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III CONGRESSO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

COMPARTILHANDO SABERES: ÊNFASE NAS SÉRIES INICIAIS DO


ENSINO FUNDAMENTAL

OFICINA – ESPORTES DE PRECISÃO

Heitor Andrade Rodrigues


Luiz Seabra Junior
Osmar Moreira de Souza Júnior
LETPEF (Laboratório de Estudos e Trabalhos Pedagógicos em
Educação Física)-UNESP/Rio Claro

Baseado em uma classificação dos esportes proposta por González (2004)1


pretendemos apresentar os esportes de precisão, como uma das possibilidades de
contextualização do esporte para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
Basicamente o autor divide os esportes em dois grandes grupos, que seriam os
esportes que compreendem uma relação ou oposição direta com os adversários e aqueles
nos quais não há este tipo de relação. Dentro de cada um destes grandes grupos,
González propõe sub-divisões de acordo com a lógica de desempenho que prevalece em
cada modalidade, sendo que no caso dos esportes com interação com os adversários
teríamos os esportes de invasão, os esportes de rede, os de luta ou combate e os de
campo e taco; já nos esportes sem oposição encontraríamos os esportes de marca, os
estéticos e os de precisão, que são os esportes que serão enfatizados neste tema.
Os esportes em que os adversários não interagem (sem oposição direta) o que
serve para avaliar o vencedor é a comparação dos desempenhos dos participantes. No
caso dos esportes de precisão esta comparação é feita em relação à eficiência em atingir
ou alcançar determinado alvo ou objeto (Ex: arco e flecha, bocha, boliche, tiro ao alvo,
golfe, curling etc.).

BOLICHE

1
GONZÁLEZ, Fernando Jaime. Sistema de classificação de esportes com base nos critérios: cooperação,
interação com o adversário, ambiente, desempenho comparado e objetivos táticos. Revista Lecturas,
Buenos Aires, n. 71, abril 2004. Disponível em: < http://www.efdeportes.com/indic71.htm>.
Roda
A exploração do tema pode ser iniciada a partir de uma roda de conversa com os
alunos, na qual o professor, por meio de perguntas, construa com a turma conceitos
referentes aos significados de pontaria ou mira.
Concluindo esta conversa, o professor pode mostrar aos alunos que existe um
conjunto de esportes nos quais o mais importante não é a habilidade com a bola, ou a
força, ou a velocidade, ou um time entrosado, mas sim a precisão, que também podemos
chamar de pontaria ou mira.

Analisando as imagens
Apresente para a turma as imagens dos esportes que são disponibilizados neste
material e solicite que eles identifiquem quais deles são esportes de precisão:
Coloquei apenas os nomes das modalidades, depois será necessário inserir fotos ou
figuras.
GOLFE ATLETISMO FUTEBOL GINÁSTICA LEVANTAMENTO
- CORREDOR RÍTMICA DE PESO
BOLICHE TÊNIS TIRO AO BOCHA DARDO DE
ALVO SALÃO

Vivência: Derruba garrafas


- Proporcione aos alunos variadas atividades de bola ao alvo com bolas de
diferentes tamanhos e pesos (basquetebol, futebol, borracha, meia, ou quaisquer outras
que tiver disponível) e garrafas pet servindo como alvos. As variações podem ser
proporcionadas mudando a distância em relação ao alvo e a disposição dos alvos
(garrafas espalhadas ou garrafas concentradas em um ponto), além da forma de
lançamento, que pode ser com as mãos de diferentes maneiras, com os pés ou batendo
com algum implemento como um bastão.
- Após estas atividades exploratórias, proponha que os próprios alunos
experimentem manipular a disposição dos pinos, procurando criar configurações que
facilitem e outras que dificultem a derrubada e estabeleçam suas próprias regras como a
distância, a forma de lançamento e a quantidade de tentativas.
- Em seguida, divida a turma em dois ou mais grupos e proponha o jogo de
boliche de forma coletiva, no qual as derrubadas de garrafas são somadas para a equipe.
Aproveite para construir as regras deste jogo juntamente com os alunos a partir do
repertório explorado nas vivências anteriores, incentivando-os a discutir e definir regras
para aspectos como a distância de arremesso, o valor dos pontos (que pode ser
numerado nas garrafas), a(s) forma(s) e quantidade de lançamentos, a disposição dos
pinos etc.

Discussão da vivência:
No encaminhamento da discussão procure problematizar com os alunos as
dificuldades e facilidades proporcionadas pelas variações de distância, disposição dos
alvos e tipos de lançamentos.
O processo de exploração e construção das regras também é um ótimo tema para
uma discussão, pois possibilita aos alunos a percepção da importância de que todos
devem seguir os mesmos parâmetros para que o jogo se desenvolva de forma justa e
desafiadora.
Vale a pena discutir ainda que o jogo em equipe exige que todos torçam pelos
companheiros para que na soma dos resultados o time obtenha sucesso, valorizando-se o
incentivo e sempre advertindo para a necessidade de se respeitar os colegas, não
condenando o erro, pois nem todos possuem a mesma precisão e o erro faz parte do
jogo, não podendo ser encarado como displicência ou intenção.

Leitura: O jogo de boliche


Obs.: sugere-se que o professor faça a leitura do texto para os alunos,
procurando auxiliá-los na compreensão, mostrando as imagens e na medida do possível
proporcionando a experiência concreta para que a turma dê significado a medidas como
pesos (se possível proporcionar que eles ao menos possam segurar objetos que tenham
pesos semelhantes aos das bolas de boliche) e distâncias (possibilitar que os alunos
experimentem realizar lançamentos nas garrafas com as distâncias previstas na regra,
que correspondem aproximadamente ao comprimento de uma quadra de voleibol).
Imagem 1: Pinos e bolas de plástico, de um jogo de boliche de brinquedo.
http://img2.posthaus.com.br/Web/posthaus/fotos/50240_600_1.jpg

Imagem 2: Bola de boliche derrubando os pinos.


http://www.imotion.com.br/imagens/data/media/77/2005boliche.jpg

Imagem 3: Jogador de boliche realiza um lançamento.


http://seriesedesenhos.com/br2/images/stories/boliche.jpg
Imagem 4: Representação da disposição dos 10 pinos de boliche em formato de
triângulo.

Imagem 5: Bola de boliche.


http://homelandfundraising.com/bowling-ball7.jpg

O jogo de boliche de brinquedo (imagem 1) pode ser uma forma bem divertida
de treinarmos nossa pontaria, mas existe uma forma bem mais difícil de se jogar
boliche.
Estamos falando do esporte chamado boliche (imagens 2 e 3), que é jogado com
10 pinos colocados em um formato de triângulo (imagem 4) que devem ser acertados
pelo jogador que lança uma bola bem pesada (2,72 kg e 7,25 kg) a uma distância de
18,2 metros.
A bola de boliche possui 3 buracos (imagem 5) para que o jogador encaixe seus
dedos e execute o lançamento. É um esporte que exige bastante precisão, pois o objetivo
é derrubar o maior número de pinos com o menos número de lançamentos possível.
O boliche é classificado como um esporte porque os seus jogadores precisam
treinar muito para poder participar de campeonatos que podem ser entre atletas ou entre
equipes. Mas além de ser um esporte disputado em competições como os Jogos Pan-
americanos, o boliche também pode ser uma atividade de lazer, ou seja, um jogo que
pode servir para divertir amigos como uma partida de futebol no clube.

Como fazer
1. Os pinos de boliche
Material:
10 garrafas plásticas (de refrigerante)
Jornal
Fita Crepe
Cartolina Caneta

Como fazer: Corte pequenos pedaços de cartolina e numere-os de 1 a 10. Com a


fita crepe, fixe cada número em uma garrafa. Amasse algumas folhas de jornal até
formar uma bola e passe bastante fita crepe envolvendo a bola, para deixá-la firme e
pesada. Pronto! Disponha as garrafas como se fossem os pinos do boliche (uma
fileira com quatro bolas, uma com três bolas, uma com duas bolas e a última com
uma bola só, bem na frente). A uma distância de pelo menos cinco metros, a criança
rola a bola no chão, em direção às garrafas, para tentar derrubá-las. A pontuação é
calculada de acordo com os números correspondentes às garrafas que forem
derrubadas. Quem somar mais pontos em cinco rodadas vence. A cada rodada, as
garrafas devem ser recolocadas no lugar, mas em posições diferentes, e sem que a
criança possa visualizar os números.
2. A bola de boliche
Materiais necessários:
- Jornal
- Meia de algodão ou de nylon.
- Fita adesiva

Procedimentos para construção:


Com folhas de jornal faça uma bola de um tamanho médio, lembre-se que essa
bola deve ser envolvida posteriormente pela meia, por isso não pode extrapolar o
seu tamanho.
O segundo passo é envolver a bola de jornal com fita adesiva em toda sua
extremidade.
O terceiro passo é colocar a bola dentro da meia, torcer a meia duas vezes e com
o que restou voltar a envolver a bola.
Para o arremate final, pegue o que sobrou da meia na extremidade da bola e
feche com a fita adesiva.
O ideal é costurar a “boca” da meia para que a bola não se desfaça facilmente,
mas essa tarefa pode ser solicitada para os responsáveis pelos alunos.

O Valor Cognitivo do jogo de boliche


Segundo Kamii (1991), o Jogo de Boliche proporciona muitas possibilidades para o
desenvolvimento do raciocínio espacial e numérico. As crianças comparam a
vantagem de arrumar as peças em fileiras bem separadas umas das outras com a de
agrupá-las em montes de várias formas. O Boliche apresenta a vantagem adicional
de oferecer uma oportunidade de registro dos pontos obtidos. Nesse jogo, um signo
escrito é usado de maneira muito mais natural e significativa do que numa folha de
exercícios mecânicos e vazios.

Imagem 6: Boliche feito com garrafas PET

Fonte: CARROSSEL DA APRENDIZAGEM


(http://carrosseldaaprendizagem.blogspot.com/2009_06_01_archive.html)

GOLFE
Retomando a temática dos esportes de precisão, passamos a apresentar uma
modalidade que muitas vezes pode ser confundida dentro de uma classificação mais
ampla como aquela proposta por González (2004). A confusão em geral ocorre em
relação aos esportes de campo e taco, e, por uma razão óbvia e coerente, tendo em vista
que o golfe é jogado em um campo e utiliza-se de um, na verdade vários, tacos como
materiais de jogo.
Ocorre que a lógica do golfe difere-se completamente daqueles esportes cujo
objetivo é rebater a bola para longe dos jogadores adversários com o objetivo de realizar
o maior número de pontos, materializados pelo número de corridas conquistadas.
Primeiramente, é necessário lembrar que o golfe caracteriza-se como um esporte no
qual não existe interação direta com o adversário, diferentemente dos esportes de campo
e taco, e, sendo uma modalidade individual sem interação com adversários, sua lógica
está centrada na comparação de desempenho, tendo como referência a eficiência em
acertar um alvo que é o buraco.
Pode parecer demasiadamente complexo este tipo de enquadramento, mas
acreditamos que a possibilidade de apresentá-la aos alunos já desde os anos iniciais do
Ensino Fundamental, contribui para o processo de categorização dos esportes,
facilitando a análise crítica em relação a estes conteúdos na Educação Física escolar.

Roda
Como primeira aproximação com o golfe o professor pode relembrar de algumas
outras modalidades de esportes de precisão que foram ensinadas em anos anteriores,
como é o caso do boliche e da bocha, refletindo com os alunos sobre as aproximações
destas modalidades que, apesar de possuírem objetivos distintos - tendo em vista que
enquanto no boliche o objetivo consiste em derrubar os alvos, na bocha este objetivo
traduz-se na necessidade de aproximação de outra bola que seria o alvo – têm como
principal critério de comparação do desempenho a eficiência em atingir um alvo.

Leitura: Conhecendo o Golfe


O Golfe é um esporte de origem escocesa, que consiste em arremessar, com
ajuda de um taco, uma pequena bolinha ao longo de um percurso que termina num
buraco – onde a bolinha deve cair. O golfe é jogado em campos de grama, em parques
apropriados, com um ou mais percursos delimitados. O objetivo do jogo é colocar a
bolinha nesse buraco com o mínimo de tacadas possível. Para dificultar a tarefa, o
trajeto até o buraco pode incluir pequenos lagos, poços de areia, árvores e locais com
grama mais alta.
As partidas são disputadas entre dois adversários, podendo jogar mais de duas
duplas ao mesmo tempo, sendo que neste caso enquanto a primeira dupla está
disputando o terceiro buraco, a segunda dupla está no segundo e a terceira dupla está no
primeiro e assim conforme estas duplas vão avançando novas duplas vão entrando no
jogo.
Pelo fato do campo de golfe ser muito grande e com terrenos irregulares e de
diferentes tipos de solo, o jogador de golfe possui uma variedade de tacos, sendo alguns
de metal e outros de madeira, que proporcionam diferentes efeitos na tacada. Assim,
dependendo da distância e do terreno o jogador irá escolher qual é o taco mais
apropriado.
O campo de golfe oficial deve ter 18 percursos, que para fins práticos são
chamados mesmo de buracos. Assim, um jogador diz que está no buraco 12, por
exemplo, quando está percorrendo o caminho que leva ao buraco de número 12. O
número de tacadas de cada jogador é acumulado e vence quem “fizer” os 18 buracos
com um menor número de tacadas. Os jogadores caminham ao ar livre pelo menos
quatro quilômetros por jogo. Uma partida costuma durar em média quatro horas.

Texto adaptado da fonte: http://blogdegolfe.wordpress.com/conhecendo-o-golfe/


Acesso em 19/11/2009.

Figura 1 – Campo de golfe


Fonte: http://www.france-golf-
tours.com/upload/Les%20Bordes%20International%20golf%20course%204th%20hole
%20web.jpg Acesso em 19/11/2009
Figura 2 – O norte-americano Tiger Woods, maior astro do golfe na atualidade,
executa uma tacada
Fonte: http://nimg.sulekha.com/Others/original700/tiger-woods-2009-9-7-15-42-
23.jpg Acesso em 19/11/2009.

Figura 3 – Ilustração de um taco de golfe com as denominações de suas partes


Fonte: http://www.letsgolf.com.br/images/partes%20taco.jpg Acesso em:
19/11/2009

Figura 4 – Bolinha e buraco de golfe


Fonte:
http://1.bp.blogspot.com/_wmDKGkqyWbI/SBDiM9Qr12I/AAAAAAAABps/T641afR
j4X8/s320/golf.jpg Acesso em: 19/11/2009

Discussão do texto:
A partir da leitura do texto e das figuras apresentadas, o professor poderá
encaminhar uma discussão com a turma, visando familiarizá-los com este esporte, bem
como propiciar uma reflexão crítica em relação aos princípios básicos dos esportes de
precisão e sua relação com o golfe. Apresentamos a seguir algumas sugestões de
questões que podem facilitar o encaminhamento desta discussão:
- Com base no texto que foi lido, nas ilustrações apresentadas e nos conhecimentos que
vocês já têm relação ao golfe, vocês conseguem imaginar como é um jogo deste
esporte?
- A partir destas poucas informações sobre o golfe, podemos dizer que este é um esporte
que pode ser jogado por qualquer pessoa? Por que motivo uma pessoa não poderia jogar
o golfe?
- Quais são as semelhanças entre o golfe e outros esportes como o boliche e o bocha?
- Este tipo de esporte é classificado como esporte de precisão, por que este nome?
Para dinamizar um pouco esta discussão, a sugestão é que o professor solicite
que dois alunos sirvam de modelos, como se fossem jogadores de golfe imaginário e,
juntamente com toda a turma, tentar orientá-los sobre como seria o passo a passo de
uma partida de golfe, imaginando taco, buraco, bola, campo etc.

Como fazer
Para operacionalizar a vivência do golfe na escola, é possível a adaptação e
construção de alguns dos equipamentos necessários.
A BOLA: a bola de golfe poderá ser substituída por uma bolinha de tênis ou de
borracha de tamanho similar às de tênis.
OS BURACOS: a depender do espaço disponível, o professor pode seguir por
dois caminhos distintos. Se houver disponibilidade de um espaço com terra e/ou grama,
no qual possa ser feito um ou mais buracos no chão, ele poderá utilizar de latas, como as
de leite em pó ou achocolatado, enterradas com a borda ao nível do chão. Caso não
disponha deste espaço, o professor pode utilizar-se da quadra poli-esportiva, utilizando-
se dos buracos que servem para fixar os postes de vôlei ou buracos de fixação das traves
(é importante pensar em uma maneira de retirar a bolinha do buraco, uma alternativa
pode ser colocar uma sacolinha plástica no buraco com um barbante amarrado, ficando
o barbante para fora do buraco para ser puxado, retirando-se a bolinha. Caso não
disponha de nenhuma destas alternativas, pode-se procurar adaptar as latinhas deitadas
no chão ou próximas a algum desnível do terreno como rampas ou degraus.
OS TACOS: uma alternativa interessante para a confecção dos tacos de golfe
consiste na utilização de vergalhões (barras de ferro daquelas utilizadas na estrutura de
vigas em obras de construção civil), que devem ter uma das extremidades dobrada em
um ângulo de 60° em relação ao solo (conforme mostrado nas figuras 5 e 6), à qual
pode ser revestida com material metálico como lata, que pode ser soldada. Na outra
extremidade do vergalhão, pode-se revestir com fita adesiva ou um pedaço de
mangueira, como aquela utilizada para ligar os botijões de gás aos fogões. O
comprimento do taco de golfe deve ser proporcional à altura da cintura do praticante ao
chão, assim, seria interessante disponibilizar tacos em dois ou três tamanhos diferentes
para atender às necessidades da heterogeneidade de estaturas na turma.

Figura 5 – Formato do taco de golfe.


Fonte: http://www.letsgolf.com.br/images/medicao%20taco.jpg Acesso em
20/11/09

Figura 6 – Modelo de taco de golfe artesanal feito com vergalhão.


Figura 7 – Taco, bolinha e buraco de golfe adaptados.
Fonte: Arquivo pessoal – professor Osmar Moreira de Souza Júnior

Figura 8 – Garota joga golfe com material adaptado


Fonte: Arquivo pessoal – professor Osmar Moreira de Souza Júnior

Vivência: Jogo de golfe


Após aprender um pouco sobre o golfe e confeccionar ou adquirir o material
necessário para as vivências, está na hora dos alunos experimentarem algumas tacadas.
Em um primeiro momento, de acordo com o número de buracos tacos e bolinhas
disponíveis, procure dividir a turma em grupos para que os alunos experimentem
realizar algumas tacadas até acertar o buraco. Cada aluno terá o objetivo de acertar o
buraco no menor número de tacadas possível, podendo ser a distância aumentada a cada
rodada.

Vivência 2: Mini-golfe
Figura 9 – Campo de mini-golfe
Fonte: http://www.aondeandei.com.br/wp-content/uploads/2009/01/mini-golfe-visao-
geral2.jpg Acesso em 20/11/2009

Figura 10 – Garota jogando em campo de mini-golfe


Fonte: http://www.tobogganhillpark.com/images/minigolf1.jpg Acesso em 20/11/2009.

Uma possibilidade bem divertida para se vivenciar o golfe, consiste no mini-


golfe que é um jogo adaptado a partir do esporte, para ser praticado em espaços
reduzidos, utilizando de obstáculos como túneis e rampas.
A sugestão é que o professor fale para os alunos desta possibilidade e mostre
algumas imagens de campos, para em seguida disponibilizar materiais como cones,
cordas, tubos de PVC (que cortados ao meio longitudinalmente, podem ser usados como
túneis e como canaletas), bancos etc.; propondo que a turma construa um campo de
mini-golfe.
Depois de construído o campo o professor pode juntamente com a turma
estabelecer a seqüência de obstáculos para se chegar até o buraco que pode ser algum
daqueles já utilizados na vivência anterior.
Depois disso, cada aluno irá experimentar dar suas tacadas a fim de cumprir o
circuito.

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