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DE FAZER
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Introdução
▪ Prestação de fatos
▪ Critério da importância para o credor (Orlando Gomes)
1. Na obrigação de dar, o que interessa ao credor é a coisa a ser entregue,
pouco importando a atividade do devedor para realizar a entrega.
2. Nas obrigações de fazer, o fim é o aproveitamento do serviço contratado.
Art. 247.Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só
imposta, ou só por ele exeqüível.
NCPC, Art. 814. Na execução de obrigação de fazer ou de não fazer fundada em título extrajudicial,
ao despachar a inicial, o juiz fixará multa por período de atraso no cumprimento da obrigação e a
data a partir da qual será devida.
Art. 806. O devedor de obrigação de entrega de coisa certa, constante de título executivo
extrajudicial, será citado para, em 15 (quinze) dias, satisfazer a obrigação.
§ 1o Ao despachar a inicial, o juiz poderá fixar multa por dia de atraso no cumprimento da obrigação,
ficando o respectivo valor sujeito a alteração, caso se revele insuficiente ou excessivo.
A efetividade da relação obrigacional está voltada para o adimplemento e não para o aspecto
meramente ressarcitório.
Impossibilidade da obrigação de fazer
Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a
obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos.
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à
custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível.
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização
judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.
▪ Não pode ostentar caráter genérico, pois estamos diante de uma restrição a um
direito fundamental (autodeterminação negocial)
▪ Pode surgir sob a forma de dever anexo a outras obrigações, não se tratando,
tecnicamente, de obrigações de não-fazer, mas simplesmente deveres, porque não
constituem o objeto principal da obrigação.
Art. 390. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em
que executou o ato de que se devia abster.