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 O atendimento no consultório odontológico da criança para perceber a importância do

tratamento. Algumas crianças podem ser


Comunicação agressivas com os pais e dóceis com estranhos.
 conhecer a criança e família Geralmente o manejo desse tipo de
 aconselhar previamente o responsável para evitar comportamento pode ser realizado mais
palavras que levem a ansiedade rapidamente sem a interferência dos pais, pois ela
 aliviar a ansiedade e o medo pode estar acostumada a usá-los para realizar seus
 esclarecer ao responsável sobre a abordagem desejos durante os ataques de fúria. Falar
 o responsável estará também responsável pela calmamente, porém firme, para que cesse esse
tomada de decisão dos procedimentos comportamento.
 obter o máximo de informação na anmnese
Tipo de medo
 experiências anteriores, estrutra familiar, irmãos,
 medo objetivo: a criança passou por alguma
estilo parental, estado psicológico
experiência desagradável em um atendimento
odontológico, seja por estímulo sensorial (olfato,
Considerações
som, visual, tátil, gustativo ou dor), pela
 não atender sem responsável (pai ou mae)
possibilidade de sentir dor ou após ter sido
 Não deixar o paciente esperando por muito tempo submetida a um controle de comportamento
que pode influenciar no comportamento conduzido de forma inadequada. Em alguns casos
 Explicar o que é estabilização protetora a própria percepção da condição bucal da criança,
 Medo – ansiedade – choro a apreensão em relação ao atendimento podem
ser motivos que deflagram essa emoção.
 medo subjetivo: embora a criança não tenha
Tipo de choro passado por atendimento odontológico, essa
 Choro de medo: profusão de lágrimas; sons de emoção lhe foi sugestionada por intermédio de
lamentação ou até gritos; respiração convulsiva, outrem (pais, familiares, amigos ou mídia).
soluçante e uma tendência à histeria. A criança
está com medo do desconhecido, desconfiada, e O medo em criança
pode haver falta de disciplina. O profissional
deverá mostrar que não há motivo para o medo
com diálogo, distração e passar confiança pelo
olhar, com palavras, atitudes e com o contato
físico. Assim a criança ficará descontraída.
 Choro de dor: presença de lágrimas; volume
baixo; sons de gemidos, lamentações ou suspiros
e uma respiração presa. Deve-se parar
imediatamente e descobrir o motivo da dor.
Utilizar recursos técnicos para reduzir ou cessar a
dor, dando conforto com ações, olhares e
palavras.
 Choro compensatório: ausência de lágrimas e
soluços, apenas um barulho constante de  de zero a 2 anos – a odontopediatria não deve
lamentos e choramingo. É uma forma de a esperar po muita colaboração por parte dessas
criança se distrair do barulho produzido pela alta crianças ao tratamento dentário, e isso é
ou baixa rotação da broca. Não se deve explicado ao responsável
repreender a criança para que ela pare porque o  2 anos – o profissional deve reservar um tempo
motivo de a criança fazê-lo é justamente retardar para que elas vejam e toquem coisas na sala
ou evitar o tratamento. Devese acalmar a criança operatória junto ao responsável
à medida que trabalha e utilizar reforço positivo.  3 anos - pode ser colaboradora tendo o suporte
Dependendo da colaboração da criança, pode-se da presença do responsável. Como a criança
usar fones de ouvido com música adequada para gosta de contar e escutar historias, o
a idade dela. odontopediatra conseguira socializar com ela
 Choro obstinado: ausência de lágrimas; som de utilizando essa característica
sirene; temperamento mal-humorado ou de  4 anos
acesso de raiva; postura desafiante ou o a criança escuta o dentista, porém gosta
provocativa. Geralmente é motivado pela de testar limites.
ansiedade, e essa atitude é devida à pouca idade
o Pode ser agressiva, mandona e tentar procedimento de fato causará dor. O odontopediatra pode
impor suas vontades. prover a informação de que haverá algum desconforto,
o Muitas vezes é menos colaboradora que a mas que não seja feito com muita antecipação porque
criança de 3 anos de idade porque tem isso só aumentará a preocupação da criança. Pode-se
maior noção de realidade vivenciada e de utilizar a técnica de dizer-mostrar-fazer
seu tratamento odontológico.
o Nessa idade o medo atinge o ponto Medo de “invasão” do espaço pessoal: a maioria dos
máximo. procedimentos no consultório dentário é invasiva nesse
o Ela retarda o atendimento com perguntas, sentido. Algumas crianças não gostam disso e acham
pois é curiosa, e as utiliza por medo do ameaçador. Por isso, é importante começar com
dano corporal. procedimentos simples e convencer a criança a construir
o Ela pode responder exageradamente ao confiança em sua capacidade de colaborar com o
desconforto diante do tratamento tratamento.
odontológico.
 5 anos: há uma redução gradual dos medos
observados nas fases anteriores. Nessa fase as
crianças tendem a abandonar aos poucos as coisas
que lhes traziam conforto (p. ex., cobertor, bicho
de pelúcia e outros). Podem aceitar o atendimento
sem a presença do responsável. Para obter uma
conexão com elas, o dentista pode elogiar suas
conquistas e posses.
 6 anos: é um período de mudanças psicológicas
no qual a criança fica mais inquieta e custa a
tomar decisões. Pode apresentar um
comportamento explosivo, imprevisível e fazer
birras difíceis de controlar.

Medo da dor e sua antecipação: para crianças em torno


dos 5 anos de idade deve-se explicar (linguajar
compatível) que, depois de o dente ou a região estar
“dormindo” (anestesiada), se tocarmos naquele local ela
sentirá o toque, porém não o desconforto.

Falta de confiança ou medo de ser traída: a falta de


confiança em um dentista anterior ou de outro
profissional da saúde pode ser extrapolada para outro
dentista. O odontopediatra deve se mostrar confiável.

Medo de perder o controle: as crianças estão


acostumadas a terem adultos cuidando delas e sabem
diferenciar o controle pessoal do social. O
odontopediatra deve fornecer informação para a
criança (dizer-fazer-mostrar), deixando um espaço
para perguntas e comentários por parte dela. Isso também
diminui o medo do desconhecido. Considerando a idade
da criança, o odontopediatra pode oferecer um pequeno
controle de decisão para tarefas simples.

Medo do desconhecido: comentários do responsável


como “não vai doer” levantam a possibilidade de que o

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