Você está na página 1de 11

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 13ª VARA DO

SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO CONSUMIDOR DA COMARCA


DE SALVADOR - BA.

PROCESSO Nº: 0059962-33.2023.8.05.0001

KS EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS LTDA, já qualificada nos autos em


epígrafe, por intermédio de sua advogada constituída, procuração anexa aos autos, vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fundamento nos termos do Art. 335, I,
e Art. 336 do CPC, apresentar:
Para verificar as assinaturas vá ao site https://oab.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código DAF4-4637-819C-9B08.

CONTESTAÇÃO

Em face dos autores, ANDRÉ LUÍS SOUZA VIEIRA e SIMONE VILLAS BOAS
DE ABREU SOUZA, já devidamente qualificados, representados por seu patrono,
também qualificado nos autos em epígrafe, pelos motivos de fato e de direito a seguir
expostos:
Este documento foi assinado digitalmente por Mayara Vanessa Freire Pereira.

PRELIMINARMENTE:

DA ILEGITIMIDADE ATIVA

Um dos autores da presente demanda, o Sr. ANDRÉ LUÍS SOUZA VIEIRA,


não detém a legitimidade necessária para figurar no polo ativo da ação, uma vez que não
possui relação jurídica com a parte ré, sendo ele apenas um dependente no contrato
assinado pela autora principal da relação. Assim, requer-se a sua exclusão do polo ativo
da demanda, tendo em vista a ausência de interesse de agir e a consequente
ilegitimidade ativa para postular o pleito pretendido.

Conforme dispõe o artigo 17 do Código de Processo Civil, vejamos:

Assinado eletronicamente por: MAYARA VANESSA FREIRE PEREIRA;


Código de validação do documento: 8dceeb62 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
“Art. 17 - A legitimidade é um dos requisitos
para a postulação em juízo, e no caso em tela,
esta falta de requisito torna evidente a
ilegitimidade do autor”.

Ainda sobre a ilegitimidade ativa da exordial, observa-se que o autor em questão


não apresentou na petição inicial os requisitos necessários para comprovar sua
legitimidade para figurar no polo ativo. Tal fato dificulta o julgamento do mérito e
evidencia a sua ausência de interesse em agir, restando apenas a Sra. SIMONE
VILLAS BOAS DE ABREU SOUZA como parte legítima.

Conforme disposto nos termos do artigo 141 do Código de Processo Civil, vejamos:
Para verificar as assinaturas vá ao site https://oab.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código DAF4-4637-819C-9B08.

“Art. 141 - O juiz decidirá o mérito nos limites


propostos pelas partes, sendo-lhe vedado
conhecer de questões não suscitadas a cujo
respeito a lei exige iniciativa da parte”.

Por fim, Excelência, requer-se a exclusão do Sr. ANDRÉ LUÍS SOUZA


VIEIRA do polo ativo da presente demanda, conforme documentos juntados aos autos
tanto pela autora, quanto pela ré demonstram que ele não é o contratante principal do
Este documento foi assinado digitalmente por Mayara Vanessa Freire Pereira.

contrato em questão, o que evidencia sua ilegitimidade para figurar como autor da ação.
Assim, a retirada do Sr. André Luís Souza Vieira da lide é medida que se impõe

DO INDEFERIMENTO DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

No que se refere à produção de provas, o Código de Processo Civil estabelece


que cabe à parte autora o ônus de demonstrar os fatos constitutivos do seu direito, e ao
réu, os fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do demandante.

Conforme previsto no Art. 373, I e II do CPC, vejamos rapidamente:

Art. 373. O ônus da prova incumbe:

Assinado eletronicamente por: MAYARA VANESSA FREIRE PEREIRA;


Código de validação do documento: 8dceeb62 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
I - Ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu
direito;
II - Ao réu, quanto à existência de fato
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito
do autor.

É dever da parte autora comprovar a conduta ilícita, caso haja, que teria causado
prejuízos. Ademais, é importante ressaltar que a parte autora possui acesso às
informações e documentos que poderiam comprovar caso houvesse qualquer violação
do contrato, não havendo justificativa para a inversão do ônus da prova. Desta forma,
requer-se o indeferimento do pedido de inversão do ônus da prova feito pela empresa

Entretanto, embora o Código de Defesa do Consumidor permita a inversão do


Para verificar as assinaturas vá ao site https://oab.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código DAF4-4637-819C-9B08.

ônus da prova em favor da parte vulnerável, a parte autora não está isenta de produzir
prova mínima do seu direito. No presente caso, a causa de pedir da parte autora está
relacionada à alegada falha na prestação de serviços por parte da ré. Contudo, após
análise das provas apresentadas, verifica-se que as mesmas não corroboram com as
alegações feitas pela parte autora, não havendo, portanto, fundamento para o
acolhimento de sua pretensão. Por isso, requer-se o indeferimento do pedido de inversão
do ônus da prova.
Este documento foi assinado digitalmente por Mayara Vanessa Freire Pereira.

DA BREVE SÍNTESE DA DEMANDA

Em consonância com a verdade, faz-se necessário esclarecer que os fatos


alegados pela autora da demanda em nada condizem com as presentes provas.
Previamente, é necessário citar que se trata de uma relação de consumo e que sua
celebração foi originária através de contrato escrito, assinado por ambas as partes,
capazes, através de ato voluntário de vontade e livre de qualquer vício.

A ré ofereceu um convite de final de semana, cuja taxa de serviço é de 15%


(quinze por cento), sendo sua aceitação desvinculada de qualquer compra de serviço da
empresa, fato este que consta de maneira expressa, “este convite não está vinculado a
nenhum tipo de compra de produto”. Posteriormente, na data 15 de Janeiro de 2023,

Assinado eletronicamente por: MAYARA VANESSA FREIRE PEREIRA;


Código de validação do documento: 8dceeb62 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
a parte autora estabeleceu uma relação contratual com a ré por livre vontade, onde os
deveres e direitos encontram-se respaldados de forma legítima no referido contrato.

Posto isto, diferente do alegado na presente exordial, o contrato em questão é


claro, cristalino, de fácil entendimento, têm suas cláusulas expressas de maneira simples
e nítidas, o mesmo conta com apenas uma folha, ou seja, de leitura rápida e, também,
com palavras habituais e rotineiras, tudo isso para facilitar e agir com base na boa-fé
contratual para que o possível contratante possa optar por adquirir ou não a prestação de
serviços com base nos termos estabelecidos. É de suma importância realçar esses
simples detalhes, visto que, na peça inicial, o patrono dos autores busca desqualificar o
contrato com base na tese de que seria necessário está escrito em “caixa alta, negrito e
sublinhado".
Para verificar as assinaturas vá ao site https://oab.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código DAF4-4637-819C-9B08.

Com todo respeito, Excelência, alegar que a ausência de determinadas


exigências na formatação do contrato é suficiente para desqualificar sua validade é uma
tese sem fundamento jurídico. É dever de cada parte realizar a leitura do contrato antes
de sua assinatura, a fim de verificar se os termos nele estabelecidos são de seu interesse
e anuir ou não. Não é legítimo alegar erro substancial após a celebração do contrato
como justificativa para posterior litígio

Diante disso, a empresa sempre atendeu prontamente a autora da lide, jamais


Este documento foi assinado digitalmente por Mayara Vanessa Freire Pereira.

deixou de responder qualquer dúvida, respondia os e-mails no prazo de 48h, solicitou


número telefônico para que pudesse dissolver qualquer dúvida existente, disponibilizou
solicitações de cotações, ficando a cargo, exclusivamente, de questões subjetivas da
autora o não prosseguimento com as reservas que lhe foram propostas, propostas essas
que sempre respeitaram as balizas contratuais, conforme, inclusive, a empresa
disponibiliza os anexos com e-mails demonstrando sempre seu atendimento relativo às
demandas solicitadas.

DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

DA SOLICITAÇÃO DE CANCELAMENTO FORA DO PRAZO CONTRATUAL

Assinado eletronicamente por: MAYARA VANESSA FREIRE PEREIRA;


Código de validação do documento: 8dceeb62 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
Em relação ao pedido de cancelamento do contrato, é importante destacar a
existência da cláusula que trata deste assunto, especificamente o item 12 (doze), “a”.
Neste sentido, é preciso ressaltar que a solicitação de rescisão do contrato não foi feita
dentro do prazo previsto no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor. Diante
disso, não há fundamento para o pagamento integral do valor contratado, uma vez que
os serviços já foram prestados e utilizados, vejamos o que diz o referido artigo 49 do
CDC:

“Art. 49. O consumidor pode desistir do


contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua
assinatura ou do ato de recebimento do produto
ou serviço, sempre que a contratação de
fornecimento de produtos e serviços ocorrer
Para verificar as assinaturas vá ao site https://oab.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código DAF4-4637-819C-9B08.

fora do estabelecimento comercial,


especialmente por telefone ou a domicílio”.

Percebe-se que a empresa sempre agiu em conformidade com a lei e com o que
foi acordado entre as partes na celebração do contrato. A empresa prestou os serviços
contratados de forma plena, válida e de fácil entendimento, fornecendo todo o suporte
necessário durante a realização dos mesmos. Não há qualquer indício de que a empresa
tenha contribuído para o rompimento contratual, sendo que o cancelamento ocorreu
Este documento foi assinado digitalmente por Mayara Vanessa Freire Pereira.

exclusivamente por iniciativa da parte autora.

DA AUSÊNCIA COMPROBATÓRIA DO DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL


DA NÃO RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL OBJETIVA DA EMPRESA

No que se refere às alegações da parte autora sobre o não cumprimento


contratual e à comprovação do cumprimento por parte da empresa, não é cabível o
pedido de rescisão contratual com devolução integral do valor pago. Isso porque há
comprovação de que a empresa cumpriu com suas obrigações e não deu causa ao
rompimento contratual, conforme previsto no artigo 14 do Código de Defesa do
Consumidor e em seu §3º, inciso I. Vejamos abaixo o que diz o referido artigo:

Assinado eletronicamente por: MAYARA VANESSA FREIRE PEREIRA;


Código de validação do documento: 8dceeb62 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde,
independentemente da existência de culpa, pela
reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação
dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição
e riscos.

§ 3° O fornecedor de serviços só não será


responsabilizado quando provar:
I - Que, tendo prestado o serviço, o defeito
inexiste.

II - a culpa exclusiva do consumidor ou de


Para verificar as assinaturas vá ao site https://oab.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código DAF4-4637-819C-9B08.

terceiro.

Como alegado e provado, a empresa sempre prestou seus serviços quando foi
provocada, a autora fez uso desses serviços e, por tanto, não reverberando a alegação de
não cumprimento contratual. No mais, a parte ré não pode se responsabilizar por uma
obrigação que incube a parte autora, qual seja, a leitura contratual para sua posterior
adesão, invalidando a tese de erro substancial, quando, em verdade, tratamos de um
dever da parte autora.
Este documento foi assinado digitalmente por Mayara Vanessa Freire Pereira.

DA VALIDADE DA CLÁUSULA CONTRATUAL

A cláusula para rescisão contratual é uma forma de se garantir que a parte ré


estará assegurada na relação após realizar a prestação de seus serviços. Ora, como
demonstrado por toda lide, a ré nunca se eximiu de suas obrigações, em uma relação de
peso e contrapeso, seria injusto não haver um respaldo para caso de quebra ou ruptura
contratual pela outra parte.

A empresa sempre salientou que, caso houvesse vontade da parte contratante, o


valor seria devolvido de forma integral nos termos legais do artigo 49 do Código de
Defesa do Consumidor, o qual aduz a devolução integral no prazo dos 7 (sete) dias

Assinado eletronicamente por: MAYARA VANESSA FREIRE PEREIRA;


Código de validação do documento: 8dceeb62 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
iniciais da relação contratual, o que não foi querido pelo autor em tempo oportuno.
Pleitear a não incidência da cláusula em caso de rompimento contratual por parte do
contratante passados os prazos legais do artigo 49, CDC, é deixar o contratado em
vulnerabilidade na efetivação do fornecimento de seus serviços. Não há o que se falar
em desvantagem sobre o consumidor quando a ré não se eximiu dos seus prazos legais.

DA AFASTABILIDADE DO DANO MORAL E MATERIAL

A simples previsão de reparação de dano moral presente no Código de Defesa do


Consumidor, por si só, não autoriza impor esse tipo de condenação. Faz-se necessário
provar o prejuízo sofrido por meio de ação ou omissão de direito. A todo instante a
empresa sempre atendeu sua cliente e forneceu seus serviços, ficando a cargo de
questões subjetivas de sua vontade o não consumo dos mesmos. Observamos o que diz
Para verificar as assinaturas vá ao site https://oab.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código DAF4-4637-819C-9B08.

o Ministro Carlos Alberto Menezes:

“não há falar em prova do dano moral, mas, sim,


na prova do fato que gerou a dor, o sofrimento,
sentimentos íntimos que o ensejam”.
(REsp 86.271/SP, Rel. Min. Carlos Alberto
Menezes Direito, DJU, DE 09/12/1997).
Este documento foi assinado digitalmente por Mayara Vanessa Freire Pereira.

O dano moral decorrente da relação de consumo só ocorre quando os fatos


demonstram ação ou omissão ilícita do fornecedor causando dor, sofrimento ou
angústia, ou provocando prejuízo à honra, imagem ou privacidade do consumidor. O
instituto da incidência do dano moral não pode ser usado como meio, apenas, para
aumentar o valor monetário da demanda, no caso concreto não há ofensa real e efetiva,
não podendo elevar o mero aborrecimento ou contratempo ao nível do dano moral,
posto que, não há uma gravidade da lesão ou existência de abalo psicológico, como
também dispõe Antônio Chaves ao tratar do tema:

“Propugnar pela mais ampla ressarcibilidade do


dano moral não implica o reconhecimento de

Assinado eletronicamente por: MAYARA VANESSA FREIRE PEREIRA;


Código de validação do documento: 8dceeb62 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
todo e qualquer melindre, toda suscetibilidade
exacerbada, toda exaltação do amor próprio,
pretensamente ferido, a mais suave sombra, o
mais ligeiro roçar de asas de uma borboleta,
escrúpulos, delicadezas excessivas, ilusões
insignificantes desfeitas, possibilitem sejam
extraídas da Caixa de Pandora do Direito,
centenas de milhares de cruzeiros”. (Tratado de
Direito Civil. São Paulo. 3a edição. São Paulo:
Revista dos Tribunais, vol. III, 1985, p. 637).

No mesmo sentido, há entendimento doutrinário quanto ao tema:


Para verificar as assinaturas vá ao site https://oab.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código DAF4-4637-819C-9B08.

APELAÇÃO CÍVEL. CONSUMIDOR. AÇÃO


DECLARATÓRIA C/C DANOS MORAIS.
CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADO. DESCONTO DO VALOR
MÍNIMO DO EMPRÉSTIMO DIRETAMENTE
DO CONTRACHEQUE DA AUTORA.
ALEGAÇÃO DE FALTA DE TRANSPARÊNCIA
Este documento foi assinado digitalmente por Mayara Vanessa Freire Pereira.

DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
CONSUMIDOR QUE PRETENDIA
CONTRATAR EMPRÉSTIMO CONSIGNADO.
PROVA DOS AUTOS DA QUAL SE INFERE
QUE A AUTORA TINHA CIÊNCIA DO
NEGÓCIO PACTUADO. UTILIZAÇÃO DO
CARTÃO PARA EFETUAR DIVERSAS
COMPRAS. AUSÊNCIA DE PROVA MÍNIMA
DO FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO
ALEGADO. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 373,
INCISO I, DO CPC. 1. PRETENSÃO DE
DECLARAÇÃO DE NULIDADE DO

Assinado eletronicamente por: MAYARA VANESSA FREIRE PEREIRA;


Código de validação do documento: 8dceeb62 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
CONTRATO CELEBRADO, COM
DEVOLUÇÃO EM DOBRO DE VALORES
INDEVIDAMENTE COBRADOS E
REPARAÇÃO DE DANO MORAL. 2. PARTE
QUE ALEGA TER CELEBRADO CONTRATO
DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO E NÃO DE
CARTÃO DE CRÉDITO. 3. PROVA ADUNADA
AOS AUTOS QUE DEMONSTRA A
CONCESSÃO DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADO À PARTE EM 2016, BEM
COMO O USO DAS FUNCIONALIDADES
INERENTES A ESSE PRODUTO
FINANCEIRO. 4. AUSÊNCIA DE PROVA
Para verificar as assinaturas vá ao site https://oab.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código DAF4-4637-819C-9B08.

MÍNIMA DO FATO CONSTITUTIVO DO


DIREITO ALEGADO. ÔNUS PROBATÓRIO
CONFERIDO AO AUTOR, NA FORMA DO
ARTIGO 373, INCISO I, DO CPC, DO QUAL A
PARTE NÃO SE EXIME MESMO DIANTE DAS
NORMAS PROTETIVAS CONSUMERISTAS.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
(TJ-RJ - APL: 00369123320178190054,
Este documento foi assinado digitalmente por Mayara Vanessa Freire Pereira.

RELATOR: DES(A). ANDREA FORTUNA


TEIXEIRA, DATA DE JULGAMENTO:
08/04/2020, VIGÉSIMA QUARTA CÂMARA
CÍVEL, DATA DE PUBLICAÇÃO: 2020-04-14).

Por conseguinte, não há qualquer ato abusivo praticado que possa ensejar a
incidência do dano moral e seu caráter indenizatório.

Quanto ao dano material, o mesmo foi apenas citado e não comprovado pela
parte, não podendo ser motivo de deferimento, posto que, é inexistente. Não houve
nenhuma lesão patrimonial causada pela parte ré para que o mesmo existisse, não
podendo o instituto ser utilizado como mero meio de enriquecimento. Ficando

Assinado eletronicamente por: MAYARA VANESSA FREIRE PEREIRA;


Código de validação do documento: 8dceeb62 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
devidamente comprovado a prestação de serviços para qual a empresa foi contratada, os
valores pagos remetem a esse contrato estabelecido e cumprido de serviços.

DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS FINAIS

Ante os fatos e fundamentos expostos, a ré, requer:

Que V. Exª julgue TOTALMENTE IMPROCEDENTE em todos os seus termos e


pedidos a ação exordial movida pela Sra. Simone Villas Boas De Abreu Souza;

Requer ainda que, V. Exª JULGUE a IMPROCEDÊNCIA no pedido de INVERSÃO


DO ÔNUS DA PROVA, visto que, incumbe a parte autora o ônus de demonstrar os
fatos constitutivos de seu direito, e não a parte ré;
Para verificar as assinaturas vá ao site https://oab.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código DAF4-4637-819C-9B08.

Que, conjuntamente, V. Exª julgue pela PROCEDÊNCIA alusiva à


ILEGITIMIDADE ATIVA DA PARTE concernente ao Sr. ANDRÉ LUÍS SOUZA
VIEIRA, uma vez que, a ré em tempo algum estabeleceu qualquer tipo de relação com
o mesmo;

Requer também, que V. Exª JULGUE TOTALMENTE PROCEDENTE a


CONTESTAÇÃO apresentada pela parte ré, em todos os seus termos e pedidos;

Requer ainda, que todas as intimações sejam feitas em nome da advogada mencionada,
Este documento foi assinado digitalmente por Mayara Vanessa Freire Pereira.

sob pena de nulidade (art. 272, § 5º, do CPC/15).

Protesta provar o alegado por todos os meios de provas previstos em lei, especialmente
pelos documentos ora juntados aos autos.

Nestes termos,
Pede e espera deferimento.

Recife, 01 de Maio de 2023.

Mayara Freire
Advogada
OAB/PE Nº 57.087

(ASSINADO DIGITALMENTE)

Assinado eletronicamente por: MAYARA VANESSA FREIRE PEREIRA;


Código de validação do documento: 8dceeb62 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
PROTOCOLO DE ASSINATURA(S)

O documento acima foi proposto para assinatura digital na plataforma Portal OAB. Para verificar as
assinaturas clique no link: https://oab.portaldeassinaturas.com.br/Verificar/DAF4-4637-819C-9B08 ou vá
até o site https://oab.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código abaixo para verificar se este
documento é válido.

Código para verificação: DAF4-4637-819C-9B08

Hash do Documento
455DC5DD4D6BFC88F381A734B6606EAFD894087B18A318DAB191FF41D9F8AB3D

O(s) nome(s) indicado(s) para assinatura, bem como seu(s) status em 04/05/2023 é(são) :

Mayara Vanessa Freire Pereira - 068.058.534-60 em 04/05/2023


19:17 UTC-03:00
Tipo: Certificado Digital

Assinado eletronicamente por: MAYARA VANESSA FREIRE PEREIRA;


Código de validação do documento: 8dceeb62 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.

Você também pode gostar