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ANTICONCEPÇÃO (PARTE 1)
- Na puberdade há desenvolvimento de
caracteres secundários, menarca, aumento
da massa muscular, óssea e do tecido - O final de cada fase sempre estimula a
adiposo pelo amadurecimento do eixo produção do hormônio da próxima fase, é
hipotálamo-hipófise-ovário/adrenal. como se fosse um gatilho. No final da fase
folicular é preciso estimular LH porque o
1 - MATURAÇÃO DO EIXO HHO
pico de LH é que permite a ovulação no
final dessa fase. Já no final da fase lútea, há
estímulo para maior liberação de FSH caso
ela não tenha engravidado para ocorrer
novo recrutamento folicular e retomar o
ciclo.
2 - CICLO OVARIANO
a) FOLICULOGÊNESE: recrutamento e
desenvolvimento folicular. Os folículos
primordiais são produzidos ainda na vida
intrauterina e a sua atresia ocorre ao longo
CÉLULA DA TECA: é a parte da cél.
da vida. Ela vai do 1º dia do ciclo até antes
folicular c acesso a vascularização,
da ovulação, com duração variável.
quando o LH se liga a ela, ela
FSH já estava em ascensão no final da fase absorve o colesterol da dieta,
lútea, já que não ocorreu a fecundação e o substrato para o processo de
ciclo precisa reiniciar. Elevação de esteroidogênese. Essa parte produz
estrogênio e Inibina B INIBEM a secreção progesterona -> testosterona
de FSH. (androgênio necessário para a
produção do estrogênio);
FOLÍCULO DOMINANTE: caracterizado por
CÉLULAS DA GRANULOSA: liga-se
ter mais receptores de FSH -> vai ser mais
ao FSH, o androgênio passa para a
estimulado. Ao produzir muito estrogênio
granulosa (por difusão, da maior
ele inibe FSH, se o FSH tem como função
para menor concentração) e lá a
esti mular o folículo, como o folículo
AROMATASE o converte em
dominante continua crescendo até se
estrogênio, estrona e estradiol
tornar pré-ovulatório? Como ele é o que
(mais potente).
tem mais receptores de FSH, continua
captando FSH e sendo estimulado além de - OVULAÇÃO: pico sustentado de estradiol
produzir estrogênio, os demais com menos (>200pg/mL e por cerca de 50h) é
receptores é que são prejudicados e responsável pelo pico de LH, sem ele não
sofrem atresia. há ovulação.
a) MAMA:
FOLICULAR: s alterações
3 – CICLO UTERINO aparentes
LÚTEA: hipertrofia dos lóbulos,
- O útero responde ao estímulo da aumento das queixas clínicas;
produção hormonal ovariana.
b) COLO UTERINO – MUCO CERVICAL:
- CONTRAINDICAÇÕES: gravidez,
CONTRAINDICAÇÃO: trombose atual, sangramento inexplicado, infecção pélvica
aleitamento (<6 semanas) hepatopatias -> (AIDS sem ARV e/ou HIV avançado, risco
adenoma e câncer hepático e cirrose elevado para IST, pós-abortamento séptico,
descompensada, CA de mama atual ou cervicite purulenta, infecção por clamídia
passado ou gonococo. BK pélvica, DIP atual (o DIU é
- SIU de LNG tem efeito local. um corpo estranho), alterações uterinas
(anomalias útero-cervicais, mioma com
5 – DISPOSITIVOS INTRAUTERINOS (DIU) distorção da cavidade, pós-parto entre 3 e
28 dias), possibilidade de expulsão (DIU é
- São métodos LARC, de longa ação;
inserido em 48h ou depois de 4 semanas
a) SIU de Levonogestrel: é o Mirena, no pós-parto) e CA ginecológico (CA de colo
método de progesterona, torna o muco uterino, endométrio e ovário – nenhum
hostil e altera a motilidade tubária. O DIU, CA de mama não pode o de
Kyleena também é um exemplo. progesterona, DTG – durante o
tratamento).
6 – ESTERELIZAÇÃO DEFINITIVA
7 – ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
(AE): visa prevenir a gestação após a
relação sexual desprotegida.
- COMPARTIMENTOS
I – UTEROVAGINAL: endométrio
proliferativo -> secretor -> menstruação.
QUESTÕES
- MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
- INDUÇÃO DA OVULAÇÃO:
- CLASSIFICAÇÃO
- TRATAMENTO
- QUESTÕES:
- CLÍNICA
A menstruação ocorre com a ruptura de
vasos sanguíneos, cuja hemostasia requer
um sistema hemostático intacto e interação
bem sucedida de plaquetas, fatores de
coagulação e sistema fibrinolítico.
- FATORES DE PROTEÇÃO
- QUESTÕES:
Regurgitação transtubária do
efluente menstrual (75-90%) para a
cavidade peritoneal -> implantação
de células. Mas nem todas as
pacientes com esse fator
apresentam endometriose, existem
outras condicionantes como o
imunológico e exposição a toxinas.
- TRATAMENTO
- DIAGNÓSTICO CLÍNICO (2D ->7D)
- Depende da sintomatologia e do objetivo
A) Dor pélvica crônica (+ dismenorreia da pct (engravidar ou não).
[MELHOR MARCADOR CLÍNICO, SURGE AO
Conduta expectante:
assintomática, sintomas mínimos e
mulheres na perimenopausa;
Medicamentoso: obviamente não
dá para usar AINE, deve-se usar
medicações para atrofiar o foco da
endometriose nessa sequência:
- QUESTÕES
- CONDUTA TERAPÊUTICA:
B) FATOR TUBOPERITONEAL:
C) FATOR OVARIANO:
- FISIOPATOLOGIA: perimenopausa
com menor quantidade e qualidade de
oócitos (céls germinativas femininas).
AULA 01
ESTROGÊNIO: ORAL OU
PARENTERAL (transdérmica –
adesivo ou percutânea – gel).
- INDICAÇÕES:
1 - SINTOMAS VASOMOTORES:
indicação mais comum – fogacho. - Quais são os sintomas? Eles
repercutem na qualidade de vida para
indicar TH? Pct pode fazer TH? Se sim,
por qual via?
- RISCOS DA TH -> E + P.
- FÁSCIA ENDOPÉLVICA
- ANATOMIA
ginecológica e ortostática).
Histerômetro e espéculo podem ser
usados para quantificar o prolapso.
Prolapso apenas de deslocamento de
pelo menos 2cm da projeção habitual
do órgão genital. Maioria dos defeitos
são combinados.
Multiparidade (70%);
Antecedentes obstétricos:
multiparidade, parto vaginal,
fórcipes, período expulsivo;
Idade > 60 anos;
História familiar;
Raça branca;
Anomalias congênitas: espinha
bífida e agenesia
sacrococcígea;
Obesidade;
Aumento crônico da pressão
intra-abdominal (DPOC,
constipação crônica);
Defeitos qualitativos do
colágeno: sds de Marfan e de
Ehlers-Danlos;
Alteração neurológicas;
Rutura perineal; ESTADIAMENTO
Enfraquecimento ligamentos
ESTÁDIO I: < -1cm
cardinais;
Retroversão e medioversão ESTÁDIO II: entre -1 e +1cm
uterinas – aumento crônico da
ESTÁDIO III: > +1cm
pressão intra-abdominal.
ESTÁDIO IV: ≥ ao comprimento vaginal
total (CVT) = 2cm.
- CLÍNICA: sensação de abaulamento,
peso ou bola na vagina; incontinência
urinária associada, sensação de - PROLAPSO DE PAREDE ANTERIOR =
esvaziamento incompleto (urinário ou CISTOCELE – defeito paravaginal
fecal), frouxidão vaginal, flatulência associado com IUE.
vaginal, incontinência coital, dor
pélvica ou perineal, manobras para
redução do prolapso.
AULA 03
- CAUSAS PRINCIPAIS
1 – PAPILOMA INTRADUCTAL;
2 – CARCINOMA.
- Saída de secreção pela papila,
- DIAGNÓSTICO:
podendo ser dividida de acordo com as
suas características: Anamnese (uso de fármacos, risco
para CA de mama);
Exame físico: é realmente um
derrame? É espontâneo ou
provocado? Coloração? Pesquisar involutiva do lóbulo mamário). Tende a
características, identificar gatilho, aliviar com a menstruação. TRÍADE:
há nódulo palpável?
Citopatologia: se negativa, não
exclui CA.
Mamografia: >40 anos, exclui
nódulos e microcalcificações.
USG das mamas: complementar à
MMG, indicada em jovens.
- Além da tríade, pode estar presente
o derrame papilar (bilateral,
multiductal e seroesverdeado).
- DIAGNÓSTICO:
B) GALACTORREIA: suspensão de
medicamento se causa farmacológica,
mas não sem antes consultar o
especialista que prescreveu (exemplo:
psiquiatria).
- CONDUTA
- AFBM: mastalgia cíclica + A) MASTALGIA CÍCLICA: orientação e
adensamentos (área de endurecimento tranquilização, excluir CA, medicar o
localizado) + cistos mamários (etapa mínimo possível (na prática usa
vitamina E) e sustentação adequada de USG: distinção entre nódulo sólido
pct com mama volumosa para aliviar a e cístico, MMG inconclusiva,
queixa álgica. avaliação em jovem/gestante.
B) ADENSAMENTO: acompanhamento,
excluir CA e não requer tto.
- DIAGNÓSTICO:
- PRINCIPAIS LESÕES:
- DIAGNÓSTICO
- CONDUTA:
- FATORES DE RISCO
História familiar;
Idade > 60 anos;
Mutação BRCA (Sd mama-ovário);
Sd de Lynch II;
Menacme longa e nuliparidade;
Indutores de ovulação (no tto de CA 125: marcador inespecífico de
infertilidade); tumor epitelial (endometriose,
Obesidade: IMC ≥ 30 (conversão menopausa, adenomiose,
periférica de estrogênio); diverticulite, etc) e inclusive pode
Tabagismo: mais associado ao estar normal no CA de ovário
adenocarcinoma mucinoso. inicial. É usado no seguimento pós-
tratamento e para complementar a
- FATORES DE PROTEÇÃO avaliação tumoral.
DIAGNÓSTICO DEFINITIVO:
HISTOPATOLÓGICO.
QT ADJUVANTE: ≥ IC ou tumor
Tumor de Krukenberg: tumor metastático indiferenciado (G3).
para o ovário, geralmente proveniente do
TGI.