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DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, REQUER:
1. A concessão da gratuidade de justiça, nos termos do
art. 98 do Código de Processo Civil;
DOS PEDIDOS
d) A citação do réu para apresentar resposta no prazo legal, caso queira, sob pena de
sofrer os efeitos da revelia;
e) A procedência do pedido de investigação de paternidade, para declarar que o réu é pai
do autor, e em consequência determinar:
e.2) o acréscimo do sobrenome paterno ao nome do autor (art. 29, § 1º, d, da Lei
6.015/73);
Termos em que,
Pede Deferimento.
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Opta-se pela realização de audiência conciliatória e de mediação (CPC, art. 319, inc. VII c/c art.
695), razão qual requer a citação do Promovido, por mandado (CPC, art. 695, § 1º), para
comparecer à audiência, designada para essa finalidade.
No mérito
CÓDIGO CIVIL
1.616 – A sentença que julgar procedente a ação de investigação produzirá os mesmos efeitos
do reconhecimento; mas poderá ordenar que o filho se crie e eduque fora da companhia dos
pais ou daquele que lhe contestou essa qualidade.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Para além disso, há de se levar em conta a qualidade de infante. Nesse passo, em consonância
com o Estatuto da Criança e do Adolescente, vê-se que:
Não tendo sido obtido o reconhecimento espontâneo da parentalidade, sequer por meio da
averiguação oficiosa, os filhos – que não estão submetidos à presunção pater is este --
deverão obter o reconhecimento de sua condição forçadamente, através de ação
investigatória, dirigida contra o suposto genitor ou os seus herdeiros, com o propósito de
obter a regularização do status familiae, bem como os consectários lógicos da perfilhação,
como alimentos, nome, qualidade de herdeiro necessário etc.
Tão logo encerrada a fase instrutória, máxime com a produção da prova de Investigação
Genética de Paternidade por Impressões Digitais de DNA, é possível, com fundamento nas
provas até então colhidas, estabelecer-se, em caráter provisório, os alimentos destinados à
Autora.
O risco de dano irreparável ou de difícil reparação concessivo da tutela antecipada há de ser
concreto e não hipotético, assim como precisa ser iminente, presente e pontual, porque sendo
um risco distanciado, ou de menor probabilidade, não faz sentido antecipar a tutela judicial
que bem poderá́ aguardar a decisão final da sentença a ser proferida na demanda ajuizada.
Quanto ao abuso do direito de defesa e ao manifesto propósito protelatório do réu, a
antecipação da tutela se justifica como uma resposta ao comportamento procrastinatório do
acionado que se vale de todos os subterfúgios da lei, em uma inescondível evidência de que
está protraindo no tempo o regular desenvolvimento do processo, valendo-se de alternativas,
recursos e expedientes processuais destituídos de verdadeiro propósito e argumento
defensivo e, ao abusar do seu direito de defesa (CPC, art. 14, incs. III e IV), o réu protela a
satisfação do direito da parte autora.
O ato que não retardar ou impedir o andamento do processo não legitima a medida
antecipatória,32 prevalecendo o princípio da necessidade, porque o juiz dispõe de outros
mecanismos processuais para coibir abusos orientando-se pelos preceitos do artigo 125 do
Código de Processo Civil, velando, sobremodo, pela rápida solução do litígio ao indeferir as
diligências inúteis ou protelatórias (CPC, art. 130); sem olvidar que por ocasião do saneamento
do feito, já́ cuida de fixar os pontos controvertidos e de determinar as provas a serem
produzidas (CPC, art. 331, § 2o), cujas disposições legais tendem a atender à célere condução
da demanda, dispensando a antecipação de tutela, inclusive em sede recursal, uma vez que o
artigo 557 do Código de Processo Civil autoriza ao relator negar seguimento a recurso
manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou contrário à súmula do respectivo
tribunal ou tribunal superior...
De outro ângulo, consabido o dever dos pais de sustentar os filhos, menores, fornecendo-lhe,
sobretudo, alimentação, vestuário, moradia, educação, medicamentos, etc.
CÓDIGO CIVIL
Art. 1.701 – A pessoa obrigada a suprir alimentos poderá pensionar o alimentando, ou dar-lhe
hospedagem e sustento, sem prejuízo de prestar o necessário à sua educação, quando menor.
(...)
(...)
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do
direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.