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Esse curso é para você gerar confiança e

fidelização nas seus pacientes com uma


prescrição assertiva para mulheres com
diabetes gestacional.​
nutrição
Materno Infantil
da tentante, gestante à introdução alimentar
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DIABETES MELLITUS PARA VOCÊ

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A gestante:
Costuma ser um público que está disposto a
mudanças;
Quer aprender contigo;
Volta nas consultas;
CRESCIMENTO DO DIABETES MELLITUS GESTACIONAL

A crescente prevalência de diabetes mellitus gestacional


(DMG) em todo o mundo e o reconhecimento de que a terapia
nutricional é a base para o seu tratamento para ajudar a
controlar glicemia materna de forma eficaz, ao mesmo
tempo que promove o crescimento fetal normal.

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NATURE REVIEWS | DISEASE PRIMERS | ID: (2019) 5:47


FATORES DE RISCO DO DIABETES MELLITUS
GESTACIONAL
Um ambiente obesogênico que se caracteriza por refeições
não saudáveis, marketing intenso no setor de fast-food,
sedentarismo.

A carga de uma população com sobrepeso e obesidade tem


aumentado em países em desenvolvimento, particularmente
em África.

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Este estudo mostra que, embora a maioria das mulheres
estavam cientes dos perigos da obesidade, menos da metade
ganhou peso recomendado.

Isto pode ser devido à baixa escolaridade e nível


socioeconômico materno e à falta de conhecimento sobre
alimentação, quantidades ou proporções.

Na população estudada, a maioria mulheres estavam com


sobrepeso ou obesidade antes da gravidez e continuou a
ganhar excesso de peso durante a gravidez.
CÁLCULO DE NECESSIDADES ENERGÉTICAS

Não há evidências suficientes para sugerir que os requisitos


de energia para mulheres com DMG devam ser diferentes de
mulheres normoglicêmicas ou sugerir uma ingestão calórica
ideal específica para mulheres com DMG

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Deposição de energia:

•Mães com baixo peso: + 300 kcal/d; Altura: em cm


•Mães com peso normal: + 200 kcal/d; Peso: em kg
Gestação: em
•Mães com sobrepeso: + 150 kcal/d; semanas
•Mães com obesidade: – 50 kcal/d
RESTRIÇÃO CALÓRICA?

Há pesquisas limitadas sobre as necessidades calóricas e o


ganho de peso ideal para mulheres com DMG, e uma revisão
diretrizes de várias organizações mostra recomendações
variadas.

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Alguns recomendam:
uma restrição calórica de 30% para mulheres com
sobrepeso ou obesidade e DMG,
enquanto alguns recomendam:
reduzir a ingestão de calorias em 300 kcal/dia.

Não é obrigatório restringir, mas em situações de


aumento de peso contínuo e quando a glicemia não
está controlando de modo adequado, é uma
possibilidade.
ACOMPANHAMENTO DO PESO

O aumento de peso recomendado


durante a gravidez em mulheres com Acesse
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DMG é o mesmo quando se considera
gestações com tolerância à glicose.
CONSEQUÊNCIAS DO DIABETES MELLITUS GESTACIONAL

A curto prazo, o DMG está associado a um risco aumentado


de resultados adversos da gravidez, com um risco a longo
prazo de obesidade infantil e diabetes tipo 2 na mãe e nos
filhos.

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CONSEQUÊNCIAS DO DIABETES MELLITUS GESTACIONAL

A glicose passa pela placenta para o feto e aumenta a


produção fetal de insulina, que, por sua vez, estimula o
crescimento fetal, causando macrossomia e crianças
grandes para a idade gestacional (GIG).

Pós-parto: risco de hipoglicemia neonatal, que pode ser


grave.

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Ganho de peso gestacional excessivo e insuficiente tem sido
associado a resultados adversos da gravidez, incluindo:
tamanho pequeno para a idade gestacional (PIG)
tamanho grande para a idade gestacional (GIG)
diabetes mellitus gestacional (DMG)
pré-eclâmpsia
retenção de peso pós-parto
obesidade da prole.

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Nesta revisão sistemática e meta-análise de mais de 1 milhão


de mulheres grávidas foram avaliadas:
47% tiveram ganho de peso gestacional maior do que as
recomendações do IOM
e 23% tiveram ganho de peso gestacional menor do que
as recomendações do IOM.
Em geral, as necessidades nutricionais das mulheres
com DMG são semelhantes às de gestações sem DMG,
mas requerem um foco especial na modificação da
dieta para garantir uma alimentação saudável para
atingir e manter a euglicemia materna, prevenir
grandes variações glicêmicas, garantir o ganho de
peso gestacional adequado e crescimento fetal
adequado.

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CARBOIDRATOS

O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas e a


Sociedade Americana de Endocrinologia recomendam
o controle na quantidade e qualidade de carboidratos
em todas as mulheres com DMG.
CARBOIDRATOS

Quanto à quantidade de carboidratos, a orientação


varia de 35 a 40% do total de calorias na faixa inferior
de carboidratos a 50-60% na faixa moderada de
carboidratos.

O IOM recomenda 46-65% de carboidratos e um


mínimo de 175 g de carboidratos por dia para garantir
crescimento fetal adequado e desenvolvimento e
função cerebral.

Os carboidratos devem consistir predominantemente


em alimentos de baixo à moderado índice glicêmico e
um teor naturalmente alto de fibra dietética, como
vegetais, legumes, frutas e grãos integrais.

A ingestão de açúcares adicionados deve ser mantida


baixa: a ingestão de açúcar adicionado deve ser
limitada a não mais que 25% da energia total
CARBOIDRATOS

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Três metanálises e revisões sistemáticas recentes


concluíram que dietas de baixo IG estavam associadas
a um risco reduzido de macrossomia infantil, enquanto
uma revisão Cochrane, incluindo 19 estudos que
randomizaram 1.398 mulheres, não encontrou
nenhuma diferença clara entre macrossomia ou outros
resultados neonatais com a dieta de baixo IG.

No entanto, é importante notar que mais de 9


diretrizes sobre recomendação nutricional para DMG
de organizações profissionais recomendam uma dieta
de IG baixo a moderado.
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PESO

GLICEMIA

Controle do aumento de peso


Controle nos carboidratos, especialmente os refinados.
Evitar refeições exclusivas de carboidratos de alto índice
glicêmico.
Consumo de proteínas adequado
PESQUISA DE ÍNDÍCE GLICÊMICO

https://glycemicindex.com

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FIBRAS

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Consumo mínimo de 25 g de fibra dietética.

A American Diabetes Association recomenda um mínimo de


28 g de fibra para mulheres com DMG: estas recomendações
podem ser satisfeitas com a ingestão diária de 600 g de fruta
e vegetais com um mínimo de 300 g de vegetais.

As fibras também ajudam a reduzir a constipação,


um problema comum na gravidez.
FIBRAS

Variedade

25 - 35 g / dia (quantidade para todas as gestantes,


não apenas as com DMG);

Controle glicêmico
Controle da constipação
gestacional e pós-parto
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Glicemia
de jejum

Glicemia
2h

HBa1c
PROTEÍNAS

OMS (2002):
0,83 g/kg/dia + adicional proteína (g)
1° trim: + 1 g/dia
2° trim: + 10 g/dia
3° trim: + 31 g/dia
—
RDA (1989):
60 g/dia à 50% PROTEINA DE AVB
Cálculo individual: 1,3 g / Kg / dia
—
IOM (2006):
10 a 35%
Adolescentes (ADA, 1989):
71 g/dia ≤ 15 anos: 1,7g/Kg/dia
1,1 g /kg/ dia > 15 anos: 1,5 g/Kg/dia

Para as veganas:
pelo menos 1,1g/kg/ peso

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SUPLEMENTAÇÃO DE PROTEÍNA

Proteínas de soro de leite Whey protein


hidrolisadas e isoladas concentrado e isolado

Proteína de soro do leite Whey Protein Concentrada,


isolada e emulsificante proteína de soro do leite
lecitina isolada e proteína de soro do
leite hidrolisada
GORDURAS

O excesso no consumo de gordura total e saturada poderia


piorar a RI e aumentar a exposição fetal a nutrientes,
promovendo padrões de crescimento excessivo.

Um estudo randomizado de mulheres com DMG, a restrição


de CHO (40% do total de calorias, em comparação com 60%
de CHO complexo) foi acompanhada por AGL pós-prandiais
20% mais elevados .

Portanto, é importante que o teor de gordura total e gordura


saturada das dietas de mulheres com DMG seja moderado.

A maioria das diretrizes sobre GDM sugere 20-35% de lipídeos.

Diabetes Care. 2014;37(5):1254–62.


DIETA MEDITERRÂNEA

A dieta mediterrânea foi estudada:


2 porções/dia de vegetais;
3 porções /dia de fruta (evitar sucos)
3 porções/dia de lacticínios desnatados e cereais integrais
2-3 porções de leguminosas/semana
consumo moderado a elevado de peixe
baixo consumo de carne vermelha e processada
evitar carboidratos refinados, refrigerantes e sucos
naturais e fast food,
uma ingestão diária recomendada de azeite de oliva extra
virgem ≥40 mL
e um punhado diário de nozes.

Os resultados mostraram que o grupo de intervenção reduziu


a incidência de DMG.

A intervenção da dieta mediterrânea


aconselhada no início da gravidez ou para
tentantes demonstrou reduzir a incidência de
DMG e resultados adversos materno-fetais

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175g de CHO
ADA pelo menos 71g de PTN
e 28g de fibras

175g de CHO
Diabetes
distribuídos em 3 grandes
Canada refeições,
2 lanches (1 antes de
dormir),
trocar carbo de alto IG por
moderado IG

Endocrine
35-45% de CHO:
Society 3 grandes refeições,
2 – 4 lanches (1 antes de
dormir).
Ajuste nas kcal consumidas:
redução em 33% é apropriado
em mulheres com sobrepeso/
obesidade
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DIABETES MELLITUS PARA VOCÊ

Você:
Faz um acompanhamento próximo;
Consegue sanar as muitas dúvidas e receios da
paciente;
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Consequentemente:
Indicações: tanto da paciente quanto dos
profissionais da saúde;
Ótima área de atuação;
Ampliação para a introdução alimentar;
7 dias
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