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INTRODUÇÃO DA AULA: O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE O TEMA

Estas informações são importantes para você entender quais conhecimentos serão
exigidos de você durante a prova. Para obter resultados significativos é importante
compreender o caminho!

VOCÊ PRECISARÁ COMPREENDER:


1. Conceitos Iniciais: 0 A 10 REVER
Construção da escrita
O Aluno
O professor
O que é alfabetização
O papel da Escola
Evolução da escrita
Hipóteses de escrita
O erro / Construtivismo
Material de leitura x cartilha
Processo de Alfabetização
3. Distrações: Como as questões vão tentar te confundir
 Erros codificação, código de transcrição ou decodificação
 Somente a representação de um fonema (algo mecânico/decodificação)
 Não Garante/Determina (possibilita)
 Não é um Método
 Na hipotese alfabética o aluno já sabe tudo/ não tem mais erros/já domina tudo etc.
 Diferença entre letra e silaba (vão trocar as palavras)
 Fonetização não é sinonimo de construção da escrita.
 Cuidado com as frases que subestim a a criança
 Não começa a aprender só na escola (desde o Nascimento)

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PSICOGÊNESE DA LINGUA ESCRITA – TEBEROSKY E FERREIRO

PONTOS IMPORTANTES (PARTE 1 E PARTE 2)

 A escrita não é um produto escolar;


 Alfabetização é um processo
 A criança constrói seu sistema interativo, pensa, raciocina e
inventa buscando compreender esse objeto social complexo
que é a escrita.
 A criança elabora hipóteses de escrita
 A escrita segue uma evolução histórica

CONCEITOS:

A PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA é uma abordagem psicológica de como a criança se apropria da língua
escrita e não pode ser considerada como um método de ensino.

EMILIA FERREIRO: desloca a investigação do "como se ensina" para "o que se aprende".

A ESCRITA NÃO É UM PRODUTO ESCOLAR, mas sim um objeto cultural, resultado do esforço coletivo da
humanidade. Como objeto cultural, a escrita cumpre diversos funções de existência (especialmente em
concentrações urbanas)".

A ESCRITA É UMA REPRESENTAÇÃO DA LINGUAGEM ou como um código de transcrição gráfica das


unidades sonoras. A invenção da escrita foi um processo histórico de construção de um sistema de
representação, não um processo de codificação. A distinção que estabelecem entre Sistema de Codificação e
Sistema de Representação não é apenas terminológica.

ALFABETIZAÇÃO NÃO É UM ESTADO AO QUAL SE CHEGA, mão um processo cujo início é na maioria dos
casos anterior a escola e que não termina ao finalizar a escola primária.

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NADA TEM DE MECÂNICO do ponto de vista da criança que aprende. A
criança constrói seu sistema interativo, pensa, raciocina e inventa buscando compreender esse objeto social
complexo que é a escrita. Essa mudança conceitual sobre a alfabetização acaba levando a mudanças profundas
na própria estrutura escolar".

A ALFABETIZAÇÃO INICIAL É CONSIDERADA em função da relação entre o método utilizado e o estado de


"maturidade" ou de "prontidão" da criança. Os dois pólos do processo de aprendizagem (quem ensina e quem
aprende) têm sido caracterizados sem que se leve em conta o terceiro elemento da relação: a natureza do
objeto de conhecimento envolvendo esta aprendizagem.

A CRIANÇA ELABORA UMA SÉRIE DE HIPÓTESES trabalhadas através da construção de princípios


organizadores, resultados não só de vivências externas, mas também por um processo interno.

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A CRIANÇA ASSIMILA SELETIVAMENTE AS INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS e interpreta textos escritos antes
de compreender a relação entre as letras e os sons da linguagem.

A CRIANÇA QUE CRESCE EM UM MEIO "LETRADO" está exposta à influência de uma série de interações. As
crianças não precisam atingir uma certa idade e nem precisam de professores para começar a aprender. A partir
do nascimento já são construtoras de conhecimento.

OS FILHOS DO ANALFABETISMO são alfabetizáveis; não constituem uma população com uma patologia
específica, que deva ser atendida por sistemas especializados de educação; eles têm o direito a serem
respeitados, enquanto sujeitos capazes de aprender,

INTERPRETAÇÃO DA ESCRITA DO ALUNO: Quando uma criança escreve tal como acredita que poderia ou
deveria escrever certo conjunto de palavras, está oferecendo um valiosíssimo documento que necessita ser
interpretado para ser avaliado. Aprender a lê-las , interpretá-las é um longo aprendizado que requer uma atitude
teórica definida. Uma criança escreve tal como acredita que poderia ou deveria escrever certo conjunto de
palavras, está nos oferecendo algo que deve ser interpretado e avaliado.

PARA QUE O PROFESSOR SEJA EFICAZ deverá adaptar seu ponto de vista ao da criança.

DOIS SISTEMAS NO INÍCIO DA ESCOLARIZAÇÃO: o sistema de representação de números e o sistema de


representação de linguagem. As dificuldades que as crianças enfrentam são dificuldades conceituais
semelhantes às da construção do sistema e por isso pode-se dizer, em ambos os casos, que a criança reinventa
esses sistemas. Não é reinventar as letras e, ou os números, mas compreender seu processo de construção
e suas regras de produção.

A ESCRITA INFANTIL SEGUE UMA LINHA DE EVOLUÇÃO SURPREENDENTE REGULAR, através de diversos
meios culturais.

RESULTADO DE SITUAÇÕES EXPERIMENTAIS demonstram que as crianças elaboram:

 Ideias próprias a respeito dos sinais escritos (não é alfabeto, não é letra, não é número: cuidado com
as pegadinhas);
 ideias estas que não podem ser atribuídas à influência do meio ambiente.

A COMPREENSÃO DA FUNÇÃO SOCIAL DA ESCRITA deve ser estimulada com o uso de textos de atualidade,
livros, histórias, jornais, revistas. Para a autora as cartilhas oferecem um universo artificial e desinteressante.

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OS NÍVEIS DAS HIPÓTESES LINGÜÍSTICAS

1. HIPOSESE PRÉ–SILÁBICA:

Não estabelecem vinculo entre fala e escrita; OU SEJA: As crianças não compreendem a natureza do nosso
sistema alfabético, no qual a grafia representa sons, e não ideias, como nos sistemas ideográficos (como, por
exemplo, a escrita chinesa).

PRÉ–SILÁBICA - FASES:

I) Fase Pictórica/garatujas: a criança registra garatujas e desenhos. [ICÔNICA]

II) Fase Gráfica Primitiva: a criança registra símbolos ou letras misturadas com números. Exemplo: NO21
(CARRO) WRV6N (ÁRVORE) - [NÃO-ICÔNICA]

III) Fase Pré-Silábica: a criança começa a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos. Exemplo: TRAQ
(CASA) AIVNOAXE (ABACAXI) [LETRAS ALEATÓRIAS]

Exemplos 1 e 2:

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MAIS EXEMPLOS DE REPRESENTAÇÕES:

(Numeramos as imagens na sequência correta – o material original estava em ordem diversa)

2. Não icônico 1. Icônico

4. Letras aleatórias 3. Realismo Nominal

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2. SILÁBICO: A criança conta os “pedaços sonoros”, isto é, as sílabas, e coloca um símbolo (letra) para cada
pedaço. Essa noção de cada sílaba corresponder a uma letra pode acontecer com ou sem valor sonoro
convencional.

SEM VALOR SONORO: LI (GATO) ou EI (GATO)

COM VALOR SONORO: AO ( GATO ) ou GT ( GATO )

Exemplo 1 e 2:

Sem valor sonoro Com valor sonoro

3. SILÁBICO- ALFABÉTICO: É um momento conflitante, pois a criança precisa negar a lógica do nível silábico.
É quando o valor sonoro torna-se imperioso, e a criança começa a acrescentar letras principalmente na primeira
sílaba. Ou seja, a criança apresenta a escrita algumas vezes com sílabas completas e outras incompletas. Ou seja,
ela alterna escrita silábica com escrita alfabética, pois omite algumas letras. Exemplos 1 e 2:

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4. ALFABÉTICO: A criança reconstrói o sistema linguístico e compreende a sua organização. Exemplo: ela sabe
que os sons L e A são grafados LA e que T e A são grafados TA e que, juntos, significam LATA.

Exemplos 1 e 2:

RESUMÃO

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ANOTAÇÕES

Leitura Complementar (caso extremo): https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/tcc_7.pdf

QUESTÕES COMENTADAS

Leia os comentários somente após fazer o simulado, que deverá ser acessado clicando no campo “teste da aula”,
abaixo do vídeo. Caso acerte 80% das questões o próprio sistema mostrará estes comentários na finalização do
teste. Estas informações servirão para você compreender os erros das questões.

1. Sinais Escritos! Falamos sobre isto no material.

2. Lembre-se que a criança chega à escola com os conhecimentos que ela mesma já formulou (construtivismo).
Não é uma tábua rasa!

3. O texto fala sobre o professor, por isso é importante lembrar qual é o fragmento que a autora destaca sobre
ele: Interpretar, adaptar seu olhar, facilitar a construção do conhecimento. Todas as alternativas incorretas falam
de ações e não de uma postura adequada do professor.

4. Sabendo que alfabética é a última hipótese descrita pela autora já podemos retirar duas alternativas. A silábico-
alfabética também não é a correta. Sobram duas alternativas para você analisar (como sempre...rs). Das duas
alternativas que restaram, uma explicação é bastante simplista e até meio infantil, esta é a alternativa errada.

5. ATENÇÃO PEGADINHA! Veja que algumas silabas estão completas e em outros momentos a criança está no
silábico (só uma letra e não uma sílaba). Então você poderia pensar que a criança está no meio do caminho, ou
seja, silábico-alfabético. No entanto, perceba que a criança apenas escreveu algumas letras do seu nome
(Natália) !!! Se você estiver fazendo a prova com muita pressa, vai cair com certeza!

6. Não tem essa idade de ter uma idade certa. Nosso sistema escolar (por ano) está completamente equivocado.

7. Erros: "Método", "operatório" (Piaget), "classificá-los" (tradicional)

8. Todas as alternativas erradas são classificatórias ou tradicionais.

9. Erros: "Métodos", "grafemas e fonemas", "cartilha e livros didáticos." (ela é contra), "leituras pré-determinadas"
(passividade do aluno)

10. Os erros são: "conteúdos" (visão tradicional); e "normas disciplinares", "técnicas didáticas" (tecnicismo);

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11. Os erros são: "cópia da escrita" (tradicional), "assistemática" (existe uma sequência), "DESconsiderar a produção
da criança ", "interpretar em termos de certo ou errado " (o erro é construtivo, ou seja, não valoriza ou não
destaca erro).

12. O erro está na alternativa III. (o erro é inerente sim). Lembre-se que Vygotsky é construtivista-interacionista!

13. Erro: "Conceitualização" (veja como a banca costuma usar esta palavra, ou seja, a importância dos conceitos e
não uma aprendizagem ativa".

14. Os erros: "as letras e os sons" (tradicional), "método" (não é um método), "não devem ser levados em conta"
(deve sim).

15. Erros: "deve ser abolido" (ela não diz isso), "Fiscalizado" e "classificação" (tradicional/técnicismo).

16. Não tem como errar!

17. Lembre-se: Serrilhado é um desenho que imita a escrita!

18. Se você tiver dificuldades com esta questão veja a aula novamente!

19. Isso porque ela defende o uso de textos diversificados.

20. Erros: "todas as dificuldades da escrita" (o erro está em TODAS ela ainda terá dificuldades ortográficas, por
exemplo), "fracasso" (a autora fala sobre erro e não sobre o fracasso), "é respeitado em sua totalidade"
(novamente o erro de garantir mais do que podemos constatar. A totalidade é muita coisa!).

21. Os erros: "garante " (GARANTE é uma pegadinha comum (não prevê os imprevistos). O certo é que ela torna
possível!), "cópia passiva" (tradicional), "decodificação" (tradicional).
22. Erros: "codificação", "código de transcrição", "representação do fonema" (tradicional/limita a importância).

23. Se achar necessário refaça esta questão olhando para os desenhos do material de apoio.

24. Erros: "castigo e a recompensa", "separar os alunos com níveis de aprendizagem diferentes" (tradicional), " bons
exemplos de estudo" (é o contato direto e não só o exemplo), "ocorre aos 5 anos de idade" (ela não defende
essa ideia e não dá esse crédito a escola, a criança aprende desde o nascimento).

25. Lembre-se de resolver primeiro as alternativas que tiver certeza! Questão que envolve a compreensão completa.
Mas se conseguir resolver a última primeiro será mais fácil!

26. Outra questão de revisão. Veja os erros mais comuns no material de apoio.

27. Erros: " fases de crescimento " (crescimento?), "depende dominantemente" (subestima a criança), "escola tem o
papel" (não depende da escola), "ela é construída" (passividade da criança).

28. Erro: 4. "TODOS os sujeitos se alfabetizarão da mesma forma" (Todos é muita gente...rs) 5. Um único método
abrange toda a diversidade de alunos? Não mesmo. 2. Pense bem! Ela recusa o método tradicional!

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