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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA


NÚCLEO DE NUTRIÇÃO
MONITORIA DE NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL

Simulado - Gestação de Alto Risco

1) (FGV - 2014 - PREFEITURA DE OSASCO - SP) As Síndromes Hipertensivas da


Gravidez estão associadas à morbimortalidade materna e perinatal e o controle dietético
tem grande destaque tanto na prevenção das formas mais graves quanto no seu
tratamento. As recomendações nutricionais para uma gestante com hipertensão gestacional
estágio 1 são:

a) dieta normossódica, hiperproteica, adequadas em vitaminas e minerais com ênfase no


cálcio;
b) dieta hipossódica, hiperproteica, adequadas em vitaminas e minerais com ênfase no
cálcio;
c) dieta normossódica, hipoproteica, adequadas em vitaminas e minerais com ênfase no
cálcio;
d) dieta hipossódica, hipoproteica, adequadas em vitaminas e minerais com ênfase no
cálcio;
e) dieta hipossódica e hiperproteica.

2) (IBFC – 2012 – Hosp Materno-Infantil- adaptada) Cerca de 10% das gestações são
complicadas por quadros hipertensivos. As síndromes hipertensivas na gestação podem ser
classificadas em diferentes tipos. De acordo com a classificação das síndromes
hipertensivas, correlacione as colunas a seguir e assinale a alternativa correta.

(1) Hipertensão arterial crônica


(2) Pré-eclâmpsia
(3) Eclâmpsia
(4) Hipertensão gestacional
( ) Pressão sistólica maior que 140 mmHg e/ou diastólica maior que 90 mmHg, que não
cursa com proteinúria após a 20ª semana de gravidez, em mulheres previamente
hipertensas;
( ) pressão arterial sistólica maior que 140 mmHg e/ou diastólica maior que 90 mmHg, após
a 20a semana (3º trimestre) em gestantes previamente normotensas, com a presença ou
não de proteinúria;
( ) hipertensão associada a proteinúria. Além da presença de uma ou mais crises
convulsivas tônico-clônicas generalizadas em gestantes com hipertensão gestacional ou
pré-eclâmpsia, na ausência de doenças neurológicas ou qualquer outra doença convulsiva
( ) aumento dos níveis pressóricos em mulheres previamente normotensas ou
diagnosticadas após a 20ª semana de gestação, sem evidência de proteinúria.

a) 2, 1, 4, 3
b) 1, 2, 3, 4
c) 4, 3, 2, 1
d) 3, 4, 1, 2

3) (IBFC - 2022 - EBSERH ) O diagnóstico de diabetes mellitus (DM) pode ser feito
considerando o valor da glicemia após jejum de no mínimo oito horas. Assinale a alternativa
que apresenta o valor de glicemia em jejum estabelecido para diagnóstico de DM.

a) Superior ou igual a 80 mg/ dL (miligramas por decilitro);


b) Superior ou igual a 126 mg/ dL (miligramas por decilitro);
c) Superior ou igual a 145 mg/ dL (miligramas por decilitro);
d) Superior ou igual a 160 mg/ dL (miligramas por decilitro);
e) Superior ou igual a 200 mg/ dL (miligramas por decilitro).

4) (UniRV - GO - 2023 - Prefeitura de Rio Verde) A terapia nutricional é uma das partes
mais desafiadoras do tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), com impacto decisivo
na obtenção e na manutenção do controle glicêmico. Segundo a Diretriz Oficial da
Sociedade Brasileira de Diabetes (2022), é correto afirmar que:

a) O manejo nutricional, além da prescrição alimentar, deve também avaliar a parte


comportamental, colocando o indivíduo no centro do cuidado, considerando sempre a
disposição, as limitações e os recursos do paciente, procurando adaptar as recomendações
às preferências pessoais, em uma tomada de decisão conjunta.
b) As dietas muito pobres em carboidratos podem resultar em cetose e são indicadas em
gestantes e lactantes. Pacientes com doença renal crônica e pacientes com distúrbios
alimentares também podem fazer uso de dietas cetogênicas.
c) Em adultos com DM2, é recomendado o uso de fibras dietéticas para melhorar o controle
glicêmico e atenuar hipoglicemia pós-prandial. A ingestão de fibras por meio de
suplementos de fibras é preferível em comparação aos alimentos naturalmente ricos em
fibras.
d) O consumo de gorduras totais, em adultos com DM2, deve ser entre 20-35% das calorias
diárias. É recomendado priorizar a utilização de gorduras saturadas em detrimento de
ácidos graxos mono e poliinsaturados, por estarem associados à menor incidência de
doenças cardiovasculares.

5) M.J.S. tem 22 anos, é gestante de 20 semanas, possui ganho de peso adequado, tendo
um IMC pré-gestacional e gestacional de eutrofia. Foi encaminhada para um nutricionista,
pela enfermeira que realiza o seu pré-natal, pois a mesma foi diagnosticada com Diabetes
Mellitus Gestacional (DMG). A conduta dietoterápica que a nutricionista deverá seguir é:

a) Prescrever uma dieta com 2000 kcal/dia, fracionada de 3 em 3 horas, hipossódica com
2g de sal/dia e rica em fibras insolúveis.
b) O conteúdo calórico e sua distribuição deve ser individualizada, mantendo as seguintes
proporções: 40% a 45% de carboidratos, 15% a 20% de proteínas e 30% a 40% de
gorduras, dando preferência a refeições de baixa carga glicêmica.
c) Incluir e adequar gorduras e proteínas de boa qualidade para compor refeições de baixa
carga glicêmica, com consumo mínimo diário de 100 g de carboidratos.
d) Incluir, obrigatoriamente, um lanche noturno, contendo 25g de carboidratos complexos,
além de proteínas, para evitar a hipoglicemia no período da madrugada.

6) A respeito dos fatores relacionados ao Diabetes Gestacional (DG), marcar C para as


alternativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a
sequência CORRETA:

(_) Idade igual ou superior a 25 anos.


(_) Antecedente pessoal de DG, intolerância a carboidratos e proteínas.
(_) História de macrossomia.
(_) Ganho de peso excessivo.
(_) Síndrome dos ovários policísticos.

a) E - E - C - C - C.
b) E - E - C - C - E.
c) C - E - C - C - C.
d) C - E - C - E - C.

7) A hiperglicemia na gravidez acarreta complicações tanto para a mãe quanto para seu
filho. Nesse contexto, é CORRETO afirmar:
a) O risco de diabetes gestacional é maior em mulheres mais jovens.
b) A diabetes gestacional afeta os desfechos maternos e neonatais imediatos.
c) Durante o parto, a diabetes gestacional apresenta complicações apenas para a criança.
d) A hiperglicemia na gravidez aumenta o risco de desenvolvimento futuro do diabetes tipo 2
apenas para a mãe.
e) Durante o parto, a diabetes gestacional apresenta complicações apenas para a mãe.

8) NÃO são fatores de risco para o diabetes gestacional:

a) Estatura superior a 1,80 m e ganho excessivo de peso na gravidez anterior.


b) Sobrepeso, obesidade e ganho excessivo de peso na gravidez atual.
c) Idade materna avançada e ganho excessivo de peso na gravidez atual.
d) Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez
atual.

9) Uma gestante na 25ª semana apresentou pressão arterial sistêmica de > 140/90mmHg e
proteinúria de 300mg/24h. O quadro apresentado pode evoluir para:

a) hipertensão arterial crônica;


b) diabetes mellitus gestacional;
c) hipertensão arterial porta;
d) eclâmpsia;
e) hipertensão transitória.

10) O diabetes gestacional não compensado durante o 2º e o 3º trimestres da gestação


pode ocasionar:

a) desnutrição;
b) ganho excessivo de peso da gestante;
c) oligodramnia;
d) nascimento de criança macrossômica;
e) alterações no crescimento embrionário.

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