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ISAÍAS AVELINO VERNIJO

DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO CIRCULAR

TRABALHO DE FINAL DE CURSO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE TÉCNICO MÉDIO

INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DA BEIRA


DEPARTAMENTO DE DISCIPLINAS TÉCNICAS
ESPECIALIDADE DE CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS

BEIRA, SETEMBRO DE 2023


ISAIAS ALELINO VERNIJO

840442024
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO CIRCULAR

TRABALHO DE FINAL DE CURSO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE TÉCNICO MÉDIO

O SUPERVISOR:
João Oliveira

INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DA BEIRA


DEPARTAMENTO DE DISCIPLINAS TÉCNICAS
ESPECIALIDADE DE CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS

BEIRA, SETEMBRO DE 2023


ÍNDICE
INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DA BEIRA..............................................................................................1
DEPARTAMENTO DE DISCIPLINAS TÉCNICAS.....................................................................................................1
O SUPERVISOR:..................................................................................................................................................2
INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DA BEIRA..............................................................................................2
DEPARTAMENTO DE DISCIPLINAS TÉCNICAS.....................................................................................................2
DEDICATÓRIA....................................................................................................................................................III
OBSERVAÇÃO DO SUPERVISOR.........................................................................................................................V
RELATÓRIO DE ESTÁGIO...................................................................................................................................VI
1. Generalidade................................................................................................................................................VI
Organização do Trabalho..................................................................................................................................VI
3. Gestão de materiais.....................................................................................................................................VI
4. Fornecimento do Material..........................................................................................................................VII
5. Desenvolvimento das actividades...............................................................................................................VII
III. Constatações..............................................................................................................................................VII
IV. Actividade e Aprendizagem......................................................................................................................VIII
V. Recomendações.........................................................................................................................................VIII
6. Conclusão...................................................................................................................................................VIII
I. INTRODUÇÃO GERAL......................................................................................................................................1
II. OBJECTIVO GERAL DO TRABALHO.................................................................................................................2
III. METODOLOGIA USADA PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO........................................................................3
CAPITULO I.........................................................................................................................................................4
RESERVATÓRIO CIRCULAR.................................................................................................................................4
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO CIRCULAR.......................................................................................10
CAPITULO II......................................................................................................................................................11
1. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PROJECTO..............................................................................12
I PARTE............................................................................................................................................................13
A R Q U I T E C T U R A.....................................................................................................................................13
II PARTE...........................................................................................................................................................15
E N G E N H A R I A...........................................................................................................................................15
DISPOSIÇÕES TÉCNICAS...................................................................................................................................15
Introdução as Lajes..........................................................................................................................................38
PLACA DE OBRA...............................................................................................................................................39
CONCLUSÃO....................................................................................................................................................40
RECOMENDAÇÕES GERAIS..............................................................................................................................41
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................................44
GLOSSÁRIO......................................................................................................................................................45
CAPITULO III.....................................................................................................................................................46
ANEXO A (PEÇAS DESENHADAS EM PAPEL VEGETAL)......................................................................................47
EXMO SENHOR DIRECTOR DO INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DA BEIRA

=BEIRA=

Isaias Avelino Vernijo estudante finalista desta instituição, no Ramo de Construção Civil, na
Especialidade de Construção de Edifícios, em Regime Nocturno na Turma 4º AED Nº 12 no
ano
Lectivo de 2020, vem por meio desta requerer a V.Excia se digne Autorizar apresentação do
Relatório do Estagio contido no presente trabalho de fim de curso para efeito de Defesa, pelo
que:

Pede Deferimento

Beira, Setembro de 2023


_________________________________
(Isaias Avelino Vernijo)

I
DECLARAÇÃO DE HONRA

Eu, Isaias Avelino Vernijo, Declaro que este trabalho é da minha autoria, resultante
da minha investigação e que o mesmo nunca foi apresentado por outras pessoas para
obter o mesmo grau nível o para quaisquer outros fins, esta é a primeira vez que o
submeto para obter um grau académico numa instituição de ensino, segundo o
regulamento do trabalho de final de curso.

Pede Deferimento

Beira, Setembro de 2023


__________________

(Isaias Avelino Vernijo)

II
DEDICATÓRIA

Em primeiro lugar dedico este trabalho a Deus sustentou me ate chegar aqui, de
seguida dedico a minha humilde família, que me deu coragem para concluir este
curso em momentos de dificuldade, nesta longa e difícil jornada, aos professores que
transmitiram seus conhecimentos; e no geral a todos meus próximos que me
apoiaram e aos meus irmãos em Cristo Jesus que incansavelmente se lembravam de
mim nas suas Orações

III
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer e dedicar este trabalho de conclusão de curso as seguintes pessoas:
Minha família: Minha Esposa Chassassa Clemente Vernijo, Meus Filhos Eliezer Isaias Vernijo
e Aziza Isaias Vernijo;
Meus Familiares. Minha irmã Agnesse Avelino Vernijo, meus Primos, Tios, Cunhados e Avos
estiveram sempre presente me apoiando e me dando forcas para que eu continuasse na luta
durante esta etapa da minha vida.
Agradeço ao meu orientador Oliveira por gentilmente ter-me ajudado e me guiado no decorrer
deste trabalho.
Agradeço aos meus amigos e colegas do instituto que sempre torceram por mim e me apoiaram
no decorrer do percurso que juntos trilhamos.
Agradeço a Deus que me garantiu forcas e vontade para superar os obstáculos a mim impostos.
Em fim, um muito obrigado a todos que me apoiaram nesta jornada.

IV
OBSERVAÇÃO DO SUPERVISOR

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Beira, Setembro de 2023

________________________
(Joao Oliveira)

V
RELATÓRIO DE ESTÁGIO

1. Generalidade
O presente relatório de estágio referente ao estágio pré-profissional que decorreram
durante 3 meses desde 05 de Maio á 05 de Agosto.
Identificação do estagiário
Nome: Isaias Avelino Vernijo

Curso: Construção de edifício

Contacto: 840442024/860442024/820442024

Identificação da empresa:

Nome: CFM - C

Departamento: SVO

Endereço: Largos dos CFM-C Porto da Beira

Local do estágio: Beira

Data do início do estágio: 05 de Maio de 2022

Data de término do estágio: 05 de Agosto de 2022

Carga horária total: 720 horas

Supervisor do local onde estagiou: Técnico Sarmento Euginio Batista Raimundo

2. O Caminhos de Ferro de Moçambique Zona Centro (CFM - C) é uma empresa com um


departamento ou serviços de Obras que se dedica na construção civil com sede na provincia de
Maputo

Organização do Trabalho
O trabalho estava organizada da seguinte maneira:
• Um departamento para gestão do pessoal
• Procurement
• Armazém
• Oficina/ Estaleiro

3. Gestão de materiais
A gestão de materiais para as obras de reabilitação é feita pelo fiel do Armazém
mediante um inventário e uma requisição para o levantamento de materiais para
a sua aplicação.

VI
4. Fornecimento do Material
O fornecimento do Material é pelas empresas Fornecedoras de Diversos Materiais de
Construção, Canalização, Eléctricos, Carpintarias, Pinturas e mais.
5. Desenvolvimento das actividades
No dia 05 de Maio começou o estágio com a actividade de levantamento nos
escritórios dos CFM na 1 sessão localizado do porto onde tive a oportunidade de
ser apresentado pelo Técnico o pessoal daquela sessão.

Durante o período de estágio esteve envolvido na execução de várias actividades


relacionados ao ramo da construção civil que passo a citar;

I. No Serviço de Levantamento de algumas infraestruturas localizada no Bairro da


Manga do lado do Campo ferroviário e na zona designada Solar das andorinhas.
Participou na interpretação do projecto das infraestruturas em causa para a obtenção
das dimensões das paredes de alvenaria e cada compartimento contida no projecto;

II. Actividades Principais Realizadas

Numa primeira fase, foram consolidados os conhecimentos teóricos referentes à técnicas no


procedimentos da éticas dos processos de Procurement de construção, ora aprendida no
INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DA BEIRA, assim como aspectos fundamentais,
de tipos de Betão utilizado como Betão comum, Betão pesado, Betão leve, Betão fresco, Betão
endurecido, Betão "green" e Betão projectado, assim com alguns materiais de Canalização, de
Cobertura, de caixilharia, de vedação e materiais diversos.

Numa segunda fase, foi-me destacado com uma equipa para fins de levantamento das casa dos
CFM ao longo das linhas de Machipanda e linha de Sena, nos diversos materiais de construção,
incluindo material imobilizado para serem aplicadas em diversas obras de reabilitação;

Numa terceira fase, foram desenvolvidas as actividades de elaboração do mapa para


lançamento e quantificação dos materiais a serem aplicadas nas obras de
reabilitação ao longo das linhas;

III. Constatações
A empresa apresenta uma estrutura organizacional por especialidade bem
definida tais como fiel do armazém, ferreiros, carpinteiros, canalizadores,
pintores, pedreiros, mestres de obra entre outros. E é o que faz com que as
actividades sejam desenvolvidas em segurança por respeitar o intervalo
tecnológico na distribuição e execução de tarefas em cada fase da obra, de
acordo com o manual de organizações de trabalhos.

VII
Percebeu-se que a nível da cidade os CFM – C não possui obras de raiz,
geralmente as actividades têm sido de levantamento e reabilitação de algumas
infraestruturas degradadas e em fase de degradação e outras que sofreram com
as calamidades naturais como Ciclones.
Foi nos explicados que eles possuem obras de raiz ao longo da linha de
Machipanda e linha de Sena onde se tem adjudicado outras empreitadas para a
execução da obra.

IV. Actividade e Aprendizagem


Aprendeu muito ao longo desses 3 meses que esteve na empresa, participou de
forma activa nas actividades de Logística, Procurement, na Elaboração, Correção
dos mapas de Lançamento e Levantamento dos diversos materiais de construção,
pois o Engenheiro responsável deu a oportunidade de mostrar e implementar
conhecimentos teóricos e práticos adquiridos ao longo do curso.

V. Recomendações
Recomenda-se ao departamento de Vias e Obra que se faça sempre um
cronograma de trabalhos de reabilitação, de modo que se realize todo o trabalho
em tempo recorde.
Recomenda-se a criação de stock minimo para atender obras de urgência.
Recomenda-se que se capacite os fiéis do armazém sobre a matéria que diz respeito sobre o
Controle e otimização do Stock, Criar, actualizar e gerir a base de dados de todos
inventários no SAP (Sistemas, Aplicativos e Produtos para o processamentos de dados) e
zelar pela conservação dos materiais.

6. Conclusão
Neste relatório final de estágio para uma boa aprendizagem técnica e prática é
necessário passar por observações e avaliação que é prática profissional
realojado numa empresa oficialmente reconhecida nos termos da lei, para
obtenção do conhecimento prático para complementar o conhecimento teórico
obtido ao longo do curso.
Beira, Setembro de 2023

____________________________
(Isaias Avelino Vernijo)

VIII
ORGANOGRAMA DA EMPRESA CFM - C
SERVIÇO DE VIA E OBRAS

IX
CHEFE DO DEPARTAMENTO DE OBRAS

PONTES EDIFÍCIOS

LINHA DE LINHA DE PONTE LINHA DE


LINHA DE IMOBILIÁRIO
MACHIPAND SENA DONA ANA MACHIPAND SENA
A A
RAMAL DE RAMAL DE VILA
MARROMEU RAMAL DE RAMAL DE
NOVA MARROMEU VILA NOVA

X
I. INTRODUÇÃO GERAL
Actualmente, os reservatórios assumem-se como estruturas cada vez mais habituais,
devido ao papel importante que desempenham em diferentes situações como o
armazenamento e o abastecimento de água potável às populações
Assim, devido à grande diversidade de aplicações, que englobam necessariamente
diferentes requisitos a nível do tipo de substância a armazenar, tamanho do depósito,
condições operacionais ou as condições do local de implementação da obra, várias
soluções estruturais têm sindo desenvolvidas, com vista a garantir bons níveis de
funcionamento ao longo da vida útil da obra e, logicamente, soluções económicas

1
II. OBJECTIVO GERAL DO TRABALHO
Este trabalho tem o objetivo de efetuar uma análise estática e dinâmica, e de obter uma
solução estrutural, de um reservatório cilíndrico ou circular em betão armado.
Neste trabalho investigam-se métodos de análise e dimensionamento de reservatórios
circulares de betão armado pré-esforçado, tendo em conta as pressões hidrostáticas e
hidrodinâmicas do líquido armazenado e o efeito das deformações resultantes da
retracção do betão.
Procuram-se apresentar três diferentes metodologias de análise de reservatórios: a
primeira baseada numa análise simplificada com base em elementos de barra; uma outra
recorrendo ao método dos elementos finitos; e a última assente num cálculo analítico.
Este estudo permite assim avaliar a aplicabilidade de ferramentas de cálculo simples e
definir recomendações para o dimensionamento mais expedito deste tipo de estruturas.
O dimensionamento da estrutura é realizado a partir das disposições presentes nos
Eurocódigos, RSA e REBAP em que se destacam os critérios da abertura de fendas,
específicos aos reservatórios. É encontrada uma solução de dimensionamento que
respeita a geometria da obra original, envolvendo obrigatoriamente um solo de fundação
extremamente rígido.
Por fim, é conduzida uma análise não linear a um nó genérico dotado de diferentes
pormenorizações da armadura, com o objetivo de avaliar a sua eficiência em termos de
ductilidade e resistência. Seguidamente, é aplicado o mesmo tipo de análise à ligação
entre a parede e a laje de fundo do reservatório.

2
III. METODOLOGIA USADA PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO
O método usado para a elaboração deste trabalho foi:
Pesquisas ou buscas pela internet, Google.com;

3
CAPITULO I
RESERVATÓRIO CIRCULAR

4
1. RESERVATÓRIOS
Os reservatórios são estruturas cuja finalidade é essencialmente o armazenamento de
todo o tipo de substâncias, quer sejam fluidas, sólidas ou gasosas, estendendo-se a
diversas vertentes como por exemplo os tanques de água potável, águas residuais,
produtos à base de hidrocarbonetos, ou ainda os silos de armazenagem de cereais ou
cimento, ou até aos depósitos de armazenamento de gases liquefeitos sob pressão.

1.2 RESERVATÓRIO CIRCULAR


Os reservatórios circulares constituem, em geral, soluções estruturais mais eficazes
que os reservatórios retangulares e quadrangulares. De fato, fixando-se uma área da
base, a seção circular corresponde a um menor perímetro, sendo assim necessário
menores quantidades de cofragem, área a impermeabilizar e volume de betão. Além
disso, sob a mesma pressão hidrostática, enquanto as trações sobre as paredes
circulares são cerca de 10% superiores nas seções circulares, as seções retangulares e
quadrangulares gerarão importantes esforços de flexão, que não existem no primeiro
caso, podendo a conduzir a maiores quantidades de armadura e a um aumento da
espessura da parede. Há no entanto que considerar as dificuldades adicionais que as
seções circulares apresentam em termos construtivos, nomeadamente no processo de
cofragem.

1.3 CLASSIFICAÇÃO DO RESERVATÓRIO


Os Reservatórios classificam se em:
 Quanto a localização:
- Elevados
- Assente no Solo
- Semi Enterrado
- Enterrado
 Quanto ao Volume:
- Pequenos
- Médios
- Superiores

1.4 TIPOS DE RESERVATÓRIOS


Existem vários tipos de reservatórios, mas as mais usadas são reservatórios
Retangulares, Quadrangulares e Circulares.
5
2. AÇÕES SOBRE OS RESERVATÓRIOS
2.1 DIRETAS
2.1.1 CARGAS PERMANENTES

As ações permanentes na estrutura consistem em todas aquelas invariáveis no tempo. Incluem-


se o peso próprio da estrutura, e as restantes cargas permanentes, que englobam as ações de
todos os elementos não estruturais, e que se mantêm durante toda a vida útil da obra.
2.1.2 SOBRECARGA NA COBERTURA

A cobertura do reservatório, pelas suas características, suportará uma ação variável que na
maior parte do tempo será praticamente nula. Esta insere-se, de acordo com a classificação de
sobrecargas do EC1.1, na categoria H, que se aplica a coberturas não acessíveis, exceto para
operações de manutenção e reparação correntes. A mesma norma define que devem ser
considerados, nesta categoria, uma carga distribuída, com valor característico de 0,4 kN/m 2, a
atuar em toda a cobertura. Para o dimensionamento de elementos locais, deve ser aplicada
separadamente uma só carga concentrada de 1 kN numa superfície quadrada com 50 mm de
lado. No âmbito do presente estudo, só será empregada a primeira.
No caso de superfícies curvas, como a cúpula do reservatório estudado, a carga distribuída
deverá ter sempre direção vertical (gravítica), e ser aplicada sobre a área da superfície
horizontal projetada

FIGURA 1 - Sobrecarga Aplicada à Cobertura do Reservatório

2.1.3 PRESSÃO HIDROSTÁTICA

A Pressão é Triangular e Linearmente Crescente, pós ela cresce com a profundidade. Os


tanques armazenam, no seu interior, fluidos que exercem sobre a estrutura uma pressão
hidrostática que terá formato triangular, apresentando valor máximo no fundo do tanque, e nula
na superfície.
Esta ação é classificada como “variável fixa” porque, por um lado possui valores máximos
considerados constantes, que poderão atuar durante grandes períodos de tempo, por outro,
segundo o EC14, é necessário avaliar as situações limite de reservatório na sua capacidade
operacional máxima, e vazio

6
Fig. 2 - Efeito da retracção na parede do reservatório Fig. 2.1 Carga hidrostática sobre a parede do reservatório

Fig. 2.2 – Simulação da rigidez dos anéis através de molas e aplicação da pressão hidrostática

2.1.4 PRESSÃO DE TERRAS

Nos reservatórios enterrados ou semienterrados, a pressão das terras sobre as paredes, cobertura
(caso esteja totalmente enterrado) ou laje exterior à parede, consiste numa ação de
características semelhantes à pressão hidrostática, atuando de fora para dentro.
Normalmente, esta ação é aplicada após a condução dos testes de impermeabilização do
reservatório, mantendo-se depois por toda a vida útil da estrutura, e por isso considerada
permanente.

FIGURA 3 - Pressões de terras no reservatório

2.2 INDIRETAS
7
2.2.1 VARIAÇÃO DE TEMPERATURA

As variações de temperatura podem ter um efeito relevante nas estruturas ao impor-lhes


importantes extensões na estrutura, de forma cíclica, que dependem do coeficiente de dilatação
térmica, 𝛼𝑇.
Nos reservatórios enterrados, a sua ação é mais restringida pelo fato de a radiação solar não
incidir diretamente sobre a estrutura, além de o solo ter a propriedade de amenizar
sazonalmente a temperatura no seu interior para valores moderados

FIGURA 4 – Decomposição da distribuição da temperatura em quatro componentes

2.2.2 RETRAÇÃO

A retração é uma ação diferida no tempo que se caracteriza pela diminuição do volume do betão
ao longo do processo de endurecimento, independentemente do estado de tensão da peça, ou
seja, não depende das cargas aplicadas aos elementos.

FIGURA 4 - Variação de temperatura com efeito equivalente à retração aplicada ao reservatório

2.2.3 FLUÊNCIA

A fluência representa um efeito diferido no tempo do betão, e define-se como uma perda
gradual de rigidez da estrutura, sob a ação de um estado de tensão constante (ao contrário da
retração), que se traduz no aumento das deformações.

2.2.4 MÓDULO DE ELASTICIDADE AJUSTADO

8
As consequências na estrutura das deformações impostas aplicadas traduzem-se em tensões,
com base nas equações constitutivas do material, mais concretamente, no módulo de
elasticidade. Devido aos efeitos do envelhecimento do betão, nomeadamente da fluência, nas
situações de deformações aplicadas durante largos períodos de tempo, não se pode garantir um
valor constante da rigidez.
O efeito da fluência e o efeito da retração não podem ser avaliados através da sua sobreposição,
uma vez que são interdependentes: A retração origina a fluência que diminui o seu efeito na
estrutura.

3. REAÇÃO DO SOLO
O solo que apoia as fundações da estrutura é indeformável pode conduzir a resultados
conservativos distantes da realidade e a avaliação do comportamento do solo é ainda, na
generalidade dos casos, bastante limitada, apesar de existirem métodos bastante precisos para
considerar a deformabilidade do solo por meio de análises interativas tridimensionais, em que o
solo e a estrutura são idealizados como um sistema único
Estas análises são, porém, muito complexas e requerem um conhecimento espacial aprofundado
de diversos parâmetros do solo em questão, desta forma, assume-se que a deformação do
terreno 𝑤𝑠 , é diretamente proporcional à tensão aplicada 𝜎𝑠.

𝜎𝑠 = 𝑘𝑠 ∙ 𝑤𝑠

Figura 4 - Modelação do terreno Fig. 2.7 – Esforço circunferencial, 𝑁𝜃 , e deflexão

Fig.1 – Secção normal ao eixo Fig.2 – Comportamento de “viga sobre fundação elástica

9
CAPITULO I.I

DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO CIRCULAR

10
CAPITULO II
MEMORIADESCRITIVAEJUSTIFICATIVADOPROJECTO

11
1. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PROJECTO
Projecto EXECUTIVO

CONSTRUÇÃO DE EDIFICIO RESIDENCIAL 2 PISOS

DONO: ISAIAS AVELINO VERNIJO

L O C A L I Z A Ç Ã O: BEIRA

BAIRRO: 1°Bairro MACUTE

ÁREA DO TERRENO: 600m2

TALHÃO: S/N

PARCELA: 12

RUA: PIONEIROS DE MANICA

MEMÓRIA DESCRITIVA E J U S T I F I C A T I V A

Conteúdo:

Memória Descritiva E Justificativa

Especificações Técnicas

Placa da obra

12
Memória Descritiva E Justificativa

I PARTE
ARQUITECTURA

2.1 GENERALIDADES

A presente memória descritiva, refere-se ao PROJECTO DE CONSTRUÇÃO DE


EDIFÍCIO 2 PISOS, na cidade da Beira.

2.2. CONFIGURAÇÃO DO TERRENO

Este projecto foi concebido para ser erguido sobre um terreno plano e sem inclinação, num
formato retângulo, com uma área total de 600m2.

2.3 CONCEPÇÃO ARQUITETÓNICA

2.3.1 Acesso principal

Em termos de definição de espaços externos, o pátio, deverá ter um aspeto a realçar não só
com elementos arquitetónicos e certos materiais de construção, betão no pavimento, como
também com o elemento verde – plantas decorativas em vasos especialmente concebidos para o
efeito e áreas para o recreio.

A funcionalidade, a segurança e o conforto do edifício é assegurada pelas seguintes


condições:

Infraestruturas físicas adequadas para o clima tropical húmido e de beira-mar, resistentes aos
esforços mecânicos e hidráulicos a longo prazo e sob condições climatéricas diferentes (até ao
ciclone), assegurando igualmente que os respectivos ambientes interiores se mantenha secos,
limpos e sãos.

Conforto climático interior com bom arejamento natural providenciado por conforto visual
providenciado por luz natural infiltrada por janelas amplas e, em compartimentos interiores.
Luminárias eléctricas montadas em locais adequados.

2.3.2 Arranjos exteriores – zonas verdes

O exterior será rodeado de jardim e pinheiros. A escolha de espécies vegetais deve ser
cuidadosa, procurando-se estimular os seguintes aspectos: cor, sombra e aromas que não sejam
muito agressivos.

13
2.3.3 Instalações

Por forma a dar conforto e bom funcionamento da infraestrutura, ela estará dotada de todos
os serviços primários tais:

REDE ELECTRICA - LED

REDE DE INFORMÁTICA Hi-fi

REDE TELEFÓNICA

REDE DE TV A CABO/ SATELT

VENTILAÇÃO – AC E ASPIRADORES EM WC E COZINHA

REDE DE FOGO, PARA COMBATE A INCENDIOS IN SITU

CAMARAS DE SEGURANÇA CCTV

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II PARTE
ENGENHARIA
DISPOSIÇÕES TÉCNICAS

DESCRIÇÃO

PRELIMINARE

TRABALHOS PRELIMINARES

Primeiramente será necessário que o Empreiteiro construa o seu estaleiro no local da obra,
onde serão armazenados todos materiais de construção e um gabinete técnico.

1. IMPLANTAÇÃO DA OBRA

A obra implantar-se-á usando metodologias práticas.


2. FUNDAÇÃO

As fundações serão feitas em sapatas isoladas, executadas em betão armado ao traço 1:2:2,
assentes sobre o enrocamento de pedra granulo métrica mediana, assente sobre almofada de
areia devidamente regado e compactado. As dimensões e geometrias do betão e armaduras
serão de acordo com as especificações constantes nas peças desenhadas.
3. PAVIMENTOS

Os pavimentos serão feitos em betão armado ao traço 1:2:2, sobre uma camada de
enrocamento de pedra granulo métrica mediana de 0.10m, regularizado e assente sobre camadas
de solos sucessivas não superiores a 0.20 m de espessura, devidamente regadas e compactadas.

Será laje levemente armada com varões da classe A235, de diâmetro 6 mm com o
afastamento igual a 20 centímetros. Esta malha deverá ser amarrada á viga de travamento.
Deverão ser devidamente observados os desníveis dos pavimentos.

4.CAIXA DE PAVIMENTOS

Será feita de blocos de argamassa 0.20, cheios com o traço 1: 4, assentes com o traço 1:4. A
espessura de assentamento será igual a 10 centímetros. Na face superior, será feita uma viga de
travamento com a secção igual a 0.20 x 0.40 metros, de betão B25 e aço A235.

5.ESTRUTURAS (PILARES, VIGAS E SAPATAS)

15
As estruturas dos edifícios serão constituídas pelos elementos pilares, vigas e sapatas, em
betão armado ao traço 1:2:2, conforme as indicações nas peças desenhadas.

As configurações geométricas dos elementos da estrutura, assim como as suas dimensões,


foram concebidas de modo a suportar as cargas e esforços previsionais tendo em conta as
situações de ventos, deslocações de solos e vibrações até agora registados na área, de modo a
conferir aos elementos da dita estrutura resistências calculadas para limites até 1,2 de factor de
segurança.

5.1. Pilares

Serão de betão armado ao traço 1:2:2, armada por 4 varões de diâmetro 12mm, com secção
0.20 x 0.20 e estribos de 6mm com afastamento igual a 15 centímetros.

Deverão ser feitos antes da construção das paredes. As armaduras serão betonadas sem
amarração até ao pavimento do 2° piso.

5.2. Vigas

As vigas de entre pisos e de cobertura serão armadas de acordo com os desenhos estruturais.

5.3. Lajes Serão de betão da classe B25 e aço A235

6.ALVENARIAS

As alvenarias para caixas das fundações serão feitas em blocos maciços de 0.20m de
espessura. As de elevação serão em tijolo de 0.20m de espessura em exteriores e 0.15 m em
interiores, todas assentes com argamassa de cimento e areia ao traço 1:4.

7.CAIXILHARIAS, PORTAS E FERRAGENS

Todos os aros, caixilhos e panos de portas serão em madeira umbila uo de alumínio

8.REVESTIMENTO

As superfícies, horizontais e verticais, serão revestidas como segue:

2. Paredes de tijolo, rebocadas com argamassa de cimento e areia, ao traço 1:3 em exteriores.
Exigir-se-á o máximo de verticalidade das superfícies rebocadas.

Pavimentos da, casas de banho, Lavabo e Área de cozinha, revestidos em mosaicos


cerâmicos.

16
Todo o azulejo a ser aplicado em obra deverá proceder-se a uma aprovação pelo Dono
da Obra ou seu legítimo representante em Obra. Este terá 15x15cm de dimensão, e será da
marca “johnson tiles”, “tile afrika”, até a altura especificada em cada caso. Os azulejos serão
assentes, nas cores a definir em coordenação com o dono da obra, e serão bem molhados
durante pelo menos seis horas, se assentes com argamassa normal ou assentes a seco com
cimento cola. Terão as juntas verticais e horizontais perfeitamente alinhadas e as superfícies
niveladas e desempenadas. Todas as juntas serão tomadas a cimento branco e desempenadas.

9. VIDRAÇAS E CAIXILHARIAS

As janelas serão em vidro liso transparente de 4-6 mm de espessura montado sobre a


caixilharia, boa qualidade ou em perfis de alumínio.
Toda a caixilharia (caixilhos, aros) será em madeira umbila de boa qualidade, de acordo com
as preferências do dono da obra. As janelas terão caixilhos de vidro e de rede, sendo o vidro de
espessura 4mm, e a rede mosquiteira plástica da melhor qualidade.

As portas e janelas serão equipadas com toda ferragem necessária para o seu bom
funcionamento, sendo fechaduras de asa e fechaduras tipo “Yale”, as dobradiças e tranque tas
serão galvanizadas.

-Rodapés em madeira
Onde for necessário, os rodapés serão executados em madeira umbila com 150x15mm,
embutido na parede, à face do reboco.

10. COBERTURA

Sera de betão tal como indicam os desenhos.

11. PINTURAS

Em paredes interiores e exteriores, quando designadas para tal, serão pintadas a duas demãos
de tinta plástica especial sobre uma de primária de marca dulux.

12. INSTALAÇÃO ELÉCTRICA

Dum modo geral a instalação servirá todos os edifícios da propriedade com energia eléctrica
para efeitos de uso geral (tomadas), iluminação e força motriz.

A Instalação será protegida contra sobre tensões, descargas atmosféricas e ligações


descontroladas, além de curto-circuitos, devendo também possuir terras de serviço e de
protecção em todas as canalizações

17
A execução da instalação eléctrica deverá ser feita de acordo com as normas em vigor e por
meio das melhores regras da arte.

As canalizações serão do tipo embebidas, montadas de modo que se constituam num sistema
integrado, contínuo, perfeitamente interconectado, mecanicamente rígido, estanque e à prova do
dobro da tensão de serviço de acordo com as normas relevantes.

Todas as canalizações não embebidas nas paredes serão afixadas em elementos de alvenaria
por meio de abraçadeiras inox, com buchas plásticas e parafusos de chapa em furos cilíndricos
feitos por meio de brocas.

13. ABASTECIMENTO DE ÁGUAS E ESGOTOS

O abastecimento da água potável será feito directamente da Rede de Distribuição local e


distribuído por meio duma rede de canalização e pontos de canalização, constituída por tubos
PVC de diâmetros variáveis e acessórios, terminando em torneiras e aparelhos sanitários, tal
como indicam os desenhos.

As águas usadas, brancas e negras, serão conduzidas em tubos de PVC de diâmetros


distribuídos conforme o projecto e descarregadas para Fossa séptica, passando em vários pontos
dos respectivos trajectos por caixas de inspecção.

As canalizações, tanto de abastecimento de água como de esgotos, serão do tipo embebidas,


montadas de modo que se constituam em sistemas integrados, perfeitamente interconectados,
mecanicamente rígidos, estanque se à prova de pressão de acordo com as normas relevantes.

Todas as canalizações não embebidas nas paredes serão afixadas em elementos de alvenaria
por meio de abraçadeiras metálicas, com buchas plásticas e parafusos de chapa em furos
cilíndricos feitos por meio de brocas.

É terminantemente proibida a condução de água por outros meios que não seja pela
canalização, excepto no caso dos esgotos cujas águas passam por caixas de inspecção.

As caixas de inspecção serão feitas em bloco rebocado, de 0,60 x 0,60 m de secção e com
profundidade de acordo com o desenho.

O fundo da caixa será igualmente rebocado e nele inserido uma conduta em meia cana de
modo a estabelecer a ligação harmoniosa, sem queda nem turbilhão, das condutas a montante e
a jusante da caixa, os geratrizes inferiores das quais em alinhamento perfeito com a geratriz
inferior da meia cana na caixa.
18
A tampa será feita em betão armado e selada sobre a caixa por meio de massa aligeirada de
cimento de tal modo que a eventual abertura para inspecção não implique a destruição das
arestas das paredes da caixa.

OMISSOS

Em tudo que tenha sido projectado aqui e sua consequente execução será aplicada as normas
e regulamentos de Construção Civil, em vigor em Moçambique.

O Técnico responsável

(ISAIAS AVELINO VERNIJO)

19
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADE DO PROJECTO

20
32

CRONOGRAMA AQUI
MAPA DE QUANTIDADE DO PROJECTO
CONSTRUÇÃO DE UMA MORADIA UNIFAMILIAR T3 DE 2PISO

ITEM DESIGNAÇÃO UN N° DIMENSÕES QUANTIDADE

Compr Larg. Altura Elementar Parcial Total


1 TRABALHOS PRELIMANARES
1.1 Placa de obra un 1,00 1,60 1,00 1,60 1,00 1,00
Limpeza e regularização do terreno m² 1,00 30,00 20,00 600,00 600,00 600,00
Implantação da obra m² 1,00 237,36 237,36 237,36 237,36
Construção de estaleiro m² 1,00 8,00 3,00 24,00 24,00 24,00
2 MOVIMENTO DE TERRA
Abertura de cabocos para sapata corrida m³ 1,00 109,20 0,40 1,20 52,41 52,41
76.41
Abertura de cabocos para sapata isolada m³ 20,00 1,00 1,00 1,20 24 24

3 FUNDAÇÃO
Almofada de areia para cabocos simples m³ 1,00 109,20 0,40 0,12 5,24 5,24
Almofada de areia para cabocos isolados m³ 20,00 1,00 1,00 0,12 2,40 2,40 7,64
Enroca. Pedra 2¹/2" no cabocos simples m³ 1,00 109,20 0,40 0,15 6,55 6,55
Enroca. Pedra 2¹/2" no cabocos isolado m³ 20,00 1,00 1,00 0,15 3 3 9,55
Betão de limpeza em sapata corridas m³ 1,00 109,20 0,40 0,10 4,36 4,36
Betão de limpeza em sapata isoladas m³ 20,00 1,00 1,00 0,10 2 2 6,36
Betão para sapata corridas (B25) m³ 1,00 109,20 0,40 0,10 4,36 4,36
Betão para sapata isolada (B25) m³ 20,00 1,00 1,00 0,30 6 6 10,36
Varão Ø12mm em sapatas isoladas un 20,00 1,00 1,00 4,00 80,00 80,00
Betão para viga de fundação m³ 1,00 109,20 0,20 0,40 8,73 8,73 8,73
VarãoØ8mm para viga de fundação un 75,00 5,80 75,00 75,00
cofragem para viga de fundação m² 1,00 218,00 0,45 98,00 98,00 98,00
arame queimado kg 60,00 60,00 60,00 60,00
prego 3" kg 30,00 30,00 30,00 30,00
Varão Ø 6mm para estribos da viga de
fundação un 137,00 5,80 5,80 137,00 137,00

4 CAIXA DE PAVIMENTO
Alocação de terra de enchimento da
caixa de pavimento ( emp 30%) m³ 1,00 237,36 1,20 284,83 284,83
Varão para viga de pavimento Ø12mm un 1,00 75,00 5,80 75,00 75,00
VarãoØ6mm para estribos da viga de
pavimento un 91,00 5,80 5,80 91,00 91,00
Betão para viga de pavimento m³ 1,00 109,20 0,20 0,40 8,73 8,73 8,73
Enroca. Pedra 2¹/2" para caixa de
pavimento m³ 1,00 237,36 0,12 28,48 28,48 28,48
PROPOSTA DE ORÇAMENTO DO PROJECTO

ORÇAMENTO DO PROJECTO

CONSTRUÇÃO DE UMA MORADIA UNIFAMILIAR T3 DE 2 PISOS


ITEM DESIGNAÇÃO UN QT P.UNT P.TOTAL
1 TRABALHOS PRELIMANARES
Mobilização e desmobilização do pessoal e
1.1 vg 1,00 35.000,00 35.000,00
materiais
1.2 Construção de estaleiro vg 1,00 45.000,00 45.000,00
1.3 fornecimento e montagem de placa de obra un 1,00 28.750,00 28.750,00
1.4 limpeza e regularização do terreno m² 600,00 100,00 60.000,00
1.5 Implantação da obra incluindo cangalho m² 234,36 313,20 73.401,55
Subtotal 242.151,55
2 MOVIMENTO DE TERRA
2.1 abertura de cabocos para sapata isolado m³ 52,41 310,50 16.273,30
2.2 abertura de cabocos para sapata corrida m³ 24 310,50 7.452,00
Subtotal 23725,30
3 FUNDAÇÃO
fornec e aplicação de almofada de areia para
3.1 m³ 5,24 1.282,50 6.720,30
cabocos simples
fornec e aplicação almofada de areia para cabocos
3.2 m³ 2,40 1.282,50 3.078,00
isolados
fornecimento e aplicação enroca. Pedra 2¹/2" no
3.3 m³ 6,55 4.725,00 30.948,75
cabocos simples
fornec e aplicação enroca. Pedra 2¹/2" no cabocos
3.4 m³ 3,00 4.725,00 14.175,00
isolado
fornecimento e aplicação de betão de limpeza em
3.5 m³ 6,55 7.425,00 48.633,75
sapata corridas B15
fornec e aplicação de betão de limpeza em sapata
3.6 m³ 6,00 7.425,00 44.550,00
isoladas B15
fornecimento e aplicação de betão para sapata
3.7 m³ 4,36 13.700,00 59.732,00
corridas (B25)
fornec e aplicação de betão para sapata isolada
3.8 m³ 6,00 13.700,00 82.200,00
(B25)
fornec. E aplicação varão Ø 12mm em sapatas
3.9 un 80,00 325,00 26.000,00
isoladas
3.10 fornec. E aplicação betão para viga de fundação m³ 8,73 13.770,00 120.212,10
fornec e aplicação varãoØ12mm para viga de
3.11 un 75,00 108,00 8.100,00
fundação
fornecimento e aplicação cofragem para viga de
3.12 m² 98,00 2.295,00 28.910,00
fundação
3.13 fornecimento e aplicação arame queimado kg 60,00 101,25 6.075,00
3.14 fornec e aplicação de prego 3" kg 30,00 90,00 2.700,00
Fornecimento e aplicação de varão Ø6mm para
3.15 un 137,00 108 14.796,00
estribo da viga de fundação
Subtotal 496.830,90
4 CAIXA DE PAVIMENTO
fornec e aplicação de terra de enchimento da caixa
4.1 m³ 16,00 8.000,00 120.000,00
de pavimento( emp 30%)
fornec e aplicação de varão para viga de
4.2 un 75,00 325,00 24.375,00
pavimentoØ12mm
fornec e aplicação varãoØ6mm para estribos da
4.3 un 91,00 108,00 9.828,00
viga de pavimento
4.4 fornec e aplicação Betão para viga de pavimento m³ 8,73 7.425,00 64.820,25
fornec e aplicação enroca. Pedra 2¹/2" para caixa de
4.5 m³ 12,24 42.840,00 42.840,00
pavimento
4.6 fornec e aplicação varão Ø 6mm para malha un 349,00 80,00 27.920,00
4.7 fornec e aplicação Betão para pavimento m³ 8,73 7.425,00 64.820,25
Subtotal 354.603,25
5 ALVENARIAS
fornec e aplicação blocos maciçado de esp. 20cm
5.1 m² 1092 75,00 81.900,00
em fundação
fornec e aplicação blocos vazado de esp. 20cm em
5.2 m² 3.266 75,00 244.950,00
R/C
fornec e aplicação blocos vazado de esp. 20cm em
5.3 m² 3.266 75,00 244.950,00
1° andar
fornec e aplicação argamassa de assentamento
5.4 m³ 17,69 6.000,00 106.140,00
traço 1:4 com espessura de 3cm
Subtotal 677.940,00
6 PILAR DE R/C
6.1 fornec e aplicação Betão para pilar m³ 3,20 13.770,00 44.064,00
fornec e aplicação varão Ø12 para armadura
6.2 kg 73 325,00 23.725,00
longitudinal
6.3 fornec e aplicação varãoØ6mm para cintas un 100 108,00 10.800,00
6.4 fornec e aplicação de cofragem em madeira m² 30 2.295,00 68.850,00
6.5 fornec e aplicação de arame queimado kg 50,00 101,25 5.062,50
6.6 fornec e aplicação prego 3'' kg 35,00 128,25 4.488,75
Subtotal 156.990,25
7 PILAR DO 1° ANDAR
7.1 fornec e aplicação de betão para pilar m³ 2,40 13.770,00 33.048,00
fornec e aplicação varão Ø12 para armadura
7.2 un 45,00 325,00 14.625,00
longitudinal
7.3 fornec e aplicação varão Ø6mm para cintas un 66,00 108,00 7.128,00
7.4 fornec e aplicacao cofragem em madeira m² 30 2.295,00 68.850,00
7.5 fornec e aplicação arme queimado kg 50,00 101,25 5.062,50
7.6 fornec e aplicação prego 3'' kg 35,00 128,25 4.488,75
Subtotal 133.202,25
8 VIGA DO R/C
8.1 fornec e aplicação Betão para viga do r/c B25 m³ 16,00 13.770,00 220.320,00
8.2 fornec e aplicação varão Ø 12mm un 95,00 325,00 30.875,00
8.3 fornec e aplicação varão para estribo Ø 6mm un 137,00 108,00 14.796,00
8.4 fornec e aplicação de cofragem de madeira ml 218,40 2.295,00 501.228,00
8.5 fornec e aplicação arame queimado kg 50,00 101,25 5.062,50
8.6 fornec e aplicação prego 3'' kg 35,00 128,25 4.488,75
Subtotal 776.770,25
9 VIGA DO 1° ANDAR
fornec e aplicação Betão para viga do Pavimento e
9.1 m³ 16,00 13.770,00 220.320,00
de fundação B25
9.2 fornec e aplicação varão Ø 12mm un 75,00 325,00 24.375,00
9.3 fornec e aplicação varão para estribo Ø 6mm un 137,00 108,00 14.796,00
9.4 fornec e aplicação de cofragem de madeira m² 218,40 2.295,00 501.228,00
9.5 fornec e aplicação de arame queimado kg 50,00 101,25 5.062,50
9.6 fornec e aplicação prego 3'' kg 35,00 128,25 4.488,75
Subtotal 776.770,25
10 LAJE DE ENTREPISO
10.1 fornec e aplicacao betao para laje de entrepiso m³ 28,48 13.770,00 392.169,60
10.2 fornec e aplicação varão ø 10mm un 567 236,25 133.953,75
10.3 fornec e aplicação varão ø 8mm un 6,00 182,25 1.093,50
10.4 fornec e aplicação cofragem de madeira m² 237,36 2.295,00 544.741,20
10.5 fornec e aplicação arame queimado kg 120,00 101,25 12.150,00
10.6 fornec e aplicação prego 3'' kg 155,00 128,25 19.878,75
Subtotal 1.103.986,20
11 LAJE DE COBERTURA
11.1 fornec e aplicação Betão para laje de cobertura m³ 16,61 13.770,00 228.719,70
11.2 fornec e aplicação varão 10mm un 237,36 236,25 56.076,30
11.3 fornec e aplicação cofragem de madeira m² 237,36 2.295,00 544.741,20
11.4 fornec e aplicação arame queimado kg 130,00 101,25 13.162,50
11.5 fornec e aplicação prego kg 155,00 128,25 19.878,75
Subtotal 862.578,45
12 ESCADA
12.1 fornec e aplicação Betão para lanços m³ 1,47 13.770,00 20.241,90
12.2 fornec e aplicação Betão para patamar m³ 0.12 4.681,80 4.681,80
12.3 fornec e aplicação varão 12mm un 22,00 325,00 7.150,00
12.4 fornec e aplicação varão 10mm un 15,00 236,25 3.543,75
12.5 fornec e aplicação de cofragem de madeira m² 4.64 2.295,00 10.648,80
12.6 fornec e aplicação arame queimado kg 50,00 101,25 5.062,50
12.7 fornec e aplicação de pregos 3'' kg 20,00 128,25 5.062,50
Subtotal 56.391,25
13 CAIXILHARIA
fornec e aplicação de janelas aros maciços de
13.1 umbila de vidro fixo e acabamentos 2.10m x un 9,00 9.391,20 84.520,60
0.70m
13.2 fornec e aplicação de janelas aros maciços de un 2,00 14.300,00 28.600,00
umbila de duas folhas de vidro e rede incluindo
acess de fixação e acabamentos 2,10m x 1,80m
fornec e aplicação de janelas aros maciços de
13.3 umbila de correr 3 caixilhos vidro e rede incluindo un 2,00 11.025,00 22.050,00
acess de fixação e acabamentos 1,80m x1,80m
fornec e aplicação de janelas aros maciços de
13.4 umbila de 3 caixilhos de vidro e rede incluindo un 3,00 25.935,00 77.805,00
acess de fixação e acabamentos 3,00m x 2,10m
fornec e aplicação de janelas aros maciços de
13.5 umbila, 3 caixilhos vidro e rede incluindo acess de un 3,00 25.935,00 77.805,00
fixação e acabamentos 3.00m x1,10m
fornec e aplicação de janelas aros maciços de
13.6 un 2,00 14.300,00 28.600,00
umbila, janela de vidro fixo 1,30mx2,10m
fornec e aplicação de porta de madeira umbila, aros
13.7 favo revestida contraplacada inclui acess de fixação un 9,00 12.000,00 108.000,00
e acabamentos 0.8mx2.10m
fornec e aplicação de porta de madeira umbila aros
13.8 de almofada maciças, inclui acess de fixação e un 11,00 16.582,50 182.407,50
acabamentos 0,90mx2,10m
Subtotal 609.788,10
14 REVESTIMENTO
fornec e aplicação de reboco de parede exterior e
14.1 interior e exterior com espessura de 3cm ao traço m³ 111,87 4.138,00 462.918,06
1:3
fornec e aplicação de reboco no tecto da laje de
14.2 m³ 7,12 4.138,00 29.462,56
entre piso ao traço 1:3
fornec e aplicação de reboco no tecto da laje de
14.3 m³ 7,12 4.138,00 29.462,56
cobertura ao traço 1:3
fornec e aplicação de impermeabilização de da laje
14.4 m² 237,36 5.251,50 1.246.496,04
de cobertura( tela asfáltica)
fornec e aplicação de mosaico de 60x60 cm nos
14.5 m² 474,72 1.215,00 576.784,80
pav do R/C e 1 Andar
14.6 fornec e aplicação de azulejo na cozinha e wc's m² 71,00 1.215,00 86.265,00
fornec e aplicação de parapeito metálico na área de
14.7 ml 36,00 36,00
lazer incluind acess de fixação
Subtotal 2.431.425,02
15 INSTALACAO HIDRAULICA
15.1 fornec e aplicação de Tubo PVC cor vermelho 1/2'' un 16,00 303,75 4.860,00
15.2 fornec e aplicação deTubo PVC cor vermelho 3/4'' un 7,00 351,00 2.457,00
15.3 fornec e aplicação decotovelo de 90° 1/2'' un 8,00 27,00 216,00
15.4 fornec e aplicação decotovelo de 90° 3/4'' un 8,00 33,75 270,00
15.5 fornec e aplicação de T 1/2'' un 6,00 40,50 243,00
15.6 fornec e aplicação de T 3/4'' un 4,00 54,00 216,00
15.7 fornec e aplicação de válvula de passagem un 9,00 371,25 3.341,25
15.8 fornec e aplicação de válvula de rentencao un 6,00 371,25 2.227,50
15.9 fornec e aplicação de torneira de jardim un 2,00 405,00 810,00
15.10 fornec e aplicação de torneira de misturadora un 5,00 2.700,00 13.500,00
15.11 fornec e aplicação de termo aquecedor un 2,00 12.150,00 24.300,00
15.12 fornec e aplicação de hidrometro un 1,00 607,50 607,50
Subtotal 53.048,25
16 INSTALACAO DE ESGOTO
16.1 fornec e aplicação de tubo pvc 110mm un 10,00 850,00 8.500,00
16.2 fornec e aplicação de tubo pvc 50mm un 9,00 472,50 4.252,50
fornec e aplicação de sanita de descarga a parede
16.3 un 5,00 12.825,00 64.125,00
incl autoclismo, tubo flexível
fornec e aplicação de lavatório com pedestal,
16.4 un 5,00 3.712,50 18.562,50
válvula de cunha e sifao e acess de fixação
16.5 fornec e aplicação de chuveiro telefone un 4,00 945,00 3.780,00
fornec e aplicação de lava-louca de 1 boca inclui
16.6 un 1,00 1.050,00 1.050,00
sifao.
constr de caixa de inspenccao de aguas brancas de
16.7 un 16,00 2.570,00 41.120,00
secção 0.60mx0.60m
constr de caixa de rentencao de gorduras de secção
16.8 un 1,00 2.570,00 2.570,00
0.70x0.70m
constr caixa de inspenccao de aguas negras de
16.9 un 14,00 2.570,00 35.980,00
secção 0.60x0.60m
16.10 Construção fossa séptica un 1,00 216.000,00 216.000,00
16.11 Constr de dreno un 1,00 189.000,00 189.000,00
Subtotal 584.940,00
17 ACESSORIOS DE FIXACAO
fornec e aplicação de toalheiro incl acessório de
17.1 un 5,00 4.250,00 21.250,00
fixação
fornec e aplicação de saboneteira incl acessório de
17.2 un 5,00 1.870,00 9.350,00
fixação
fornec e aplicação de porta rolo incl acessório de
17.3 un 5,00 5.062,50 25.312,50
fixação
fornec e aplicação de espelho cristal incl acessório
17.4 un 5,00 5.062,50 25.312,50
de fixação
Subtotal 81.225,00
18 ACABAMENTOS
18.1 Pintura
18.2 fornec e aplicação de tinta para pintura do exterior m² 935,34 275,00 257.218,50
18.3 fornec e aplicação de tinta para pintura do interior m² 467,67 275,00 128.609,25
18.4 fornec e aplicação de tinta para pintura dos tectos m² 176,00 275,00 48.400,00
Subtotal 434.227,75
19 INSTALACAO ELECTRICA
19.1 fornec e aplicação de portinhola trifasica un 1,00 3.375,00 3.375,00
fornec e aplicação de quadro geral incl todos
19.2 un 2,00 17.500,00 35.000,00
disjuntores conforme as especificações
fornec e aplicação de vareta de descarrega
19.3 un 1,00 7.400,00 7.400,00
atmosférica de 3m
fornec e aplicação de caixa de derivação un 16,00 33,75 540,00
19.4 fornec e aplicação de caixa de aparelhagem un 48,00 33,75 1.620,00
19.5 fornec e aplicação de tubo isogri de 16mm ml 440,00 20,25 8.910,00
19.6 fornec e aplicação de tubo isogri de 20mm ml 660,00 33,75 22.275,00
19.7 fornec e aplicação de condutor pbt 2.5mm ml 667,00 33,75 22.511,25
19.8 fornec e aplicação de condutor pbt 1.5mm m 320,00 20,25 6.480,00
19.9 fornec e aplicação de interruptor simples un 10,00 70,00 700,00
19.10 fornec e aplicação de interruptor duplo un 7,00 80,00 560,00
19.11 fornec e aplicação de comutador de escada un 2,00 357,75 715,50
19.12 fornec e aplicação de tomada de uso geral un 21,00 85,00 1.785,00
19.13 fornec e aplicação de tomada de uso especifico un 1,00 95,00 95,00
19.14 fornec e aplicacao de lâmpadaflorescente de 60w un 23,00 350,00 8.050,00
fornec e aplicacao de aparelho de ar condiciona de
19.15 un 7,00 26.460,00 185.220,00
12000 btu's
subtotal 305.236,00
CLIMA
fornec e aplicacao de aparelho de ar condiciona de
un 7 19.600,00 137.200,00
12000 btu's
subtotal 137.200,00
TRABALHOS CONCLUSIVOS
Jardim m² 99,73 236,25 23.561,21
subtotal 23.561,21

Total de sub totais 10.322.591,23


Encargo administrativo 7% 722.581,39
luz e agua 5% 516.129,56
Mão-de-obra incluindo aluguer de máquina 3.612.906,93
IVA 16% 1.651.614,58
Em previstos 5% 516.129,56
Total de custo do projecto 17.341.953,25
MEMÓRIA DE CÁLCULO DO PROJECTO
Introdução as Lajes
Lajes são elementos construtivos planos bidimensionais constituídos de uma largura e
comprimento que muitas vezes funciona com isolamento e separação de pavimento, geralmente
constituído de esforços solicitantes Verticais, isto é, perpendiculares ao plano e que transmitem
as cargas para as vigas ou pilares que suportam seus pesos próprio.
Também denominado de placas, as lajes actuam como chapas, principalmente em edifícios altos.
Pois existe uma consideravel esforços tangenciais que acaba por influenciar paralelamente ao
plano da placa.

Dimensionamento das lajes da Cobertura


Para o caso do dimensionamento das lajes de cobertura, será dimensionada a laje mais solicitada
e as armaduras, e o espaçamento dessa laje será usada para as restantes lajes.
PLACA DE OBRA

P R O J EC T O
DE
CONSTRUÇÃODE EDIFICIO
2 2PISOS

CMB; LICENÇA No.

DONO: ISAIAS AVELINO VERNIJO

PROJECTADO POR: AVELINO VERNIJO

TEC.RESPONSAVEL: VERNIJO

PRAZO : 12 MESES

EMPREITEIRO:
: JFT
CONCLUSÃO
Ao finalizar o presente trabalho, com o qual se pretendeu contribuir para o aprofundamento da
análise e dimensionamento de reservatórios circulares de betão armado pré-esforçado, entende-
se ser pertinente tecer algumas sucintas considerações finais e apontar algumas vias de
desenvolvimento de trabalhos futuros

No que diz respeito ao dimensionamento da parede de um reservatório, é de salientar o


importante papel do pré-esforço circunferencial no controlo das tracções que tendem a surgir
neste tipo de estruturas, materializado por uma menor necessidade de utilização de armaduras
ordinárias circunferenciais.

De salientar ainda que em regiões propensas a fortes sismos é, por vezes, impraticável
dimensionar reservatórios obtidos a partir de análises de respostas elásticas. As forças elásticas
são tão elevadas que são arbitrariamente reduzidas por factores de 3 ou mais, de modo a serem
obtidas as forças de cálculo. Assim, quando submetidos a fortes sismos, os reservatórios tendem
a responder de um modo não linear experimentando alguns danos

Neste trabalho foi estudado um reservatório em betão armado concebido na década de 1940 à
luz dos novos regulamentos, onde se tentou englobar todos os aspetos relevantes à análise e
dimensionamento deste tipo de estruturas, generalizando-se, de certa forma, os princípios a
adotar aos reservatórios cilíndricos.

Se a verificação à rotura das estruturas foi sempre um fator primário no dimensionamento das
estruturas, a recente introdução de nova regulamentação trouxe novas medidas que visam
otimizar o comportamento das estruturas em betão armado em serviço. Para tal, é fundamental
que o projeto especifique corretamente quais as condições de exposição ambiental,
nomeadamente, o tipo de substâncias agressivas que estarão em contacto com a obra, para em
função dessa informação se adotarem as medidas protetoras adequadas, que passam pela
definição de um recobrimento às armaduras suficiente, e um betão suficientemente
impermeável.
RECOMENDAÇÕES GERAIS

A respeito de reservatórios, existem ainda diversas áreas a serem exploradas.

A consideração de acções térmicas uniformes devidas ao armazenamento de líquidos quentes ou


mesmo a acções térmicas diferenciais resultantes da variação da luz solar ao longo do dia, pode
constituir um interessante estudo ao nível do comportamento da parede e consequente
dimensionamento do reservatório.

Por outro lado, recomenda-se o possível estudo de outros tipos de reservatórios, quer sejam
enterrados, semi-enterrados ou mesmo elevados, incluindo o efeito sobre os primeiros da
variação do nível freático e do impulso das terras. Para além disto, é ainda possível considerar
outras soluções de préesforço no reservatório, tais como pré-esforço vertical ou hiperbólico

Alguns trabalhos já desenvolvidos abordam um método simplificado baseado no uso de ábacos,


onde através de algumas relações entre os dados geométricos do reservatório, é possível
determinar os esforços máximos, considerando a ligação entre a parede e a laje de fundo do
reservatório como elasticamente encastrada. A análise simplificada deste método pode ser
utilizada de modo a corroborar o estudo já realizado.

Por fim, verifica-se a inexistência de métodos gerais aceitáveis que permitam uma análise
sísmica não linear de reservatórios, daí que os danos causados em reservatórios submetidos a
grandes movimentos de diferentes intensidades não possam ser facilmente quantificados.
Persiste, assim, uma carência de métodos práticos de análise e dimensionamento não linear de
reservatórios de armazenamento de líquidos.
DESIGNAÇÕES DAS ABREVIATURAS
A – área.

As – área da secção de uma armadura, em geral ordinár i̸ A steel

Ast – área da secção das cintas da armadura transversal de torção

Asw – área da secção de uma armadura de esforço transverso

Fc – força no betão.

I – momento de inércia de uma secção.

M – momento flector

NRd – valor de cálculo do esforço normal resistente.

NSd – valor de cálculo do esforço normal atuante.

Vcd – parcela do valor de cálculo do esforço transverso resistente que depende da


resistência

do betão.

VRd – valor de cálculo do esforço transverso resistente; valor de cálculo do esforço de


punçoamento resistente.

VSd – valor de cálculo do esforço transverso actuante.

Vwd – parcela do valor de cálculo do esforço transverso resistente que depende da


armadura de esforço transverso.

fck – valor característico da tensão de rotura do betão à compressão aos 28 dias de


idade.

fck, j – valor característico da tensão de rotura do betão à compressão aos j dias de


idade.

fcm– valor médio da tensão de rotura do betão à compressão aos 28 dias de idade.

fsyk– valor característico da tensão de cedência à tracção do aço das armaduras


ordinárias.

h– altura total de uma secção; espessura de uma laje.

l– vão teórico; comprimento livre de um pilar

s– espaçamento dos varões de uma armadura

– diâmetro de um varão, fio ou cabo.

– ângulo; coeficiente; coeficiente de homogeneização aço-betão

c – coeficiente de segurança relativo às características resistentes do betão.


s – coeficiente de segurança relativo às características resistentes do aço das
armaduras.

– coeficiente. Conforme o tipo de Aços

– coeficiente; esbelteza de um elemento

1, 2 – tensões relacionadas com os valores de cálculo do esforço transverso e do


momento

torsor resistente.

A235 NL, A235 NR, A400 NR, A400 ER, A400 EL, A500 NR, A500 ER, A500 EL –

Designações dos tipos correntes de armaduras ordinárias.

B15, B20,... – Designações das classes de betões.

FIP – Fédération Internationale de la Précontrainte.

ISO – International Organization for Standardization.

CEB – Comité Euro-international du Béton.

LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

LNEC E-... – Especificação do Laboratório Nacional de Engenharia Civil n. º...

NP-... –Norma Portuguesa n.º...

RBLH – ReguIamento de Betões de Ligantes Hidráulicos.

RILEM – Réunion Internationale des Laboratórios d’Essais et de Recherches sur les


Matériaux et les Constructions.

REBAP – Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado.

RSA – Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 André, A. Pacheco, P., Arede, A., estudo e aplicação do cimbre. Faculdade de


Engenharia da Universidade do porto, 1998.

 Bezerra, D., Pacheco, P., Guerra, A., estudo da interacção cimbre/tabuleiro durante a
betonagem em pontes construídas tramo a tramo. Engenharia Civil, Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto, 2008.

 Calejo, Rui (2014). Apontamentos da disciplina de Manutenção e Reabilitação de


Edifícios. FEUP.

 Calejo, Rui (1989). Manutenção de edifícios – análise e exploração de um banco de


dados sobre um parque habitacional. Dissertação de Mestrado. FEUP, Porto

 Andrade, Ricardo M., Cunha, Jesiel (2004). Estudo do Enrijecimento de


Reservatórios Cilíndricos. Faculdade de Engenharia Civil da Universidade
Federal de Uberlândia.

 NP EN 1991-1-5 (2009). Eurocódigo 1: Acções em estruturas – Parte 1-1: Acções gerais


– Acções térmicas. Instituto Português da Qualidade (IPQ), Lisboa.

 Costa, António; Reabilitação e Reforço de Estruturas – Durabilidade Estruturas de


Betão. DECivil, Instituto Superior Técnico (IST), Lisboa
GLOSSÁRIO

Bordas = bordos

Canteiro = Estaleiro

Concreto = Betão

Concretagem = Betonagem

Concreto armado = Betão armado

Engastadas = Encastradas

Engastamento = Encastramento
Moldado in loco = Moldado no local da obra

Processo de concretagem = Processo de cura


CAPITULO III
ANEXO A (PEÇAS DESENHADAS EM PAPEL VEGETAL)
ACTAS DE ENCONTRO COM O SUPERVISOR
CERTIFICADO DE ESTAGIO AQUI

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