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Carbúnculo Sintomático
Carbúnculo Sintomático
Economicamente
D
importante e de difícil tratamento.
ETIOLOGIA - Histotóxico
- Clostridium chauvoei
- Bacilo G +
- Formadora de esporos;
- Anaeróbica
PIDEMIOL
E - Resistente a desinfetantes, calor, fervura (<2h), pastagem, solo contaminado. É uma doença de manejo: animais apanham, sofrem traumas,
OGIA lesões promovem o desenvolvimento da doença.
- Incidência: inverno>outono>primavera>verão.
- Morbidade: 5 - 25%;
- Letalidade: 100%.
Morbidade relativamente baixa: até 95% dos animais tem o patógenos mais não desenvolvem a doença, mas quando se desenve a letalidade
é de 100%.
Ingestão de esporos de C. chauvoei nas pastagens → esporos atravessam a mucosa intestinal por via hematógena → esporos (latência) são
fagocitados por macrófagos → que vão então para capilares, musculatura, subcutâneo →
sporo permanece no local → acontece então um trauma → necrose local (pq diminuição oxigenação local - hipóxia tissular) → multiplicação
E
do C.chauvoei → produção de toxinas e enzimas → miosite hemorrágica grave, agravamento da lesão e edema → septicemia → óbito (2 -
36hs até 2- 4 dias).
( Ingestão dos esporos do Clostridium no ambiente. Uma vez na corrente sanguínea são vistos como agentes estranhos, monócitos fagocitam
os clostrídios e migram para os tecidos, virando macrófagos, na região perivascular, musculatura ou subcutâneo
recisa haver um trauma no local onde o Clostridium está: tecido em condições normais é muito bem oxigenado, uma lesão que leva a hipóxia
P
tissular permite a saída do clostridium da forma esporulada, na forma vegetativa produz toxinas que promovam uma miosite hemorrágica
grave, agravando a lesão inicial e formando edema.
Edema formado por ser generalizado, capacidade de toxemia. Lesão necrótica progressiva cria cada vez mais ambiente em anaerobiose para
a bactéria. A lesão não precisa ser perfurocortante profunda, qualquer trauma cortante ou não pode desencadear a doença).
O estímulo para germinar e possivelmente consequência de alterações produzida por elevação dos níveis de cortisol e catecolaminas em
resposta ao estresse
Trauma inicial causa um ambiente anaeróbio, ajudando a germinação também
oxinas:
T
Hialuronidase: degrada ácido hialurônico, presente na matriz extracelular. Degradação da matriz extracelular do tecido muscular
Desoxirribonuclease: degradação do DNA, acabando com a sua viabilidade
Necrotoxina: induz o processo de necrose, se a lesão se iniciou em uma lesão com ponto de necrose ela potencializa a lesão
Hemolisina: lise de hemácias, necessidade de ambiente anaeróbio
INAIS
S - Evolução de 12 a 36hs;
CLÍNICOS - Depressão e apatia;
- anorexia;
- Hipertermia;
- severa claudicação (claudicação repentina, não quer se deslocar de forma alguma, sem lesões aparentes nos membros
Processo inflamatório muscular);
- Inflamação da musculatura: aumento de volume; produção de gás local (crepitação); enfisema.
lostrídios quase sempre produz gás no seu processo de replicação: lesão fechada ganha um aspecto de crepitação. Pela ação das
C
hialuronidase o tecido fica cada vez mais friável, sem aderência - em palpação a pele pode vir junto.
- Musculatura enegrecida
- Animal prostrado
IAGNÓSTI
D - Suspeita clínica: casos de morte aguda, animais com menos de 2 anos. Animal começou a mancar, jovem (menos de 2 anos de idade) são
CO mais ativos e briguentos, necropsia não confirma o diagnóstico mas ajuda no direcionamento
Necropsia no máximo em até 6 horas: outros clostrídios mascaram as lesões, evitando multiplicação de clostrídios.
- Material para isolamento do C. chauvoei: líquidos das lesões, músculos afetados, fígado.
- 24-48hs iniciais maiores chances de cura. Doença e muito aguda, pode não dar tempo de tratar.
PROFILAXIA - Vacinação;
- queima ou enterro das carcaças (terreno profundo);
natomopato - Derrame subcutâneo edematoso gelatinoso; perda de líquido hemorrágico pelas narinas e ânus, caráter espumoso; lesões necróticas no
A
logia fígado; Edema generalizado; miosite hemorrágica; necrose muscular: edema e hemorragia; Músculos escuros e sem brilho; bolhas de gás
atingem o subcutâneo; coração: petéquias, epicardite fibrinosa,fibrinoporulenta; emedaciado, hemorrágico, com áreas multifocais extensas e
com necrose coagulativa. Cavidades: líquido hemorrágico com fibrina, pericárdio, espaço pleural, peritônio. Lesão necrótica vaginal em ovinos
pós-parto.