Fisiologia Biotecnologia da reprodução
Endocrinologia
Os principais sinais estrais é a aceitação da
monta, descarga de muco límpido e viscoso,
edemaciação de vulva e hiperemia vaginal.
Fase do estro é caracterizada como um
processo inflamatório local. Pelos
arrepiados na base do rabo, micção
frequente em jatos e alteração de
comportamento do animal. Animais
poliéstricos maior eficiencia em primavera e
verão
Proestro
2 a 3 dias. Antecede o estro. Aumento dos
níveis de estrógeno, desenvolvimento
folicular e sinais como edemaciação vulvar,
relaxamento cervical e vascularização e
tônus uterino aumentados. Termina na
aceitação da monta.
Estro
4 a 24 horas. Início da aceitação da monta,
níveis de estrógeno elevados. Sinais de
turgidez de útero e tubas uterinas,
relaxamento cervical com secreção de
muco e edemaciação e hiperemia de vulva e
vagina. Termina na rejeição de monta.
Metaestro
–2 a 3 dias. Difícil caracterização, ocorrência
de ovulação cerca de 30hrs após início do
estro e início de formação do CL. Início de
produção de progesterona, diminuição de
edemaciação e vascularização da vulva.
Diestro
14 dias. Maior secreção de progesterona
pelo corpo lúteo. Se houver fertilização, essa
fase e prolongada. Vagina e vulva secas e
pálidas, útero flácido, cérvix fechada e
fêmea tranquila, sem comportamento
sexual.
Se a ovulação não for seguida
de fecundação, o CL inicia a
produção de ocitocina (10 a 15
dias após sua formação). A
ocitocina estimula o
endométrio a produzir
prostaglandina (luteólise). Os
níveis plasmáticos de
progesterona decrescem e
ocorre aumento da secreção
de GnRH, FSH e LH, iniciando
um novo ciclo.
Ocorre interação do Sistema Nervoso Central, de eixo
hipotálamo-hipófise, ovários e útero.
• GnRH – Hipotálamo
• FSH e LH – Hipófise
• Estrógeno e Progesterona – Ovários
• Prostaglandina – Útero
Eixo Hipotálamo Hipófise Gonada
Integração entre SNC e endócrino. Hipotálamo produz
hormônios, para a adenohipófise (alvo primário). A
hipófise secreta hormônios que via circulação atingem
os ovários (alvo secundário). Ovários por sua vez
secretam hormônios que via circulação atingem outros
órgãos, como o útero. GnRH secretado pelo hipotálamo
atinge a hipófise, gerando estimulação de liberação de
FSH e LH. Via circulação, esses hormônios chegam aos
folículos ovarianos. FSH estimula crescimento e
desenvolvimento folicular, marcando o início da
produção de estrógeno. Ocorre crescimento folicular
dependente de FSH, que é liberado pela hipófise.
Produção crescente de estrógeno, onde folículos
dominantes secretam inibina que causa o bloqueio da
síntese de FSH na hipófise. Por sensibilização no SNC,
ocorre manifestações dos sinais de estro. O pico de LH é
o responsável pela ovulação do folículo. Células
remanescentes do folículo ovulatório passam por
processo de luteinização e formação do CL, que tem
função de produzir progesterona. Enquanto a produção
de progesterona estiver alta, não há grande liberação
de GnRH, FSH e LH e a fêmea não apresenta sinais de
estro, nessa Fase Luteínica (metaestro e diestro).
O pico de LH é o responsável pela ovulação do folículo.
Células remanescentes do folículo ovulatório passam
por processo de luteinização e formação do CL, que tem
função de produzir progesterona. Enquanto a produção
de progesterona estiver alta, não há grande liberação de
GnRH, FSH e LH e a fêmea não apresenta sinais de estro,
nessa Fase Luteínica (metaestro e diestro).
 Foliculogênese
Grupos de folículos iniciam
desenvolvimento em determinados do
ciclo estral. Ocorrem ondas de
crescimento folicular durante o ciclo
estral e gestação. Crescimento folicular
pode ser pré antral (dependente de
fatores regulados pelo ovário) ou antral
(dependente de gonadotrofinas, FSH, LH e
estrógeno).
• Uníparas – Fêmeas que estão na primeira
gestação.
• Multíparas ou Pluríparas – 2 ondas foliculares,
fêmeas que estão na segunda ou mais gestação.
• Novilhas – 3 ondas foliculares, jovem que nunca
teve gestação.
A onda folicular se divide nas
fases de recrutamento (grupo
de folículos inicia crescimento,
ocorre aumento dos níveis de
FSH – dependente), seleção
(dentre os recrutados, observa-
se a seleção de um ou mais
folículos. Os selecionados
apresentam taxa de
crescimento, caracterizando-os
como folículos dominantes) e
dominância (folículos mantém
seu desenvolvimento,
suprimindo crescimento dos
subordinados). Com o aumento
da produção de estrógeno, há
diminuição da produção de FSH
e aumento de LH. Folículos
crescem, produzem inibina e
diminuem FSH.

Folículo Dominante 1ª Onda – Sem ovulação.

Níveis altos de progesterona por presença do CL
da ovulação anterior. Sem pico préovulatório de
LH. Após liberação de prostaglandina
endometrial, ocorre lise do CL, diminuição da
progesterona e nova onda.
!! Não ocorre ovulação na primeira onda pois o
corpo lúteo ainda está com resquícios de uma
ovulação prévia com altos níveis de progesterona,
o que não permitirá o pico de LH.

Larissa Tereza de Oliveira RA:00102039