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PREPARAÇÃO PARA O TESTE

Manuel foi contratado para trabalhar como auxiliar administrativo numa empresa
de construção, com um contrato que teria a duração de 5 meses, com uma
retribuição mensal de 30.000$00. Foi acordado um período experimental de 2
meses. O contrato previa que Manuel trabalhava durante 8h por dia, de segunda
a sexta-feira e folga ao sábado e domingo.

Com base nos dados da hipótese supra descrita, aborde as questões que se
seguem, justificando sempre com base legal:

1. Analise o contrato celebrado.

2. Atendendo a que no mês de março último, durante 10 dias úteis, Manuel


trabalhou 9 horas por dia e, prestou serviço num dos sábados (4h), calcule a
sua retribuição durante esse mês.

3. Imagine que devido a morte do sogro, Manuel teve de faltar ao trabalho


durante duas semanas, de segunda-feira à domingo. Quid Juris?

II

Comente as seguintes afirmações, analisando se são verdadeiras ou falsas,


justificando sempre que possível com a base legal:

a) Nenhum trabalhador está obrigado a prestar mais horas de trabalho além do


seu período normal de trabalho.

b) As faltas não determinam quaisquer consequências desfavoráveis para o


trabalhador.

c) O empregador pode compensar a retribuição devida com créditos que tenha


sobre o trabalhador, bem como fazer descontos ou deduções no montante da
referida retribuição.

III

Os estivadores do Porto do Mindelo, através da UNTC-CS que os representa,


entregaram à direcção da empresa um pré-aviso de greve no dia 22 de maio de
2023 no qual comunicaram a sua decisão de fazer uma greve de dois dias,
reivindicando melhores condições de trabalho. A greve teve início às 8 horas do
dia 29 de maio tendo terminado às 8 horas do dia 31. Um grupo de trabalhadores
barrou a entrada do porto do Mindelo durante o período da greve impedindo a
entrada de trabalhadores não grevistas e outras pessoas.

- Faça uma análise e dê o seu parecer sobre a greve supra referida,


fundamentando legalmente.

IV

Gervásio, trabalhador da empresa CM Telecomunicações, foi contratado no mês


de outubro de 2022, como técnico de operações, por um período de seis meses.
No dia quinze de janeiro de 2023, recebeu uma carta da direção, informando-o
que só será renovado o contrato, pelo mesmo período caso se afiliar no Sindicato
afeto à CCSL, uma vez que o presidente é sócio da CM Telecomunicações. Por
ter recusado, foi instaurado um processo disciplinar e despedido. Horácio,
também trabalhador da mesma empresa, viu perder parte da sua remuneração
por ter participado nos dois dias de greve que um grupo de trabalhadores aderiu
e ainda viu injustificadas as faltas por ter participado nessa greve.

Aprecie os factos relevantes em questão.

A empresa Construções Fortes, Lda., constituída em 01 de janeiro de 2019, e


com base nisso, a 01 de janeiro de 2020, celebrou contrato de trabalho com
Conrado, que foi contratado para trabalhar como tesoureiro nas instalações da
empresa em Mindelo, com um contrato que teria a duração de três meses, com
uma retribuição mensal de 50.000$00. E assim, trabalhou até 01 de abril de
2022, visto que no dia 25 de março de 2022, recebeu uma carta da empresa a
avisar que o contrato terminaria a 1 de abril.

Quid iuris?

Com os mesmos dados da hipótese, imagine agora que Conrado não tinha
gozado férias desde o início do contrato, e pretendeu em 2021 gozar 44 dias
úteis de férias, durante os meses de agosto à outubro

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