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24 novembro 2021
d) Quando constituírem os crimes previstos nos artigos 171.º, 172.º, 174.º, 175.º e
176.º a 176.º-B e, sendo a vítima menor, os crimes previstos nos artigos 144.º,
163.º e 164.º:
o PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE – entende-se por isto que os bens
jurídicos tutelados não relevem especificamente para determinado estado.
Seriam bens jurídicos que todos os estados se deveriam dignar a proteger.
▪ Crimes sexuais.
ser entregue, daí que seja expectável que seja o Estado português que julgue
o agente.
▪ Incisos 1, 2 e 3 ⇒ aplica-se tanto se o agente for português como se
for vítima → ideia de proteção do ativo nacional que merece
proteção do estado português.
Condições objetivas de punibilidade (MF) // condições adicionais de
aplicação penal da lei no espaço (FD):
• O crime não ser praticado em Portugal;
• Dupla incriminação;
• Não poder ser entregue.
i) Os agentes forem encontrados em Portugal;
ii) Forem também puníveis pela legislação do lugar em que tiverem sido
praticados, salvo quando nesse lugar não se exercer poder punitivo;
C), D), E) e F) – é comum a estas o princípio de acordo com o qual se não se entrega, então
que se julgue. Se o estado português não o entregar, então, este deve julgá-lo. Embora haja
nuances, a ideia é a mesma.
f) Por estrangeiros que forem encontrados em Portugal e cuja extradição haja sido
requerida, quando constituírem crimes que admitam a extradição e esta não
possa ser concedida ou seja decidida a não entrega do agente em execução de
mandado de detenção europeu ou de outro instrumento de cooperação
internacional que vincule o Estado Português;
• Lógica segundo a qual se o estado não entrega, o agente que cometeu crime no
estrangeiro, foi encontrado em Portugal e não pode ser entregue → o estado
pune, mas o agente é estrangeiro ⇒ perde-se conexão o que torna discutível a
validade desta possibilidade de aplicação da lei penal portuguesa.
g) Por pessoa colectiva ou contra pessoa colectiva que tenha sede em território
português.
Amplia-se o PN ativa e passiva para PC.
2 - A lei penal portuguesa é ainda aplicável a factos cometidos fora do território nacional
que o Estado Português se tenha obrigado a julgar por tratado ou convenção internacional.
ARTIGO 6º/2 – uma das exceções relevantes aqui faz a aplicação da lei português não
acontecer se a lei estrangeira for mais favorável.