimento,


inapetência e sudorese noturna

e. O teste tuberculinico PPD isoladamente é um método diagnóstico indicado


para confirmação desta doença em adultos
1) Qual a diferença entre infecção e doença tuberculosa? Infecção e
doença são coisas diferentes. A pessoa infectada é aquela que se
contaminou com o bacilo da tuberculose, mas não chegou a desenvolver
a doença. A doente é a pessoa que se contaminou e apresenta os
sintomas gerais da tuberculose: febre, canseira, emagrecimento, tosse.

2) Quais os critérios clínicos para diagnóstico de tuberculose


pulmonar?
Clínica: sintomas gerais e específicos da forma da doença (tosse seca,
no início, que evolui para produtiva com expectoração e hemoptoica;
febre vespertina e sudorese noturna, anorexia e perda ponderal)
Exames simples: radiografia (tuberculose primária: opacidade
parenquimatosa, linfonodomegalia, derrame pleural, atelectasia, doença
miliar. Tuberculose pós-primária: opacidade parenquimatosa e cavidade,
doença de via aérea, doença pleural, tuberculoma); bacteriologia
(escarro, lavado broncoalveolar, aspirado transtraqueal); teste
tuberculínico (PPD reator – o resultado isolado deste teste não deve ser
usado como diagnóstico)
Exames complexos: ADA

3) Paciente 37 anos, sexo feminino, portadora de artrite reumatoide,


em tratamento com imunobiológico há 7 meses. Há 20 dias iniciou
tosse produtiva, dispneia, febre entre 38 e 39 graus diária, sudorese
intensa noturna e emagrecimento de 5 kg no período. Previamente
ao início do tratamento para artrite reumatoide realizou PPD: não
reator. Atualmente, para investigação do quadro, realizou-se PPD
que resultou em 10 mm. Qual a principal hipótese diagnóstica?
Justifique. Quais exames você solicitaria para complementar a
investigação? Qual o tratamento a ser feito?
Pelos sintomas clínicos de tosse produtiva, febre, sudorese noturna e
perda ponderal, associados ao uso de imunodepressores, a hipótese é
de tuberculose pulmonar. Devem ser solicitados radiografia de tórax AP
e perfil, pesquisa do bacilo ácido resistente em escarro e prova
tuberculínica (PPD). 2 meses (fase intensiva) de rifampicina, isoniazida,
pirazinamida e etambutol. Depois, 4 meses (fase de manutenção) com
rifampicina e isoniazida.
ÊTA RAFA PIRA SIM NA ISA

4) Acerca da tuberculose, marque V (verdadeiro) ou F (falso).


(F) Em relação aos sintomas da tuberculose pulmonar, a dispneia
apresenta-se com ele frequência, e a febre, sintoma raramente
observado, apresenta-se matinal. A dispneia é um sintoma pouco
comum, exceto quando há um grande componente inflamatório agudo e
formação de grandes cavidades. Já a febre ocorre em pelo menos 50%
dos pacientes e apresenta um padrão vespertino.
(V) O agente etiológico da tuberculose é o Mycobacterium tuberculosis,
embora outras espécies de micobactérias também possam produzir
quadro clínico semelhante ao associado à tuberculose. Por isso, são
necessários, para o diagnóstico diferencial, a cultura e o isolamento das
bactérias.
(F) A maioria das formas extrapulmonares de tuberculose ocorre por
meio de disseminação por contiguidade, sendo as manifestações
pleurais, pericárdicas e mesentéricas exemplos desse tipo de
acometimento. Embora as manifestações pleurais, pericárdicas e
mesentéricas sejam causadas pela disseminação por contiguidade, a
disseminação responsável pela maioria das formas extrapulmonares é a
linfo-hematogênica, uma vez que este é o caminho normal do bacilo.
Exemplos: ganglionar, renal, adrenal, óssea.
(V) Denomina-se complexo primário de Ranke a associação do foco
primário de tuberculose aos gânglios satélites da mesma região.

5) Tuberculose é uma doença de distribuição universal, e no Brasil


estima-se a ocorrência de 80.000 novos casos por ano. Sobre ela,
marque a alternativa incorreta:
(a) É causada pelo Mycobacterium tuberculosis, um bacilo álcool-ácido
resistente de crescimento lento
(b) É transmitida por aerossóis ou gotículas
(c) É mais frequente em crianças e indivíduos com HIV
(d) O quadro clínico é caracterizado por febre baixa vespertina,
emagrecimento, inapetência e sudorese noturna
(e) O teste tuberculínico (PPD) isoladamente é um método diagnóstico
indicado para confirmação desta doença em adultos A positividade
no teste pode indicar um falso-positivo, se analisado isoladamente.
Reações cruzadas com outras micobactérias ou teste realizado em
pacientes que receberam a vacina BCG podem indicar um teste
reator em um indivíduo são.

6) Paciente, 40 anos, sexo feminino, profissional da saúde, há 30 dias


iniciou tosse produtiva, com escarro esverdeado, febre 38-38,5
graus diária, acompanhada de sudorese noturna e emagrecimento
de 4 kg no período. Fez radiografia de tórax, que evidenciou
infiltrado alveolar em ápice de hemitórax direito. Foi tratada para
pneumonia bacteriana com antibiótico via oral por 10 dias, após 7
dias de início de sintomas, porém houve persistência dos mesmos.
Realizou nova radiografia de tórax que evidenciou imagem
sugestiva de cavitação em ápice de hemitórax direito, e teste rápido
para HIV negativo. Com relação a este caso clínico, marque a
alternativa correta em relação à hipótese diagnóstica mais provável
e investigação diagnóstica mais adequada:
(a) Tuberculose pulmonar, prova tuberculínica (reação de Mantoux) e
broncoscopia com coleta de lavado broncoalveolar
(b) Pneumonia bacteriana resistente ao antibiótico usado, TC de tórax
(c) Tuberculose pulmonar, pesquisa de BAAR em escarro e prova
tuberculínica
(d) Tuberculose extra pulmonar, TC de tórax
(e) Pneumonia bacteriana por germes hospitalares, toracocentese com
coleta de líquido pleural e biópsia de pleura

7) O uso de máscara filtro N95 tem como racional o fato de que a


tuberculose é uma infecção de transmissão por:
(a) Direta imediata
(b) Direta, respiratória
(c) Indireta, veiculada pelo ar
(d) Direta mediada por aerossóis
(e) Direta mediada por gotículas

8) Assinale a alternativa correta em relação à tuberculose


(a) A tuberculose pulmonar do adulto sempre se manifesta com tosse e
hemoptise, por se relacionar à presença de caverna em ápice
(b) A meningite tuberculosa em lactentes reflete a presença de infecção
primária e possível presença de contactante familiar
(c) A tuberculose ganglionar pode ser localizada ou generalizada,
cursando sempre com PPD intensamente positivo
(d) Em aidéticos, em função da intensa depressão da imunidade celular,
a tuberculose pulmonar está sempre associada ao comprometimento
de outro órgão pelo bacilo da tuberculose, como por exemplo, a
neurotuberculose
(e) A presença de PPD positivo é diagnóstico da doença em atividade

Dengue

1. Descreva o estadiamento clínico da dengue definido para facilitar o


manejo terapêutico desta doença.
Grupo A: dengue clássica, sem manifestações hemorrágicas e sem
sinais de alarme; ausência de comorbidades ou grupos de riscos. Prova do
laço negativa.
Grupo B: dengue clássica com apresentações hemorrágicas
(sangramento espontâneo – petéquias – ou induzido); pacientes com
comorbidades ou grupos de riscos. Prova do laço positiva.
Grupo C: dengue hemorrágica (FHD) com presença de um ou mais
sinas de alarme, plaquetas < ou = 100.000 mm³. Ausência de choque. Graus I
e II. Mantido sob interação hospitalar por até 48h , hidratação venosa imediata,
contagem de plaquetas de 24/24h.
Grupo D: Síndrome do Choque de Dengue (SCD).presença de sinais de
choque. Graus III e IV. Atendimento na UTI, observa hematêmese, hemorragia
pulmonar, reposição volêmica.

2. Cite 05 critérios de alarme para gravidade em pacientes com


hipótese para Dengue.
 Dor abdominal intensa
 Vômito prolongado
 Hipotensão postural e/ou lipotimia
 Acúmulo de líquido cavitário
 Hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal
 Sangramento de mucosas
 Letargia ou irritabilidade
 Aumento progressivo do hematócrito

3. Cite 05 critérios de alta hospitalar para pacientes internados


devido quando clínico de Dengue.
 Ausência de febre por 48 horas sem terapia antitérmica
 Melhora visível do quadro clínico
 Hematócrito normal e estável por24 horas
 Plaquetas em elevação e acima de 50.000/mm³
 Reabsorção dos derrames cavitários
 Estabilização hemodinâmica por 48 horas
4. Paciente, com 25 anos de idade, há três dias apresenta febre,
cefaleia intensa retroorbital, mialgia e exantema cutâneo morbiliforme. Há
cinco dias retornou de Fortaleza e há um dia começou a apresentar
petéquia, epistaxe, e teste do forniquete positivo. Sua pressão arterial é
de 130/70 mmHg e sua pulsação de 80 bpm, a temperatura é de 36,7°C. os
exames laboratoriais mostraram plaquetas de 60 000, leucopenia, tempos
de protrombina e tromboplastina parcial normais e sorologia para dengue
(IgM) positiva. Esse quadro caracteriza diagnóstico de:
a. Dengue hemorrágica
b. Síndrome de choque da dengue
c. Dengue hemorrágica com CIVD
d. Dengue clássica
e. Dengue com comprometimento neurológico

5. Assinale (V) o que está correto e com (F) o que está incorreto
nas características do Aedes aegypti.
( V ) Tem hábitos predominantemente diurnos
( V ) A postura dos ovos ocorre principalmente em depósitos artificiais de
água limpa
( V ) Reproduzem-se principalmente em climas quentes e úmidos
( F ) Seus ovos não resistem à dessecação ( adquirem resistência
aproximadamente 15 h após sua postura, sendo capazes dde resistir a longos
períodos de ressecamento, podendo ficar até 450 dias no seco)
Assinale a alternativa que indica a sequencia correta, de cima para
baixo.
a. ( ) V, V, V, V.
b. ( ) V, V, V, F.
c. ( ) V, F, V, V.
d. ( ) V, F, F, F.
e. ( ) F, V, V, V.

6. Um caso suspeito de Dengue clássico engloba um quadro de


febre com duração de 2-7 dias, acompanhada de pelo menos dois dos
seguintes sintomas: cefaleia, artralgia, dor retrorbital, malga, exantema,
prostação, além de história de ter estado em áreas de transmissão de
dengue. Com base em seus conhecimentos faça o estadiamento clínico
da Dengue
Grupo A: dengue clássica, sem manifestações hemorrágicas e sem
sinais de alarme; ausência de comorbidades ou grupos de riscos. Prova do
laço negativa.
Grupo B: dengue clássica com apresentações hemorrágicas
(sangramento espontâneo – petéquias – ou induzido); pacientes com
comorbidades ou grupos de riscos. Prova do laço positiva.
Grupo C: dengue hemorrágica (FHD) com presença de um ou mais
sinas de alarme, plaquetas < ou = 100.000 mm³. Ausência de choque. Graus I
e II. Mantido sob interação hospitalar poraté 48h , hidratação venosa imediata,
contagem de plaquetas de 24/24h.
Grupo D: Síndrome do Choque de Dengue (SCD).presença de sinais de
choque. Graus III e IV. Atendimento na UTI, observa hematêmese, hemorragia
pulmonar, reposição volêmica.

7. RPS, feminino, 35 anos, doméstica, procedente de Palmas,


com história de febre não aferida há 4 dias, de início abrupto, associada a
cefaleia holocaniana, principalmente retrorbital e prostação. Há 1 ano
percebeu rash eritematoso por todo corpo e petéquias nos membros
inferiores. Exame físico: regular estado geral, hidratado, eupineico,
acianótico e anictérico. Petéquias em tornozelo. Prova do laço negativo.
Hemograma com hematócrito normal e plaquetopenia. Foi atendido em
PA, onde o médico plantonista levou a hipótese de dengue; manteve a
paciente em observação para hidratação venosa. Quais sinais de alerta
devem ser orientados a esta paciente no momento da alta?
 Dor abdominal intensa
 Vômito prolongado
 Hipotensão postural
 Acumulo de líquido
 Hepatomegalia maior doo que 2 cm abaixo do rebordo
costal
 Sangramento de mucosas
 Letargia e irritabilidade
 Aumento progressivo de hematócrito

8. Com relação a patogenia da infecção pelo vírus da Dengue


estão corretos:
I – Após serem inoculados através da picada do mosquito, os vírus da
dengue fazem uma primeira replicação em células musculares estriadas, lisas
e fibroblastos, bem como em linfonodos locais. (V)
II – A leucopenia e a discreta e transitória depressão molecular
relacionam-se aos altos teores de citocinas macrofágicas (V)
III – As mialgias decorrem da rabdomiólise, inclusive nos músculos
oculomotores, sendo responsáveis pela cefaleia retorbitária que muitos
pacientes apresentam. (F)
As mialgias são conseqüentes, em parte, à multiplicação viral no próprio
tecido muscular e são acometidos, inclusive músculos oculomotores, sendo
responsáveis pela cefaléia retroorbitária que muitos pacientes apresentam
IV – A hipovolemia e o choque são devidos a desidratação e vômitos (F)
(Devidos ao extravasamento de plasma)
a. Itens I e III
b. Itens II e IV
c. Itens I, II e III
d. Itens II e III
e. Itens I e II

9. São sinais de alarme da Dengue Hemorrágica, exceto:


a. Dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes;
hipotensão postural /;ou lipotimia
b. Hepatomegalia dolorosa; hemorragias importantes; diminuição da
diurese;
c. Aumento repentino do hematócrito; hemorragias importantes;
elevação das plaquetas (queda plaquetária característica)
d. Sonolência e/ou irritabilidade; diminuição repentina de
temperatura corpórea ou hipotermia
e. Aumento repentino do hematócrito; queda abrupta de plaquetas;
desconforto respiratório

10. São critérios para alta hospitalar em pacientes com Dengue,


exceto:
a. Ausência de febre por 24 horas sem uso de antitérmico
b. Plaquetas em elevação e acima de 50.000/mm³
c. Hematócrito normal e estável
d. Derrames cavitários com repercussão clínica
e. Estabilização hemodinâmica durante 24 horas

11. Cite os sinais de alerta da Dengue.


 Dor abdominal intensa e contínua
 Hematócrito aumentado
 Hepatomegalia dolorosa superior a 2 cm do RC
 Vômitos prolongados
 Letargia e irritabilidade
 Sangramento de mucosas
 Hipotensão postural e/ou lipotima
 Derrames cavitários
 Queda brusca de temperatura (levando a hipotermia)
 Cianose
 Hipotensão arterial convergente
 Agitação psicomotora
 Letargia
 Taquicardia
 Pulso filiforme, sudorese profusa e fria
 Diminuição de diurese

12. Assinale a opção ERRADA com elação à infecção pelo vírus


da dengue:
a. Primeira manifestação é a febre alta (39° a 40°C), de inicio
abrupto (V)
b. É frequente a ocorrência de cefaleia, mialgia, prostação, artralgia,
astenia e exantema (V)
c. Hepatomegalia dolorosa pode ocorrer, ocasionalmente, desde o
aparecimento da febre.
d. O agravamento do quadro ocorre geralmente após oitavo ao
decimo dia da evolução, com aparecimento de manifestações hemorrágicas e
colapso circulatório, associado à ocorrência da dengue hemorrágica
e. A fragilidade capilar é evidenciada pela positividade da prova do
laço. (V)

13. São verdadeiras as seguintes alternativas sobre a dengue e a


febre amarela, exceto:
A) A chamada “bradicardia relativa” é frequente na dengue, mas não na
febre amarela.
B) O vetor comum (Aedes aegypti), as recentes epidemias de dengue e
a ocorrência de febre amarela silvestre no Brasil favorecem o ressurgimento da
febre amarela urbana.
C) As manifestações hemorrágicas são mais frequentes na febre
amarela.
D) Não há tratamento específico (anti-virais) consolidados, e o
tratamento é basicamente suportivo para as duas doenças.
E) A infecção pelo vírus tipo 2 da dengue em um paciente com história
de um episódio anterior de infecção pelo tipo 1, aumenta o risco de
desenvolvimento da dengue hemorrágica.

14. Mulher, 24 anos, auxiliar de serviços gerais, com história de


febre alta há 4 dias, de início abrupto, seguida de cefaleia e prostação.
Hoje notou sangramento gengival e rash na pele, e de dor abdominal
difusa, que vem aumentando de intensidade nas últimas 2 horas,
acompanhada de náuseas. Exame físico:regular estado geral, hidratada,
eupneica, acianótica e anictérica, T = 38,5 ºC, PA = 100x60 mmHg.
Petéquias em tornozelo. Hemograma mostrava Hematócrito = 50% e
plaquetopeniam(76.000/mm²). Após 6 horas de internação mostrou piora
repentina, com hipotensão. A principal hipótese diagnóstica e o
tratamento imediato são:
A) Leptospirose e hemodiálise
B) Meningococcemia e antibioticoterapia
C) Febre maculosa e antibioticoterapia
D) Febre hemorrágica da dengue e expansão volêmica intravenosa
rápida
E) Febre amarela e transfusão de plaquetas

RESUMO
A infecção pode se apresentar nas formas assintomática ou sintomática.
O período de incubação costuma ser de 4-7 dias, embora possa variar de 2 até
15 dias. Após o período de incubação pode apresentar-se oligossintomática,
com poucas manifestações clínicas (febre, mialgia, dor de cabeça (2-3 dias) e
exantema maculopapular (pruriginoso ou não), associados à febre e dores, por
48 a 72 horas).

Na forma clássica: febre (início súbito – 39- 40°C, mantendo por +- 3


dias, podendo se manter até 6-8 dias, ou ainda ser bifásica. Geralmente não
ocorrem calafrios, e seu declínio é gradual). Artralgia e mialgia, especialmente
disseminada na região lombar e membros inferiores, acompanham o estado
febril. A queixa principal é a cefaleia retrorbitária. Náuseas, disgesia, prostração
e anorexia podem durar uma semana. Ocorre erupção cutânea no início, com
eritema generalizado e fugaz. Após 3-4 dias o exantema maculopapular fica
mais evidente na face, tronco, membros e também nas extremidades,
principalmente nas regiões palmoplantares, com sensação de queimação.

Manifestações hemorrágicas: gengivorragia, epistaxe ou metrorragia


e petéquias de aparecimento entre o terceiro ou quarto dia, que surgem
habitualmente nos pés, pernas, axilas e palato, podendo ser induzidas pela
prova do laço. Mais raramente podem ocorrer hematêmese e hematúria,
tornando-se importante a diferenciação desses casos com dengue clássica. A
convalescença pode ser prolongada por até dois meses, com astenia,
depressão e bradicardia, retardando a retomada das atividades cotidianas.
Após 3-8 dia de evolução, os sinais e sintomas clínicos são associados com
hemoconcentração (extravasamento plasmático) e plaquetopenia abaixo de
100.000 plaquetas/mm³, com sangramento espontâneo, principalmente
digestivo e urinário.

CHICUNGUNYA
1. Descreva, detalhadamente, as três formas clínicas e a
duração de cada fase associadas a infecção por Chikungunya.
 Forma Assintomática: não aparecimento de
sintomatologia
 Forma Sintomática: Subdividida em Forma Típica e
Forma Atípica.
i. Forma Típica em 3 fases: aguda, subaguda e crônica
> Fase aguda ou febril (3-10 dias):
- Febre = início súbito; contínua, intermitente ou bifásica;
normalmente alta (>39°C).
- Dores intensas nas articulações (poliartralgia), normalmente
poliarticular e simétrica, entretanto podendo se manifestar assimétrica.
Acometimento de pequenas e grandes articulações com predileção em
regiões distais. Pode haver edema (associada a tenovite).patologia
óssea e inflamatória semelhante a outras formas de artrite.
- Mialgias leve a moderada
- Dor ligamentar principalmente braços e coxas
- Dor nas costas, cefaleia e fadiga
- Rash cutâneo, exantema macular ou maculopapular (50% dos
doentes, acontecendo 2-5 dias após início da febre), abrangendo tronco
e extremidades podendo acometer face.
- Prurido (25%) generalizado ou localizado em região palmo-
plantar. Outras manifestações cutâneas também podem estar presentes:
dermatite esfoliativa, hiperpigmentação, fotossensibilidade, lesões
simulado eritema nodoso e úlceras orais.
- Pode haver linfonodomegalia cervicais associados
- Outros sinais e sintomas: calafrios, conjuntivite, faringite,
náusea, diarreia, neurite, dor abdominal e vômito.

OBS.: RN de mães infectadas, apresentam risco 49% de transmissão


vertical; manifestam sintomatologia (3-7 dias):febre, síndrome álgica,
exantema, edema de extremidades, recusa da mamada, diarreia, descamação
e hiperpigmentação cutânea; Forma grave: complicações hemorrágicas e
acometimento miocárdico e SNC.

> Fase subaguda (2-3 meses): apirexia; persistência ou agravamento


de artralgia; astenia; prurido generalizado; exantema maculopapular em tronco,
membros e região palmo-plantar; surgimento de lesões purpúricas, vesiculares
e bolhosas; alguns pacientes podem desenvolver: doença vascular periférica,
fraqueza, fadiga e sintomas depressivos.

Se os sintomas persistirem por + 3 meses após início da doença,


instaura-se a fase crônica.

> Fase Crônica (persistência > 3 meses podendo durar ATÉ 3 anos):
persiste sintomas principalmente artralgia e mialgia, com comportamento
flutuante, com ou sem edema, limitação de movimento, deformidades e
ausência de eritema. Principais fatores de risco são idade acima de 45 anos,
desordens articulares preexistentes e maior intensidade das lesões articulares
na fase aguda. Akkfnnnnfnnvvn

Alguns pacientes poderão evoluir com artropatia destrutiva semelhante à


artrite psoriásica ou reumatoide. Outras manifestações descritas: fadiga;
cefaleia; prurido; alopecia; exantema; bursite; tenossinovite; disestesias;
parestesias; dor neuropática; fenômeno de Raynaud; alterações cerebelares,
distúrbios do sono, alterações da memória, déficit de atenção, alterações do
humor, turvação visual e depressão.

ii. Forma Atípica


 SN – meningoencefalite, encefalopatia, convulsão, paresia,
paralisias, neuropatias, Síndrome cerebelar, Síndrome de Guillain-
Barré.
 Olho – neurite óptica, iridociclite,episclerite, retinite e uveíte
 Cardiovascular – miocardite, pericardite, IC, arritmia,
instabilidade hemodinâmica
 Pele – hiperpigmentação por fotossensiblidade, dermatose
vesiculobolhosas, ulceração aftosa
 Rins – nefrite, insf. Renal aguda
 Outros: discrasia sanguínea, pneumonia, Insf. Respiratória,
hepatite, pancreatite etc.
2. Em dezembro de 2013, aconteceu um surto de chikungunya
ilha de Saint Martina, que se espalhou para outras ilhas do Caribe e para
as Américas Central e Sul. Oito meses mais tarde, OMG confirmava um
total de 576 mil casos nas Américas, o dobro do mês anterior. No Brasil, o
Ministério da Saúde contabilizou 337 casos no dia 11 de outubro de 2014,
número que saltou para 824 em duas semanas, distribuídos
principalmente ente Oiapoque, Amapá, Feira de Santana e Riachão do
Jacuípe. A partir da verificação do crescente aumento da doença,
mencione quais os sintomas que um paciente irá apesentar ao chegar ao
hospital estando infectado pelo vírus.
 Fortes dores nos ossos e articulações (mialgia e artralgia)
acompanhadas de edema e eritemas
 Cefaleia intensa
 Digeusia e anorexia
 Náuseas e vômitos
 Febre alta
 Extremo cansaço

AIDS

1. Com relação à história natural da infecção pelo HIV é correto afirmar:


I. O HIV nunca está em estado de latência verdadeira, a produção de vírus é
contínua em todos os estágios da infecção
II. O período médio de evolução da infecção pelo HIV para o aparecimento de
doenças oportunistas é de 8 a 10 anos.

III. A síndrome aguda do HIV está compreendida entre a 1 a 12 semanas.

a. Somente o item I está correto

b. Somente os itens I e II estão corretos

c. Somente o Item III está correto

d. Somente os itens II e III estão corretos

e. Somente os itens I, II, e III estão corretos

Outra questão tem um item parecido: Após a infecção aguda, a resposta


imune é a grande responsável pela queda inicial da viremia, que estabiliza
durante anos no chamado set point viral (fase assintomatica) (certo)

2. II. A profilaxia para reduzir o risco de transmissão materno infantil em mães


que fizeram uso de terapia antirretroviral durante a gestação é realizada
com a administraçào de zidovudina (AZT) durante o trabalho de parto.
III. O período de latência clínica na história natural da infecção pelo HIV é
caracterizado por infecções como a candidose esofágica, micobacteriose
atípica e tuberculose miliar.

IV. A síndrome retroviral aguda é caracterizada por múltiplas infecções com


características inespecíficas.

a. Somente os itens II e III estão corretos

b. Somente os itens I, II, III, e IV estão corretos

c. Somente os itens II e IV

d. Somente os itens I, II, e IV estão corretos


e. Somente os itens I, II, e V estão corretos

3. Os testes sorológicos para HIV são utilizados em várias situações, exceto:


a. proteger o suprimento de sangue (triagem do sangue)

b. Possibilitar o diagnóstico laboratorial da infecção pelo HIV

c. Complementar um diagnóstico clínico

d. Monitorar a infecção pelo HIV em adultos

e. Confirmar infecção pelo HIV em recém nascidos menores de 18 meses.

4. Com relação às síndromes Neurológicas associadas ao HIV, é correto


afirmar
I. A criptococose apresenta-se comumente como meningite, com
manifestações de febre, cefaleia e nem sempre com rigidez de nuca

II. As manifestações mais frequentes da neurotoxoplasmose são febre,


cefaleia, diminuição da consciencia, sinais focais e convulsão

III. A demência relacionada ao HIV caracteriza-se pela tríade de diminuição da


cognição, motricidade e alteração de comportamento

IV. O linfoma primário do SNC não é um diagnóstico diferencial das Síndromes


neurológicas associadas ao HIV.

a. Somente I e III

b. Somente II e III

c. Somente II e IV

d. Somente I, II, III

e. Somente II, III, IV


5. Paciente internado devido infecção pelo HIV e meningite criptocócica. Não
faz qualquer acompanhamento médico. Além do tratamento antifúngico, o
tratamento inicial deverá incluir:
a. Quimioprofilaxia primária com sulfametoxazol-trimetroprima + 2 an retrovirais

b. Quimioprofilaxia primária com sulfametoxazol-trimetoprima + 3 an retrovirais

c. Quimioprofilaxia primária com sulfametoxazol-trimetoprima

d. 3 an retrovirais

e. Quimioprofilaxia primária com sulfadiazina + pirimetamina + 3 an retrovirais

6. Paciente com aids, com suspeita clínica de pneumonia por Pneumocystis


jiroveci. Qual das alternativas abaixo não é esperada nesta pneumonia:
a. Quadro agudo ou subagudo, febre, tosse seca e dispneia

b. Raio X de tórax pode ser normal no início (15 - 20%) evoluindo com infiltrado
intersticial (“vidro moído”)

c. Pode-se evoluir para insuficiência respiratória grave se não tratada

d. Tratamento com sulfametoxazol-trimetoprima em doses altas + corticoide

e. Contagem de linfócitos cd4 SUPERIOR A 200 cel/mm

7. ASSINALE V E F
() Uma gestante HIV positivo, linfocitos cd4 de 180 cel/mm que faz todas as
orientações propostas e chega ao final da gestação com carga viral para HIV
indetectável, está liberada para amamentar seu bebê.

() Um paciente HIV positivo em seu primeiro esquema de tratamento com


antiretrovirais, assintomático, pode ser recomendado a fazer suspensões
temporárias dos antiretrovirais não implicando na eficácia do tratamento a
longo prazo

() Um paciente HIV positivo assintomático com TCD4 = 500 e carga viral 250
mil copias/ml enquadra-se nos criterios de início de terapia com antiretrovirais
conforme consenso brasileiro atual.

() Um paciente HIV positivo assintomático com TCD4 = 300 e carga viral


50.000 enquadra-se nos critérios de início de terapia com antiretrovirais
segundo o consenso brasileiro atual

() Um paciente HIV positivo com candida, tcd4 = 190 e carga viral de 5.300
cópias enquadra-se nos critérios de início de terapia com antiretrovirais
conforme consenso brasileiro atual

resp: F,F,F,V,V

8. Com relação à fisiopatogenia do HIV é correto afirmar:


I. O hiv interage com receptores da superficie celular, basicamente CD4

II. O HIV interage também com outras moléculas da superficie celular, como os
receptores das quimiocinas CXCR4 e CCR5

III. Cerca de 10 9 a 10 10 particulas virais do HIV são produzidas por dia

IV. os vírus disseminam-se por todo o sistema linforeticular

a. Somente o item I está certo

b. Somente os itens II, III, e IV estão corretps

c. Somente os itens II e III estão corretos

d. Somente os itens I, II, IV estão corretos

e. Somente os itens I, II, III, IV estão corretos

9. Com relação à infecção pelo HIV é correto afirmar:


i. O maior número de casos notificados no Brasil encontra-se nas regiões Norte
e Nordeste

II. A profilaxia para reduzir o risco de transmissão materno infantil é realizada


com o uso de zidovudina (AZT) no pré parto, intra parto e pós parto

III. O período de latência clínica na história natural da infecção pelo HIV é


caracterizado por infecções como a candidose esofágica, micobacteriose
atípica e a tuberculose miliar.

IV. A síndrome retroviral aguda é caracterizada por múltiplas infecções com


características inespecíficas.

a. Somente os itens II e III estão corretos

b. Os itens I, II, III, e IV estão corretos

c. Somente os itens II e IV estão corretos

d. Os itens I, II, e IV estão corretos

e. Os itens I, II, e V estão corretos

10. Com relação à epidemiologia da AIDS no Brasil é correto afirmar:


I. A proporção de casos de mulheres infectadas pelo HIV está aumentando

II. A maior proporção de casos de aids está compreendida entre a faixa etária
de 29 a 40 anos.

III. O uso de drogas endovenosas é uma importante categoria de exposição ao


HIV no sexo feminino

a. Somente o item I está correto

b. Somente o item II está correto

c. Somente o item III está correto

d.Somente os itens I e II estão corretos

e. Os itens I, II e III estão corretos

11. Descreva, sucintamente, o ciclo de vida do vírus HIV.


12. A infecção pelo HIV pode ser dividida em quatro fases clínicas. Quais são
elas? Descreva, sucintamente, como essas fases se caracterizam.

(1) Fase Retroviral Aguda - Dura 1-2 semanas - Queda abrupta das células
CD4- 50-70% pacientes vão apresentar sintomas clínicos

3-12 semanas do início da infecção - Detecção de anticorpos IGG anti HIV -


imunidade humoral - set point -- Contagem de cd4 aumenta - Queda da
viremia - pode durar anos

(2)Fase Assintomática ou Latência clínica da infecção - Contagem de cd4


aumenta - Queda da viremia - pode durar anos

(3)Fase sintomática precoce ou fase B - reativação viral, alta viremia, queda


cd4 cai para menos de 200 cel/mm3 - linfadenopatia generalizada persistente

(4) AIDS - cd4>500 cel/mm3- similar a síndrome de mononucleose, febre,


adenopatias cervical axilar e occipital , faringite, rash cutaneomucoso, mialgias,
atralgias, diarreia, cefaleia, náuseas e vômitos, podem evoluir para meningite
asséptica, encefalite, neuropatia periférica e Sd. de Guillain-barré

(5) AIDS - SURGIMENTO DE INFECÇÕES OPORTUNISTAS - ÓBITOS

13. Quais são as recomendações para início da terapia antirretroviral em


pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA)? 6
 Todas as PVHA, independente da contagem de CD4: estimular início
imediato da TARV
 Assintomáticos sem contagem de CD4 disponível: não se deve adiar o
tratamento
 Assintomáticos com CD4 menor ou igual a 500 células/mm³: iniciar
TARV + quimioprofilaxia para infecções oportunistas, conforme nível de
CD4
 Assintomáticos com CD4 maior que 500 células/mm³: iniciar TARV na
coinfeccção HIV/HBV com indicação de tratamento para HBV.
 Sintomáticos independente da contagem de CD4: iniciar TARV +
quimioprofilaxia para infecções oportunistas, conforme nível de CD4
 Gestantes: iniciar TARV

HEPATITES

5. Paciente de 25 anos com história de relação sexual desprotegida e uso de


drogas endovenosas, procurou serviço médico com quadro clínico de febre,
prostração, artralgia e icterícia, sendo diagnosticado quadro de hepatite
pelo vírus C. Ao orientar o paciente sobre a evolução de sua doença,
escolha:
I. A hepatite C crônica em aproximadamente 70-85% dos casos.

II. Dos casos crônicos, até 20% evoluem para cirrose.

III. Sua principal fonte de infecção ocorre por via sexual.

IV. Após contrair a infecção 75-80% dos casos permanecem assintomáticos na


fase aguda da doença

V. A vacina para hepatite C é recomendada para todos os profissionais de


saúde

a. I, II e III

b. I, II, III, IV

c. II, III, IV

d. I, II, IV
e. II, IV, V

Assinale a alternativa falsa:

a. As hepatites virais A e E são de transmissão fecal-oral

b. O vírus da hepatite A é viável no ambiente dias até meses e tem estabilidade


relativamente alta

c. São grupos de risco do vírus da hepatite A: crianças de creche, militares,


consumo de frutos do mar, limpadores de esgoto

d. são grupos de risco do vírus da hepatite C usuários de drogas injetáveis que


compartilham agulhas, ingestão de alimentos contaminados, acidentes com
agulhas, pessoas com tatuagens e piercings

e. o vírus da hepatite C pode cronificar em 80% dos casos

6. São características da hepatite A, exceto:


A) A incidência da icterícia aumenta progressivamente conforme a idade

B) As crianças são geralmente sintomáticas

C) Complicações são raras, com risco de hepatite fulminante em 1%

D) Muitos casos se resolver espontaneamente em 2 a 4 semanas

E) Ocorre recuperação completa em aproximadamente 99% dos casos.

Saber isso garante várias questões de hepatite:

Exemplo: vírus da hepatite B

HBsAg - Principal marcador de presença do vírus B

HBeAg - Indica atividade replicativa do vírus B

Anti-HBcAg IgM- Infecção atual ou recente

Anti-HBcAg IgG- Marcador de doença recente ou tardia


7. Cite 05 diagnósticos diferenciais das hepatites virais.
 Colestase reacional.
 Leptospirose ictérica leve.
 Hepatite por drogas.
 Alterações hemodinâmicas (hipóxia).
 Colecistopatias.
 Síndrome de Gilbert.
 Processos neoplásicos.
 Colangites.
 Cirrose.

8. Descreva, detalhadamente, as manifestações clínicas e laboratoriais


inespecíficas das hepatites virais.
Manifestações clínicas inespecíficas: fase prodrômica

 Mal-estar, astenia, anorexia, náuseas, vômitos, diarreia, artralgias,


mialgia, tosse, coriza, cefaleia, fotofobia.
Manifestações laboratoriais: hemograma com leucopenia, presença de
aminotransferases (transaminases) no plasma: ALT e AST.

9. Descreva o significado dos seguintes marcadores sorológicos da


hepatite B:
I. HBsAG: 1º marcador que aparece no curso da infecção. Na
hepatite aguda, declina em níveis indetectáveis em até 24
semanas.
II. Anti-HBc IgG: marcador de longa duração. Persiste nas
infecções agudas e crônicas (indica contato prévio).
III. HBeAG: marcador de replicação viral. Positividade indica alta
infecciosidade.
IV. Anti-HBs: anticorpo que confere imunidade ao HBV presente no
soro após desaparecimento do HBsAG indicando cura e
imunidade. Presente isoladamente em vacinados.
V. Anti-HBc IgM = marcador de infecção recente, encontrado no
soro até 32 semanas pós infecção.
VI. Anti-HBe = surge após desaparecimento do HBeAG. Indica fim
da fase de replicação.

EXTRAS AIDS E HEPATITE

1. O que mais tem importãncia em possibilitar a infecção viral com HIV


é:
A. a transcriptase reversa, a protease e a integrase
B. a camada constituída pela proteína P17
C. o envelope viral
D. o capsideo
E. o genoma tipo DNA

2. O virus HIV tem afinidade para os linfócitos T auxiliares, macrófagos,


células dendríticas e células da micróglia, por causa de uma
caracteristica comum destas células. Trata-se de:
A. molécula CD4 em sua superfície
B. a capacidade de sintetizar as proteinas viráis GP-120 e GP-41
C. as particularidades do funcionamento da revers-transcriptase
D. a diferença de potencial entre a superficie e o interior destas celulas
E. a alta atividade metabolica destas células

3. Por meio da técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR,


polymerase chain reaction), foram identificados até hoje, em todo o
mundo, dez subtipos de HIV-1 (A-J). Na tabela seguinte associe a
predominãncia dos subtipos viráis com as regiões:
1. subtipo A e D I. África Central
2. subtipo B II. índia e na China
3. subtipo C III. América do Norte e na Europa
4. subtipo E IV. Tailândia
Assinale a variante correta:
A. I-4, II-2, III-1, IV-3
B. I-1, II-3, III-2, IV-4
C. I-3, II-1, III-2, IV-4
D. I-1, II-4, III-2, IV-3
E. I-1, II-3, III-4, IV-2
4. O aperfeiçoamento da vigilância epidemiologica da infecção pelo HIV
e da AIDS no Brasil vem a ser realizado, atualmente, através de:
I) notificação compulsória dos casos da doença e da infecção em
gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical
II) efetivar a vigilãncia epidemiologica na população masculina
homossexual, sendo o perfil epidemiologico predominante da infecção HIV
III) orientar os trabalhadores na area de saúde suspeitar de infecção HIV
qualquer caso que apresente infecções oportunistas
IV) realização de vigilância sorológica em populações sentinelas e/ou
comportamentais de base populacional
São verdadeiras:
A. I, II, III, IV
B. I, II, III
C. I e IV
D. I, III e IV

5. Entre as estratégias adotadas que objetivam a diminuição da


incidência da infecção pelo HIV entre os usuários de drogas injetáveis, os
Programas de Redução de Danos (PRD) têm alcançado grande eficiência.
Entre as várias medidas adotadas nesses projetos, constitui prioridade:
A. reduzir o consumo de drogas injetáveis
B. eliminar o consumo de drogas injetáveis
C. internação obrigatoria em centros de reabilitação de usuarios de drogas
D. propaganda contra uso compartilhado da mesma agulha e/ou seringa
para inoculação de drogas injetáveis
E. troca ou distribuição de agulhas e seringas estéreis

6. Qual é o melhor indicador dos eventos que se desenvolGvem após a


infecção inicial pelo HIV:
A. a susceptibilidade ás infecções oportunistas
B. o titulo de anticorpos anti-microssomais
C. o comportamento do número de LT-CD4+
D. a viremia plasmatica
E. o aparecimento de sintomas caracteristicas a linfopenia
7. Um a três meses depois da infecção aguda, começam a ser
detectáveis no sangue os anticorpos contra o HIV, fenômeno conhecido
como soroconversão, que esta associado à:
A. aumento da viremia plasmática
B. aumento da a relação de LT-CD4+/LT-CD8+
C. perda progressiva da capacidade de reação a antígenos de memória
D. o aparecimento de linfomas não-Hodgkin
E. resolução dos sintomas da fase aguda da doença

8. Na infecção com HIV NÃO há:


A. desequilíbrio entre as respostas de Th1 e Th2
B. número baixo de células natural-killer NK
C. baixo número de LT-CD8+
D. presença do virus no liquor
E. alto risco de contaminação inter-umana pela saliva
9. E componente fundamental do capsídeo do virus HIV:
A. o material genético
B. RNA transportador
C. a proteina p24
D. a transcriptase reversa
E. dupla camada lipídica

10. No momento da ligação do HIV com a célula alvo NÃO ocorre:


A. despolimerização do GP-41
B. deslocamento do GP-120
C. formação de complexo GP41-CD4
D. alteração estrutural da GP120
E. exposição de GP-41

11. Os seguintes fatores favorecem a infecção com virus HIV, EXCETO:


A. a ocorrência de escoriações no ânus e nos órgãos genitais
B. a prática sexual vaginal receptiva
C. a prática sexual oral receptiva
D. a presença de outras doenças sexualmente transmissíveis
E. a relação heterossexual vaginal

12. Se um receptor de transfusão de sangue corretamente testado é


contaminado com HIV a causa mais provável deste accidente é:
A. o teste do doador foi feito no período da janela imunologica
B. o sangue não foi testado no momento da colheita
Cbaixa
D. o doador estava na fase de baixa viremia
E. o doador estava já com importante imunosupressão

13. Quais dos seguintes testes sorologicos e utilizado mais frequente


como teste de confirmação da infecção com HIV:
A. ELISA (enzyme-like imunnosorbent assay)
B. EIA (enzyme imunossorbent assay)
C. radioimunoprecipitação
D. reação Western-Blot
E. detecção do antígeno P24 por teste imunoenzimático

14. O sintoma observada com pequena frequencia no quadro agudo da


infecção HIV:
A. febre e cefaléia
B. mal-estar geral e letargia
C. mialgia ou artralgia
D. meningite asséptica e sintomas neurológicos
E. linfadenomegalia

15. Em quais das etapas da história natural da AIDS ocorre replicação


ativa do virus HIV:
A. Transmissão viral
B. Soroconversão
C. Infecção crônica assintomática
D. Infecção sintomática (AIDS)
E. todas acima enumeradas

16. A infecção inaparente (assintomatica) com HIV esta acompanhada


na maioria dos casos (50-70%) de:
A. astenia generalizada
B. linfadenopatia generalizada persistente
C. atipia linfocitária no sangue periférico
D. ulcerações mucocutâneas
E. esplenomegalia

17. Podemos falar em linfadenopatia generalizada persistente se


tivermos:
A. hipertrofia dos linfonodos com duração maior que 3 meses em pelo
menos duas topografias
B. hipertrofia dos linfonodos com duração maior que 1 mes em pelo menos
tres topografias
C. hipertrofia dos linfonodos com duração maior que 3 anos em pelo. utilizou-se
para testar o sangue testes enzimaticos, cuja sensibilidade e menos uma
topografia
D. hipertrofia dos linfonodos com duração maior que 3 meses dos dois
lados da diafragma
E. hipertrofia persistente de pelo menos dois linfonodos com duração maior
que 3 meses

18. A trombocitopenia imune é relativamente comum no AIDS, o principal


mecanismo fisiopatologico deste defeito sendo:
A. a diminuição da produção medular dos megacariócitos
B. a destruição periférica das plaquetas
C. a ação toxica dos anti-retroviráis utilizada no tratamento
D. o sequestro esplenico
E. o processo consuntivo da doença

19. Podemos suspeitar de infecção com HIV mais provável na presença


da sequência sintomatica:
A. alopecia com perda de peso e diarreia
B. sudorese, episodios de diarreia e candidiase
C. hepatoesplenomegalia, sangramento gingival e perda de peso
D. tosse, hemoptise e febre
E. isquemia das extremidades, amaurose fugaz, uveite

20. As principais causas de morbimortalidade em doentes com AIDS são:


A. complicações neurológicas
B. destruição periférica das plaquetas
C. meningite asséptica
D. linfadenopatia generalizada
E. neoplasias

21. O limite de 200 LT-CD4+/mm3 no sangue periférico constitui o


marco referencial que norteia o risco de adoecimento na infecção com HIV.
Em regiões pobres, onde não existe a possibilidade de quantificar os LTCD4+
a melhor avaliação é realizada através de:
A. presença do antígeno p24
B. o nível de fosfatase alcalina
C. a biópsia dos gânglios linfáticos
D. a biópsia da medula óssea
E. número de linfócitos totais

22. A infecção oportunista que da mais letalidade nos pacientes com


AIDS é:
A. a nocardiose
B. a iC. a pneumonia por Pneumocystis carinii
D. Rhodococcus equi
E. Mycoplasma pneumoniae

23. Nos doentes com AIDS:


(I) A infecção primária por Mycobacterium tuberculosis evolui com maior
freqüência para tuberculose-doença
(II) Os focos latentes de Mycobacterium tuberculosis reativam mais
rapidamente do que em pessoas sem AIDS
(III) E mais provável a evolução para tuberculose disseminada do que em
pessoas sem AIDS
(IV) Co-infecçâo AIDS-tuberculose é frequente nos países cultural e
socioeconomicamente desenvolvidos
São verdadeiras:
A. I, II e III
B. I e II
C. I e III
D. II e IV
E. II, III e IV

24. Indique a afirmação FALSA:


A. todos os doentes com tuberculose devem ser submetidos a teste
sorológico para o diagnóstico da infecção por HIV
B. linfócitos Th2, produtores de IL-4 e IL-10, são fundamentais para a
defesa imune contra Mycobacterium tuberculosis
C. a infecção por Mycobacterium tuberculosis provoca o aumento da
replicação do HIV
D. o numero de bacilos e menor no escarro das pessoas co-infetadas HIVBK
E. no caso dos HIV-positivos, qualquer micobactéria encontrada no escarro
tem que ser considerada como sendo Mycobacterium tuberculosis

25. Sobre a tecnica BACTEC é CORRETO afirmar:


A. a base se refere à detecção de aminoácidos especificos marcados com
carbono 14 (C14)
B. pode antecipar o início ou não do tratamento da tuberculose
C. o resultado não depende do numero dos bacilos da amostra
D. tem custo menor que a tecnica Löwenstein Jenssen
E. tem maior sensibilidade e especificidade que os métodos convencionais
26. Os pacientes com AIDS apresentam, conforme as pesquisas, maior
incidência de efeitos adversos terapeuticas relacionadas com o tratamento
da tuberculose. A mais frequente, que pode constituir-se em justificativa de
interrupção do tratamento é:nfecção por Legionella pneumophila
A. a hepatite
B. a insuficiência renal
C. a hipertensão intracraniana
D. a pericardite serosa
E. a neutropenia

27. E achado COMUM na pneumonia com Criptococcus neoformans:


A. a diarreia
B. a dor pleuritica
C. a hemóptise
D. a expectoração rica em eosinófilos
E. o chiado

28. A presença do "sinal do haló" na tomografia computerizada de cránio


é altamente sugestiva para o agente etiologico:
A. histoplasma capsulatum
B. aspergillus
C. treponema
D. toxoplasma
E. criptococcus

29. Indiquem o medicamento de escolha para o tratamento da


aspergilose nos pacientes com HIV:
A. anfotericina B
B. fluconazol
C. miconazol
D. cetoconazol
E. nenhum dos acima enumerados

30. Alguns aspectos gerais devem ser considerados na avaliação dos


sintomas gastrointestinais em doentes com AIDS.
Consideram as afirmações:
(I) a manifestação mais frequente das infecçãoes gastrointestinais
oportunistas é a proctite
(II) a presença da hematoquezia sugere tuberculose intestinal
(III) linfadenopatia, hepatomegalia, esplenomegalia são comumente
detectadas nas infecções oportunistas gastrointestinais
(IV) os exames não-invasivos tem que ser confirmados por biópsia
São verdadeiras:
A. I, II, III, IV
B. I, II e III
C. I e III
D. II e IV
E. nenhuma das acima
32. A primeira avaliação dos pacientes com AIDS que apresentam
disturbios gastrointestinais tem que incluir:
A. duas biópsias sigmoidais, um exame coproparazitologico eventualmente
repetido se for o primeiro negativo e duas avaliações PPD
B. dois esfregaços HE das fezes, três pesquisas diretas de mycobacterias
atipicas e o titulo da fosfatase alcalina
C. três incidências de radiografia abdominal com contraste, colhimento de
suco intestinal e bile e três coproculturas para lactobacillus
D. uma sigmoidoscopia com biópsia, três pesquisas diretas de bacilos
álcool-ácido-resistentes em amostras diferentes de fezes e três exames
para pesquisa do sangramento oculto
E. três exames parasitológicos de fezes, três pesquisas diretas de bacilos
álcool-ácido-resistentes em amostras diferentes de fezes e três
coproculturas para bactérias Gram-negativas enteropatogênicas

33. Doença esofágica ocorre em cerca de 30% dos doentes com AIDS.
Inflamação ou ulceração do esôfago são as alterações mais
freqüentemente encontradas e decorrem principalmente da ação de
patógenos oportunistas.
As ulceras esofágicas apresentam raramente caracteristicas como:
A. múltiplas e profundas
B. aspecto de vasculite em chama-de-vela
C. localização preferencial no esófago médio
D. diâmetro superior a 2cm
E. esofagite erosiva difusa ou com vegetações

34. O aspecto endoscópico das lesões esofágicas em doentes com


AIDS pode sugerir o tipo de agente etiológico envolvido. A infecção com
citomegalovirus pode ser sugerida de:
A. ulcerações múltiplas, grandes (com mais de 1 cm de diâmetro) e rasas
B. ulcerações pequenas (com menos de 1 cm de diâmetro), confluentes
C. placas esbranquiçadas friáveis
D. bordas serpiginosas, acometendo com predomínio o terço distai do
esôfago
E. esofagite erosiva difusa ou com vegetações

35. Sobre a criptosporidiase encontrada como doença oportunista nos


pacientes com HIV e INCORRETA a afirmação:
A. Cryptosporidium parvum é a mais freqüentemente associada com
doença em seres humanos
B. recomenda-se que duas ou mais amostras de fezes sejam colhidas para
o exame coproparazitologico
C. diarreia cronica com Criptosporidium indica um nível muito baixo de LTCD4
D. o tratamento eletivo da infecção consta em administração de
paromomicina e azitromicina,
E. na maioria dos casos a principal manifestação é a diarréia crônica
36. Para tratar os pacientes com HIV portadores cronicos de Isospora
belli utilizamos a esquema:
A. pirimetamina, por via oral, na dose de 50 ou 75mg/dia, associada com 5
a 10mg/dia de ácido folínico, também por via oral, durante 30 dias
B. 500mg de ciprofloxacina, de 12 em 12h, por via oral, durante 7 dias
(doses para adultos)
C. 1 comprimido por dia (ou 3 vezes por semana) de cotrimoxazol (100 mg
de trimetoprim/800mg de sulfametoxazol)
D. um comprimido de cotrimoxazol (160mg de trimetoprim/800mg de
sulfametoxazol), de 8 em 8h ou de 6 em 6h (dose para adultos), durante 2
a 4 semanas
E. um comprimido de 5mg/dia de ácido folínico

37.Entre as causas mais freqüentes de doença neurológica em doentes


com AIDS está incluida:
A. a encefalite com herpes virus
B. a encefalite com toxoplasma
C. a meningite purulenta fulminante
D. a meningite com candida albicans
E. todas acima enumeradas

38. Na AIDS, a encefalite por Toxoplasma gondii apresenta-se


clinicamente de diversas formas. Contudo, raramente instala-se:
A. febre
B. alterações do nível de consciência
C. irritação meníngea
D. cefaléia
E. ataxia

39. Constitui o único método capaz de estabelecer o diagnóstico


definitivo de neurotoxoplasmose nos pacientes com AIDS:
A. TGA-doi-ELISA
B. PCR no líquido cefalorraquidiano
C. culturas de líquor para Toxoplasma gondii
D. teste sorológico específico para toxoplasmose
E. biópsia cerebral

40. Consideram as afirmações:


(I) a toxoplasmose nos doentes com AIDS manifesta-se predominetemente
com toxoplasmose ocular unilateral
(II) a meningite com Criptococcus neoformans é comum nos pacientes comHIV
(III) a pirimetamina pode substituir a sulfadiazina na terapia da
neurotoxoplasmose, sendo menos mielotoxica
(IV) podemos reduzir o perigo de insuficiência renal consecutiva ao
tratamento com sulfadiazina alcalinizando a urina do paciente
São verdadeiras:
A. I, II, III, IV
B. I, II, III
C. I, III
D. II, IV
E. III, IV

41. Atua provavelmente como fonte de criptococos, responsável pela


persistência das manifestações clínicas e para recaídas nos pacientes com
HIV:
A. a próstata
B. o figado
C. a medula óssea
D. o baço
E. a cavidade bucal

42. O tratamento de primeira escolha da neurocriptococose em doentes


com AIDS é feito com:
A. cetoconazol e bacitracina
B. anfotericina B e flucitosina
C. anfotericina B com fluconazol
D. nistatina e cetoconazol
E. anfotericina lissosomica e fenticonazol

43. A realização de novo tratamento do sifilis nos pacientes com HIV


deve ser considerado se não houver queda de pelo
menos___________________________ no sexto mês depois do
tratamento:
A. uma diluição
B. duas diluições
C. três diluições
D. quatro diluições
E. cinco diluições

44. Em doentes com AIDS, o citomegalovírus pode provocar vários tipos


de comprometimento do sistema nervoso, dos quais são mais comuns:
A. ventriculoencefalite e polirradiculopatia ascendente
B. ataques epilépticos e cefaleias
C. mielite ascendente aguda e paraplegia espásticaD. meningoencefalite e
meningomielite
E. abscesso ou granuloma intra-raquidiano

45. Quase sempre, os pacientes com neurocitomegalovirose queixam-se


das seguintes sintomas, EXCETO:
A. paresia ascendente em ambas as pernas
B. diminuição de força muscular dos membros inferiores
C. paralisia flácida
D. distúrbios de equilibrio e naúseas
E. perda sensorial distal

46. O quadro clínico da ventriculoencefalite com citomegalovirus é


constituido de:
A. tremor, parestesias, uveite e scotoma central
B. letargia, confusão mental, febre e convulsões
C. vertigem, cefaléia forte, disturbios de termoregulação
D. afasia, febre, fotofobia e contratura espstica dos flexores´do antebraço
E. decorticação, contratura generalizada, "olhos de boneca", disturbios de
deglutição

47. Com o advento do moderno tratamento HAART, tem sido descrita


uma nova manifestação da citomegalovirose denominada vitrite de
reconstituição imunológica. Ela consta em:
A. obstrução dos vasos retinianos e descolamento da retina
B. processo inflamatório intenso na câmara posterior do globo ocular
C. reação alergica ao fomivirsen, utilizado no tratamento da
oftalmocitomegalovirose
D. zonas de infecção retiniana ativas se transformam em tecido fibroso
coriorretiniano inativo
E. opacificação do cristalino, causada pela interação do ganciclovir com o
acido hialuronico

48. Em pacientes tratados com ganciclovir podemos esperar encontrar:


A. aumento da concentração sérica das aminotransferases
B. descolamento de retina
C. alopecia
D. lúpus medicamentoso
E. hematuria

48. Sobre a sarcoma do Kaposi e CORRETO:


A. é a causa mais frequente da morte nos doentes com AIDS
B. a transmissão se faz exclusivamente pelos produtos biologicos
C. atinge principalmente homossexuais do sexo masculinoD. a invasão do olho
e frequente, com consequente comprometimento da
função visual
E. a gravidade é comprovada pela falta de resposta a qualquer terapia viral
ou anti-retroviral

50. Segundo o fluxograma do Ministério da Saúde para diagnóstico da


transmissão vertical pelo HIV em filhos de mãe HIV positivas, marque a
opção INCORRETA:
A. No caso de mulheres em trabalho de parto que não realizaram o teste
ELISA HIV durante a gestação ou não dispõem do resultado, deve-se
realizar o Teste Rápido para detecção de anticorpos na chegada à
maternidade.
B. Deve-se realizar o primeiro teste ELISA-HIV nas primeiras horas de vida
para avaliar a indicação de AZT para o recém-nascido.
C. Duas cargas virais negativas sendo uma após os 4 meses de vida
excluem a infecção na criança, necessitando apenas de um teste ELISA -
HIV negativo dos 18-24 meses de vida para documentar a reversão
sorológica.
D. Nas crianças com mais de 18 meses, um teste ELISA-HIV negativo
exclui a infecção.
E. Caso a criança esteja sendo amamentada ao seio pela mãe deve-se
iniciar o protocolo de exames diagnósticos dois meses após a suspensão
da amamentação para minimizar a ocorrência de falso-negativos.

51. Paciente com diagnóstico de síndrome da imunodeficiência


adquirida, com contagem de linfócitos CD4 de 180/mm3, desenvolveu
quadro de febre e tosse com radiografia de tórax normal. Pode-se afirmar
que:
A. na pneumocistose, a tomografia de cortes finos também pode ser
normal.
B. a tuberculose pode ser afastada.
C. a PaO2 está sempre normal quando a radiografia é normal.
D. a PaO2 pode cair após exercícios.
E. na pneumocistose, aumenta a incidência em paciente com CD4 abaixo
de 100/mL.

52. Escolar de 8 anos, com diagnóstico de infecção por HIV há 2 anos,


em bom estado geral, usando regularmente AZT/3TC/nelfinavir, consulta
por apresentar tosse produtiva e febre há 4 dias. Os exames realizados há
1 mês indicavam contagem de linfócitos CD4 de 350/mm³, e a carga viral
era de 2.300 cópias de ARN/mI. Ao radiograma de tórax, identifica-se uma
condensação no lobo inferior direito. O diagnóstico mais provável é;
A. pneumocistose
B. tuberculose
C. pneumonia por citomegalovírus
D. pneumonia pneumocócica
E. pneumonia intersticial linfocítica
53. As crianças infectadas pelo HIV freqüentemente apresentam-se com
pneumonias bacterianas de repetição. O agente etiológico mais
comumente envolvido na etiologia de tais episódios é:
A. Pseudomonas aeruginosa
B. Enterobacter cloacae
C. Staphylococcus epidermidis
D. Streptococcus pneumoniae
E. Klebsiella pneumoniae

54. Gestante GIII, PI, AI, 37 semanas, HIV positivo (carga viral inferior a 1.000
cópias por ml), altos níveis de linfócitos CD4. Apresenta amniorrexe há oito
horas.
Dentre as características seguintes, aquela que representa fator de risco para
transmissão vertical do HIV é:
a) Altos níveis de linfócito CD4
b) Parto antes das 38 semanas de gestação.
c) Carga Viral inferior a 1.000 cópias por ml.
d) Amniorrexe por tempo superior a quatro.
e) Anemia microcítica

55. Em relação ao manejo de paciente gestante HIV positivo, são


recomendações do Ministério da Saúde, EXCETO:
a) O uso de profilaxia com anti-retrovirais deve ser iniciado a partir da 14a
semana de gestação e
continuar durante o trabalho de parto e parto até o clampeamento do cordão.
b) Em relação aos critérios de escolha da via de parto, recomenda-se o parto
por operação cesariana
eletiva se a paciente apresentar carga viral inferior a 1.000 cópias/ml ou
indetectável ou estiver com
idade gestacional maior ou igual a 34 semanas.
c) No parto vaginal, a episiotomia deve ser evitada sempre que possível e
deve-se manter a bolsa
íntegra até o período expulsivo.
d) Não há necessidade de se isolar a mulher HIV positivo.
e) Realizar o clampeamento do cordão imediatamente após a saída do recém-
nascido.

56. Gestante no curso da 10a semana apresenta quadro clínico de AIDS com
tuberculose pulmonar. A contagem de linfócitos T-CD4 é de 400 células/ml e se
pretende usar a rifampicina para o tratamento da tuberculose. A melhor opção
para o tratamento da AIDS, neste caso, é:
a) Monoterapia de imediato com zidovudina (AZT).
b) Terapia dupla (zidovudina + lamivudina).
c) Terapia tripla (zidovudina + lamivudina + nelfinavir).
d) Terapia tripla (zidovudina + lamivudina + abacavir).
e) Terapia tripla (zidovudina + lamivudina + hidroxiuréia).

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