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ARTE-EDUCAÇÃO

O JOGO DRAMÁTICO
Objetivos
Entender a importância do jogo dramático na infância
Entender a diferença entre o jogo e o teatro
Saber que atividades desenvolver com crianças para cada idade

Conteúdos
Jogo Dramático
Teatro e Educação

Profª. Aline Galvão Nazato


O JOGO DRAMÁTICO
TEATRO JOGO

. Dramatização
. Experiência emocional compartilhada
. Brincadeira teatral infantil/Imitação
. Apresentação/ Espetáculo
. Descobrir o mundo e si mesmo através da
. Atores e público
experimentação de ações e emoções

JOGO SIMBÓLICO: Brincadeira do Faz de Conta; Representação de papéis, é a criança se apropriando


do mundo adulto. Busca de objetos semelhantes aos objetos do mundo real. Expressão de visão de
mundo. Desenvolve maior elaboração do pensamento, papel social, representação simbólica e
coordenação motora.
TEATRO E EDUCAÇÃO
PETER SLADE

EDUCAÇÃO INFANTIL - Crianças de até 5/6 anos:

. Não há apresentação final como objetivo. Evitar exibicionismo teatral, palco e peças
escritas. Estimular a criatividade sem se preocupar com o resultado final, apenas pelo prazer
do jogo;
. Uso do Som como estímulo inicial: ruídos, cadências e ritmos;
. Oferecer improvisações, são as crianças que criam com nossa ajuda;
. Criação de histórias individuais ou coletivas, a partir de estímulos diversos como
“tempestade de palavras” ou “binômios opostos; colocando a criança como protagonista;
. Uso de objetos e de fantasias (vestimentas) podem surgir de forma natural;
. Objetivos: vivenciar o jogo dramático; simular a realidade pela representação corporal.
TEATRO E EDUCAÇÃO
ENSINO FUNDAMENTAL - Crianças de 7 a 9 anos:

. Mesma dinâmica de criação de histórias e vivências dramáticas, que agora se apresentam mais longas e mais
complexas;
. O educador apenas orienta a encenação.

Crianças de 9 a 11 anos:

. Trabalho pode ter o start a partir de lendas e mitos; a literatura serve apenas como tema para as Improvisações;
. A improvisação é fundamental para que ocorra o jogo dramático; pode ser dividida em etapas e possuir algumas
regras;
. Não tem o espetáculo teatral como objetivo;
. O professor deve estimular a criatividade do grupo;
. Pode haver a criação de bonecos personagens;
. Nesta fase as crianças saem para observar o jogo; cabe ao educador estimular o retorno.
TEATRO E EDUCAÇÃO
ENSINO FUNDAMENTAL II – Pré-adolescentes de 11 a 13 anos:

. Idade em que pode surgir a timidez; neste caso o professor deve encorajar os alunos;
. Os jogos ocorrem na mesma dinâmica e necessitam dos mesmos estímulos que a fase anterior;
. Crianças que não jogaram na fase anterior podem apresentar resistência;
. Surgem histórias mais elaboradas, com espaços mais determinados, mas o processo de criação é o mesmo.

De 14 a 15 anos:

. Objetivo: compreender a realização de uma apresentação;


. Podem ser utilizadas peças escritas e rotina de ensaio;
. As peças podem ser adaptadas ou escritas pelo próprio grupo;
. Para grupos sem experiência, iniciar com jogos.
TEATRO E EDUCAÇÃO
Adolescentes e Jovens:

. Dinâmica já similar à rotina de grupos de teatro;


. Início das aulas com combinados de rotina de trabalho e esclarecimento de regras;
. Perceber o grupo e adequar ideias e regras;
. Foco permanente no objetivo final: apresentação de espetáculo teatral;
. Conduzir o grupo na escolha de personagens de modo natural e orgânico;
. O professor cuida para que o ambiente seja saudável e respeitoso e deve ser o
responsável por manter a autoconfiança de todo o grupo quanto as escolhas que
foram feitas.
TEATRO E EDUCAÇÃO
Exemplo de sequência diária de trabalho:

1.Aquecimento
2.Trabalho corporal de relaxamento e concentração
3.Divisão em grupos para improvisação
4.Definição de tema e objetivo da improvisação
5.Criação de Imagens individuais e coletivas sobre o tempo
6.Improvisação com palavras ou não
7.Conversa com o grupo ao final do encontro
8.Divisão de tarefas para a montagem da peça
REFERÊNCIAS

DÓRIA, Lilian Maria Fleury Teixeira. Linguagem do Teatro. Curitiba: Editora Ibepex, 2009.

DÓRIA, Lilian Freury. Metodologia do Ensino da Arte. Lilian Freury Dória, Giseli Onuki,
Bernadete Zagonel (org.). Curitiba: Intersaberes, 2013.
Bom Estudo!

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