DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO DE PEQUENOS ANIMAIS
IDENTIFICAÇÃO DA TAREFA: TAREFA 4.1 ENVIO DE ARQUIVO
FADIGA MUSCULAR
A fadiga muscular é um fenômeno que envolve mecanismos complexos em diversos
sistemas do corpo humano e define-se pela incapacidade de manter certa tarefa ao longo do tempo. Pode-se observar que alguns estudos buscam descrever as alterações nos elementos contráteis e elásticos envolvidos nos mecanismos de contração muscular em resposta ao exercício extenuante e sua relação com o desempenho na locomoção. A célula muscular possui única entre os tecidos biológicos responde estímulos elétricos, se contrai e gera força. A contração muscular acontece por meio do mecanismo de filamentos deslizantes. A produção de força no corpo humano envolve uma variedade de mecanismos contráteis e não contráteis. Esses mecanismos desempenham papeis essenciais na geração de força para atividades físicas, desde contração muscular até processos bioquímicos. Mecanismos contráteis, contração muscular, onde as fibras musculares se encurtam e geram força. As unidades motoras no sistema nervoso controlam a ativação das fibras musculares, permitindo um controle preciso da força e dos movimentos. Mecanismos não contráteis; produção de energia metabólica, a produção de força requer energia que é gerada principalmente por processos metabólicos nas células. A via primária é a fosforilação oxidativa na mitocôndria, que produz adenosina tristofato (ATP), a moeda de energia das células. Produção de força passiva; algumas estruturas do corpo podem produzir força passivamente mesmo sem contração ativa. Isso inclui a força gerada pela tensão dos ligamentos armazenam energia elástica durante a contração muscular auxiliando na produção de força. Produção de força passiva; algumas estruturas do corpo podem produzir força passivamente, mesmo sem contração ativa. Isso inclui a força gerada ela tensão dos ligamentos e estruturas fasciais. Reforço mecânico, além das propriedades, algumas estruturas no corpo humano e animal atuam como reforço mecânicos, amplificando a força produzida por músculos. Isso é particularmente importante em articulações onde a geometria e a estrutura óssea podem aumentar a alavanca e, assim a força efetiva. Princípio de alavanca; a utilização de alavanca ósseas nas articulações, como os ossos longos do corpo, permite que pequenos movimentos musculares gerem grandes forças nos pontos de articulação. Contrabalanço de forças; o corpo humano também usa contrabalanço de forças para produzir força eficaz. É importante ressaltar que esses mecanismos trabalham em conjunto para produzir força e controlar o movimento no corpo. A combinação de elementos contráteis é essencial para realizar uma ampla gama de atividades físicas e manter a homeostase do corpo. Durante a locomoção o corpo está envolvido em uma série de movimentos coordenados que envolvem músculos, articulações, tendões, ligamentos e outros componentes elásticos, desempenham papéis importantes nesse contexto. Detalhando esses conceitos tem-se a fadiga durante a locomoção que é o enfraquecimento temporário e a perda de eficiência dos músculos devido ao esforço contínuo. Durante a locomoção, os músculos do corpo trabalham de forma rítmica para mover o corpo, com o tempo a fadiga muscular pode se acumular devido a depleção de energia, acumulação de metabólitos, danos as fibras musculares e outros fatores. Isso pode levar a uma diminuição temporária na força e no desempenho. Estudos realizados em seres humanos e animais propõe que a locomoção se dá através do mecanismo do pêndulo invertido, que é um conceito frequentemente usado para descrever a biomecânica da locomoção humana e de alguns animais, como uma forma de simplificar o entendimento dos padrões de movimento durante a caminhada e corrida. Neste contexto o corpo é modelo de como um pêndulo invertido que oscila ao redor de um ponto de apoio. Explica-se como princípios básicos de mecanismo de pêndulo invertido na locomoção o ponto de apoio que durante a locomoção, pelo menos um dos membros (pés e patas) está em contato com o solo. Esse ponto de apoio atua como o tronco e os membros, essa oscilação é semelhante ao movimento de um pêndulo. A Força da Gravidade e Energia Potencial que atua na massa do corpo, fazendo com que ele oscile de um lado para o outro e à medida que o corpo se move para a frente, a energia potencial gravitacional é convertida em energia cinética.
A Troca de Energia que durante a caminhada ou corrida, o corpo humano (ou
animal) transfere energia entre a energia cinética (movimento) e a energia potencial (altura) em um padrão de oscilação. A oscilação permite que o corpo se desloque para frente de forma eficiente. O Controle Muscular que a locomoção é controlada pelos músculos, ajustando o ritmo e a amplitude da oscilação para manter o equilíbrio e avançar. Os músculos realizam contrações e relaxamentos coordenados para controlar a direção e a velocidade do movimento. É importante enfatizar que o modelo do pêndulo invertido é uma simplificação da realidade e não leva em consideração todas as complexidades da locomoção humana e animal, como o papel do sistema nervoso, as interações com o terreno e outros fatores biomecânicos. No entanto, esse modelo é uma representação útil para entender os princípios fundamentais da locomoção e tem sido usado em estudos científicos para analisar e modelar a marcha e corrida. Enfim os déficits de desempenho após longos períodos de exercício são visíveis. A diminuição da capacidade de gerar força, da velocidade de contração e da potência são alguns dos efeitos da fadiga. Contudo, os mecanismos internos que limitam o exercício ainda não estão totalmente elucidados. Conclui-se que, assim como a força muscular é composta por componentes ativos e passivos de produção de força, a fadiga influencia o desempenho por afetar tanto um quanto o outro.
Bibliografia
KRONBAUER, Glaucia Andreza, CASTRO, Flavio Antônio. Estruturas Elásticas e
Fadiga Muscular. 2013. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Florianópolis, v. 35, n. 2, p. 503- 520, abr./jun. 2013.
ESTEVES, Alan Da Silva. Gerenciamento de Riscos de Processo em Plantas de Petroquímicos Básicos-Uma Proposta de Metodologia Estruturada. Mestrado em Sistema de Gestão) - Universida PDF