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Caso 1
• No regresso de Faro para Lisboa, após o encerramento da loja, o Jorge foi vítima de um
acidente de viação grave. A recuperação foi demorada (três meses) mas bem-sucedida, tendo
o Jorge ficado apto para o trabalho no dia 28/dezembro/2018 (6ªf), muito embora só se tenha
apresentado na empresa no dia 2/Janeiro/2019 (4ªf) – “o ano está a terminar e é período de
festas, regresso no início do ano”, pensou o Jorge. a) O que aconteceu ao contrato de trabalho do Jorge
na sequência do acidente de viação? Quando deveria o trabalhador ter regressado à empresa? Incorreu nalguma
falta? Presumindo que o trabalhador nunca gozou férias desde a sua contratação em 1/Abril/2018, diga,
quantificando, quando venceu o Jorge o direito a férias e o que ocorreu durante a sua ausência.
• No regresso dos EUA, após um período de formação profissional, António deparou-se com o
estaleiro encerrado por ordem da Câmara Municipal, em virtude do não pagamento das
respectivas licenças por parte da sociedade de construção. Esta situação perdura há três
meses, sendo que deixaram de lhe ser pagos os salários e nem a “ABC – investimentos
imobiliários, S.A.”, nem a sociedade de construção julgam ser seu dever retribui-lo. b) O que
acontece aos contratos de trabalho com o encerramento do estaleiro/obra? Pode o empregador deixar de retribuir?
Justifique.
• Após uma tempestade, as instalações da empresa ficaram danificadas. Em consequência,
apesar do esforço de todos os trabalhadores no sentido da minimização dos danos, o processo
produtivo parou por um período de um mês, isto é, o tempo necessário para proceder à
reparação das máquinas e das instalações. c) O que aconteceu aos contratos de trabalho aquando da
paragem da laboração? Justifique a sua resposta aludindo aos direitos e deveres das partes.
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Introdução - Objetivos da lição 09
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Alínea a) 09
• Tendo por base o disposto nos arts. 8.º, 9.º/1-a) e n.º 2-b), da LAT (L98/2009), o sinistro
em questão configura um acidente de trabalho, na medida em que o trabalhador exerce
a sua atividade fora do local de residência habitual e estaria de regresso a esta. O
empregador deverá comunicar o acidente, por via eletrónica, à seguradora e nas 24h
seguintes - art. 87.º/1 e 2, da LAT (L98/2009);
• Não há descaracterização do acidente de trabalho - art. 14.º, LAT -, nem existiu falta de
observância das regras de SST pelo empregador – art. 18.º/1, LAT;
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Alínea a) ESCE
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• Suspensão preventiva (art. 354.º, CT) e suspensão disciplinar (art. 328.º/1-e), CT);
• Licença sem retribuição - art. 317.º, CT -, que justifica a contratação a termo – art.
140.º/2-c), CT);
• Não é imputável, pelo menos ao trabalhador (ver arts. 296.º-297.º e 298.º e ss., CT).
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Alínea a) ESCE
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• Não imputável ao trabalhador a título de culpa – ver o art. 14.º da Lei n.º
98/2009 (LAT), bem como os conceitos de dolo, negligência grosseira e
negligência simples (o art. 296.º/5, CT, remete para outras situações).
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• Efeitos:
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Alínea b) ESCE
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• O desrespeito pelo procedimento dos arts. 311.º e 312.º, CT, é passível de pena
de prisão ou de multa, nos termos do art. 316.º, do CT - ver ainda os arts. 544.º/1
e 2 e 545.º, CT, concretamente a responsabilidade criminal decorrente de uma
atuação que configure lock-out;
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c) O que aconteceu aos contratos de trabalho aquando da paragem da ESCE
laboração? 09
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Alínea c) ESCE
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Alínea c) ESCE
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Alínea c) ESCE
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• Procedimento:
• Decisão (com ou sem acordo) – 300.º/3 a 6, CT. Duração máxima de seis meses
ou um ano, prorrogáveis por um período de seis meses (301.º, CT). Plano de
formação, parecer dos trabalhadores ou seus representantes (404.º/b) e a), CT) e
sua intenção - 302.º + 132.º, CT.
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Alínea c) ESCE
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• O plano de formação deverá ser objeto de informação e consulta aos representantes dos
trabalhadores e aprovado pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional),
conforme o disposto no art. 302.º, CT, nomeadamente porque pressupõe a elevação das
competências e empregabilidade dos trabalhadores, no âmbito da atividade contratada
(ou noutra área a justificar), TIC’s, línguas estrangeiras ou SST (133.º, CT);
• Aferir dos direitos e deveres das partes durante o período de suspensão – 302.º a 306.º
+ 307.º/1, CT, nomeadamente no tocante ao direito à retribuição – entre o SMN e 2/3 da
retribuição, mas nunca superior a 3 SMN’s (305.º/1-a), 3 e 5 + 325.º) -, o qual é
comparticipado a 70% pela SS (305.º/4). Se for prestada formação pelo IEFP, este
entregará 30% do IAS (€443,20), nos termos do art. 305.º/5.º, CT. Direito a férias;
• Pelo art. 303.º, CT, o empregador fica obrigado ao cumprimento de alguns deveres e
proibido de práticas conducentes à diminuição do património da empresa e das garantias
dos trabalhadores - a ACT determine fiscaliza (art. 307.º/2 e 3, CT).
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