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Gabrielli O. R. Costa
SUMÁRIO
1.Introdução...................................................................................................................03
2.1 Características
físicas...................................................................................04
2.2 Comunicação de informações ....................................................................07
2.2 Interações entre pessoas .............................................................................08
2.3 PPP ..............................................................................................................08
2.4 Sala de aula .................................................................................................10
4.Referências Bibliográficas.........................................................................................12
5.Anexos..........................................................................................................................12
5.1Carta de Apresentação..................................................................................
5.3Termo de Compromisso...............................................................................
5.5Materiais Gerais...........................................................................................
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1.Introdução
A partir de leituras é possível perceber que a escola em seu cerne deveria ser um
ambiente, ou um dispositivo de separação dos tempos, espaços, matérias, atividades e
sujeitos, onde supostamente além de se aprender não deveria haver um objetivo a se
atingir, uma função a ser cumprida, "é o lugar situado fora das necessidades do trabalho,
o lugar em que se aprende por aprender, o lugar da igualdade por excelência".
(Rancière; in: Elogio da escola. Larrosa, Jorge. Pp. 255).
Porém, durante a breve experiência no estágio I, pude perceber que está não é de
forma alguma a realidade. Apesar de, por indicação do professor da escola, ter mudado
para uma sala onde os alunos eram mais receptivos a novas formas de se trabalhar os
conteúdos e que até se animavam com os trabalhos e apresentações, deparei-me com
muitos materiais, necessários dentro da escola, em estados deploráveis e um ambiente
dentro de sala que de forma alguma anima ao aprendizado (demonstrado durante o
instrumento I).
O salário baixo, e a falta de interesse dos alunos pelas aulas, o que pude muito bem
presenciar antes de ser realocada para a única sala com certo animo segundo o próprio
professor, torna o trabalho de lecionar penoso. No processo, necessário, de apropriar a
conhecimento histórico e 'didatiza-lo' para o público estudantil algo foi perdido de modo
a fazer com que as aulas, e a escola num modo geral, se tornasse um ambiente
desagradável, anacrônico, obsoleto e ineficaz.
Talvez seja o fácil acesso que temos atualmente de acessar o conhecimento, ou,
no caso específico da História, a facilidade de se alcançar e absorver os fatos históricos
que viraram produtos culturais. Mesmo assim de modo algum podemos ignorar o
esforço de professores para prosseguir, com seus altos e baixos, constituir um ensino
crítico e acessível.
2. Instrumentos de Observação
Painéis
Cartazes
outros
Pessoas Observação
Professores/alunos Professores e alunos na maioria se relacionam sem
muita formalidade, o mesmo ocorre com os demais
funcionários. Nas atitudes e linguagens usadas é
comum ver os alunos tratando professores e
funcionários como colegas, de modo as relações serem
muito amigáveis na maioria.
A recepção tem uma boa receptividade quando os
funcionários permanecem na sala da secretaria, é
comum que se espere um bom tempo na janela até
alguém aparecer para atender.
Não tive a oportunidade de presenciar as interações
entre a maioria dos indivíduos que compõem o
ambiente escolar ou que lá passam.
Direção/alunos
Recepção/comunidade
Direção/país
Professor/país
Funcionários/alunos
Funcionários/alunos
Funcionários/ professores
6. Considerações finais
vieram observando a prática. Aprendi que é necessário ouvir os alunos e manter uma
ligação com eles, conhecer a turma onde se ensina. Ao serem ouvidos eles também
estaram dispostos a te ouvir, respeitar e consequentemente aprender com você. Entendi
também, na mudança de uma sala para outra, que não basta ter um professor disposto e
animado se a classe ministrada não demonstra interesse, o que é deveras essencial para
o desenvolvimento de um conhecimento que seja crítico e não apenas memorização.
As limitações do ambiente também podem dificultar a formação deste conhecimento,
por exemplo em um dos dias de observação dois dos ventiladores da sala estavam
quebrados, em pleno setembro em uma cidade como Três Lagoas, se torna quase
impossível ministrar aulas para alunos ensopados de suor e consequentemente sem foco
algum.
Deste modo, as observações proporcionadas pelo Estágio I proporcionou-me, creio eu, a
preparação necessária para desenvolver a próxima fase de Estágio onde buscarei pôr em
prática as estratégias concebidas durante esta primeira fase.
7. Referências Bibliográficas