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FORMAÇÃO DOCENTE

A Escolha em Mediar a Educação

Ana Paula Dias Leite


Profª Me. Tatiana Brocardo de Castro
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia Licentura (PED0513) – Trabalho de Graduação
19/03/15

RESUMO

Palavras-chave: Educação; Mediação; Compromisso.

1 INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir está centrado na formação docente sob o aspecto mais singelo ao meu
ver que é a responsabilidade em aprender para saber ensinar e mediar o aprendizado do que diz
respeito a escolha verdadeira em ser o mediador da educação. Suas concordâncias, dissonâncias,
prerrogativas e desafios. A escolha por esse tema é prerrogativa de forma a instigar o meio docente
a repensar sua forma de atuar em sala de aula tendo como principal objetivo para um pensar além
dos conteúdos, além das avaliações quantitativas, embora sejam requisitos para aprovação seriada.
Mediar a educação hoje é um desafio bastante significativo e um tanto quanto complexo.
Embora a preocupação em investir esforços na educação perpassa séculos, a evolução significativa
com um olhar apurado sobre a real necessidade em ensinar pressupostos teóricos é recente e pouco
investigada pela maioria docente.
O que seria mesmo mediar a educação? Porque escolher essa área engessada
financeiramente, mas tão importante? Qual a relevância em obter conhecimento, ser esclarecido a
cerca de algo? Essas entre outras questões serão abordadas, sistematicamente.
O propósito em mediar é fundamental para que seja estabelecido um vínculo afetivo e
responsável entre o mediador e o mediado. A aprendizagem significativa pressupõe a aceitação do
mediador em sua condição de realização pessoal, profissional e responsável, conforme Carl
Rogers(apud Meier & Garcia, p. 153): “ Uma conseqüência para o professor é que a aprendizagem
significativa é possível se o professor for capaz de aceitar o aluno tal e qual como ele é de
compreender os sentimentos que ele manifesta.” Essa capacidade transcende de forma geral nossos
anseios, pois além de nós existem os alunos que necessitam da nossa total compreensão,
honestidade, afetuosidade, compromisso e responsabilidade para com esse sujeito a fim de que ele,
o aluno integre uma sociedade crítica, com discernimento a cerca das suas escolhas, capaz de
compreender o mundo que o norteia.
Muitos questionamentos podem refletir essa base da troca, contudo, a finalidade específica e
baseada em uma pesquisa pontual de investigação a campo, irá permear e adentrar a questão mais
profunda que dá início a essa contínua e infinita jornada na mediação do conhecimento, do
esclarecimento, da libertação da opressão. Porque escolhemos a docência? Ser docente nos traz
felicidade? Com essas questões será realizado uma reflexão do sentimento verdadeiro dos docentes
e o que fazem perseverar em meio a tantas discordâncias sociais.

2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FORMAÇÃO DOCENTE


TEMA: A Escolha em Mediar a Educação

A escolha desse tema justifica-se pela necessidade de ampliar a capacitação docente


em concordância com os desdobramentos que o docente da nossa atual sociedade enfrenta
relacionado a situação sociopolítica, socioeconômica, sociocultural e, em como esse docente irá
conduzir seu processo de ensino-aprendizagem e para com seus educandos.
Segundo Vygotsky(1989 apud Meier e Garcia, p. 79)
O caminho do objeto até a criança e desta até o objeto passa através de
outra pessoa. Essa estrutura humana complexa é o produto de um processo
de desenvolvimento profundamente enraizado nas ligações entre história
individual e história social.

O aprendizado pela mediação é um processo extremamente meticuloso e que mexe com


conceitos enraizados dos docentes na atualidade. Há tempos que teóricos postularam em suas
teorias, o valor da mediação como forma de aquisição do conhecimento. Uma vez que o processo de
aprendizagem ocorre de dentro para fora, é necessário um estímulo a esse processo para que o
sujeito sinta-se motivado a investir esforços no desconhecido.
Outra questão interessante na Teoria da Aprendizagem Mediada de Feuerstein, é a questão
de que “Todas as pessoas são modificáveis”(Feuesrtein apud Meier e Garcia, p. 75). O modo pelo
qual o objetivo principal e proposto substitui a palavra inteligência pela modificabilidade. Essa ideia
justifica-se pelo conceito da palavra inteligência que embora traga consigo a adaptação, possui
também a característica de limite para o aprendizado. Nesse ínterim, não concorda com a ideia de
Feuerstein, como já citado.
A Teoria por si só, oportuniza o conhecimento para todos os sujeitos, independente das suas
características cognitivas. Segundo Fonseca (1998 apud Meier e Garcia, p.110), “a teoria de
Modificabilidade Cognitiva Estrutural de Feurstein reforça a natureza de um sistema aberto,
disponível e flexível a mudança durante toda a sua vida (...)”.
Esse estudo aprofundado reforça a ideia de que precisamos necessariamente conduzir
esforços significativos para uma reflexão aberta sobre a realidade da sociedade em que vivemos,
seu contexto, sua relevância com um olhar crítico para o que a norteia, sempre lembrando os passos
a serem dados a seguir.
Estamos em uma fase que amplia o olhar acurado para o outro. Muito cedo as pessoas estão
aperfeiçoando a multiplicidade de conhecimento tornando-se polivalente em vários aspectos
cognitivos. Um Analista de Sistemas pode tornar-se um Mediador na Educação Infantil. Uma
Contadora pode ser Manicure e todos são felizes na sua singularidade. O que motiva a polivalência
nas diversas áreas do conhecimento é a grande mola propulsora para esse pressuposto.
Um docente permeia horas a fio em estudos aprofundados, fora da sala de aula. Em aula,
preocupa-se profundamente com o aproveitamento dos conteúdos com seu grupo de alunos. Essa
troca possibilita uma experiência incrivelmente relevante não somente no que consiste a formação
do grupo de alunos em si, mas na expectativa que ambos interlocutores trocam.
Aprender, produzir, construir, ter o compromisso em aceitar as limitações do outro e
sensibilizar-se com suas experiências que podem ricamente contribuir para o processo de ensino
aprendizagem, bem como, as nossas limitações, permite um ganho ainda maior para a formação de
ambos, contudo, até que ponto entregaremos nosso corpo e alma para essa tarefa, que não é fácil?
Essas e outras questões serão amplamente refletidas na pesquisa de campo e suas respostas
elaboradas com a finalidade de entender a real vontade em ser o mediador do conhecimento. Como
questiona e afirma Marcos Villela Pereira (2013, p. 24):
Como se produz essa coisa chamada realidade? Um dos grandes
ensinamentos que nos legaram esses mestres do pensamento contemporâneo
é a ideia de que a realidade atual é produzida a partir de um campo de
virtualidades e importa mais entender como se articulam esses campos (uma
dimensão atual e uma virtual) do que como se definem.

Conhecer a realidade no contexto social sugere um amplo esclarecimento a cerca de como


sistematicamente ela produz suas riquezas. Esse desafio é significativo para um formador de
opinião, queiramos ou não acabamos por incitar esse sentimento tão singelo, importante e
massificador. Esperamos que a formação docente não irá permear apenas o mundo acadêmico, mas
que seja de uma forma geral o objetivo principal de toda uma existência.
Quanto a pesquisa de campo, Marconi e Lakatos afirma:
Pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir
informações e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se
procura resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda, de
descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles.

E nesse ínterim que vamos refletir os questionamentos com os pensamentos e sentimentos


que os docentes produzem em sua vida e o que acrescenta de positivo como motivação para sua
caminhada em prol da evolução da educação.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FORMAÇÃO DOCENTE
TEMA: A Escolha em Mediar a Educação

Nesta seção, o autor deve se preocupar em apresentar o trabalho resultante de sua pesquisa.
Isto implica uma apresentação clara, lógica e objetiva, seja negativa ou positiva. Para a
apresentação, o autor poderá fazer uso de diversas ferramentas como dados estatísticas, tabelas,
gráficos e outros, de forma a complementar o texto e amparar as análises discutidas.

A apresentação do tema é a parte mais livre do trabalho, pois é nesse momento quando o
autor pode argumentar sobre o tema e inferir determinadas conclusões. Contudo, deve-se levar em
consideração que a argumentação deve ser sólida, além de seguir uma sequência lógica e coerente.

Nesta etapa, o acadêmico deve apresentar a fundamentação teórica aprofundada sobre o


tema desenvolvido no Trabalho de Graduação.

3 CORPO DO TRABALHO (continuação)

O corpo do trabalho poderá ter diversas seções, dependendo das características peculiares de
cada atividade prática desenvolvida pelos acadêmicos nas suas respectivas empresas. Mas como o
presente trabalho tem por objetivo ser publicado na revista do curso, o acadêmico necessita
considerar que o relato não deve ser extremamente extenso. O objetivo do paper não é ser um
tratado que esgote determinado assunto, porém, como pode ser também tratado como artigo
científico, deve ter de 15 a 30 páginas.

3.1 CORPO DO TRABALHO (subseções)

O corpo do trabalho também poderá apresentar subseções secundárias e terciárias,


dependendo da necessidade do acadêmico no relato de seus estudos no Trabalho de Graduação.
Nesse caso, deve ser observada a formatação correta de cada título, conforme explicitado por
TAFNER (2004), na obra Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos.

Nas citações extensas devem ser observadas as regras metodológicas


tradicionais, ou seja, elas devem aparecer em parágrafo distinto, iniciando a
4,0 cm da margem esquerda, sem deslocamento da primeira linha. A segunda
linha e seguintes são alinhadas sob a primeira letra do texto da citação. O
texto deve aparecer sem aspas e com letra e entrelinhamento menor (SILVA;
TAFNER. 2006, p. 35).
4 MATERIAL E MÉTODOS

Neste espaço, o acadêmico deve descrever de que forma foram coletados os dados no
decorrer do Trabalho de Graduação, quais os procedimentos adotados, bem como os dados que
foram anotados em forma de tabelas, quadros ou a melhor forma de apresentação.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados obtidos a partir do aporte teórico, das análises realizadas e dos dados obtidos
no Trabalho de Graduação devem ser discutidos neste espaço, podendo também estar
complementados com tabelas, quadros, gráficos ou outras formas que o acadêmico considerar
conveniente.

6 CONCLUSÃO

A conclusão deve apresentar o posicionamento sintetizado da argumentação desenvolvida no


corpo do trabalho. Apresenta-se uma análise sobre o trabalho desenvolvido, informando resultados
e reflexões sobre o Estágio, área de concentração. Também poderá ser relatada uma opinião pessoal
sobre a experiência que acaba de realizar, apresentando recomendações e sugestões referentes ao
aperfeiçoamento de futuros trabalhos.

REFERÊNCIAS

MEIER, Marcos & GARCIA, Sandra. Mediação da Aprendizagem: Contribuições de Feurstein e


de Vygotsky. Curitiba. 2007.
PEREIRA, Marcos Villela. Estética da Professoralidade: um estudo crítico sobre a formação do
professor. editoraufsm. Santa Maria. 2013.

MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da Metodologia


Científica. Atlas. São Paulo. 2010.

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