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Educação Matemática I
Barreiras – Bahia, julho de 2022
Universidade Federal do Oeste da Bahia – Centro das Ciências Exatas e das Tecnologias -
Área de Educação Matemática
CET0367 – Educação Matemática I: aspectos históricos e metodológicos
Antes do início das aulas eu pensei que a disciplina trataria apenas da evolução da
educação matemática, o surgimento dela e etc. E então, seria apresentado para nós alguns
modelos de ensino. Entretanto, já nos primeiros encontros, o professor passou uma visão
sobre qual é o papel das universidades através do artigo da Maria Helena Silva Costa
Sieutje - Refletindo sobre os três pilares de sustentação das universidades: ensino-
pesquisa-extensão. Onde ela aborda o ensino, a pesquisa e a extensão, essa reflexão foi
muito importante para mim, porque a partir dessas discussões comecei a perceber que
existiu e existe um longo caminho para a universidade percorrer, mesmo ela já tendo
passado por diversas transformações.
A universidade carrega grandes responsabilidades, principalmente quando se
remete a formação de professores, como é o meu caso, é preciso formar profissionais que
pensem, que organizem suas aulas, que saibam que cada aula vai ter um impacto, para que
o aluno possa aproveitar as aulas de matemática e a mesma passe a ser uma matéria que
traga curiosidade e não medo. É incrível como uma discussão sobre os pilares da
universidade me fizeram perceber o quão valioso é ter e poder estudar numa universidade e
participar de vivências como essa proporcionadas pela disciplina.
Lorenzato foi imprescindível para uma estudante de licenciatura que busca ser uma
profissional responsável.
Mais adiante nas aulas de Educação Matemática houve uma distinção que chamou
minha atenção, no livro - A Formação Matemática do Professor: Licenciatura e Prática
Docente Escolar- escrito por Plínio Cavalcanti Moreira e Maria Manuela M. S. David, no
livro os autores denotam a diferença que existe entre a matemática escolar e a matemática
acadêmica.
Essa concepção das tendências me transportou para vários cenários, alguns em que
eu percebi essas tendências sendo utilizadas. A tendência formalista clássica, por exemplo,
é uma tendência que foi bastante utilizada pelos meus professores quando eu estava no
ensino fundamental e médio, principalmente nas áreas de exatas, e essa é uma tendência
que eu não me identifico, pois o aluno ele precisa compreender e não memorizar e aceitar.
A matemática é indispensável, no entanto, alguns professores acabam criando uma imagem
de que ela é estática e que não há tanta utilidade aprender conceitos matemáticos.
Portanto, essa disciplina abriu portas para um mundo totalmente novo para mim,
professora em formação, ela me permitiu questionar sobre: Qual é o meu papel como
professora? Ou melhor ainda, qual é o meu papel como professora em formação? Eu tenho
o privilégio de estar cercada por professores como ótimas visões e com estratégias que
buscam melhorar cada vez mais o ensino da matemática. Então, o meu papel é aprender e
Escritas de si sobre e na Educação Matemática
Barreiras – Bahia, julho de 2022
estudar com esses professores, para que ao ministrar minhas aulas, os meus futuros alunos
possam ver a matemática como algo palpável e esta passe a ser um catalisador para
despertar a curiosidade dos estudantes dentro do âmbito escolar e no seu cotidiano
também. Pois, “Se corretamente observada, ela possui não somente a verdade, mas também
a suprema beleza - uma beleza fria e austera, sem os belos ornamentos da pintura ou da
música, mas sublimemente pura" (RUSSELL, ensaio -1919).
Referências