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O USO DA MASSAGEM NAS PSICOTERAPIAS


CORPORAIS: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Joaquim de Almeida Lemos Neto1

RESUMO
O uso de massagem em psicoterapia é uma temática ainda controversa e tem como referência
o trabalho de Reich e seus discípulos que sistematizaram as Psicoterapias Corporais. Este
artigo visa explorar o uso de massagens nas psicoterapias corporais, e também compreender o
papel do toque nos processos psicoterápicos, para poder relacionar as modalidades de
massagens usadas como ferramenta para tais processos e os possíveis efeitos. Consiste em
uma pesquisa bibliográfica construída por meio de 17 artigos disponibilizados na internet que
foram analisados e agrupados em 3 categorias que enfocavam as massagens à luz da teoria da
Psicologia Corporal e em Psicoterapias de base reichiana e neoreichiana. A análise resultou na
compilação dos benefícios que dessa técnica como recurso principal ou secundário à terapia
verbal e chamou a atenção para a escassez de estudos sobre a temática.

PALAVRAS-CHAVE: Psicoterapia Corporal. Psicologia Corporal. Massagem.

INTRODUÇÃO

A massagem, ou a manipulação dos tecidos moles por meio do toque visando à


promoção de saúde e o bem-estar, é conhecida desde tempos imemoriais. Durante milhares de
anos, as mais variadas civilizações fizeram uso de alguma técnica relacionada à sobreposição
de mãos, toque, ou fricção, para alívio ou cura de dores. Os primeiros registros de tratamentos
com as mãos datam de antes de 3000 a. C., sendo o Cong-Fu, de Toa-Tse, o mais antigo livro
escrito conhecido sobre tratamento manual. (SEBASTIAN, 2010 – tradução livre realizada
pelo autor)2. Segundo dedução de Forlani (2014), no antigo Egito, técnicas rudimentares de
deslizamentos e fricções eram utilizadas para espalhar cosméticos usados para hidratar a pele,
além do uso de pressões em regiões específicas dos pés a fim de estimular os órgãos, o que se
aproxima da atual reflexologia.

1
Licenciado em Letras / Português; Bacharel e Licenciado em Psicologia pela Universidade Estadual do Piauí
(2005; 2009) e Pós-graduando em Psicoterapia Corporal pela Faculdade CENSUPEG. E-mail:
joacaonline@gmail.com.
2
“The earliest records of hands on treatments date back to 3000 BC. The oldest known book written about on
treatments is Cong-Fu of the Toa-Tse. (SEBASTIAN, 2010, p. 8).
2

As técnicas de massagem foram sendo desenvolvidas em diferentes regiões, tanto no


oriente quanto no ocidente, e aprimoradas ao longo do tempo tornando-as, em muitas culturas,
o agente do toque curativo que intervinha diretamente na saúde.
Os escritos a respeito das técnicas de massagem foram compilados por diferentes
eruditos à medida que as técnicas eram aperfeiçoadas. O termo massagem foi cunhado ainda
na Grécia antiga, μασάζ (masso), significando amassar (CASSAR, 2001) e deste então, esta
palavra é utilizada para designar

](...) um grupo de manobras que são geralmente feitas com as mãos, como a fricção,
o amassamento, a manipulação, o rolamento e a percussão dos tecidos externos do
organismo, como objetivos tanto curativos, paliativos ou higiênicos (GRAHAM
apud GONÇALVES, 2006, p. 125)3.

Na antiguidade oriental, as técnicas de massagem foram inseridas nos cânones da


Medicina Tradicional Chinesa (Huang Di Ne Jing e o Nan Jing)4 (JACQUES, 1997), o que
fundamentou a abertura de escolas de massagem na China; no Ayurveda indiano
“combinavam-se às massagens poções à base de ervas, compressas e dietas, além de práticas
associadas ao Yoga” (FORLANI, 2014, p. 14). No ocidente, elas eram amplamente utilizadas
na preparação de atletas, para tratamento de torções e deslocamentos, além de serem
recomendadas para dores em geral e crises de neuragias, como era acometido o imperador
romano Júlio César. (CASSAR, 2001).
Na idade média, especificamente na cultura árabe do Oriente Médio, a fricção
continuava a ser recomendada por Avicena. Enquanto isso, a Igreja Católica impunha seu
ideal ascético associando o corpo ao pecado original, de forma que os antigos conhecimentos
de higiene corporal foram desaparecendo da cultura ocidental. Apenas no Renascimento
houve a ruptura com o olhar religioso e o corpo passou a ser um objeto de conhecimento. A
massagem, então, passou a figurar ora como técnica da medicina, ora como prática esportiva,
popularizando-se. (FORLANI, 2014).
No século XIX, o sueco Per Henrik Ling criou um sistema de massagens que
aperfeiçoou os movimentos e manobras conhecidos; de forma a tratar problemas de
articulações, gota, reumatismo, disfunções dos órgãos e ainda problemas psicológicos. Tal
sistematização ficou conhecida com Massagem Sueca e foi aperfeiçoada pelo médico

3
No original: “como objectivos tanto curativos, paliativos ou higiénicos” [sic].
4
Compilados na passagem dos séculos II a. C. para o século I a. C. nessa época a Massagem Tradicional Chinesa
recebeu o nome de Anmo, sendo substituído por Tui Na na dinastia Ming (1380-1750).
3

holandês Joseph Mezger na segunda metade do século XIX, sendo a partir daí a introduzida
em muitos países. (CASSAR, 2001; FORLANI, 2014).
Forlani (2014) afirma que, a partir da sistematização sueca até a metade do século XX,
a massagem passou a fazer parte da terapêutica médica, dissociando-se de seus aspectos
holísticos e passando a ser utilizada apenas como terapêutica corporal, segunda o pensamento
médico mecanicista. Numa contracorrente, alguns médicos afastaram-se desse pensamento
com a finalidade de resgatar a idéia de unidade na medicina, o que levou às reflexões a
respeito das relações entre o físico e mental. A autora expõe que “esta visão foi muito atuante
entre os psiquiatras, especialmente Pinel e Charcot, com que Sigmund Freud fez estágio em
seus primeiros anos de clínica” (FORLANI, 2014, p. 20). Porém essa corrente de pensamento,
conhecida com a dos ideólogos, não teve força suficiente para suplantar o pensamento
mecanicista em voga na medicina durante a primeira metade do século XX.
Os tratamentos voltados para a mente, portanto, passaram a ser realizados no contexto
da psicanálise e depois psicoterapia, enquanto os tratamentos corporais, e a massagem inclui-
se neste tipo, passaram a fazer parte do repertório da clínica médica. O toque médico
investigava apenas a sintomatologia física, relegando a instância psíquica à investigação
verbal.
No contexto psicoterapêutico o toque ainda é assunto de grande problematização entre
as diversas correntes teóricas, uma vez que o processo de análise é entendido como baseado
na interação verbal, a maioria das abordagens limitam-se apenas a esse recurso metodológico
de intervenção. Isso se deve à grande influência da psicanálise e sua técnica de interpretação
verbal que privilegiou as formulações cognitivas para desvendar o inconsciente, afastando a
investigação do corpo e direcionando-a para a instância simbólica. No início, entretanto,
Freud utilizava com seus pacientes histéricos “o método hipnótico e o associava às
massagens, aos regimes alimentares e à eletroterapia como uma conduta terapêutica orientada
por Breuer” (BURSTYN, 2011, p. 737). Mas essa conduta perdeu espaço transformando o
contato físico entre psicoterapeuta e paciente em tabu até os dias de hoje devido à dissociação
entre os aspectos psíquicos e corporais.
Anos mais tarde, o interesse pelo somático retorna ao seio psicanalítico com os
estudos de Wilhelm Reich, que abandona a posição intangível do terapeuta e passar a tocar o
corpo do cliente para mobilizar as questões inconscientes e apreender a linguagem das tensões
corporais. A visão reichiana superou a dicotomia entre corpo e mente, por meio da descoberta
da mediação dessas instâncias pelo sistema vegetativo. Ambos constituem a unidade
funcional em que a energia vital poder fluir em equilíbrio.
4

Quando essa energia é reprimida por conta da história de vida do indivíduo, com seus
traumas e dificuldades, ela fica represada na couraça, especificamente em sete anéis
mapeados por Reich que se localizam perpendicularmente ao eixo céfalo-caudal (ocular, oral,
cervical, torácico, diafragmático, abdominal e pélvico). Tais repressões levam “o corpo a
adotar posturas compensatórias, como: olhos arregalados, tensão no maxilar, ombros caídos,
desvios na coluna, rigidez ou flacidez, entre outras” (GABRIEL, 2016, p. 17-18).
Os bloqueios podem ocorrer desde muito cedo, algumas vezes ainda no período
gestacional, sendo os mais característicos aqueles que são produzidos no início da vida pós-
natal e durante o desenvolvimento da sexualidade. Reich detém maior atenção em seu
trabalho terapêutico nesses últimos bloqueios, fazendo a partir deles a sistematização os tipos
principais de caráter: esquizóide, oral, masoquista, psicopata e rígido (fálico narcisista,
histérico e passivo)5.
A partir do contato com as descobertas de Reich, outros teóricos aprofundaram os
estudos no campo psicossomático e ampliou-se a perspectiva de trabalhar as questões
inconscientes acessando-as via corporal. Sua filha e colaboradora Eva Reich foi influenciada
pelo lado suave da Vegetoterapia de Wilhelm Reich, enfocando seu trabalho na prevenção à
neurose, os cuidados com a gestante e o recém-nascido, passando a introduzir métodos
delicados para a dissolução suave da couraça muscular, como técnica psicoterapêutica, como
a Massagem Borboleta. (REICH; ZORNÀNSZKY, 1998).
Lowen, discípulo de Reich e fundador da Análise Bioenergética, divulga para o grande
público os trabalhos psicorporais e apresenta uma tipologia mais bem definida para a
caraterologia reichiana (WAGNER, 2003). A Bioenergética passa a enfocar os processos
corporais por meio de exercícios que mobilizam os conteúdos reprimidos nas tensões, além de
também fazer uso da Massagem Bioenergética.
Gerda Boyesen, criadora da Psicoterapia Biodinâmica, desenvolveu seu trabalho
analítico tendo a Massagem Biodinâmica como intervenção corporal, para manejar as
resistências que impedem a conscientização dos conflitos inconscientes. (KERCKHOFF,
2018).
Partindo desse contexto, este estudo buscou, de maneira geral, explorar o uso da
massagem nas psicoterapias corporais; tendo como objetivos específicos compreender o papel
do toque nos processos psicoterapêuticos sob a ótica do aporte teórico da Psicologia Corporal,
além de elencar as modalidades de massagem usadas como ferramenta para tais processos e

5
Para maiores informações ver: REICH, Wilhelm. Análise do caráter. Trad. Ricardo Amaral do rego. 3. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1998.
5

os possíveis efeitos citados na bibliografia referenciada. Trata-se, portanto, de uma pesquisa


bibliografia construída por meio de publicações disponibilizadas na internet.
O interesse em pesquisar o tema surgiu durante a participação do módulo sobre teoria
e técnicas da Psicologia Biodinâmica, mais especificamente, enquanto se estudava a técnica
da Massagem Biodinâmica, até então desconhecida para a maioria dos participantes. Após o
estudo da bibliografia recomendada para aquele módulo percebeu-se que o uso do toque é
algo quase restrito quase às abordagens corporais em psicologia, e a massagem, enquanto
técnica psicoterapêutica tem o uso privilegiado pela Biodinâmica, à exceção de discretas
citações de seu uso nas demais psicoterapias de base reichiana e neorreichiana. A motivação
então se firmou pelo escasso acervo de estudos na temática e pela vontade de verificar a
produção disponível, a fim de ressaltar os elementos que fundamentam os diferentes usos do
contato físico como ferramenta psicoterapêutica.

METODOLOGIA

Severino (2013) define a pesquisa bibliográfica como aquela realizada a partir da


disponibilidade de pesquisas precedentes, documentos, dados ou categorias teóricas
trabalhadas anteriormente por outros pesquisadores. Como pesquisa bibliográfica, este estudo
foi desenvolvido adotando como metodologia a revisão crítica de literatura, cujas
características principais são a análise e síntese

(...) da informação disponibilizada por todos os estudos relevantes publicados sobre


um determinado tema, de forma a resumir o corpo de conhecimento existente e levar
a concluir sobre o assunto de interesse. Existem diversos tipos de estudos de revisão
e cada um deles segue uma metodologia específica. (MANCINI; SAMPAIO, 2006,
p. 361).

Partindo da necessidade de materiais bibliográficos direcionados aos objetivos deste


estudo, foi realizada uma busca ativa de publicações disponibilizadas na internet, a qual,
graças aos avanços das tecnologias de informações e comunicações, já se constitui um
consolidado meio de pesquisa devido à facilidade de dispersão dos conhecimentos que ela
promove; impactando favoravelmente o aumento da produção científica que se encontra
disponibilizada em bases de dados de confiável cientificidade. (PIZZANE et al., 2012).
Apesar de revisões críticas da literatura não seguirem necessariamente uma
metodologia pré-definida, buscou-se constituir o objeto desta pesquisa e seu respectivo
6

referencial teórico seguindo uma sistematização semelhante a das revisões sistemáticas 6.


Assim, foram escolhidos como critérios de elegibilidade para este estudo: artigos de
pesquisadores que atuam no território nacional, cujas publicações ocorreram entre os anos de
2009 e 2019 e que estão disponíveis ao acesso público, via internet. Tais artigos também
deveriam ser produtos de estudos metodológicos desenvolvidos seguindo a ótica da psicologia
corporal, enfocando a prática da massagem como técnica empregada em psicoterapias de base
reichiana ou neorreichiana.
A pesquisa então partiu das plataformas Google Acadêmico e BVS-Psicologia, que
são bases de dados bibliográficos (índices categorizados de trabalhos compostos por fontes
primárias e secundárias7) para chegar aos artigos (objeto de pesquisa deste estudo) e outras
fontes que dialogassem com os descritores adequados à consecução dos objetivos:
‘massagem’, ‘psicologia corporal’ e ‘psicoterapias corporais’. Para tanto, obedeceu-se os
indicativos das próprias bases de dados, respeitando os critérios de elegibilidade, para coleta
do material de pesquisa. Na plataforma da BVS-Psicologia
(<http://www.bvs-psi.org.br/php/index.php>), obteve-se a indicação de um artigo 8, disponível
no sítio eletrônico do Centro Reichiano (<https://centroreichiano.com.br/>); o Google
Acadêmico (<https://scholar.google.com.br/?hl=pt>), por sua vez, indicou três materiais
bibliográficos, também disponíveis no sítio eletrônico do Centro Reichiano. Dessa forma,
seguiu-se para o referido sítio eletrônico, o qual concentrou o acervo de artigos
disponibilizados na Revista Psicologia Corporal, em sua versão eletrônica, e publicações dos
anais das edições do Congresso Brasileiro de Psicoterapias Corporais, resultando na coleta
inicial de 17 artigos que serão analisados a seguir.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a coleta dos 17 artigos, realizou-se uma leitura de caráter flutuante para
conferência da adequação aos objetivos, sendo excluídos quatro, por não adequarem
completamente aos critérios de elegibilidade (três artigos ativeram-se apenas às modalidades
6
Método de síntese de evidências que avalia e interpreta de maneira crítica as pesquisas relevantes de uma área
de conhecimento ou tema específico. (BRASIL, 2012).
7
Segundo Pizzani et al. (2012), fontes primárias são os trabalhos publicados com conhecimento original (artigos
científicos, dissertações, teses, relatórios técnicos, anais de congressos, livros); fontes secundárias são os
trabalhos que basicamente, citam, interpretam ou revisam trabalhos originais (tratados, enciclopédias, artigos de
divulgação ou de revisão bibliografia).
8
VERONESE, Liane. Bioenergética e massagem: diferentes formas de acordar o corpo Psicologia Corporal.
Curitiba: Centro Reichiano, v. 10, 2009. ISBN – 978-85-87691-16-3, que não pode ser localizado na internet,
uma vez que o Centro Reichiano disponibiliza-o apenas na versão impressa de sua revista, logo não pôde fazer
parte deste estudo.
7

de massagens9, sem menção à psicoterapia, e o outro que enfocou apenas os exercícios


bioenergéticos para tratamento da ansiedade, apesar de citar o descritor ‘massagem’,
indicando a palpação das costelas para localização do diafragma.
Em momento seguinte, realizou-se uma leitura mais aprofundada dos 13 artigos
restantes, a fim de verificar a proximidade de seus temas e posterior agrupamento em três
categorias temáticas: I – Massagem e Teóricos da Psicologia Corporal; II – Massagem em
Psicoterapias de Base Reichiana; III – Massagem em Psicoterapias de Base Neorreichiana
(Bioenergética; Biodinâmica).

Quadro 1: Sistematização das categorias temáticas


ARTIGO
CATEGORIAS (autor, título, ano) TEMÁTICA
Massagem como
BRANDÃO, F. S. Massagem, recurso para tratamento
manobra e toques, 2015. físico e psicológico.
VERONESE, L. A prática da Integração entre
Massagem e Teóricos da massagem terapêutica sob fisioterapia,
Psicologia Corporal ótica da psicologia corporal, massoterapia e
2009. psicologia corporal
(3 artigos) VERONESE, L. Massagem Integração entre
integrada: libertando fisioterapia,
emoções, acordando para a massoterapia e
vida, 2010. psicologia corporal
Uso da Tui-Ná
HENRIQUES, A. R; S.; (massagem terapêutica
HENRIQUES, A. E. TUI NÁ: chinesa) como recurso
massagem chinesa como de desbloqueios
ferramenta para a psicologia energético da couraça
Massagem em Psicoterapias de corporal, 2017 muscular.
Base Reichiana RAMOS, M. S.; VOLPI, J. H. Uso da massagem
Mapeamento emocional e reichiana para o
(4 artigos) massagem reichiana, 2018 mapeamento emocional
VALE, A.; NOBREGA, C. M. Massagem borboleta
F. A massagem como arte do como meio reparador e
cuidar: um caminho para o fortalecedor do vínculo
encontro afetivo reparador, afetivo bebê-cuidadora.
2009.
ALEXANDRE, A. F.; Trabalho corporal em
MALGARIN, J. O trabalho bebês.
corporal em bebês, 2010.
Vivência em grupo com
ABRAHÃO, C. E. C.; uso de técnicas de
9
Reflexologia, Massagem Terapêutica Chinesa, Yoga Thai.
8

Bioenergétic SOARES, A. D. Massagem aquecimento


a para integração psico-física, bioenergético e
energética e espiritual, 2010. massagens.
Uso do toque e
VIEIRA, G. S.; FRAGOSO, massagens para
L. F. L. R. A sensibilização liberação do fluxo
do corpo pelo toque energético e manejo de
consciente, 2019. couraças musculares.
Exposição dos
REGO, R. A. Tocar o corpo princípios que
para ouvir a alma: usos e fundamentam o uso do
contraindicações da massagem toque e da massagem
Biodinâmica em psicoterapia, 2016. na psicoterapia
biodinâmica.
Uso da massagem
Massagem em POMMÉ, E. Mães recém- biodinâmica para a
Psicoterapias de nascidas e seus bebês: o bebê promoção do vínculo
Base que existe em todo adulto e a mãe-bebê.
Neorreichiana clínica biodinâmica, 2019.
DE MARTIN, D.; Experiência clínica em
(6 artigos) KERCKHOFF, J. P. atendimentos de
Contribuições da psicologia crianças e adolescentes
biodinâmica no atendimento na psicoterapia
com crianças e adolescentes, biodinâmica.
2018.
KERCKHOFF, J. P.
Massagem biodinâmica: Vivências de pacientes
vivenciando o toque, e terapeutas na
construindo o terapeuta: o experimentação da
exercício da massagem massagem biodinâmica.
biodinâmica na construção do
terapeuta biodinâmico, 2018.

Massagem e teóricos da psicologia corporal

Esta categoria se refere aos estudos que investigam os efeitos da massagem sob o
arcabouço teórico da psicologia corporal, além de integrarem os efeitos da massoterapia às
psicoterapias corporais. Ela é composta por três artigos, sendo o toque e a mobilização
emocional as temáticas comuns em todos eles.
A discussão que Brandão (2015) promove parte da eficácia da massagem como
método empregado para propiciar relaxamento e aumento da propriocepção; segue a
exposição em âmbito neural e químico, quando a massagem provoca a alteração da
homeostase, aumentando os níveis de substâncias responsáveis pela saciedade e modulação da
9

dor (endorfinas); para chegar à qualidade de interação com as sensações que os toques
promovem a partir das manobras de massoterapia.
Veronese (2009; 2010b) aprofunda a temática do toque a partir da integração das
técnicas da terapia manual em fisioterapia à massoterapia e às psicoterapias corporais, que se
valem do toque como recurso para acesso às sensações (dor, medo, irritação, angústia,
insegurança entre outras) ao se manipular os tecidos de forma que “diminua a sua resistência e
se afrouxem, e com isso, flexibilizem as couraças” (VERONESE, 2010b, p. 3). Segundo a
autora, cargas de tensão que foram sendo acumuladas no corpo ao longo da vida, necessitam
ser expressas e eliminadas para que não se tornem doenças. Tal liberação pode ser realizada
através do toque do terapeuta que, além de promover o contato com a tensão, ajuda na tomada
de consciência daquilo que ela prende e na descompressão dos bloqueios, melhorando o fluxo
de sangue e de energia (VERONESE, 2009).
Os três artigos enfatizam que ao se tocar uma pessoa, toca-se em diferentes registros e
memórias (psíquicas, afetivas, culturais e sociais), além de abrir a possibilidade de se entrar
em contato com sensações diferentes (BRANDÃO, 2015).
Tanto Brandão (2015) quanto Veronese (2009; 2010b) reconhecem em seus artigos a
importância do contato corporal, explorada pela obras de Reich e seus sucessores, cuja
compreensão de que corpo, mente e emoções estão interconectados por meio do sistema
vegetativo.

Massagem em psicoterapias de base reichiana

Esta categoria é composta por quatro artigos que tratam do uso da massagem como
técnica corporal empregada como recurso próprio ou complementar de psicoterapias de base
reichiana. Considera-se para este estudo psicoterapias de base reichiana, aquelas
desenvolvidas por Reich (Vegetoterapia Carátero-Analítica, Orgonoterapia) ou alguma que
derive diretamente delas, como a Bioenergética Suave10, desenvolvida por Eva Reich.
Em um estudo agrupado nesta categoria, Henriques e Henriques (2017) afirmam que
Reich, em seu trabalho terapêutico, utilizava-se de toques no corpo dos pacientes para
favorecer o desbloqueio da energia responsável pelo encouraçamento muscular, propiciando,
assim, a autopercepção e a reintegração das emoções e sentimentos reprimidos. Tais autores
propõem, integrar a massagem terapêutica chinesa (Tui Ná) como técnica para o desbloqueio

10
Para maiores informações ver: REICH, Eva; ZORNÀNSZKY, Eszter. Energia vital pela bioenergética
suave. Trad. Claudia Abeling. 1. ed. São Paulo: Summus, 1998.
10

energético, flexibilizando a couraça e assim propiciando ao indivíduo o contato com suas


emoções bloqueadas para que sejam ressignificadas.
Outro artigo que trata do trabalho terapêutico de Reich, especificamente sobre o
desenvolvimento da Vegetoterapia Carátero-Analítica descreve os principais conceitos
reichiano, como: a couraça muscular e os bloqueios energético-emocionais por meio das
tensões; o mapeamento emocional e as implicações nos sete segmentos da couraça (ocular,
oral, cervical, torácico, diafragmático, abdominal e pélvico) que estrangulam a energia no
corpo e; a massagem reichiana, cujo trabalho de manipulação das couraças serve de
diagnóstico energético e objetiva a expressão das emoções reprimidas e o reestabelecimento
da circulação energética e da capacidade de pulsação do organismo (RAMOS; VOLPI, 2018).
Nesta categoria há também dois artigos que tratam do trabalho corporal com bebês,
enfocando o uso da massagem desenvolvida por Eva Reich a partir da observação das reações
de recém-nascidos separados das mães ao toque. Tal massagem, chamada toque da borboleta,
ou simplesmente massagem borboleta, é considerada a principal técnica da Bioenergética
Suave e consiste em toques na superfície da pele, que mesmo sendo suaves, apresenta efeito
em camada profundas dos músculos (VALE; NOBREGA, 2009). A massagem borboleta
“trabalha nos sete segmentos de couraça descrito por Reich [...] sempre no sentido céfalo-
caudal” (ALEXANDRE; MALGARIN, 2010, p. 5).
Para Eva Reich, o toque configura-se a principal linguagem para criação de uma
ligação energética corporal entre pais e filhos, possibilitando a prevenção da neurose e
evitando o respectivo encouraçamento. Além da construção do vínculo afetivo entre bebês e
cuidadores, o toque da borboleta traz inúmeros benefícios, como o fortalecimento do fluxo
energético e consequente fortalecimento do sistema imunológico, aumento da pulsação e sono
mais profundo (VALE; NOBREGA, 2009).

Massagem em psicoterapias de base neorreichiana

Esta categoria tem em sua composição seis artigos voltados para dois tipos de
psicoterapias, a Bioenergética e a Biodinâmica, que são consideradas de base neorreichiana.
Esses tipos de psicoterapias têm seus arcabouços teóricos desenvolvidos a partir dos trabalhos
de Reich, especialmente a Vegetoterapia Carátero-Analítica, que foram se ampliando com as
contribuições de seus sistematizadores, não apenas por meio do repertório de técnicas
próprias, mas principalmente pela maneira de interpretação dos conteúdos expressos e
emoções disparadas por meio dessas técnicas.
11

A Bioenergética, segundo Lowen (1982), é uma abordagem terapêutica que objetiva


compreender a personalidade humana em termos de corpo e seus processos energéticos, por
meio da respiração, movimentos, sentimentos, auto-expressão, não excluindo a sexualidade.
Dentre os artigos coletados, apenas um explorou o uso de técnicas dessa abordagem
associadas à massagem. O referido artigo se configura em um relato vivencial de trabalho em
grupo para integração psicofísica, energética e espiritual. Nele, Abrahão e Soares (2010)
fundamentam o uso da massagem por ser

(;;;) parte importante da Bioenergética [que, apesar de] não proporcionar o que os
exercícios proporcionam, usamos algumas técnicas de massagem regularmente em
nossas aulas de exercício [, uma vez que ela ajuda] as pessoas a entrarem em contato
umas com as outras e promove a sensação de contato e proximidade no grupo.
(LOWEN, apud. ABRAHÃO; SOARES, 2010, p. 2).

É importante ressaltar que no artigo os autores não se detiveram apenas à


Bioenergética para fundamentá-lo teoricamente. Recorreram a Boadella e a Gerda Boyesen ao
tratar das emoções presas nas tensões do corpo que, ao ser manipulado por técnicas
massoterápicas traz à tona expressões fundamentais que ajudam “o indivíduo a retomar sua
natureza primária que se constitui na sua condição de ser livre, seu estado de ser gracioso e
sua qualidade de ser belo”. (LOWEN, 1982, p. 38).
Os cinco artigos restantes que compõem essa categoria trazem em comum a
fundamentação teórica da psicoterapia Biodinâmica, com o enfoque na técnica da massagem
biodinâmica. A abordagem terapêutica Biodinâmica, sistematizada por Gerda Boyesen,
trabalha com as tensões do corpo e suas restrições a fim de propiciar as expressões da neurose
incorporada (IFBP apud. REICH et al., 1983). Um importante instrumento dessa abordagem é
a Massagem Biodinâmica, que pode ser vista como um processo de reparação das falhas no
manejo materno a fim de chegar “ao bem-estar, autorregulação e expressão da pernonalidade
primária”. (CINTRA, 2014, p. 27).
O uso do toque e das massagens é discutido no artigo de Vieira e Fragoso (2019) como
forma de liberação do fluxo energético bloqueado pelo encouraçamento. As autoras
referenciam Boadella no que tange ao toque consciente e sutil, experimentado na vivência
grupal descrita no artigo, com o trabalho realizado em duplas pelos participantes; às quais são
apresentados os conceitos de ‘presença terapêutica’ e ‘intenção do trabalho’ para fundamentar
as orientações dadas aos participantes, que num segundo momento passam a massagear uns
aos outros. A massagem proposta orientava-se seguindo o fluxo de energia corporal daquele
que a recebia e as manobras sugeridas foram inspiradas na Massagem Biodinâmica de
12

Boyesen. “Após a troca de papéis e posteriormente uma partilhar verbal entre a dupla, [...]
para que a experiência possa ser integrada com a consciência” (VIEIRA; FRAGOSO, 2019, p.
3) os participantes puderam experimentar uma maior integração, autorregulação e o
enriquecimento de seus trabalhos como terapeutas.
Nessa categoria, há um artigo11 que faz breve exposição dos princípios que
fundamentam o uso do toque e da massagem na Psicoterapia Biodinâmica (REGO, 2016). Ele
apresenta os vários elementos incorporados à Psicologia Biodinâmica (psicanálise clássica e
winnicottiana, pensamentos sobre estimulação cutânea12 e neurobiologia) que servem de
referenciais para utilização da massagem como recurso psicoterápico.
Nessa categoria temática, Pommé (2019) apresenta um estudo sobre o uso da
massagem biodinâmica para a promoção do vínculo mãe-bebê. Nesse artigo a autora enfoca
as mudanças que a gravidez promove nas mães e constrói seu referencial teórico abordando
desde antes da concepção, quando o filho ainda é desejo da mãe; a discussão percorre a
gestação e a formação do vínculo da gestante com o feto, demora-se na temática do parto até
introduzir o conceito reichiano da capacidade de autorregulação 13 e apresentar o conceito
winnicottiano de holding14. Sendo este, a mais importante função da Massagem Biodinâmica
na gestação.
De Martim e Kerckhoff (2018) tratam das experiências clínicas em atendimentos de
crianças e adolescentes na Psicoterapia Biodinâmica em associação à técnica de intervenção
utilizando o brinquedo como recurso psicoterapêutico 15. As autoras fazem uma exposição
sobre o desenvolvimento psicossexual da criança e do adolescente elencando as contribuições
de Freud, Reich e Winnicott como fundamentação teórica para o artigo e seguem para a
descrição das etapas de atendimento segundo a metodologia de Brasilda Rocha.
Quanto à Biodinâmica são destacadas as seguintes contribuições dessa abordagem na
intervenção com crianças e adolescentes: manejo clínico (singularidade de cada paciente),
método da parteira (fazendo amizade com a resistência), circulação libidinal (trabalho com o
toque com intenção, a fim de que as emoções completem o ciclo de carga-descarga) e o toque
da massagem biodinâmica (aplicada de maneira lúdica e criativa para permitir a distribuição
11
Construído a partir de outro texto do autor: REGO, Ricardo Amaral. Tocar o corpo para ouvir a alma. In:
REGO, Ricardo Amaral et al. (org.). O toque na psicoterapia: massagem biodinâmica. 1. ed. Petrópolis: KBL,
2014. pp. 185-292. ISBN – 978-85-8180-292-3.
12
Para maiores informações ver: ANZIEU, Didier. O eu-pele. Trad. Zakie Yazigi, Rizkallah Rosaly Mahfuz. 2.
ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. ISBN – 85-851141-11-5.
13
“Competência espontânea, aptidão para auto determinar-se, um potencial para fazer o que é necessário”
(POMMÉ, 2019, p. 6).
14
“Toda ação que pode criar um ambiente acolhedor (id.).
15
Para maiores informações ver: ROCHA, Brasilda. Brinkando com o corpo: técnicas de psicoterapia corporal
com crianças e adolescentes. 3. ed. São Paulo: Arte & Ciência, 2014.
13

da energia que estiver em êxtase, além de oferecer o holding necessário ao paciente). (DE
MARTIM; KERCKHOFF, 2018).
O último artigo dessa categoria Kerckhoff (2018) relata o processo vivencial de
aplicação da Massagem Biodinâmica tanto para pacientes quanto para o terapeuta. Após breve
introdução a respeito da abordagem, a autora passa a descrever as manobras das massagens
realizadas, sendo elas: toque básico, massagem peristáltica, de extremidades, de distribuição
de energia, orgonômica, suave de contorno e limites, encerrando no método da parteira. Ao
final das 10 sessões propostas a autora conclui, a partir da fala da paciente, que o toque
trouxe-lhe autoconhecimento e conscientização corporal; enquanto para o terapeuta foi
possível a apropriação de recursos não-verbais e a priorização do recurso da Massagem
Biodinâmica no contexto psicoterapêutico.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É nítida a variedade de benefícios que o uso da massagem pode proporcionar para as


psicoterapias corporais, seja como técnica principal ou de maneira coadjuvante à terapia de
fala, como a Massagem Biodinâmica ou Massagem Reichiana, respectivamente. As técnicas
de toque, deslizamento, fricção, entre outras, facilitam a abertura do paciente para revelar
conteúdos imersos no inconsciente; também oferecem a ele a sensação de acolhimento e
segurança necessários para o vínculo com o terapeuta, maior conexão com as próprias
sensações e o momento presente. Além disso, a massagem facilita o acesso a emoções
reprimidas à medida que se vão flexibilizando as couraças do paciente e restabelecendo o
fluxo energético represado nas tensões do corpo.
Alguns artigos discutidos neste estudo elecam outros benefícios que a utilização das
massagens pode trazer à clínica psicoterapêutica, como a leitura do caráter, o fortalecimento
do paciente em momentos de fragilização de suas defesas e, no caso, de tratamento de recém-
nascidos favorecem a construção do vínculo de acolhimento entre mães e bebês.
No entanto, apesar do aporte teórico oferecido pela Psicologia Corporal, a pesquisa
dessa temática ainda é discreta e muitas vezes, encontra-se restrita apenas aos centros de
estudo e formação das abordagens corporais. É importante promover melhor divulgação e
maior aproximação ao rigor metodológico das pesquisas acadêmicas sobre os promissores
campos da neurociência, por exemplo, para que novas pesquisas possam validar tais estudos e
gerarem novas temáticas derivadas das técnicas corporais.
14

É importante por em evidência que os artigos sobre as doenças psicossomáticas


ficaram de fora desta análise pelos mesmos não apresentarem consistência metodológica
suficiente que integrasse a teoria com a prática, deixando, assim uma lacuna a ser preenchida
por pesquisas futuras.

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