O documento discute os riscos da desnutrição na gestação, incluindo o aumento do risco de baixo peso ao nascer e sequelas graves no feto. A alimentação equilibrada e o pré-natal são essenciais para prevenir complicações. A desnutrição materna está associada a um risco dobrado de baixo peso ao nascer em comparação com mães bem nutridas.
O documento discute os riscos da desnutrição na gestação, incluindo o aumento do risco de baixo peso ao nascer e sequelas graves no feto. A alimentação equilibrada e o pré-natal são essenciais para prevenir complicações. A desnutrição materna está associada a um risco dobrado de baixo peso ao nascer em comparação com mães bem nutridas.
O documento discute os riscos da desnutrição na gestação, incluindo o aumento do risco de baixo peso ao nascer e sequelas graves no feto. A alimentação equilibrada e o pré-natal são essenciais para prevenir complicações. A desnutrição materna está associada a um risco dobrado de baixo peso ao nascer em comparação com mães bem nutridas.
rotina alimentar da paciente e, através de tabelas de alimentos, calcular a ingestão de calorias e de nutrientes. O acompanhamento do peso em toda consulta pré- natal é fundamental.
O diagnóstico de baixo peso é feito nas pacientes
com IMC inferior a 19,8.
Mesmo quando a paciente apresenta uma dieta
balanceada, ácido fólico e sulfato ferroso devem ser suplementados. RISCOS PARA O FETO
A desnutrição materna durante a gestação
pode gerar seqüelas graves na formação dos bebês. Os principais danos são a má-formação de órgãos linfáticos, fígado, intestino e cérebro. É importante saber que este processo é irreversível.
Uma vez que o feto sofre com a desnutrição,
mesmo que tenha uma amamentação adequada depois não poderá se desenvolver integralmente, ficando com seqüelas. NUTRIÇÃO DA GESTANTE
A nutrição da mãe deve ser uma prioridade,
já que esta é a fase mais importante do desenvolvimento da criança.
É muito importante que as mulheres façam
pré-natal, pois são nos exames que pode- se detectar como está a saúde da mãe e corrigir anemias e problemas de nutrição. REFEIÇÃO DA GESTANTE As refeições das gestantes devem ser equilibradas da seguinte forma: metade do prato com fibras e a outra metade dividida entre proteínas e carboidratos;
O excesso de gorduras e doces devem ser
evitados, assim não correndo o risco de ganhar peso além do limite ou desenvolver doenças como colesterol alto e diabete. Comidas exóticas como frutos do mar não são aconselháveis;
É aconselhável que a gestante evite temperos
fortes, excesso de sal ou abuso de refrigerante.
Durante os nove meses a gestante deve manter
uma alimentação equilibrada, rica em frutas, legumes e verduras. Artigo:Anemia e desnutrição maternas e sua relação com o peso ao nascer INTRODUÇÃO
As deficiências nutricionais atrapalham na
qualidade da gestação e conseqüentemente no peso do ao nascer. A anemia é uma das deficiências de maior importância, pois possui vários casos e também pelos efeitos adversos a ela associada. Não está concluída a sua relação com o peso ao nascer,porém tem sido apontado em vários estudos.
Em um estudo prospectivo, excluindo mulheres com
complicações maternas e fetais e controlando a idade gestacional, observaram que os recém- nascidos de mães que tiveram anemia no transcurso e no final da gestação apresentaram média inferiores de peso ao nascer. A relação entre a desnutrição protéico- energéticos e o peso ao nascer vêm sendo avaliados desde meados do século. Ao fazer uma revisão em estudos observacionais,Rosso, destacou que nós seres humanos, somos influenciados por diversos mecanismos que dependem da disponibilidade de nutrientes. Então, se a ingestão dietética for insuficiente e se os estoques de nutrientes da mãe estiverem baixos, o feto precisará recorrer às reservas préconcepcionais para se suprir, ocasionando comprometimento do binômio materno-fetal Visto isso, a diminuição na ingestão de nutrientes pode provocar alterações nos mecanismos maternos de adaptação à gravidez e desacelerar o transporte de nutrientes. A anemia e a desnutrição são consideradas fatores de risco na gestação. METODOLOGIA O estudo foi feito com 661 gestantes; Na sala de parto do Hospital Maternidade "Leonor Mendes de Barros“, no município de São Paulo; No qual as variáveis estudas foram: na gestante - concentração de hemoglobina, peso e altura no final da gestação, peso pré- gestacional, freqüência a serviços de pré-natal; no recém-nascido- peso ao nascer. O diagnóstico da anemia foi feito pela concentração de hemoglobina.De acordo com a OMS, que classifica como anêmicas, gestantes com concentração inferior a 11 g/dl.
O diagnóstico da desnutrição foi utilizado padrões
elaborados Siqueira e col. que considera a relação por peso/altura associada a idade gestacional. RESULTADOS E COMENTÁRIOS Em relação ao número de gestantes que durante a gravidez freqüentaram consultas de pré natal
Nº de consultas Nº de gestantes %
0 84 12
1-4 281 42,1
>5 316 45,9
Sobre Récem nascidos, gestantes que não fizeram corretamente o pré natal, ocorre maior índice de baixo peso e o índice de peso inadequado ao nascer mantiveram-se semelhantes a estudos realizados anteriormente. O que considera-se extremamente relevante a associação entre o pré natal e o baixo peso ao nascer. Feito o pré natal, o risco de baixo peso, cai pela metade. ANEMIA E DESNUTRIÇÃO * Apesar de uma maior atenção dada as gestantes que fazem o acompanhamento pré natal, não foram descartados, os incides de anemia gestacional e de desnutrição na gestação, o que destaca a necessidade de incentivar o Programa de Atendimento a Gestante. *Entretanto vale ressaltar que o acompanhamento pré natal, não descarta totalmente a chance de que ocorra anemia ou desnutrição durante a gestação. ESTADO NUTRICIONAL Estado Inicial Evolução Incidência de BPN(%)
Normal Sem ganho de peso 11
Normal Com ganho de peso 11 Normal Variação 13 negativa/mudança do estado nutricional Normal Variação 23 negativa/mudança do estado nutricional Desnutrida Sem ganho de peso 25 Desnutrida Com ganho de peso 25 Desnutrida Variação 38 negativa/mudança do estado nutricional Desnutrida Variação 12 positiva/mudança do estado nutricional
A partir dessa tabela, fica evidente a importância de um bom
acompanhamento pré natal. Assim, controlando a taxa de desnutrição durante a gestação, os incides de baixo peso ao nascer, são menos incidentes. CONCLUSÃO DO ARTIGO O estudo da situação nutricional da gestante no que se refere à anemia e à desnutrição e sua relação com o peso ao nascer, em maternidade exclusivamente assistencial, permitiu as seguintes conclusões: A prevalência de anemia no final da gravidez foi de 29,2% e a de desnutrição, 17,2%; Não foi encontrada associação entre anemia e baixo peso ao nascer; Foi observada associação estatisticamente significante entre desnutrição e baixo peso ao nascer, sendo que o risco relativo de baixo peso ao nascer entre filhos de parturientes desnutridas é,praticamente, o dobro do apresentado por filhos de não desnutridas. A recuperação da gestante desnutrida iguala o seu risco de conceptos de baixo peso ao de mulheres normais. Tem a necessidade de oferecer serviços de assistência pré-natal e atividades relacionadas ao controle da desnutrição e da anemia com ação de melhorar a qualidade da gestação e diminuir o risco. CONCLUSÃO
Ao fazer esse trabalho, analisamos a
importância de uma alimentação saudável durante todo o período da gestação, pois a desnutrição prejudica o feto, fazendo com que gere problemas futuros. Então para isso não ocorrer deve-se instruir as gestantes de forma clara e objetiva. Fim REFERÊNCIAS CARRIEL, Paola. Desnutrição materna pode causar sequelas graves no bebê. Gazeta do Povo, São Paulo, 20 nov. 2009. Disponível em: <http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteu do.phtml?tl=1&id=799412&tit=Desnutricao-materna-pode- causar-sequelas-graves-no-bebe>.Acesso em: 20 nov. 2009.
PEYTAVIN, Jean Louis. Desnutrição na gestação. Consultor
Médico, São Paulo, 20 nov. 2009. Disponível em: <http://www.consultormedico.com/consultar-doencas/outras/d esnutricao-na-gestacao.html>.Acesso em: 20 nov. 2009. Revista de Saúde Publica.Anemia e desnutrição maternas e sua relação com o peso ao nascer.São Paulo,25 de março de 1991. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0034- 89101991000300006&lang=pt>. Acesso em: 19 de nov. 2009.