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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3
3 MOTIVAÇÃO ...................................................................................................... 9
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8.1 Ergonomia física ....................................................................................... 39
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 46
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
Fonte:.pinimg.com
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trabalho e à “personalidade” do empregado. Afirma que as estratégias para a melhoria
da QVT contribuem para o indispensável subproduto melhoria da produtividade. Esse
conjunto de ideias e cursos de ação está centrado em estratégias para a melhoria da
QVT.
Por fim, a QVT deve ser vista como uma ferramenta que auxilia no
desenvolvimento das atividades da organização, que contribui positivamente para a
empresa como um todo. No qual, sempre deve receber muita atenção por parte da
organização quanto ao seu modelo de atuação, uma vez que políticas de QVT, com
uma abordagem desatualizada, mal estruturada ou inadequadas ao ambiente de
trabalho, podem trazer resultados negativos para a empresa. Uma abordagem de QVT
inadequada ao ambiente organizacional, pode trazer resultados contrários aos
esperados, e não proporcionar aumento dos níveis de satisfação, decepcionando
tanto os empregados quanto a empresa.
Ao longo dos anos, o conceito de QVT sofreu mudanças e cada período
tem sua própria concepção. Abaixo de forma simples, alguns modelos teóricos de
QVT juntamente com as dimensões consideradas por cada autor:
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vitalidade como fatores essenciais para a produtividade, tínhamos em mente que a
chave do desenvolvimento e o crescimento das organizações, e indiretamente da
produtividade, está na capacidade cerebral dos Recursos Humanos. Em outras
palavras, a capacidade de iniciativa, a competência profissional, a inventividade, a
autodisciplina e o pensamento estratégico - o hábito de agir no presente, tendo em
vista o futuro - estão diretamente ligados às condições de saúde e educação de cada
um (PEREIRA; VASCONCELOS, 2018).
Pode-se concluir que a aplicação da QVT nas organizações, de forma geral,
pode ser muito positiva. Programas que visem estimular a melhoria da QVT,
estimulam também mudanças e melhorias pessoais, que quase sempre afetam o
grupo em que o funcionário está inserido, além de, posteriormente melhorar os
resultados da organização como um todo.
3 MOTIVAÇÃO
[…] a palavra “motivação” vem do latim mover e, que significa: que move ou
o que pode fazer mover. Há diferentes definições para esse comportamento,
mas em todos encontramos algo que se movimenta com um dado motivo.
Diferentes estudos sobre o tema apontam que a motivação pode ser
intrínseca ou extrínseca ao indivíduo (SANTOS, 2010, p. 241).
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3.1 Teoria da motivação de Maslow
Essa teoria foi desenvolvida pelo americano Frederick Herzberg e foi citada em
seu livro “ A motivação para trabalhar”. Tendo como objetivo deste livro, os fatores
que causaram insatisfação e satisfação no ambiente de trabalho, para isso, foi criado
um questionário para os entrevistados sobre o que agradava ou não nas empresas
em que eles trabalhavam.
Diante do estudo aplicado, ele concluiu que a principal diferença entre as
Teorias de Maslow e a Herzberg é em relação ao seu ponto de referência. Enquanto
Maslow observou as necessidades que deixam um indivíduo motivado, Herzberg
analisou e considerou que o seu ambiente externo e o trabalho individual influenciam
na motivação. Dentro desses fatores, destacavam-se os fatores higiênicos e fatores
motivadores.
A semelhança entre esses dois fatores é mostrada a seguir:
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São fatores que estão sob o controle da pessoa, que envolve a necessidade de
se auto realizar e ter um reconhecimento individual. Para Chiavenato (2003) os dois
grupos de fatores explicam como as pessoas se comportam no ambiente de trabalho,
são fatores higiênicos. Quando são fatores controlados pela pessoa são fatores
motivacionais. Conclui-se que os fatores de satisfação são distintos dos fatores de
insatisfação profissional.
Fonte: bp.blogspot.com
Para Dejours (2006, 2015), o prazer no trabalho tem sido objeto de pesquisas
psicodinâmicas do trabalho desde a década de 1980, gerando conceitos que
correspondem diretamente à realidade observada.
Mendes (2012, p.2) destacou:
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cenário socioeconômico. A hegemonia dos procedimentos sistemáticos priva o
sentido das tarefas.
Para Dejours (2015), a automatização e a robotização das tarefas, os ultimatos
e coerções nas organizações do trabalho, o ajuste à cultura ou valores
organizacionais, configurado um mercado pressionado, contribuem,
consideravelmente, para o sofrimento do trabalhador, além de serem importantes
causas geradoras das inaptidões, haja vista causar que os trabalhadores se sintam
incapazes de resolver situações comuns, atípicas ou falhas.
Dejours (2008) constatou que os avanços tecnológicos e as novas
configurações de organização do trabalho não levaram a um fim angustiante do
trabalho, mas exacerbaram a desigualdade e a injustiça social, e levaram a formas
mais obscuras e sutis de sofrimento, principalmente do ponto de vista psicológico.
Reforça-se a observação de Dejours (2006) de que o aspecto mais doloroso do
sofrimento é o vazio intelectual vivenciado pelo empregado, que se sente deslocado
e assume total responsabilidade por seu sofrimento, fazendo com que ele continue se
sentindo impotente e incompetente, e nestes casos em que o conhecimento adquirido
através de anos de esforço é considerado dispensável e irrelevante.
Salienta Mendes (2012) que:
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Outra causa de sofrimento bastante recorrente nas organizações de trabalho é
a diferença entre a tarefa prescrita e a real. O trabalho prescrito refere-se ao que
antecede a realização da tarefa. É motivo de reconhecimento e de sanção. O trabalho
real é quando deve ser feito. É importante não desprezar o planejamento, contudo
enfatiza a importância do papel do funcionário. Enfatiza também a definição de
trabalho, ou seja, tudo o que é indeterminado, pois não são as regras que realizam o
trabalho, mas as ações efetivas dos trabalhadores.
Uma organização mais flexível das atividades de negociação ou ajuste,
permitindo a conciliação entre as tarefas prescritas e as atividades reais, permite que
seus trabalhadores se adaptem melhor às condições adversas e tenham uma
experiência mais harmoniosa e agradável no ambiente de trabalho.
Os trabalhadores enfrentam o sofrimento usando algumas técnicas chamadas
táticas defensivas. Essas estratégias podem ser individuais ou coletivas. As
estratégias de defesa individuais são caracterizadas por mecanismos de defesa
eficazes que são internalizados e operam na ausência de outros. A estratégia de
defesa coletiva decorre do consenso de grupos de trabalhadores e contribui para a
coesão coletiva diante do sofrimento gerado pela organização do trabalho.
Dejours e Abdoucheli (2015) apontam para um sofrimento que desbloqueia
uma lógica inerentemente defensiva ou criativa. Passaram a distinguir dois tipos de
sofrimento: o sofrimento criador, que nasce quando é transformado e o trabalho é
ressignificado através da criatividade, incitando o sujeito à modificação da
circunstância instigadora do incômodo e discórdia, e o sofrimento patogênico, quando
não há possibilidade de negociações entre o indivíduo e a agência de trabalho quando
todos os meios de defesa são utilizados, resultando em adoecimento dos
trabalhadores.
Dessa forma, o sofrimento pode abalar o trabalhador, destruindo seu
psicológico e causar problemas mentais, todavia também é componente para a
normalidade, no momento em que existe um ajuste entre o sofrimento e a luta
individual e coletiva contra ele, sendo o sofrimento criador não de uma adequação,
mas o enfrentamento das exigências e pressões do trabalho que causam
desestabilidade psicológica. Uma vez transformado, esse sofrimento dá lugar ao
prazer.
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O prazer no trabalho a partir de dois fatores: valorização e reconhecimento.
A valorização é o que dá sentido, importância e o significado desse trabalho
para a organização e a sociedade. O reconhecimento representa ser
respeitado e admirado no trabalho e ter autonomia para manifestar sua
identidade. O sofrimento é derivado a partir do elemento desgaste, que é a
sensação de fadiga, esmorecimento e desinteresse em relação ao trabalho
(MENDES, 1999 apud SANTOS FRANÇA.; MOTA, 2021).
De acordo com Dejours (2008), as experiências felizes são expressas por meio
da satisfação, realização, reconhecimento, liberdade e valorização no trabalho.
Constituem um dos indicadores de saúde no trabalho, pois possibilitam a estrutura
mental, a identidade e a expressão da subjetividade no trabalho, possibilitando a
negociação, a formação de compromissos e a ressonância entre a subjetividade do
trabalho e a realidade concreta.
Segundo Ferreira e Mendes (2003), a experiência do prazer na organização do
trabalho tem as seguintes características:
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responsabilidade pelos bons ou maus resultados do processo psicológico de
desenvolvimento do trabalhador (FIGUEIREDO; ALEVATO, 2013).
O sofrimento passa a ser um problema para a saúde mental do trabalhador
quando o indivíduo expressa dificuldade para lidar com a pressão psicológica exercida
pela organização de trabalho. Dessa maneira, o sofrimento tem como consequência
a criação de uma defesa, expressada através da criatividade e usada para transformar
esse sofrimento em resistência psíquica e somática (DEJOURS, 1996). De fato, o
interesse da Psicodinâmica do Trabalho não é eliminar o sofrimento, e sim impedir
que ele seja transformado em adoecimento, buscando um compromisso entre as
estratégias de defesas (individuais ou coletivas) num movimento pela conservação da
saúde, processo este chamado de estado de normalidade (CARRASQUEIRA;
BARBARINI, 2010).
A incidência dos casos de doenças ocupacionais, tais como DORT (depressão,
estresse e Burnout), representa a expressão do sofrimento psíquico vivenciado pelo
trabalhador no contexto de produção de bens e serviço. Logo, o excesso de tarefas e
de envolvimento do indivíduo no trabalho pode levá-lo a um estágio de Burnout (PAIVA
et al., 2013). O Burnout está relacionado à natureza do trabalho e caracteriza-se como
um fator de risco significativo para problemas relacionados à saúde mental, o que se
estende para além do âmbito organizacional, abrangendo também a vida pessoal e
social do indivíduo (PAIVA et al., 2013).
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Fonte: BASTOS et al., (2016)
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com
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O estudo Bovopoulos et al (2016) relatou que a maioria dos trabalhadores com
transtornos mentais comuns demorava a procurar atendimento especializado ou
geralmente não procurava atendimento especializado. Esse atraso no acesso ao
tratamento adequado muitas vezes leva a problemas no ambiente familiar, pessoal e
profissional e, às vezes, a longo prazo, levando ao absenteísmo e à assiduidade ao
trabalho.
Evidências científicas revelam a relação entre experiências estressantes
diurnas, exposição a eventos adversos, desgaste das atividades realizadas e aumento
da suscetibilidade a dores de cabeça, dores musculoesqueléticas, distúrbios do sono,
Síndrome de Burnout e transtorno de estresse pós-traumático, além de maior
probabilidade de acidentes de trabalho, incluindo fatalidades (ÂNGELO, 2015).
Uma forma de combater esse risco ambiental ocupacional é desenvolver
influências que agreguem ações em três níveis (VASQUES-MENEZES;
FERNANDES; GUIMARÃES; LIMA, 2016):
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O trabalho afeta diretamente as esferas econômica, social e cultural de uma
sociedade, pois é um elemento central da vida moderna. A própria atividade laboral
aparece como um fator que pode interferir ou mesmo contribuir para a relação entre
saúde mental e doença (LEÃO & VASCONCELLOS, 2015).
Fernandes et al., 2018 observaram que a relação saúde-trabalho-doença vem
sendo cada vez mais estudada devido à sua relevância para o ser humano e a
sociedade. Os transtornos mentais relacionados ao trabalho são considerados um
problema de saúde global. O trabalho é um meio de promoção da saúde mental, mas
um ambiente de trabalho negativo pode levar a transtornos mentais.
A doença mental resulta numa redução significativa do potencial de oferta de
trabalho, aumento do absentismo e exclusão social de milhares, com elevados custos
económicos e sociais (OECD, 2015). Problemas de saúde mental como depressão,
ansiedade, abuso de substâncias e estresse são comuns e afetam os indivíduos, suas
famílias, as relações de trabalho e a sociedade como um todo. Além de ter um impacto
direto no local de trabalho através do aumento do absenteísmo, também reduz
significativamente a produtividade e aumenta os custos (OMS, 2005).
Segundo Fernandes et al. 2018, as características físicas do trabalho e um
ambiente cada vez mais competitivo para as organizações surgiram como propulsores
do adoecimento mental, quando foram observadas as constantes mudanças
necessárias à vitalidade do trabalhador.
Segundo o Ministério da Saúde, a contribuição do trabalho para as mudanças
na saúde mental do indivíduo se baseia em uma série de dimensões: desde fatores
específicos, como a exposição a determinada substância tóxica, até expressões
complexas de fatores relacionados à saúde mental como organização do trabalho,
divisão do trabalho, política de gestão de pessoal, hierarquia organizacional, etc.
(BRASIL, 2001).
A Organização Mundial da Saúde lista os principais fatores que podem
contribuir para os problemas de saúde mental no ambiente de trabalho (OMS, 2005).
Os fatores de risco de saúde mental também podem estar relacionados ao conteúdo
do trabalho, como tarefas que não se encaixam nas habilidades de alguém ou uma
carga de trabalho alta e implacável. Alguns trabalhos podem ter maior risco pessoal
do que outros. O risco pode aumentar na ausência de apoio social (OMS, 2019).
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5.1 Prevenção das doenças mentais e do comportamento relacionadas com o
trabalho
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Acompanhar a evolução dos casos, documentando o agravamento e
agravamento do quadro clínico e a sua relação com o regresso ao trabalho;
Notificar o sistema de informação de morbidade do SUS, à Delegacia
Regional do Trabalho e ao Sindicato ao qual pertence o trabalhador, se for o caso;
A Vigilância epidemiológica destinada a identificar outros casos procurando
ativamente outros casos na mesma empresa ou local de trabalho ou em outras
empresas da mesma área de atividade dentro de uma área geográfica;
Inspecionar a empresa ou ambiente de trabalho, na fonte do paciente ou em
outras empresas do mesmo setor de atividade dentro da área geográfica para
identificar fatores de risco à saúde e medidas de proteção coletiva e equipamentos de
proteção individual utilizados: proteção complementar contra patógenos (químico,
física ou biológica) e identificação das condições de trabalho que determinam a
doença e outros fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da
doença;
Recomendar medidas de proteção e controle aos empregadores e notificar
os trabalhadores.
Fonte: clinicalequilibre.com.br
O mercado de trabalho atual está em constante evolução e exige cada vez mais
esforço dos trabalhadores para o desempenho de suas funções. Nesse sentido, os
profissionais são pressionados pelo próprio sistema econômico a se aperfeiçoarem
constantemente em busca do ideal de perfeição. Este fato gera estresse físico e
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psicológico no indivíduo, levando a transtornos mentais muito comuns na população
(BRANCO et al, 2020).
Nesse cenário dinâmico do mercado de trabalho, surge o termo derivado do
inglês “Burnout”, que é definido como a interrupção das operações por esgotamento
de energia (PÊGO & PÊGO, 2016). Dessa forma, a Síndrome de Burnout (SB) é um
transtorno relacionado ao trabalho, pois está associada à exposição profissional ao
estresse crônico presente no ambiente de trabalho, resultando em extrema exaustão
funcional e psicológica (LATORRACA et al, 2019).
Segundo Guedes e Gaspar (2016), essa condição acaba levando à redução da
competência ocupacional e faz com que os trabalhadores realizem atividades em
estado de depressão profunda, sem felicidade, satisfação ou motivação. A SB foi
descrita pela primeira vez em 1974 por um psiquiatra com o nome de Herbert
Freudenberger, e agora está incluída na Classificação Internacional de Doenças 11
(CID11) (PERNICIOTTI et al, 2020), que a descreve como: "sensação de
esgotamento; cinismo ou sentimentos negativos relacionados ao trabalho; eficácia
profissional reduzida’’ (LIMA et al, 2018).
Em 1976, Christina Maslach deu outra definição de SB, a mais unificada e
cientificamente aceita, como: "A resposta de longo prazo a estressores interpessoais
crônicos no trabalho, manifestada em três dimensões interdependentes: exaustão
emocional, despersonalização e redução da realização pessoal '' (SILVA et al., 2018).
Perniciotti et al. (2020) definem Burnout como um conceito bidimensional em que
apenas a exaustão emocional e a despersonalização são consideradas.
Como resultado, há falta de consenso na literatura sobre as características da
SB, e atualmente existem dificuldades na padronização dos critérios diagnósticos
(PERNICIOTTI et al, 2020). No entanto, para Lima et al (2018), mesmo diante das
diferenças em suas características, fica evidente o protagonista dessa síndrome no
mundo do trabalho, pois é crescente o percentual de profissionais com sinais de SB e
seus efeitos negativos seja no desempenho ou na vida pessoal.
Considerando o impacto na vida do trabalhador, como questões como
ansiedade, insônia, baixa autoestima, alterações nos níveis pressóricos, etc., a SB se
traduz em um problema de saúde pública que pode, em última instância, repercutir no
âmbito profissional e pessoal (BRANCO et al, 2020).
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Nesse viés, vale destacar que, em maio de 2019, a Organização Mundial da
Saúde incluiu o SB na 11ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-
11), considerando-o uma doença totalmente relacionada ao ambiente de trabalho, e
estresse de longa duração vivenciado pelos profissionais no ambiente de trabalho
(OPAS, 2019).
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6.2 Sinais e sintomas da Síndrome de Burnout
Quanto aos sintomas mais comuns da SB, destacam-se fadiga física, dores
musculoesqueléticas, distúrbios do sono, dores de cabeça, distúrbios
gastrointestinais, deficiências imunológicas e até mesmo disfunção sexual e
alterações do ciclo menstrual. No âmbito psicológico, os trabalhadores muitas vezes
apresentam sintomas de instabilidade emocional, alterações de memória, atraso no
pensamento, sentimentos de alienação, traços depressivos e paranoia devido ao
esgotamento emocional e autodepreciação causados por essa síndrome (PÊGO e
PÊGO, 2016; PERNICIOTTI et al, 2020; RAMOS et al, 2019).
Portanto, todos esses sintomas levam a alterações comportamentais, sendo os
mais observados: irritabilidade, dificuldade para relaxar, aumento de substâncias
como álcool e tabaco como mecanismos de fuga, perda de iniciativa e escrúpulos
excessivos (PÊGO e PÊGO, 2016; PIRES et al, 2020).
Fonte: sisemp.org.br
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com
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Sua etiologia é multifatorial e complexa, envolvendo aspectos biomecânicos,
cognitivos, sensoriais, afetivos e psicossociais e fatores relacionados com as
condições e à organização do trabalho (BRASIL, 2012), podendo ter relação com a
postura incorreta ou mantida exigida pelas tarefas; fatores ambientais, como a
temperatura extrema; ruído; dimensões do posto de trabalho; vibrações; pressões
mecânicas; logística de trabalho incorreta; coação para aumento da produtividade;
invariabilidade da tarefa. A organização do trabalho é apontada como uma das
principais responsáveis pelo grande número de trabalhadores com LER/DORT, que
afirmam que estas são resultados da superutilização do sistema osteomuscular,
instalando-se progressivamente no trabalhador sujeito a fatores de risco técnico-
organizacionais (BRASIL, 2001).
Estão entre as doenças que mais afetam os trabalhadores brasileiros.
Utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), o
levantamento aponta que, entre os anos de 2007 e 2016, 67.599 casos de LER/DORT
foram notificados à pasta (BRASIL, 2019).
Muitas vezes, as LER/DORT iniciam-se com quadro clínico de dor que não é
possível mensurar objetivamente e que retarda o diagnóstico. Associado ao medo do
desemprego, o trabalhador tende a se desligar dos sofrimentos físico e psíquico,
conduzindo-se ao individualismo e à submissão aos riscos do trabalho e à dor inicial,
que, na maioria das vezes, é “tratada” com automedicação. Dessa forma, o silêncio
coletivo em relação à doença e ao sofrimento torna-se uma estratégia de defesa que
protege o trabalhador da angústia do medo das consequências dela (DEJOURS,
2015).
Quando a dor começa a repercutir nas atividades da vida diária e laborais, os
sujeitos passam a praticar a automedicação para alívio de sintomas dolorosos e para
o atendimento das demandas de trabalho. Diante do agravamento dos sintomas, as
unidades de pronto atendimento começam a ser frequentadas pelo trabalhador com
dor e limitação laboral. No entanto, nos atendimentos, em geral, não há nenhuma
recomendação para afastamento prolongado das atividades de trabalho nem
restrições de atividades laborais relacionadas com os esforços físicos de risco. O
objetivo concentra-se em torno de medicar a dor sem aprofundar nas possíveis causas
relacionadas com o trabalho (ZAVARIZZI & ALENCAR, 2018).
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Os trabalhadores que apresentam LER/DORT possuem um quadro clínico
complexo. Dessa maneira, é necessário que o profissional de saúde faça uma
investigação adequada. Nesse sentido, a Instrução Normativa nº 98, de 5 de
dezembro de 2003, que aprova Norma Técnica sobre LER/DORT, indica que a
conclusão diagnóstica deve considerar o quadro clínico, sua evolução, fatores
etiológicos possíveis, com destaque para a anamnese e fatores ocupacionais
(BRASIL, 2003).
A Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) é provocada pela exposição por
tempo prolongado ao ruído. Consideram-se como sinônimos: perda auditiva
por exposição ao ruído no trabalho, surdez profissional, disacusia ocupacional,
perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, perda auditiva
induzida por ruído ocupacional, perda auditiva neurossensorial por exposição
continuada a níveis elevados de pressão sonora de origem ocupacional
(LOPES; MELO; SANTOS, 2012).
A exposição ocupacional ao ruído intenso lesiona as células ciliares do órgão
de Corti, causando perda progressiva e irreversível da audição. Bilateral, simétrica e
insidiosa, está diretamente relacionada ao tempo de exposição e susceptibilidade
individual. Como manifestação auditiva, a exposição ocupacional ao ruído se associa
ao zumbido, também chamado de acúfeno ou tínitus. Trata-se de um sintoma
que produz extremo desconforto, de difícil tratamento, podendo, de acordo com
sua gravidade, excluir do convívio social e até levar ao suicídio aqueles
acometidos (HOLANDA; LIMA; FIGUEIROA, 2011).
Por apresentar um surgimento dos sintomas auditivos tardios e
insidiosos, os profissionais geralmente só perceberão a dificuldade auditiva
quando a lesão já está em estágio avançado. Os efeitos nocivos do ruído
provoca exaustão física, alterações químicas, metabólicas e mecânicas do
órgão sensorial auditivo, mas não se limitam apenas às lesões do aparelho
auditivo, comprometem diversos outros órgãos, aparelhos e funções do
organismo, entre os sintomas mais frequentes estão: dificuldade de compreensão de
fala, zumbido, intolerância a sons intensos, cefaleia, tontura e irritabilidade. Podem
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apresentar manifestações sistêmicas, como elevação do nível geral de vigilância,
aceleração da frequência cardíaca e respiratória, alteração da pressão arterial e da
função intestinal, aumento do tônus muscular, aumento da produção de hormônios
tireoidianos e estresse, contribuindo para o aumento do número de acidentes de
trabalho; o que também leva à deterioração da qualidade de vida do trabalhador,
acometendo em torno de 15% dos trabalhadores de países desenvolvidos segundo a
Organização Mundial da Saúde (LOPES; MELO; SANTOS, 2012).
A PAIR acomete inicialmente as frequências agudas, os sons são percebidos
de forma distorcida, e isso gera a incapacidade de conversar normalmente, podendo
contribuir para o isolamento social, pela falta de comunicação com a família e amigos;
a diminuição na capacidade de fiscalizar o ambiente de trabalho; ao alto risco de
acidentes e bem-estar reduzido por causa do zumbido; as atividades cotidianas como
ouvir televisão, músicas e telefone tornam-se difíceis ou impossíveis (HOLANDA;
LIMA; FIGUEIROA, 2011).
Existem três formas de perda auditiva: a condutiva (temporária), a central e a
sensório-neural (permanente). Na perda auditiva condutiva, o som não pode ser
transmitido a partir da orelha externa ou da orelha média. As causas da perda auditiva
condutiva variam desde uma obstrução do canal auditivo com cera (cerume), ou
líquido na orelha média devido a uma infecção, a doenças ou traumas que impedem
a vibração do martelo, da bigorna ou do estribo. A perda auditiva central resulta de
dano nas vias neurais entre a orelha e o córtex cerebral ou de danos no próprio córtex,
como poderia ocorrer em um acidente vascular encefálico. A perda auditiva sensório-
neural origina-se de lesões em estruturas da orelha interna, incluindo morte nas
células do órgão de Corti, como resultado de exposição a sons altos (SILVERTHORN,
2017).
Norma regulamentadora
A NR-07 trata do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e a
partir da sua criação as empresas passaram a ser obrigadas a realizar exames
médicos admissionais. Houve um importante avanço no âmbito da conservação
auditiva, pois torna obrigatória a realização da audiometria tonal liminar. Todos os
trabalhadores expostos a níveis excessivos de pressão sonora, independentemente
do uso de protetor auditivo, devem ser submetidos a exames audiométricos de
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referência e sequenciais, utilizando-se um aparelho chamado audiômetro (BRASIL,
1978).
31
Fonte: Canadian Centre for Occupational Health and Safety, 2017
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É necessário considerar que o uso de EPI, apesar de reduzir potencialmente
danos à saúde, não evita a exposição total do trabalhador a fatores de risco, e que as
ações devem ser realizadas conforme o princípio da precaução. Cabe reforçar que a
vigilância dos processos e das atividades de trabalho com potencial carcinogênico –
ou seja, dos riscos ou das exposições – são fundamentais e complementares à
vigilância dos efeitos ou danos à saúde, sempre considerando a participação dos
trabalhadores nas etapas do processo de vigilância.
As contaminações ambientais por produtos e substâncias tóxicas aos seres
humanos (a exemplo da contaminação por resíduos de pesticidas já ocorridos no país)
são tanto fatores de risco para intoxicações sistêmicas e desenvolvimento de câncer
na população exposta (FRÓES ASMUS et al., 2008) quanto entre trabalhadores que
desenvolvem atividades no local. Outro exemplo é a exposição às emissões de
poluentes e compostos carcinogênicos liberados pela queima da cana-de-açúcar em
períodos de colheita, fato que afeta trabalhadores (SILVEIRA et al., 2013) e população
local.
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Avaliação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e de registros das
inspeções realizadas.
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Realizar ASIS utilizando diversas fontes de informação que possam
subsidiar a identificação dos territórios e grupos de trabalhadores mais vulneráveis a
serem priorizados pelo SUS;
Manter e ampliar as ações de vigilância das tipologias de câncer e
exposições que já são objeto contínuo de ação, como mesotelioma e as exposições
ao amianto e ao benzeno;
Realizar busca ativa e avaliação das condições de trabalho de modo a
identificar a ocorrência de outros casos de trabalhadores na mesma situação de
adoecimento.
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Há muitos relatos de doenças ocupacionais da pele, principalmente dermatite
de contato irritativa ou alérgica, que responde por cerca de 90% das doenças de pele.
As causas imediatas consistem em agentes biológicos como bactérias, fungos,
leveduras, vírus e insetos. Físicos como radiações não ionizantes, calor, frio e
eletricidade e produtos químicos. Algumas substâncias que podem causar alergias
incluem: detergentes, substâncias glicerinadas, solventes, óleos, produtos ácidos e
alcalinos, poeira e fibras, agentes oxidantes/redutores, materiais de construção como
cal e cimento, soluções de amônia, colas/adesivos e resinas (LODDÉ et al., 2012).
Essas condições da pele são difíceis de diagnosticar porque alguns médicos
às vezes as classificam e as tratam como urticária, dermatite ou outras doenças da
pele. Afetam direta e indiretamente o ambiente de trabalho, a vida e a sociedade, por
isso é importante diagnosticar os pacientes que trabalham e seus familiares (LAU;
BURGESS; NIXON; DHARMAGE; MATHESON, 2011).
Para o diagnóstico, é necessário coletar o histórico médico do caso. O manual
do sistema é recomendado para fornecer orientação facilmente acessível para a
diluição adequada do teste de adesivo para vários produtos químicos. Embora não
seja suficiente, a série padrão ainda detecta muitos casos de doenças ocupacionais
da pele. Quanto ao tratamento, deve-se atentar para o diagnóstico preciso e racional
da doença e seu posterior isolamento parcial ou completo de sua etiologia (AL-OTAIBI
& ALQAHTANI, 2015).
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está relacionado ao processo de trabalho, envolvendo fatores organizacionais e
ambientais, além de fatores pessoais predisponentes (idade geral, sexo ou problemas
de saúde), conforme definido no protocolo DVRT (BRASIL, 2018).
Para avaliar a relação entre trabalho e doença, em 1984 Schilling classificou
sistematicamente as doenças do trabalhador como causadas por diferentes níveis de
atividade ocupacional:
I- Causa única;
II- Fator contributivo para o estabelecimento da doença; ou
III- Fator agravante de condição pré-existente.
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Em abril de 2017, o Ministério da Saúde retomou a revisão do protocolo DVRT,
e foi anunciado oficialmente em 31 de julho de 2018. Apesar dos esforços recentes,
os desafios permanecem na implementação deste protocolo e na listagem de DVRT
para doenças relacionadas ao trabalho. Para aumentar a conscientização sobre esse
crescente problema de saúde pública, ainda é necessário sistematizar evidências
empíricas sobre a relação causal entre distúrbios de voz e trabalho (JESUS et al.,
2019).
8 ERGONOMIA NO TRABALHO
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com
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repetitividade, layout, entre outros. ” Ou seja, este tipo de ergonomia se entende pelas
respostas que são definidas do corpo humano em relação a carga física e
psicológica. “A Ergonomia física visa um equilíbrio entre as exigências do trabalho aos
limites e capacidades do homem. Com as exigências do mundo moderno, as
empresas buscam por uma produtividade cada vez maior, para que consigam atingir
a demanda do mercado, e com isso as pessoas vêm se lamentando em
desenvolverem tarefas repetitivas, posturas desfavoráveis e força excessiva”
Abergo (2014) citado por Coimbra et al. (2017).
Dessa forma, as exigências desse domínio estão ligadas ao processo
repetitivo, pressão mecânica localizada, esforço físico, força e postura. Entretanto
Frota (2016) afirma que “no que tange às capacidades humanas e o confronto com as
mais diversas exigências físicas no transcorrer dos diferentes postos de trabalho,
cada uma com sua particularidade, podem trazer consequências gravíssimas ao
trabalhador e a empresa empregadora”. Ou seja, o trabalhador adquire doenças
ocupacionais que dificultam sua performasse na rotina de trabalho e a empresa acaba
sendo prejudicada por comprometer sua produtividade.
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de melhor compreender como as pessoas percebem, aprendem, recordam e
ponderam a informação”. Ou seja, aos que se empenham no estudo cognitivismo,
acreditam que a forma como as pessoas pensam implicará em uma ampla
compreensão sobre boa parte do comportamento humano.
Dessa forma, o estudo sobre esta vertente, trata dos aspectos importantes
ao desenvolvimento na relação dos trabalhadores em suas atividades com a empresa
na qual atuam. Segundo Silva (2018),
Sendo assim, a empresa deve ter mais atenção nesses aspectos, pois alguns
conflitos podem impactar na gestão de forma negativa.
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monitoramento ambiental e de fluxo de trabalho para prevenção de doenças e lesões
relacionadas ao trabalho (DART) e acidentes de trabalho. São elas:
Para a elaboração de proposta normativa de inspeções sanitárias nos
ambientes e processos de trabalho as articulações intersetoriais;
Revisão da Lista de Doenças Pertinentes ao Trabalho;
Atualização das definições de caso e do modelo de vigilância das Dart;
Desenvolvimento de Projeto junto às empresas incentivando a auto inspeção
e a certificação externa, com vistas à promoção de ambientes de trabalho seguros e
saudáveis;
Desenvolvimento de programa de promoção da saúde dos trabalhadores
Microempreendedor Individual (MEI) e autônomos em parceria com o SEBRAE
(Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Ministério da
Economia;
Qualificação permanente e continuada da atuação dos CEREST (Centro de
Referência em Saúde do Trabalhador) para executar as ações de inspeção de
Ambientes e Processos de Trabalho – segundo critério do Indicador do PNS (Plano
Nacional de Saúde), de maneira integrada com os outros serviços de vigilância em
saúde municipais e estaduais.
Fonte: static.prezi.com
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A promoção da saúde e o bem-estar no local de trabalho é uma atividade
multicamadas. A identificação das partes interessadas é um primeiro passo importante
no desenvolvimento de uma abordagem proativa para a saúde e o bem-estar dos
funcionários. As partes interessadas externas das instituições de seguridade social
podem incluir governos nacionais e locais, organizações não governamentais (ONGs),
sociedade civil, empregadores e sindicatos, organizações profissionais e
organizações do setor privado com capacidade de saúde.
A criação de um local de trabalho que realmente promova a saúde não virá das
ações de apenas uma parte interessada, mas dos esforços combinados de muitas
partes interessadas. No entanto, um grupo de partes interessadas é o próprio local de
trabalho de promoção da saúde (partes interessadas internas). Portanto, os
representantes desses grupos devem estar envolvidos nas discussões e no
planejamento em todos os níveis. Sua participação engaja as partes interessadas
internas de outras empresas/organizações na promoção da legitimidade e
reconhecimento da saúde no local de trabalho (AISS, 2021).
Portanto, o primeiro requisito para uma promoção da saúde no local de trabalho
bem-sucedido e sustentável é identificar as partes interessadas internas e externas
em todos os níveis e desenvolver parcerias, alianças e colaborações eficazes. É
importante usar o processo adequado para identificar e engajar os interessados em
um local de trabalho que promova a saúde. Uma maneira é realizar uma análise das
partes interessadas. Muitos modelos de análise das partes interessadas estão
disponíveis e há muita sobreposição. Independentemente de qual seja usado, o ponto-
chave é que, quando a análise estiver concluída, ela fornecerá uma visão clara de
cada parte interessada.
O envolvimento das partes interessadas é um passo crítico no desenvolvimento
de abordagens sustentáveis e consistentes para proteger e promover a saúde e o
bem-estar dos funcionários em todos os grupos de empregadores e regiões
geográficas. Mas as partes interessadas devem participar de maneira apropriada e
proativa, incluindo:
Construir colaboração e parcerias eficazes desde o início;
Desenvolver uma agenda comum;
Demonstrar como resolver diferenças e conflitos (se houver);
Desenvolver diretrizes claras e acordadas;
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Ter argumentos convincentes para apoiar o apelo à participação.
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