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FASE CRÔNICA
Nessa fase da doença, a diarreia se torna mais constante, alternando-se com prisão de
ventre, e pode aparecer sangue nas fezes. Além disso, o paciente pode apresentar outros
sinais, como:
● Tonturas;
● Sensação de plenitude gástrica;
● Prurido (coceira) anal;
● Palpitações;
● Impotência;
● Emagrecimento;
● Endurecimento e aumento do fígado
CIF/OMS
( Larissa)
A CIF é baseada num modelo de incapacidade que poderia ser chamado de modelo
biopsicossocial. Este modelo sintetiza o que é verdadeiro nos modelos médico e social, ou
seja, não comete o erro de reduzir a noção de incapacidade a apenas um dos seus
aspectos. A CIF fornece, por esta síntese, uma visão coerente de diferentes perspectivas da
saúde: biológica, individual e social.
● Biológica: investigação dos sintomas físicos para entender como a causa da
doença pode estar no organismo do paciente. Aborda questões como a saúde física,
propensões genéticas e efeito de drogas e medicamentos.
● Individual: investigação das causas psicológicas para um determinado problema de
saúde do paciente. Aborda questões como habilidades sociais, relacionamentos
familiares, autoestima e saúde mental.
● Social: investigação de como fatores sociais (aspectos socioeconômicos, culturais e
inter-relacionais) podem afetar a saúde do paciente.
(Geyse)
No contexto da CIF, os fatores ambientais, sociais e pessoais não são menos
importantes que a presença da doença na determinação da função, da atividade e da
participação. Devido a isso, a CIF e seu modelo apresentam grande importância
epidemiológica, essa classificação pode ajudar os profissionais de saúde a identificarem
as disfunções e as incapacidades, capacidades do paciente por meio de uma
linguagem padrão. No entanto, a CIF propõe o que avaliar e não como avaliar. Nesse
contexto, não existe um instrumento de avaliação da funcionalidade dos indivíduos
com esquistossomose para identificar e mensurar alterações mas ela proporciona
uma linguagem comum, descrevendo os estados de saúde e os estados relacionados
a ela, além de gerar indicadores de saúde.O instrumento de avaliação da
funcionalidade de indivíduos com esquistossomose poderá ser usado por
profissionais da Equipe de Saúde da Família, em especial enfermeiros, médicos e
fisioterapeutas no Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica, de acordo
com a especificidade de cada pergunta. Dessa forma, servirá como uma ferramenta
norteadora de ações estratégicas para melhorar a produtividade e eficiência das
intervenções.
A CIF auxilia os profissionais de saúde para uma avaliação diferenciada, definição de
metas, gerenciamento da intervenção e medida de resultados na atenção à Saúde.
O profissional de saúde pode orientar o comunidade em relação a:
a) evitar que poças de águas se formem em torno de habitações, pois os caramujos
conseguem viver nelas e as pessoas, sobretudo as crianças, podem facilmente se
contaminar;
b) limpar os leitos dos riachos e das valas para aumentar a velocidade e a força das águas
e, assim, dificultar a fixação dos caramujos nas margens e no fundo desses locais;
c) evitar que restos de comidas, inclusive de animais, e de outros produtos ricos em
matérias orgânicas cheguem até as águas, pois servem de alimentos para os caramujos;
d) procurar locais distantes das coleções ou cursos de águas para defecar e cobrir as fezes
com terra, na ausência de instalações sanitárias;
e) usar botas e luvas impermeáveis para diminuir o risco de contrair a esquistossomose,
especialmente as pessoas que trabalham dentro de águas suspeitas de contaminação;
f) evitar entrar nas águas suspeitas de contaminação em horários mais quentes e de
maior luminosidade (entre 9 e 16 horas), reconhecidamente como de maior atividade
de transmissão da esquistossomose;
Rayane
A Vigilância Epidemiológica e sanitárista – da esquistossomose objetiva identificar
precocemente as condições que favorecem a ocorrência de casos e a instalação de focos
de transmissão da doença.
Dentre essas condições, destacam-se:
• área geográfica de distribuição dos caramujos hospedeiros intermediários; Se as pessoas
das áreas endêmicas transitam muito na área;
• A falta do saneamento domiciliar e ambiental; e também à falta de educação em saúde
das populações nas áreas de risco.
E além disso, nessa vigilância é preciso olhar o rio na localidade para que se possa buscar
medidas preventivas para que outras pessoas não sejam contaminadas, ao ponto que
possa ocorrer um surto dessa doença por exemplo.