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Sub-rogação
Nas obrigações de fazer haverá sub-rogação sempre que seja possível outra
pessoa executar a tarefa assumida pelo devedor. Isso só vale para as obrigações
fungíveis, já que nas infungíveis somente o devedor pode fazer. Significa dizer
que nas obrigações fungíveis, se o devedor se recusar a fazer, o credor poderá
contratar um terceiro que, à custa do devedor, executará o serviço contratado.
Astreintes
Cumpre esclarecer por primeiro que astreintes é uma multa pecuniária imposta
ao devedor com caráter coercitivo, normalmente por dia de atraso, com o fim de
constranger indiretamente o devedor, inclusive de obrigação personalíssima, a
fazer o que não estava disposto a realizar. Quer dizer, é um meio indireto de
forçar o devedor a cumprir com o prometido. Aliás, se a multa se mostrar irrisória,
o juiz poderá aumenta-la, assim como se a multa prevista no contrato for
execessiva, também está autorizado a reduzi-la.
Obrigação personalíssima
Na obrigação de fazer de caráter personalíssima, isto é, quando se
convencionar que o executado satisfaça a obrigação pessoalmente, o
exequente poderá requerer ao juiz que lhe assine prazo para cumpri-la, fixando
desde logo a multa por eventual dia de atraso.
Se o devedor se recusar ou se ele não executar no prazo que tenha sido
assinalado, sua obrigação pessoal será convertida em perdas e danos, caso
em que se observará o procedimento de execução por quantia certa .
Referências:
Domingos de Melo, Nehemias. Lições de Processo Civil - Processo de Execução
e Procedimentos Especiais - Volume 2 - 3ª Ed - 2022