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AO JUIZO DA VARA DA FAZENDA PUBLICA DA COMARCA DO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO

MARCOS ANTONIO, estado civil xxxxx, profissão xxxx, escrito no cpf xxxxx, RG xxxx, email: xxxxx,
residente e domiciliando na rua xxxxxx, nºxx bairro xxx, na cidade do Rio de Janeiro – RJ, vem
respeitosamente a presença de Vossa Excelência, por meio de seu advogado infra-assinado, com
fulcro Art 5º LXXIII da Constituição Federal 1988 e na Lei nº 4717/65 ajuizar.

AÇÃO POPULAR

Em face da PREFEITURA DO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO na pessoa do seu prefeito JOÃO


OLIVEIRA e a EMPRESA ESTUDANDO BEM, com endereço para intimações neste município
em rua xxxxx nº xx,

I – DOS FATOS
O Município do Rio de Janeiro/RJ, representado pelo prefeito João Oliveira, celebrou contrato
administrativo com a Empresa Estudando Bem, cujo sócio majoritário vem a ser Carlos Silva, filho da
companheira do prefeito, tendo por objeto o fornecimento de material escolar para toda rede pública
municipal de ensino, pelo prazo de 48 meses. O contrato foi celebrado sem a realização de prévio
procedimento licitatório e apresentou um valor de quatro milhões de reais anuais.
II – DO CABIMENTO DA CAÇAO POPULAR
Art 5º LXXIII da Constituição Federal 1988 e na Lei nº 4717/65. Qualquer cidadão é parte legítima
para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

III – DOS FUNDAMENTOS

Trata se de lesividade da contratação à moralidade administrativa e ao patrimônio público, pois A


prefeitura fechou contrato com a empresa também ré nos autos dessa ação sem que tenha feito um
processo de licitação para aquisição de material escolar como previsto no art37, XXI da CRFB/88 e ao
art. 2 da Lei n. 8666/93;

Deve se levar em consideração também a violação de impessoalidade já que a administração não


poderá beneficiar pessoas determinadas, pois o interesse público vem em primeiro lugar.

O contrato fora feito com a empresa cuja um dos sócios e enteado do prefeito em questão violando
mais um princípio, o da moralidade e éticos que devem ser seguidas pelo administrador em questão.

Vale ressalta a violação do artigo 57 que estabelece que a vigência dos contratos administrativos é
adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentário, com isso o contrato em questão se torna
nulo devera a ré ressarcir os danos causados ao erario por conta de contratação direta como expõe
o artigo 11 da Lei 4.717/65

IV – DOS PEDIDOS

1. Citação de todos os réus para apresentação de defesa;


2. Procedência do pedido para anular o contrato administrativo;

3. Procedência do pedido para condenar os réus a ressarcir os danos causados ao erário;

4. Produção genérica de provas;

5. Condenação em honorários sucumbenciais

V – DO VALOR DA CAUSA: R$ XXXXXXX

Nesses termos

Pede se, deferimento

LOCAL/DATA

ASS/OAB

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