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· A clínica surgiu em 2012, através do sonho de dois irmãos, sioterapeutas já renomados

(trabalharam em diversos ambientes: hospital, domicílio, clínicas de amigos, etc), Roberto Aranha e
Paulo Aranha, de seguirem os passos do pai no ramo da Fisioterapia.
· Sendo assim, criaram a empresa com o objetivo de reabilitar seus pacientes da maneira mais
humanizada e respeitosa possível, buscando garantir a con ança e a delidade de seus futuros
clientes. E seu segmento que tem como foco a reabilitação em sioterapia, foca principalmente na
sioterapia cardiorrespiratória.
· O local escolhido para a construção foi o bairro Pompeia em São Paulo, lugar no qual eles
cresceram e se desenvolveram durante toda a juventude e até então, não possuía nenhuma clínica
especializada na área naquela região, logo viram o bairro como um lugar com grandes oportunidades
de crescimento.
· Os valores da empresa são: comunicação; coletividade; seriedade; comprometimento;
honestidade; e respeito dentro da área da saúde.
· Após dois anos de abertura, a empresa já estava bem estabilizada e com cada vez mais
atendimentos diários, portanto, com o sucesso foram realizando melhorias nos aparelhos, no ambiente
e contratando mais pro ssionais especialistas para trazer cada vez mais qualidade de serviço e
atendimento especializado.
· Infelizmente, em 2018, seis anos após a abertura da clínica, o pai dos irmãos Aranha acaba
falecendo, deixando um vazio enorme na família e, consequentemente, no próprio ambiente de
trabalho, uma vez que tudo aquilo que eles haviam construído era fruto do amor deles pelo pai, e
também, pelo amor do pai pela pro ssão. Dessa maneira, após muito pensar, decidiram homenagear o
falecido pai e tê-lo sempre na memória através do nome da clínica. Sendo assim, “A Clínica de
Fisioterapia Pompéia" passou a se chamar "Clínica de Reabilitação Marcelo Aranha”, marcando para
sempre o legado do pai agora no nome da empresa da família.
· Atualmente em 2022, com a alta demanda ao longo dos anos e os grandes frutos colhidos,
iniciaram a construção de uma nova unidade no bairro Ipiranga, também em São Paulo, com uma
estrutura bem maior e mais equipada, com os mesmos objetivos e valores que estabeleceram desde o
princípio da criação da primeira unidade, isto é, realizar um atendimento humanitário e especializado,
em prol do bem-estar da população brasileira.
· Entretanto, com o sucesso da empresa, alguns problemas começaram a surgir internamente.
Durante a construção da unidade do Ipiranga o irmão mais novo, Paulo, desejava fazer algumas
mudanças na clínica em comparação a estrutura já existente na unidade Pompeia, porém o
primogênito discordava, e isso gerou problemas entre os funcionários da empresa também, visto que
muitos concordavam com a mudança e outros não.
· Sendo assim, muitas reuniões foram realizadas e todas elas não obtiveram sucesso, o que
prolongava cada vez mais a construção e, consequentemente, a abertura da nova clínica.
· Com toda essa confusão gerada, alguns clientes começaram a reclamar do atendimento, já que
os atendentes e sioterapeutas acabaram demonstrando sua grosseria e descaso na hora de falar
com os pacientes, como por exemplo: o paciente pedia auxilio na hora do exercício e por causa da
sua insistência foi tratado com grosseria pelo sioterapeuta presente que estava também tratando
outra pessoa ao mesmo tempo, isso evidencia que muitos funcionários não se mantinham totalmente
focados no atendimento, mas sim nos problemas internos da empresa, pensando que o seu próprio
emprego poderia estar em jogo.
· Após dois meses de construção totalmente parada, Roberto utilizou um argumento que
“inferiorizava” o irmão, construindo uma relação de hierarquia entre eles, para conseguir com que sua
ideia “passa-se por cima” das ideias de Paulo. Dizendo que por ser mais velho, quando estavam
abrindo a empresa em 2012, com toda sua experiência adquirida ao longo dos anos de sua formação
e pesquisa, havia investido mais dinheiro na empresa e, consequentemente, tenha uma maior
porcentagem dos lucros e de posse da empresa. Logo a discussão por autoridade gera uma confusão
ainda maior entre os Aranha e o ambiente da Clínica.
· Com ainda mais reclamações de uma grande piora no atendimento, muitos clientes resolvem
cancelar seus planos e recomeçarem o tratamento na empresa concorrente e, assim, evidenciando
que o problema não estava mais concentrado na relação entre os irmãos e sim em toda a clínica,
envolvendo funcionários e pacientes.
· Diante da problemática mencionada, anteriormente, não podemos deixar de ressaltar a
importância da comunicação não violenta (CNV) é uma forma de comunicação baseada na compaixão
e empatia, ou seja, forma de linguagem que contribui para a interação interpessoal, um meio de
manifestação através de sentimentos que nos permitem entender/nomear e identi car as nossas
emoções e daqueles que estamos nos relacionando, como mencionado por Rosenberg em 2006
(p.76).
· Com isso em mente, a CNV tem como foco integrar um tipo de linguagem, com um tipo de
pensamento e diversas formas de comunicação para ter como resultado ligações humanitárias. Desse
modo, a CNV dentro de empresas e organizações está fundamentada em quatro pilares, sendo esses:
Observação, Sentimento, Necessidade e Pedido.
· A observação precisa ser separada da avaliação, tendo em vista que a avaliação é generalizante
e interferida com julgamentos, imposições, estereótipos e comparações e acaba provocando um
equívoco na hora da comunicação, porque aquele que está recebendo a mensagem acaba escutando-
a como uma crítica e, assim, resiste ao que foi mencionado, como por exemplo na frase “Carlos é
feio”, há a interferência de opinião e é uma avaliação, já “A aparência de Carlos não me atrai”, é feita
uma observação especi ca, e não um julgamento.
· Já os sentimentos devem ser identi cados e expressados com palavras que não demonstram
somente a interpretação de uma situação como: “tenho impressão que meu chefe não me valoriza”,
onde somente há uma interpretação dos sentimentos, já em: “sinto-me desvalorizado, por que o meu
chefe não considera nenhum dos meus esforços para realizar um bom trabalho”, o sentimento está
sendo reconhecido e compreendido de fato.
· Além disso, outro dos pilares necessários numa empresa para a construção de uma
comunicação não violenta é reconhecer nossas necessidades, para que assim, saibamos administrar
nossos sentimentos implícitos nas necessidades, e dessa forma é inspirado a compaixão.
· Dentro da comunicação ao receber uma mensagem negativa de seu companheiro, temos quatro
meios de conduta: culpar a nós mesmos, culpar os outros, perceber nossos próprios sentimentos/
necessidades e por último perceber os sentimentos/necessidades escondidos por trás da mensagem
negativa de outra pessoa.
· O último e não menos importante dos pilares é a ação de pedir aos outros, que deve ser
realizada com uma linguagem positiva (expressar o que estamos pedindo e não o contrário), possuir
clareza dentro do pedido acaba levando a uma realização mais fácil da ação necessária, e se atentar
para não comunicar o pedido como se fosse uma exigência por que dessa forma as pessoas que
estão recebendo a mensagem acreditam que estão sendo punidos.
· Destarte, é fundamental que na Comunicação não violenta tenha honestidade e empatia
(compreensão respeitosa do que os outros estão vivenciando), para ter estas mencionadas é
necessário ouvir o outro plenamente sobre o que observam, sentem, precisam e estão pedindo, dessa
forma compreendendo o ponto de vista de outra pessoa e compreendê-la emocionalmente, trata-se
de uma capacidade transformadora que muda relações e aumenta o respeito e compaixão com os
outros

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