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OGIN ou CADASTRE-SE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO DA COMARCA DA


COMARCA DE SINALEÃO ESTADO DE GOIÁS.

VALINZINHO TRANSPORTE, uma pessoa jurídica de direito privado, devidamente


registrada sob o CNPJ [inserir número], com sua sede localizada em Palamo/PE,
representada por seu administrador, ALEXANDRE VALIM, estado civil,CPF:
XXXX.XXXXX-XX, endereço de e-mail: XXXXXXXXXX, e domiciliado na Avenida
Cambridge, 3893, na cidade de Paralins/PE, por intermédio de seu advogado
regularmente constituído (conforme procuração anexa), vem propor uma AÇÃO DE
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL em face da MADEIREIRA IRMÃOS PEREZ, pessoa
jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o número [inserir número], com sede
na Avenida Rondonópolis, 45, Sinaleão/GO, e ALLAN MAGIAR, estado civil [inserir
estado civil], profissão [inserir profissão], portador do CPF [inserir CPF], residente na
Rua Iracema, 158, na cidade de Arlindo Cruz/PA.

DOS FATOS:

O Demandante, Alexandre Valim, brasileiro, com 73 anos de idade e


domiciliado na Avenida Cambridge, número 3893, na cidade de Paralins, Estado de
Pernambuco, alega ser o proprietário da empresa denominada Valinzinho Transporte,
com sede em Palamo, Pernambuco. O Demandante relata que prestou serviços à
empresa Madeireira Irmãos Perez, localizada na Avenida Rondonópolis, número 45,
em Sinaleão, Goiás, e que recebeu como pagamento a quantia de R$ 130.000 (cento e
trinta mil reais), por meio de cinco cheques no valor de R$ 26.000 (vinte e seis mil
reais) cada um. Considerando os juros acumulados desde o momento do pagamento, o
valor atualizado corresponde a R$ 142.000 (cento e quarenta e dois mil reais). Vale
ressaltar que esses cheques contam com a garantia do Sr. Allan Magiar, residente na
Rua Iracema, número 158, na cidade de Arlindo Cruz, Pará, embora o Demandante não
tenha informações precisas sobre a relação entre o Sr. Allan e a madeireira.

O Demandante solicita que, assim que a ação for protocolada e uma certidão
comprobatória do ajuizamento for emitida, sejam tomadas as medidas cabíveis. Ele
informa que, devido ao histórico do devedor, é provável que uma consulta nos
sistemas SisbaJUD, RenaJUD e InfoJUD revele a existência de bens e valores passíveis
de penhora. Além disso, o Demandante sugere a inclusão do devedor nos registros de
inadimplentes, o que poderia pressioná-lo a efetuar o pagamento. A empresa de
Alexandre enfrenta sérias dificuldades financeiras e não apresenta atividade financeira
atualmente, o que justifica sua incapacidade de arcar com as custas e outras despesas
do processo, comprovada por meio de documentação adequada
DO DIREITO:

A execução forçada pode ser instaurada pelo credor detentor de título


executivo, nos termos da lei. Além disso, o artigo 778 do Código de Processo Civil
estabelece que outros sujeitos podem promover a execução ou dar continuidade a ela
em substituição ao exequente original. Esses sujeitos incluem o Ministério Público, nos
casos previstos em lei; o espólio, herdeiros ou sucessores do credor, quando lhes é
transmitido o direito resultante do título executivo devido à morte do titular original; o
cessionário, quando o direito resultante do título executivo é transferido por ato entre
vivos; e o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional. Importante
destacar que a sucessão prevista no § 1º do artigo 778 não depende do consentimento
do executado.

Por outro lado, o artigo 52 da Lei 7.357/85 estabelece as exigências que podem
ser feitas pelo demandado em relação a um cheque não pago. Estas incluem: a
importância do cheque em questão; os juros legais desde o dia de sua apresentação;
as despesas efetuadas pelo portador do cheque; e a compensação pelo desgaste do
valor da moeda até o reembolso das quantias prévias.

A jurisprudência atual faz referência ao artigo 52 da Lei 7.357/85 e destaca a


aplicabilidade das normas de proteção dos direitos da personalidade às pessoas
jurídicas, na medida do cabível. A doutrina também se debruça sobre esse ato
normativo, abordando questões relativas aos direitos da personalidade. Além disso,
destacam-se decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e enunciados das Jornadas
do Conselho da Justiça Federal (CJF) relacionados a esse tema, incluindo a
possibilidade de pessoas jurídicas sofrerem dano moral e a natureza inerente e
essencial dos direitos da personalidade à pessoa humana, excluindo as pessoas
jurídicas como titulares desses direitos.

DOS PEDIDOS:

1) Citação do Réu, concedendo-lhe o prazo de 3 (três) dias para efetuar o pagamento


da quantia de R$ 142.000 (cento e quarenta e dois mil reais), acrescida de juros de
mora, correção monetária e honorários advocatícios até o efetivo pagamento.
2) Concessão da gratuidade da justiça, com base nos artigos 98 a 102, em conjunto
com o artigo 5º, LXXIV da Constituição.
3) Realização de pesquisa nos sistemas SisbaJUD, RenaJUD e InfoJUD, caso não sejam
encontrados bens suficientes para satisfazer a execução
4) Inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, nos termos do artigo 782,
§3º do CPC.
5) Expedição de certidão comprobatória do ajuizamento da presente Execução,
conforme previsto no artigo 828 do CPC.
6) O exequente manifesta seu interesse na produção de todos os meios de prova
pertinentes ao caso.
7) Atribui-se à presente causa o valor de R$ 142.000 (cento e quarenta e dois mil
reais).

Diante do exposto, requer e aguarda deferimento.

Cidade, data.

OAB XXXX XXXX.

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