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Discente:
Escova, Fredi Domingos José
Docente:
Prof. Doutor Mário Mungói
Lista de figura.............................................................................................................................3
1. Resumo...............................................................................................................................4
2. Introdução...........................................................................................................................5
3. Objectivos...........................................................................................................................6
4. Descrição do projecto.........................................................................................................7
5. Referência Bibliográficas......................................................................................................11
Lista de figura
3.1. Geral:
3.2. Específicos:
4.1.3. Solos
Tabela 5: Orçamento
Rendimento (kg) 150.000
Custos de Produção (MT) 393.643,50
Custos por cada kg de produção (MT) 2,62
Preço de venda (MT) 3,75
Receita Total (MT) 562.347,86
Lucro (MT) 168.704,36
4.3. Cronograma
Tabela 6: Cronograma de implementação das actividades
DURAÇÃO (meses)
ACTIVIDADES
Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Analise de solo (Tabela 2)
Desbravamento
Lavoura
Gradagem
Sulcagem
Sementeira
Protecção da cultura
Fertilização
Irrigação
Sacha
Colheita
Armazenamento
5. Referência Bibliográficas
BALOLE, TV; Legwaila, GM, 2006. Sorghum bicolor (L.) Moench. Registro do Protabase.
Brink, M. & Belay, G. (Editores). PROTA (Plant Resources of Tropical Africa / Ressources
végétales de l'Afrique tropicale), Wageningen, Holanda.
COELHO, E.F. et al. (2014) ‘Sistemas e manejo de irrigação de baixo custo para agricultura
familiar’, Embrapa Mandioca e Fruticultura/Documento 207 [Preprint].
HEUZÉ V., Tran G., Giger-Reverdin S., LEBAS F., 2015. Sorgo forrageiro . Feedipedia, um
programa do INRAE, CIRAD, AFZ e FAO. https://www.feedipedia.org/node/379
MARCOS, N.J. and MELO, J. (no date) ‘Silagem De Sorgo’, pp. 35–36.
NETO, A.R., TABOSA, J.N. and MIGUEL, A.A. (2016) ‘Sorgo forrageiro: alternativa para a
alimentação de rebanhos no Semiárido’, Instruções Técnicas da Embrapa Semiárido, (87),
pp. 2–3.
PEDERSEN, JF; Fritz, JO, 2000. Forrageiras e Forragens. In: Sorgo: origem, história,
tecnologia e produção. Smith, CW; Frederiksen, RA.
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Anexos I. Revisão bibliográfica
Descrição da cultura
Adaptação
Morfologia
Planta anual de curta duração, com metabolismo C4, atinge uma altura de 4 á 5 m.
Raízes adventícias; colmos eretos, sólidos com altura de 0,6 a 5 m e 5 a 30 mm de diâmetro;
folhas largas, glabras, muito semelhantes às folhas do milho, porém mais curtas;
inflorescência é uma panícula, com cerca de 60 cm de comprimento, com até 6.000 espiguetas
(BALOLE et al., 2006).
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Características agronómicas
Rendimentos
Análise de solo:
Preparação da terra
O solo providencia a base para qualquer actividade cultural. Ele alimenta a semente
desde a germinação até ao crescimento completo, e providencia a base para a multiplicação da
cultura, produção de alimentos e fibras. Entretanto, a preparação da terra para produção de
alimentos envolve inicialmente, limpeza de todos arbustos e árvores permitindo a
possibilidade do uso de equipamento agrícola nas fases agrícolas posteriores, permitindo
assim o ciclo de desenvolvimento da cultura (SABONETE, 2015).
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Desbravamento
É o primeiro trabalho realizado no sentido de colocar uma área sob exploração
agrícola, com esta fase subentende-se o "desmatamento" e o "desenvolvimento do solo". O
desmatamento consiste no processo de corte/arrancamento da vegetação e limpeza do terreno.
Para a minha cultura será feita somente a remoção da vegetação até 15 cm de profundidade do
solo, usando trator com rolo-faca. O desenvolvimento do solo é processo que consiste no
esmagamento e/ou trituração da vegetação e também na aração, com vista a incorporar a
vegetação a uma profundidade de 20 cm do solo. Essa operação será feito com trator de grade
pesada que vai auxiliar na decomposição dos vegetais incorporados no solo.
Lavoura
A lavoura constitue-se duma operação de inversão de camadas. Será feito de charrua
de discos em que vai cortar uma faixa de solo, na sua camada superficial, que é elevada e
invertida, juntamente com um certo efeito de esboroamento. Esse revolvimento inicia, activa,
e acelera as actividades biológicas, pela oxidação, incorporação, aprofundamento e mistura da
matéria orgânica, pela quebra de camadas endurecidas e impermeabilizadas, porporcionando
um afofamento, arejamento, mais calor e água.
Gradagem
É uma operação que complementa ou completa a lavoura no preparo periódico do
solo, ela será é realizada usando grade aradora, com o objectivo de destorroar; pulverizar;
nivelar; assentar o solo arado. Assim permitindo a preparação do melhor leito para a
sementeira e também apresente melhores condições para receber outras operações
subsequente como sulcagem, plantio, aplicação de defensivos.
Sulcagem
É a operação que consiste em regular os sulcos no espaçamento desejado para a
sementeira e também para facilitar a irrigação. Esta operação no terreno será feita usando
abre valas à uma profundidade de 20 cm.
Sementeira
A melhor época para plantar é quando há água suficiente no solo, ou seja, ela é
determinada pela primeira chuva da primavera, distribuição das chuvas sazonais, temperatura
do solo, período sem geadas e cultivar a ser plantada. A sementeira será feito em Maio, apesar
de não ir ao encontro das exigências da cultura. Mas normalmente deveria ser semeado no
meado de outubro a dezembro.
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A sementeira será mecanizada feita em um espaçamento entre linhas de 0,80 m e entre
plantas de 0,20 m, colocando-se três a cinco sementes por cova a uma profundidade não
superior a 4 cm (NETO, TABOSA and MIGUEL, 2016). A quantidade de sementes a semear
será 10 kg/ha, isto é, para cobrir todo terreno necessitará de 75 kg de sementes.
Protecção da cultura
Para devido protecção poderá-se usar herbicida à base de Atrazina que é recomendado
tanto em pré-emergência como também em pós-emergência das plantas daninhas,
apresentando alta tolerância da cultura do sorgo, independente da formulação (NETO,
TABOSA and MIGUEL, 2016).
Fertilização
O sorgo destinado à silagem são altamente extratoras de nutrientes do solo, devido o
acúmulo na biomassa da parte aérea, que será transportada para dentro do silo (MARCOS and
MELO, no date; COELHO, 2007). Dessa forma, precisa-se ter maior atenção à adubação
desse sorgo. Com base na análise de solo feito (Tabela 2), pode se perceber que os níveis de
potássio e fosforo estão ótimo, mas há deficiência de nitrogénio, nesse caso, a cultura será
fertilizado com ureia por cobertura e posteriormente adubado por NPK de fundo.
Irrigação
O sistema de irrigação será por gravidade com ajuda de motobomba (com tubagem)
que levará a água do rio até no campo de cultivo, assim distribuindo entre os sulcos. O sorgo
requer uma irrigação total variando de 489 mm a 671 mm de água, dependendo das condições
climáticas do dia (COELHO et al., 2014).
Colheita e Armazenagem
A época mais adequada para a colheita do sorgo para ensilar corresponde àquela em
que os grãos estão no ponto pastoso-farináceo, o que geralmente coincide com teor de matéria
seca em torno de 30%. Após a colheita será ensilado e posteriormente será armazenado nos
silos.
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Anexos II. Orçamento
O markup divisor é equivalente ao preço de venda (que na fórmula, sempre será 100%),
menos o lucro desejado.
Determinação de receita
Determinação de lucro
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