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SENAI - CETEM
"CENTRO DE EXCELÊNCIA EM TECNOLOGIA E
MANUFATURA MARIA MADALENA NOGUEIRA"
Gestâo da Qualidade
Apresentação
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !
Presidente da FIEMG
Olavo Machado Junior
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Elaboração
1
Sumário
APRESENTAÇÃO....................................................5
TEMA 1
QUALIDADE ..............................................................06
TEMA 2
HISTÓRIA DA QUALIDADE ................................................. 08
TEMA 3
CONCEITOS ..............................................................15
TEMA 4
A CULTURA DA QUALIDADE ...............................................21
TEMA 5
CONHECENDO OS PROCESSOS ............................................. 37
TEMA 6
A NORMATIZAÇÃO ..........................................................48
TEMA 7
FERRAMENTAS DA QUALIDADE .............................................61
TEMA 8
FERRAMENTAS DE GESTÃO ............................................... 96
RESPOSTAS DO PRATICANDO
REFERÊNCIAS
Apresentação
Este material aborda temas fundamentais na área de Qualidade.
Qualidade é um conceito complexo, pessoal e secular. Afinal, a ideia de qualidade é tão
antiga quanto o comércio e a indústria quando o homem se tornou capaz de produzir bens em
excesso, que poderiam ser trocados por outros produtos.
Hoje, após a discussão de diversas teorias e práticas sobre o assunto, podemos dizer que
qualidade é o conjunto de características contidas num produto, ou serviço que atende e, por
vezes, supera as expectativas dos clientes.
Este material foi elaborado para você refletir sobre o conceito de qualidade, conhecer as
técnicas e os procedimentos que permitem identificar e atender às expectativas dos clientes e para
que possa ter uma visão geral sobre a cultura da qualidade. Enfim, para ajudá-lo(a) a construir
a qualidade na sua atuação profissional.
Ele foi organizado em oito temas: Qualidade, História da qualidade, Conceitos, A cultura
da qualidade, Conhecendo os processos, A normatização – as normas ISO, Ferramentas da qua-
lidade, Ferramentas de gestão.
Faça bom uso de todas as possibilidades que este material lhe oferece. Utilize-o como ins-
trumentos para o seu trabalho e seu crescimento como cidadão. Procure interagir com outras
pessoas, debatendo com colegas de trabalho, amigos e com o professor do curso.
Tema 1
Qualidade
Esse novo cenário da gestão organizacional pode ser representado pelas exigências do
Ambiente do Negócio:
• Forte concorrência;
História da Qualidade
I
I II XII
I
XIV V VI XV
II VII IX X XI
c. X c. X c. c. c. X c. X Séc. é c. X c. X c. X c. X
Sé Sé Sé Sé Sé S é S Sé Sé S é
A ideia de qualidade é tão antiga quanto o comércio, quando o homem se tornou capaz de
produzir bens em excesso, que poderiam ser trocados por outros produtos.
Na Idade Média, por volta do século XI, marcas de sinete foram introduzidas em produtos
de ouro e prata, para identificar o conteúdo mínimo desses metais preciosos na liga.
“Mestre artesão”
(Produção personalizada)
“Revolução industrial”
(Produção em massa)
- FORD -
“Fábrica do futuro”
(Produção em massa personalizada)
Mercados competitivos
Qualidade
Ao longo dos anos, uma diversidade de teorias e práticas foi desenvolvida, buscando
conceituar, construir, controlar e melhorar a qualidade.
Hoje, aplicamos tudo isso, mas a busca pelas melhores especificações, normas, padrões e
ferramentas continua, para que se alcance a qualidade total.
Processo de inspeção
Foi a primeira atividade regular formal adotada na empresa como processo de controle da
qualidade e surgiu a partir das técnicas de produção em série. Baseado apenas na inspeção visual,
consiste em separar peças defeituosas das boas, não utilizando para isto nenhuma ferramenta,
senão o aspecto visual. Tinha fins apenas defensivos, não atacando as causas dos problemas –
apenas eliminava-se o efeito.
Tem como marco inicial experiência realizada na Bell Telephones, no início da década de
30. Apresenta como base o acompanhamento e a avaliação da produção diária, com controle
estatístico das probabilidades de variações em um padrão, e determinação de flutuações aceitáveis.
Surgem aqui as técnicas de amostragem baseadas em estatísticas. Pode-se dizer que a partir daí
o problema da qualidade passou a ser visto como atividade gerencial, e só aqui as causas dos
desvios de qualidade, por aferição de instrumentos, ferramentas e equipamentos começam a
ser atacadas.
Garantia da qualidade
A preocupação com as causas fez com que as empresas percebessem que o controle de
qualidade teria de envolver fatores externos – o cliente e a quantificação de custos da não
qualidade. Enquanto nas fases anteriores apenas um ou dois departamentos estavam envolvidos
com o problema da qualidade, aqui envolve-se todos os departamentos, embora a alta gerência
participe, ainda, timidamente. O profissional da Qualidade necessita, agora, ter uma visão
integrada da empresa. Nascem os conceitos de Engenharia da Confiabilidade, Controle Total da
Qualidade e Zero Defeito. Começa-se, também, a fazer programas e política da Qualidade.
O pós-venda começa a fazer parte do processo como um todo. A alta gerência da empresa
envolve-se, de fato, exercendo forte liderança e mobilizando todos os funcionários.
O gerenciamento da qualidade
O gerenciamento é uma função sistêmica e não depende apenas de uma pessoa. O bom
gerenciamento da empresa precisa do uso de técnicas adequadas, definição de processos e
procedimentos, de um sistema de tomada de decisão, de métodos de controle e da atitude das
pessoas para “fazer acontecer”. Gerenciar significa prover os meios e as condições necessárias
para que a empresa atinja seus objetivos.
• Definir objetivos;
• Usar procedimentos adequados;
• Prover recursos para execução do processo;
• Controlar os resultados; e
• Tomar ações corretivas, se necessário.
Esse conjunto de decisões que devem ser tomadas pela empresa, visando definir o caminho a
seguir, ou como se posicionar frente ao ambiente, é o que chamamos de estratégia. Esse caminho
a ser seguido é estabelecido por dois pontos básicos: onde estamos e onde queremos chegar. Isso
significa saber qual é a nossa realidade atual e quais são os nossos objetivos. A partir disso, podem
ser traçados os planos de ação para que os objetivos sejam alcançados.
Como primeiro passo, é necessário conhecer o ambiente que, como foi dito anteriormente, é
constituído por tudo aquilo que tem influência sobre a empresa, mas sobre a qual não tem pleno
domínio. O ambiente externo apresenta fatores que podem ser identificados como ameaças ou
oportunidades.
O passo seguinte é fazer uma análise interna ou diagnóstico da atual situação da empresa.
Esse diagnóstico permite identificar os pontos fortes, isto é, o que há de positivo na organização
da empresa, seus produtos, processos, gestão e pessoal e, também é conhecer aqueles fatores
passíveis de melhoria que dificultam a atuação da empresa.
Para que a organização alcance sucesso, é necessário definir seus objetivos e metas. Objetivos
são resultados a serem alcançados (por exemplo: ampliar a participação no mercado do produto
“a”); metas são os objetivos quantificados (por exemplo: ampliar 10% a participação no mercado
do produto “a” em dois anos).
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, em sua norma NBR ISO
8402, qualidade é a totalidade de propriedades e características de um produto ou serviço que
confere sua habilidade em satisfazer necessidades explícitas ou implícitas. Ou seja: qualidade
= propriedades + características de um produto ou serviço que satisfaz as necessidades do
cliente.
Em resumo
Você aprendeu um pouco sobre a história da qualidade, que surgiu na
Idade Média. Aprendeu, também, as quatro eras básicas do desenvolvi-
mento da qualidade, a evolução de seu controle e como gerenciá-la.
Praticando
Conceitos
Já se foi o tempo em que qualidade era sinônimo de beleza, luxo e suntuosidade. A qualidade
também está em objetos simples, funcionais, que fazem parte do nosso cotidiano.
Por isso, qualidade é, ao mesmo tempo, um conceito complexo e muito pessoal. Se nos for
perguntado o que cada um de nós pensa sobre qualidade, seja ocupando a posição de cliente,
seja a de fornecedor de produto ou de serviço, as respostas certamente irão variar.
Qualidade significa cumprir com os requisitos combinados com o cliente. Para isso, é
necessário contar com técnicas e procedimentos que nos permitam, primeiramente, identificar
quais são os requisitos desejados pelos clientes e, em seguida, medir e monitorar como
atenderemos a esses requisitos.
Engloba a qualidade tudo o que o fornecedor tem que satisfazer como obrigação: preço
adequado, prazo adequado e pós-venda ou pós-serviço.
Seja qual for a nossa atividade, vivemos sempre uma situação de dualidade. Às vezes somos
fornecedores; outras, clientes.
O papel do fornecedor
• ao desempenho do produto;
• ao cumprimento fiel das especificações do produto;
• à relação custo x benefício;
• não só ao produto em si, mas também ao atendimento prestado ao cliente;
• à tradição do produto no mercado; e
• à segurança que ele proporciona.
E s p e c i fi– significa
c a ç õ descrever
e s detalhadamente as características do
produto.
Custo x benefício – relação que existe entre o preço de um produto, ou de um
serviço, e a satisfação que ele proporciona.
Satisfação do cliente
satisfação = percepções/expectativas
O que acontece se não atendemos à satisfação do cliente?
Em resumo
Nesse tema, você conheceu o conceito de qualidade do ponto de vista do cliente
e do fornecedor.
Praticando
1. Vamos analisar e escrever sobre esta questão. Troque ideias com outras pessoas sobre o
assunto. Registre sua opinião.
Como fica a relação cliente fornecedor quando não são satisfeitas as necessidades do consumidor?
( ) Satisfação do cliente.
Responda:
( ) Concordo.
( ) Não concordo.
S D R T T Y U Q F G H J K L O P I U N
N Q U A L I D A D E T O T A L M J H F
A S E R T W Q T U K J H G F C V B X Z
L Ç P K J M N B G F D V C B O P U I J
J K T R E W Q P I J K L G F D S X C M
Y T R D F G C R K J H B V C J L K B V
Z D F G H E W O J T R E W Q S A D X B
K L T R E S P D M V C D E W S X G H E
MV B C X V T U K I U T F V B N M H K
R E Q U I S I T O S D O C L I E N T E
M N B T R D F O J K F E R S E V E S G
S A Z W E R R S M Q U A L I D A D E K
Q R E S A W F C X Z B T H Y G I H G K
K U H T G F R R D E S W A Q X Z V F R
R H G K I L O N H M B F R D C V B N U
Tema 4
A cultura da qualidade
A empresa
Vivemos numa era em que a tecnologia evolui muito rapidamente. Há empresas com
capacidade de investir em novos equipamentos, o que torna o processo de produção de outras
empresas ineficaz. Isso faz com que o produto de uma empresa perca atualidade pelo lançamento
de um outro, melhor e mais barato, produzido pelo concorrente.
Não importa o setor, ou área, em que trabalhamos. Devemos lembrar sempre da importância
que a atividade de cada um tem para o resultado final da empresa.
Todos devem exercer suas atividades da melhor forma, em parceria, para garantir o sucesso
da empresa e o êxito e bem-estar dos que nela trabalham.
Valor agregado
Mas nem sempre foi assim. Foram necessários anos de denúncia e mobilização de diferentes
segmentos da sociedade, para que algumas empresas dessem início a programas de controle
ambiental.
• parte do reconhecimento das necessidades das pessoas e estabelece padrões para atender
a essas necessidades;
• visa manter os padrões que atendem às necessidades das pessoas; e
• visa melhorar (continuamente) os padrões que atendem às necessidades das pessoas,
a partir de uma visão estratégica e com abordagem humanista.
Qualidade total é o verdadeiro objetivo de qualquer organização. É satisfazer
as necessidades de todas as pessoas.
Controle total é o controle exercido por todas as pessoas de uma organização,
de forma harmônica (sistêmica) e metódica.
Controle da qualidade total é o controle exercido por todas as pessoas, para a
satisfação das necessidades de todas as pessoas.
Histórico
A qualidade total é também conhecida como TQC, sigla que, em inglês, quer dizer Total
Quality Control, ou seja, Controle da Qualidade Total. Trata-se de um sistema administrativo,
aperfeiçoado no Japão, a partir de ideias americanas introduzidas naquele país logo após a
Segunda Guerra Mundial.
• Círculos de Controle da Qualidade: grupo formado por alguns empregados para con-
duzir, de forma voluntária, atividades de controle de qualidade dentro da mesma área
de trabalho.
• Sistema de Sugestões: sistema que incentiva a premiação de ideias que podem gerar
ganhos de produtividade para a empresa.
• Programa 5S: programa que visa mudar a maneira de pensar das pessoas na direção de
um melhor comportamento para toda a vida. O programa 5S não é somente um evento
esporádico de limpeza, mas uma nova maneira de conduzir a empresa com ganhos
efetivos de produtividade.
5S é uma sigla japonesa que significa: Seiri (Seleção), Seiton (Ordenação), Seiso
(Limpeza), Seiketsu (Higiene) e Shitsuke (Disciplina).
Controle de causas e efeitos
Empresa, escola, hospital, comércio e outras organizações humanas são meios (causas)
destinados a atingir determinados fins (efeitos, resultados).
A qualidade
Leva em conta não só o custo final do produto ou serviço, mas também os custos
intermediários:
A entrega
Essa dimensão pode ser chamada também de atendimento. Ela mede as condições de entrega
dos produtos, ou serviços finais e intermediários de uma empresa, levando em conta:
O moral
Esse nível pode ser medido de várias maneiras, tais como o índice de turn-over
(rotatividade da mão de obra), de faltas ao trabalho e de reclamações trabalhistas,
entre outros.
A segurança
A qualidade de um produto, ou serviço, está associada à sua aplicação e ao seu uso. Deve
ser considerada, sempre, do ponto de vista do cliente.
• o foco no cliente;
• a liderança;
• a abrangência;
• a participação;
• os fatos e dados;
• a visão sistêmica; e
• a melhoria contínua.
Os princípios do TQC focalizam o cliente.
TQC
Cliente
Para isso, precisamos observar com mais detalhes as dimensões da qualidade total:
• qualidade;
• custo;
• moral;
• segurança; e
SOBREVIVÊNCIA DA EMPRESA
BASE SÓLIDA
O custo
Todas as pessoas de uma empresa devem estar atentas aos custos, identificando as etapas,
ou componentes, que possam ser substituídos, reduzidos ou eliminados.
Devemos ter sempre em mente o objetivo maior de uma empresa: a satisfação das pessoas,
por meio da qualidade do produto ou serviço, com o menor custo.
O atendimento
É o outro pilar que não envolve apenas a entrega de um produto certo, na hora certa e
na quantidade pedida. Envolve, também, o tipo de relacionamento que é estabelecido com o
cliente.
O moral
Essa base da qualidade total refere-se ao bem-estar, à satisfação e à dedicação (ou participação)
das pessoas que trabalham na empresa.
• ajuda desinteressada;
• palavras de incentivo;
• otimismo; e
• atenção no trabalho.
A segurança
Segurança é um pilar fundamental da qualidade total. Vale tanto para as pessoas que
trabalham em uma empresa, como para os acionistas, os consumidores/usuários dos produtos/
serviços gerados por ela e para os vizinhos.
A falta de segurança põe em risco, também, o meio ambiente. Situações de riscos, além
de causarem danos a terceiros, obrigam a empresa ao pagamento de pesadas indenizações e
comprometem sua imagem.
Trata-se de outro pilar importante para que a organização atinja a qualidade total. A
organização deve ser capaz de identificar os interesses de diferentes partes de seu universo e
conseguir incorporá-los ao planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de
todos, não apenas dos acionistas ou proprietários.
a) ISO 14000
B) TS 16949
C) iNMETRO
D) ABNT
Pesquisas interessantes :
Especialistas em produtividade entendem que ela deve ser medida pela relação faturamento
sobre custo.
Por faturamento entende-se o preço da venda. E custo significa o total de gastos com a
produção de bens ou serviços.
Produtividade não é somente obter o máximo de eficiência fazendo certo as coisas, mas
atingir o máximo de eficácia fazendo as coisas certas.
Para chegarmos a este resultado, é preciso que todas as pessoas da empresa trabalhem:
• evitando desperdícios; e
O cliente
Seção de furação
Seção de pintura
Seção de embalagem
Venda
Cliente externo
Comprador
Cliente interno
Cliente externo
Se ele não estiver satisfeito com o produto, ou o serviço, de uma empresa, tem a liberdade
de mudar de fornecedor.
Em resumo
Você aprendeu que o objetivo principal de uma empresa é a satisfação dos
consumidores, empregados, acionistas e vizinhos da empresa.
Viu, também, o que é valor agregado e conheceu os fundamentos que norteiam
a busca da qualidade total, que são: foco no cliente, liderança, abrangência,
participação, fatos e dados, visão sistêmica e melhoria contínua.
Estudou, ainda, os conceitos de produtividade, cliente interno e cliente
externo.
Praticando
1. Procure trocar ideias com outras pessoas sobre a questão a seguir. Depois, registre suas
conclusões.
Imagine que você trabalha numa fábrica que produz a bicicleta X e resolve comprar uma.
Ao chegar à loja, o vendedor lhe oferece duas marcas de bicicleta, entre elas está a marca
X, e você decide comprá-la.
( ) Cliente interno.
( ) Cliente externo.
SOBREVIVÊNCIA
DA EMPRESA
BASE SÓLIDA
O MORAL DOS EMPREGADOS E COLABORADORES
Tema 5
Conhecendo os processos
Para alcançarmos o resultado ou efeito desejado, várias causas ou fatores são necessários.
A essa relação, entre as causas e o efeito, denominamos processo. E enquanto houver causas e
efeitos, haverá processos.
Causas ou fatores
Várias são as causas ou os fatores que atuam em um processo ou dele participam. Por
exemplo, pessoas, procedimentos, equipamentos, energia, informação, entre outras, que geram
o efeito ou resultado desejado. Qualquer alteração, nessas causas ou fatores, pode provocar
mudanças nos efeitos ou resultados esperados.
Não basta ter as causas ou fatores para garantir o efeito desejado. É necessário
que cada uma das causas seja aplicada ou usada na medida e da forma
corretas.
Divisão de processos
Efeito desejável
FORNECEDOR CLIENTE
Efeito indesejável
Na qualidade total, os efeitos indesejáveis são vistos como problemas, e suas causas devem
ser avaliadas, identificadas e eliminadas.
Em algumas situações podem ocorrer variações nas causas ou fatores de um processo, fora
dos limites esperados, que levem a resultados melhores do que o esperado. Ou seja, que atendam
melhor às expectativas e necessidades do cliente.
Caso isto ocorra, todos os envolvidos no processo devem analisar e entender o que ocorreu,
para revisar a forma de executar o processo e garantir a repetição desses novos resultados,
melhorando o nível de atendimento às necessidades do cliente.
EFEITO
INDESEJÁVEL
(PROBLEMA)
Fatores de manufatura (6M) são: material, método, medida, máquina, mão de
obra e meio ambiente. Todos esses fatores devem ser controlados.
• nos irritar;
• buscar culpados.
Para se obterem bons resultados no processo, deve haver total controle sobre as causas, ou
seja, sobre os 6M.
A busca da causa do problema é feita por meio de método específico, do qual trataremos
mais adiante.
É comum haver variações em resultados. Elas estão ligadas a diversas causas, como as
relacionadas com o meio ambiente (temperatura e umidade); a mão de obra (quantidade e
qualificação do pessoal); as máquinas (desgaste da máquina, vazamentos) e assim por diante.
Há dois tipos de causas que geram variações no resultado:
• causas normais e
• causas especiais.
Causas normais
Essas causas são difíceis de ser identificadas e sua eliminação, normalmente, custa muito
caro.
Um processo afetado apenas por causas normais de variação apresentará uma faixa
característica de desempenho. Essas variações, provocadas por causas normais, são chamadas
de problemas crônicos. Em relação à qualidade total, as variações de resultados no processo
constituem problemas.
É importante ressaltar que as causas normais definem a faixa característica dos processos e
que os dados, nesta faixa, aparecem aleatoriamente.
Estas causas são de fácil identificação e, normalmente, sua eliminação não custa muito
caro.
Um processo afetado apenas por causas especiais de variação apresentará uma faixa
característica de desempenho. Em relação à qualidade total, as variações de resultados no processo
constituem problemas.
Como essas situações são anormais, suas causas devem ser pesquisadas de imediato. Os
supervisores devem ser avisados sobre tais situações, a fim de que sejam tomadas providências
para eliminar as causas do problema.
Normalmente, essas causas ocorrem por uma falha em um dos 6M, o que pode
resultar de:
• troca de matéria-prima;
O controle total no processo se realiza pela verificação constante das causas, ou seja, o 6M:
mão de obra, materiais, máquina, medidas, meio ambiente e método.
A atuação sobre essas causas visa garantir a obtenção dos resultados desejados. De maneira
geral, a produção de um bem ou serviço envolve várias etapas, e cada uma delas necessita de
pessoas, máquinas, material, etc. Todos esses itens devem ser controlados para garantir um bom
resultado em cada uma das etapas.
Agindo dessa forma, visamos obter o resultado final desejado que é um produto ou serviço
com qualidade, com menor custo, com pessoas (mão de obra) motivadas e com segurança.
Devemos exercer o controle total sobre cada um dos fatores de manufatura que compõem
o processo. Vejamos, a seguir, as maneiras de fazê-lo.
Implica proceder de forma a garantir que as pessoas envolvidas com as atividades sejam
em número suficiente, estejam treinadas, motivadas e gozando bem-estar.
É importante:
Consiste em avaliar, no recebimento, os materiais que chegam à empresa, por meio de rígido
cumprimento dos padrões estabelecidos.
Significa cuidar dos equipamentos a fim de que estejam sempre prontos para o uso,
produzindo bens ou serviços que atendam às especificações.
Com o tempo, cria-se uma integração homem-máquina de alto nível, e quando ocorre esta
perfeita sintonia com o equipamento de produção, o profissional consegue detectar pequenas
anormalidades, pela simples observação de vibrações, ruídos, temperatura de funcionamento,
presença de odores diferentes, entre outros.
Todos devem fazer leituras cuidadosas e zelar para que os instrumentos estejam sempre
em condições de garantir a qualidade das medidas que realizam. Instrumentos de medição são
ferramentas utilizadas para medição; podem determinar peso, comprimento, largura, altura,
quantidade, volume, etc.
Confiabilidade é a qualidade de quem é ou do que é confiável.
É a forma de desenvolver as ações que conduzem aos níveis elevad os de qualid ade,
informação, instrução e procedimentos.
Em resumo
Você aprendeu o conceito de processo, suas aplicações e controle. Especialmente,
aprendeu como se desenvolve o controle total que se realiza pela verificação
constante das causas, ou seja, o 6M.
Praticando
1. Conceitue processo.
3. “O controle total no processo se realiza pela verificação constante das causas, ou seja, o
6M: mão de obra, material, máquina, medidas, meio ambiente e método.”
A normatização
Há autores que diferenciam os termos normas e padrões. Neste estudo os dois termos
apresentam o mesmo significado.
Só faz sentido estabelecer uma norma se ela trouxer benefício para as pessoas; a norma deve
ser o consenso de todos os interessados na atividade em questão, ou seja, ela deve ser definida
por quem está mais próximo da atividade.
Objetivos
• simplificação;
• economia;
• proteção dos interesses dos clientes;
• segurança, saúde e proteção da vida; e
• fornecimento dos meios de expressão e comunicação entre empresa e cliente.
USO OBRIGATÓRIO
DE CAPACETE
É importante ressaltar que a existência de uma norma só tem valor se for implementada e
seguida por todos os envolvidos. Uma vez estabelecida, a norma deve ser seguida por todos,
sem alterações, até que, em conjunto, sejam feitas as modificações.
Aperfeiçoamento
Toda norma deve ser revista periodicamente, para que possa ser aperfeiçoada em função
do avanço tecnológico.
As normas devem obedecer às exigências legais e ser coerentes com outras já consagradas
pela sociedade.
Classificação
• nível de utilização;
• tipo; e
• assunto abordado.
A terminologia adotada para a classificação das normas tem como referência a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Ocorre quando uma empresa decide estabelecer regras ou métodos para atender às exigências
legais e às necessidades e expectativas dos seus clientes, no que diz respeito a: qualidade, custo,
atendimento, moral e segurança.
Verifica-se quando várias nações decidem estabelecer algumas regras ou métodos para
garantir o interesse comum. Por exemplo, as normas de telefonia CCITT, as normas de qualidade
ISO.
Tipos e aplicação
Existem sete tipos de normas. Veja no quadro a seguir as normas e suas aplicações.
• simples;
• atuais;
• práticas de revisar;
• baseadas na prática;
• resultado do consenso dos envolvidos;
Normas e Padrões
Ação
Planejamento
Corretiva
Verificação Educação e
Treinamento
Situação
normal Manual de Treinamento
(Conjunto de Normas)
Execução
Características
Para que as normas sejam efetivas, é necessário que a empresa estabeleça algumas regras
gerais, definindo a organização do sistema de normas/padrões. Sendo assim, uma norma
deve:
O conjunto de normas da ISO 9000 relativas à gestão e à garantia da qualidade, assim como
a terminologia da qualidade, é denominado Família ISO 9000. A Família ISO 9000 é composta
pelas seguintes normas:
b. Série ISO 10.000, que trata da tecnologia de suporte da qualidade, incluindo auditoria
e sistemas de medição.
No Brasil, a primeira versão das normas ISO 9000 foi editada em junho de 1990, sendo
denominadas série NB 9000 (ou NBR 19000). A próxima revisão deveria ser editada ainda em
1994 e adotaria a denominação de NBR ISO 9000.
ISO 9000
ISO 9001
ISO 9004
São os seguintes:
• gestão de recursos;
• realização do produto; e
Benefícios
A implantação de um sistema de qualidade, baseado nas Normas ISO 9000, apresenta alguns
benefícios importantes.
Para as empresas:
• redução de custos; e
• maior competitividade.
Para os clientes:
• redução do preço; e
• melhor atendimento.
Para a sociedade:
Modelos de trabalho
Para os empregados/colaboradores:
Para os supervisores:
A ISO 9000 apresenta oito princípios de gestão da qualidade, que orientam a empresa a
gerir a qualidade dos produtos ou serviços produzidos, buscando a satisfação dos clientes e a
melhoria contínua.
São eles:
1. foco no cliente;
2. liderança;
4. abordagem do processo;
5. abordagem sistêmica para gestão;
6. melhoria contínua;
SISTEMA DE
GESTÃO DA QUALI-
CLIENTES CLIENTES
e outras partes e outras partes
Responsabilidade da
Administração
Medição,
Gestão de Análise SATISFAÇÃO
Recursos
Realização
REQUISITOS PRODUTO
do Produto
Praticando
1. Analise esta questão, troque ideias com os colegas do trabalho e outras pessoas. Depois,
descreva seu ponto de vista sobre a afirmativa a seguir.
Só faz sentido estabelecer uma norma se ela trouxer benefício para as pessoas.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Tema 7
Ferramentas da qualidade
• L fer Se
• E ista ram te
• D str de en
Pa iag atific Ver tas
• D reto ram açã ifica
Ca iag ad o çã
us ram e o
eE a ad
fei e
de to
•D
iag
ra
ma
Para que os problemas possam ser identificados, há um conjunto de Ferramentas que pode
ser utilizado. A solução dos problemas é alcançada através do Método de Solução de Problemas.
É importante perceber a diferença entre Método, sequência lógica utilizada para que a meta
desejada seja atingida, e Ferramenta, recurso a ser utilizado no método.
Com o uso de ferramentas certas, o que parece ser de difícil solução, na verdade, não é.
Quando a empresa não procura melhorar seus serviços, ou produtos, diz-se que ela está
estagnada, parada no tempo. E, mesmo para a empresa que investe na melhoria de seus produtos
ou serviços, haverá sempre algo a ser melhorado. Isso mostra que a empresa deve buscar, sempre,
mecanismos para controlar a qualidade total.
Para atingir estes objetivos, torna-se necessária a utilização de técnicas que possam facilitar a
análise e o processo de decisão, em todos os níveis da organização. No nível gerencial, chamaremos
estas técnicas de ferramentas de gestão. Em relação aos processos operacionais, chamaremos de
ferramentas da qualidade.
• Fluxograma;
• Brainstorming;
• Folha de Verificação;
• Diagrama de Pareto;
• Histograma;
• Carta de controle;
• 5S; e
• O ciclo PDCA.
• Planejamento Hoshin;
• MRP;
• UEP;
• TPM; e
• Plano de Vigilância.
É importante ressaltar que, para que se possa atingir a melhoria da qualidade na organização
e seus processos, é fundamental o uso correto das ferramentas e o alinhamento destas às
diretrizes da empresa. Para tal, é necessário capacitar as pessoas e orientá-las sobre a finalidade
das ferramentas.
As ferramentas da qualidade
Existem inúmeras ferramentas da qualidade; neste trabalho, serão abordadas aquelas mais
conhecidas e de fácil aplicação nas organizações.
Fluxograma
São representações gráficas da sequência das etapas pelas quais passa um processo. Um
fluxograma permite um rápido entendimento de como o processo funciona. Ele pode tanto ser
utilizado para uma rotina específica como para o processo global de uma empresa.
Existem diversos tipos de fluxograma, cada um com sua simbologia e método próprio.
Os fluxogramas dão suporte à análise dos processos, tornando-se um excelente meio para
planejamento e solução de problemas. É importante ressaltar que a aplicação desta ferramenta
somente será efetiva na medida em que retratar verdadeiramente como é o processo.
• mapeamento de processos;
• avaliação de soluções; e
• implementação de soluções.
Brainstorming
Esta é uma palavra inglesa que significa “tempestade de ideias”. Seu objetivo é gerar ideias
novas e criativas a partir da participação de um grupo, e funciona da seguinte maneira:
s 2EUNIDAS NUM MESMO AMBIENTE AS PESSOAS UMA DE CADA VEZ COME½AM A EXPRESSAR
suas ideias sobre um assunto predeterminado.
s 1UANTO MAIS IDEIAS MELHOR NESTE CASO QUANTIDADE £ QUALIDADE !S IDEIAS NáO DEVEM
sofrer censura, nem autocensura. É proibido dizer não. Deve-se falar a primeira ideia
que vem à cabeça.
s 3 DEPOIS DE COMPLETADAS DUAS RODADAS SEM QUE NINGU£M APRESENTE NADA DE NOVO
é que se encerra o brainstorming propriamente dito.
s NUMERAR AS IDEIAS
Desta forma, obtém-se uma lista de ideias como resultado das contribuições de um grupo.
Estas ideias poderão ser priorizadas através de votação ou consenso, de modo a direcionar as
ações seguintes.
• solução de problemas.
Folha de Verificação
• evitar esquecimentos; e
Diagrama de Pareto
Essa ferramenta possibilita a identificação, por meio de barras, dos itens predominantes
num processo qualquer.
Dependendo de como seja usado, o Diagrama mostrará erro ou efeito maior. Ou, ainda, a
localização do problema, a maior influência, etc.
Diagrama de Pareto é um modelo gráfico que classifica os itens em ordem
decrescente de importância, a partir da esquerda. Uma figura simples, que visa
dar uma representação gráfica à estratificação. Ele sugere que existem elementos
críticos e a eles deve-se prestar total atenção.
Exemplificando
Em um supermercado, as vendas caíram. Uma pesquisa realizada com 500 pessoas revelou
as causas deste problema:
• outras causas 5%
Conclusão: o Diagrama de Pareto nos mostrou que a causa mais importante foi o mau
atendimento dos caixas, pois 300 pessoas apontaram esse fator.
Solução: buscar a resolução do problema, com mais certeza de estarmos atacando as suas
causas principais.
Histograma
Nesta análise, não somente a quantidade dos dados têm importância. A forma como estes
dados se distribuem ajuda na identificação da natureza e origem dos dados. Este agrupamento
de dados é chamado de distribuição de frequência, e demonstra o número de vezes (frequência)
que o valor da variável está sendo medida em intervalos especificados, assim como a presença
de possíveis anomalias no processo.
O histograma de um processo onde atuam apenas causas aleatórias tem um único pico e é
simétrico, e o processo é dito controlado. Caso contrário, o processo apresenta causas especiais
de variação e é dito fora de controle.
A redução e otimização da variabilidade tem sido uma busca constante nas organizações
que se empenham na melhoria da qualidade, procurando reduzir perdas, desperdício e índice
de defeitos.
Esta ferramenta deve ser usada para monitorar o processo de produção, controlando sua
capacidade de atender às especificações. Ou seja, controlar se os produtos gerados estão dentro
ou fora dos limites superior e inferior.
Exemplificando
Na empresa, a conta de energia elétrica teve um aumento de 50% nos últimos três meses. Os
funcionários passaram a participar de uma campanha contra o desperdício de energia. A partir
daí eles começaram a monitorar o consumo.
De acordo com o planejamento do PDV, as cartas são preenchidas pelos monitores, que
devem substituí-las por novas em caso de troca do equipamento e/ou processo. Se alguma não
conformidade for identificada, o monitor deve:
Esta ferramenta é usada para facilitar o levantamento e a organização das causas dos
problemas, assim como identificar fatores que contribuem para alcançar um efeito desejado.
Trata-se de uma ferramenta de grande valor, pois permite conhecer os problemas cada vez
mais a fundo.
Essa ferramenta, bem elaborada, aumentará as chances de sucesso. Mas, para isso, é preciso
levar em conta todos os conhecimentos disponíveis e permitir a análise de cada causa, de maneira
participativa.
É muito comum tomar como referência os fatores de manufatura (6M), mas podemos usar
qualquer classificação de categorias principais que ressaltem ou auxiliem a criatividade das
pessoas.
Exemplificando
PLANEJAMENTO INSTRUTOR
Atraso na
realização de
treinamentos
internos
PARTICIPANTES RECURSOS
1. Mão de obra
2. Material
3. Máquina
4. Medida
5. Meio ambiente
6. Método
C o n t r o l a n d o o s f a t o r e s d e m a n u f a t u ra , e v i t a m o s i m p r e v i s t o s
desagradáveis.
Inclui todos os asp ect os relat ivos às pessoas que podem influenciar no processo e,
consequentemente, no efeito desejado. Todas as pessoas envolvidas no processo podem interferir
positiva ou negativamente no efeito.
EFEITO
Ao analisar o fator mão de obra, verificamos que aspectos dizem respeito à atuação das
pessoas.
• disponibilidade de pessoal;
• problemas particulares;
• habilidades.
O fator material
Inclui todos os aspectos relativos aos materiais, como insumos, matérias-primas, peças, que
podem interferir no processo e, consequentemente, no resultado desejado.
Ao analisarmos o fator material, verificamos que aspectos ligados a esse fator podem interferir
positiva e negativamente no processo.
São eles:
• disponibilidade;
• identificação;
• prazo de validade;
• tolerância de medidas;
• embalagens;
• mudanças de fornecedor; e
• especificações.
O fator máquina
Inclui todos os aspectos relativos às máquinas, aos equipamentos e às instalações, que podem
afetar o efeito do processo.
EFEITO
Aspectos relativos às máquinas
Ao analisarmos o fator máquina, verificamos que aspectos podem fazer com que as
máquinas/equipamentos interfiram positiva e negativamente no processo.
São eles:
• disponibilidade;
• solicitações exigidas;
• lubrificação;
• montagem;
• alinhamento;
• acoplamento;
• desgastes;
• refrigeração;
• aquecimento;
• vibração;
• ruído; e
• garantia.
O fator método
Esse fator inclui todos os procedimentos, rotinas e técnicas utilizadas que podem interferir
no processo e, consequentemente, no seu resultado. Na filosofia da qualidade total, as atividades
devem ser desenvolvidas com base em um padrão que possa garantir os resultados esperados.
São eles:
• disponibilidade de métodos;
O fator medida
Devemos, sempre, nos assegurar de que as medidas são precisas, adequadas e confiáveis,
para não incidirmos em erros.
EFEITO
São eles:
• iluminação;
• temperatura;
• ruído;
• vibração;
• limpeza e arrumação;
• cheiro;
• aspecto visual;
• equilíbrio; e
• umidade.
Esse método não é uma receita de bolo, mas sim um caminho que pode ser percorrido para
solucionar qualquer tipo de problema.
Ele indica a sequência de tarefas e as ferramentas que devem ser utilizadas em cada uma
das fases, com o objetivo de localizar e eliminar a causa fundamental do problema.
Ele prega o envolvimento de todos, isto é, todos são chamados a participar da solução de
problemas.
Fases do MASP
• Demonstração das perdas e dos ganhos possíveis – conhecer o quanto se está perdendo
e o quanto pode ser melhorado. O que se está perdendo em custo da qualidade? O que
é possível ganhar?
• Descoberta das características do problema, por meio de coleta de dados. Usar as fer-
ramentas Lista de Verificação e Análise de Pareto, para investigar tempo, local, tipo e
sintoma.
• Identificação das características do problema, por meio de observação local. Obter in-
formações, no próprio local da ocorrência, que não podem ser colocadas em forma de
dados (não numéricas).
• Investigação sob diferentes pontos de vista. Descobrir variações nos resultados e entender
o problema como um todo, com todas as suas características. Verificar se o problema
sofre alteração com mudanças de temperatura, horário, operador, dia da semana, su-
pervisor, uso de material, etc.
Fase 3 – Análise
A análise determina a causa fundamental. Ela é composta de duas tarefas, cada uma com
subdivisões.
Estabelecimento de hipóteses
• Montar um Diagrama de Causa e Efeito, contendo todos os elementos que possam ter
relação com o problema.
• Utilizar as informações obtidas na fase 2, eliminando aquelas que não são realmente
importantes.
Hipótese
• Considerar os elementos mais importantes, buscar novos dados, pensar em seus efeitos
no problema.
Tem por objetivo estabelecer a melhor forma de atacar o problema, bem como definir os
recursos e prazos necessários ao efetivo bloqueio das causas fundamentais. Esta fase é composta
de três partes:
• distinção das ações tomadas – separar as ações que corrigem o efeito (ações corretivas)
das que previnem a repetição do problema (ações preventivas);
Fase 5 – Ação
Treinamento
Fase 6 – Verificação
Indica se o bloqueio trouxe resultados positivos. Esta fase é composta de três tarefas:
Fase 7 – Padronização
É feita com a finalidade de evitar a repetição. Esta fase é composta basicamente de quatro
tarefas:
Fase 8 – Conclusão
• Planejamento: planejar o que deve ser feito para a resolução dos problemas restantes.
• Reflexão sobre a metodologia: pensar sobre o que ocorreu, de positivo e negativo, du-
rante a aplicação.
5S
Ainda hoje, os 5S vêm sendo praticados no Japão com seriedade e entusiasmo nas
organizações produtivas. Seus conceitos são também aplicados nas escolas e praticados no
ambiente familiar.
O nome 5S vem de cinco palavras iniciadas pela letra S: SEIRI, SEITON, SEISO, SEIKETSU
e SHITSUKE. No Brasil, o mais usual é interpretá-las como sensos. É conhecida a expressão
Fulano tem bom senso, significando que a pessoa tem boa capacidade de apreciar ou julgar, bom
entendimento de alguma coisa, boa capacidade de sentir, a faculdade de discernir apurada, ou
aplica corretamente o raciocínio em casos particulares da vida.
5S NO JAPÃO 5s NO BRASIL
SEIRI Senso de seleção, de utilização
SEITON Senso de ordenação, de arrumação
SEISO Senso de limpeza
SEIKETSU Senso de higiene, de conservação ou de padronização
SHITSUKE Senso de disciplina
É importante saber que qualidade também é segurança e satisfação no trabalho. Mas, para
chegar à qualidade, é necessário esforço conjunto. Todos os que trabalham na empresa precisam
repensar seus valores e suas ações, bem como criar condições para que as atividades desenvolvidas
sejam cada vez mais seguras, produtivas e agradáveis. Os 5S podem estabelecer melhores hábitos,
orientar procedimentos e criar mais satisfação no ambiente de trabalho. Além disso, a prática dos
5S nas atividades do seu dia a dia, com certeza, trará melhoria na sua qualidade de vida.
Conhecendo os 5S
Senso de seleção é saber separar o que é necessário do que atrapalha, evitando acumular
papéis desnecessários, documentos desatualizados, ferro-velho, ferramentas quebradas,
equipamentos fora de uso, objetos inúteis, ou seja, tudo aquilo que traz prejuízos ao bom
andamento de qualquer trabalho. Para você incorporar o senso de seleção e seguir o caminho
da qualidade, é preciso estar atento a certos procedimentos:
• separe o que é realmente necessário para a realização das suas atividades do que é
desnecessário. Lembre-se de que outros colegas podem interessar-se pelo material
desnecessário para você. Consulte-os;
• identificação – identifique as áreas e itens ou materiais que vão ser estocados. Os do-
cumentos devem possuir numeração apropriada;
• padronização – crie locais padronizados de acordo com a cor, dimensão ou outras for-
mas, para estocar ou depositar os materiais. A padronização da nomenclatura é também
importante;
• utilização – adote o hábito de recolocar sempre o que usou no mesmo local onde
estava;
Limpeza significa remover toda a sujeira do local de trabalho, das ferramentas, dos objetos
em geral e dos equipamentos, para que o ambiente fique totalmente limpo. Mas, além disso, o
senso de limpeza dá ênfase ao comprometimento que cada pessoa deve ter em manter o local
de trabalho e os materiais, usados para a execução das tarefas, em condições adequadas para o
uso. Os objetivos do senso de limpeza são:
Se sujar... limpe!
Se limpar... conserve!
Senso de higiene significa criar condições para garantir a saúde física, mental e emocional
das pessoas, bem como os aspectos relacionados à preservação ambiental.
Praticar a higiene é usar roupas limpas, lavar as mãos antes das refeições, cuidar dos dentes
e das condições físicas. Mas, além disso, é também seguir as normas de segurança, melhorar as
condições de trabalho para não gerar estresse, manter harmonia com as pessoas e ter atitudes
pessoais positivas consigo e com os outros.
• criar incentivos para que cada área da empresa elabore um projeto de melhoria;
• procurar ler mais, cercar-se de bons amigos, trocar ideias com as pessoas e ficar de bem
com a vida.
• melhora a produtividade.
Pense nisso:
Se achar que é difícil e não vai conseguir... tente!
Se não tiver tempo para fazer tudo... estabeleça prioridades!
Se você quiser... você consegue!
Lembre-se:
Se alguém errar... seja tolerante!
Se algo der errado... tome providências!
Se um trabalho for bem feito... elogie!
Se prometer... cumpra!
Para que você possa viver a qualidade, é preciso saber, acreditar e querer praticar o
programa 5S.
5S AÇÕES
Seleção
Ordenação
Limpeza
Higiene
Disciplina
Act Plan
Check Do
Para que isto ocorra, há necessidade de preparar as pessoas, por meio de projetos de educação
e treinamento.
Verificação (Check)
É a fase do controle total, em que são feitas as comparações dos dados coletados, durante a
execução da tarefa, utilizando os padrões estabelecidos no planejamento.
A verificação deve:
Se o resultado obtido for indesejável, ou seja, em não conformidade com os padrões, será
necessário passar para a fase seguinte, das ações corretivas.
Não conformidade
Aplicando o PDCA
Participar das
Verificar os ações de
resultados do educação
trabalho. e treina-
mento.
Executar
o trabalho.
Gestão da qualidade é o conjunto de atividades coordenadas para dirigir e
controlar uma organização, no que diz respeito à qualidade, com o objetivo de
aumentar a satisfação dos clientes e procurar sempre a melhoria contínua.
Em resumo
Ao estudar sobre este tema, você aprendeu que há ferramentas para identificar
problemas que impeçam a qualidade total. Com o uso de ferramentas certas, o
que parece ser de difícil solução, na verdade, não é.
Aprendeu, também, que há ferramentas de gestão – no nível gerencial – e da
qualidade, nos processos operacionais.
O conhecimento e a aplicação correta desses recursos permite alcançar o objetivo
que buscamos: melhorar o nível de atendimento das necessidades e expectativa
dos clientes.
Praticando
1. Para debater com os colegas de trabalho ou outras pessoas. Depois registre a sua
opinião.
A satisfação das pessoas é o principal objetivo de uma empresa. Para alcançar esse
objetivo, a empresa precisa elevar o nível da qualidade de seus produtos ou aumentar a
produtividade?
Isso porque:
4. Observe o diagrama a seguir. Repare que diversos pontos estão fora do limite máximo
ou inferior predeterminados.
) Controlado.
(
) Fora
( de controle.
5. Troque ideias com seus colegas de trabalho e outras pessoas sobre a questão abaixo. Depois
registre a sua opinião.
Uma boa administração é aquela que envolve o compromisso de todos. É o que se chama
de postura da qualidade total.
1
C
2
O
3
N
4
T
5
R
6
O
7
L
8
E
7. Analise esta situação.
Em uma fábrica de sorvete um dos empregados esbarrou num dos controles da câmera
frigorífica, alterando a temperatura de formação do sorvete.
10. Cite duas situações em que se pode usar um fluxograma, explicando cada uma delas.
Ferramentas de gestão
Planejamento Hoshin
• Foca toda a organização em poucos objetivos vitais e não em muitos, como usualmente
acontece.
• Integra e encoraja a cooperação entre as áreas funcionais, para que as inovações possam
ser feitas.
Legenda
DIRETORIA: reduzir os custos
em 15% até dez./2007.
GERÊNCIA: manter % de peças
defeituosas menor que 5%.
OPERACIONAL: máximo de 15
peças defeituosas por lote.
O MRP surgiu nos anos 1960, com a finalidade de permitir às empresas o cálculo da
quantidade de materiais de determinado produto necessários e em que momento. Para tal, ele
utiliza os pedidos dos clientes, logística e planejamento da produção.
s !TENDIMENTO AO CLIENTE.
Planejamento das
Lista de materiais Necessidades de Registro de vendas
Plano de materiais
Ordens de compra Ordens de produ-
Plano mestre de produção – definição dos itens que devem ser fabricados, incluindo
quantidade e data.
1
Parada
Grave
Alimentação planos
10 de ação
Paradas
Importantes
100
Paradas
Menores
1000
Paradas
Fontes Anunciadoras de Disfunções
TPM (Total Productive Maintenance) é uma metodologia que promove a integração homem-
máquina, através da implementação de melhoria permanente do desempenho dos equipamentos,
pelo envolvimento contínuo de todas as pessoas, em todos os níveis da organização.
O objetivo principal do TPM é fazer com que os EQUIPAMENTOS não apresentem quebras
ou defeitos, para não gerarem produtos não conformes ou perda de produtividade.
A metodologia parte do princípio de que, para cada pane grave, ocorreram, antes, cerca
de 1000 incidentes (fontes anunciadoras de disfunções). A técnica baseia-se, portanto, no
monitoramento destes incidentes e na elaboração de Planos de Ação alimentados por estes
“sintomas”.
Ferramentas do TPM
No sentido de monitorar estes “sintomas”, evitar e corrigir estas anomalias de forma imediata,
são utilizadas ferramentas específicas, tais como:
• Bâtonnage,
• gamas de automanutenção.
Bâtonnage
É uma ferramenta do TPM que tem por objetivo identificar todas as disfunções (anomalias)
ocorridas na linha produtiva e anunciar os sinais de defeitos antes que os mesmos cheguem a
ocorrer. Desta maneira são planejadas ações, a fim de identificar suas causas, trabalhar com a
prevenção, evitando que paradas aconteçam (sejam elas por qualquer fim).
É uma ferramenta que auxilia o operador, para que ele não venha a assumir o seu posto com
alguma pendência ou anomalia. É feita uma revisão das ferramentas necessárias para a execução
das tarefas, antes do início da jornada de trabalho, com a utilização de um checklist.
3. Caso encontre algum problema, o operador anota no checklist, avisa o seu líder e
marca no quadro de Bâtonnage.
4. No campo direcionado a marcar como foi a verificação mensal, o operador descreve
sua execução em cada dia de verificação no mês.
Gamas de automanutenção
Esses documentos têm a função de habilitar o operador a executar pequenas manutenções nos
equipamentos. Tal procedimento ajuda no bom desempenho das máquinas e equipamentos, pois
aumenta sua vida útil, uma vez que os operadores passam a conhecer e utilizar suas ferramentas
de maneira mais eficaz.
Lições pontuais
As lições pontuais são procedimentos simples que visam padronizar as tarefas e difundir
boas práticas dentro do conceito TPM. Assim, as atividades se tornam mais eficientes, simples
e objetivas.
Quando se percebe que para a execução de uma mesma atividade o desempenho de duas
pessoas é diferente, efetua-se a lição pontual daquela atividade, a fim de unificar a maneira de
fazê-lo.
Campanha de etiquetas
Ao identificar pontos problemáticos no seu posto de trabalho, o operador abre uma etiqueta
que indica o problema, sua localização, gravidade, seu nome e data. Realiza-se uma reunião com
as funções de apoio (Manutenção, Qualidade, etc.) para análise das etiquetas, definindo-se as
ações, os responsáveis e os prazos.
A UEP tem como objetivo reforçar a eficiência da animação das equipes e promover sua
participação, revelando as potencialidades de cada um.
• Comunicação estruturada;
Etapa 5
Melhorar a performance com
a participação de todos
Etapa 4
Otimizar a performance
Etapa 3
Desenvolver o trabalho com seus parceiros
Etapa 2
Animar as Equipes de modo Estruturado
Etapa 1
Criar a coesão da Equipe
É a hierarquia única da equipe responsável dentro da UEP. Tem por função assegurar os
resultados de produção, garantindo o respeito à qualidade, custos e prazos de fabricação. Também
é o gestor da equipe, no intuito de propiciar a coesão social, promover a participação da equipe
na busca da melhoria contínua e fazer a interface junto às áreas técnicas de apoio (funções de
apoio).
Monitor
Operadores
As ferramentas-padrão da UEP
Acordo de Troca do
Progresso de turno
Ritual Animação
Jornada
RG/RU Típica do Tour de
RUEP terrain
Gerenciamento
do RUEP Reunião
Operacional
Pilotagem das
ferramentas
Cada integrante da equipe deve conhecer os principais objetivos e o estado atual dos principais
indicadores da UEP, como: RS (Rendimento Sintético), BD (Bom Direto), DP (Disponibilidade
Própria) e Cadência de Motores Produzidos.
Polivalência
Entrevista Individual
É uma entrevista feita anualmente entre o RUEP e o operador, que visa avaliar o período
que se passou, reconhecer e valorizar o trabalho de cada um, escolher objetivos de progresso
para motivar, planificar formações e gerenciar carreiras.
Ritual RG/RU
Reunião entre o Responsável Geral e os RUEP, onde são abordados os resultados do Contrato
de Objetivo e discutidos os objetivos e metas a serem atingidos ou priorizados. Itens da LAP são
apresentados pelos operadores (Grupos de Progresso, projetos Individuais e outros), ou seja, toda
a ação de melhoria realizada pelos operadores que influenciam na performance da fábrica.
Troca de turno
Reunião entre os RUEPs das equipes que utilizam a mesma área, com o objetivo de informar
as dificuldades enfrentadas pela equipe anterior, para realizar a produção, além do registro das
informações no caderno de ligação.
Tour de Terrain
Verificação diária pelo RUEP / Monitor dos pontos críticos da linha definidos pelo RUEP
e RG, onde são registradas as anomalias e ações corretivas.
Reunião Operacional
Acordo de Progresso
Programa 5S
Briefing
Reunião diária (+ ou - 10 min) na UEP com animação coordenada pelo RUEP, também
podendo ser conduzida por um membro, um parceiro ou outros. É um ponto para animação
de um problema diretamente ligado à produção, esclarecimento de um trabalho realizado por
algum(ns) membro(s) e comunicação de assuntos diversos com alta criticidade e retorno de
informações para os operadores. Sua realização permite aos membros da UEP compreender
as ocorrências da usina e se situarem na mesma, assim como permite sistematizar as trocas de
informações na área e entre os próprios membros da equipe.
É uma reunião estruturada pela Comunicação do Centro onde são tratados assuntos gerais
sobre o Grupo, CPPR e UMPR. Além das informações gerais, o RUEP acrescenta pelo menos um
assunto relativo à própria UEP.
Indicadores de Animação
Quadros UEP
Criados para estabelecer uma forma de gerenciamento aberta e clara, no intuito de:
Conceitos importantes
Em resumo
Você acabou de conhecer as Ferramentas de gestão, que são aplicadas através
de um planejamento estratégico da organização.
• O planejamento Hoshin que objetiva a sistemática do planejamento estratégico,
sendo de fácil implementação em todos os níveis da organização.
• O MRP, cujo conceito fundamental é obter o material certo, no local certo, no
momento certo.
• O Plano de Vigilância (PDV), conjunto de normas preestabalecidas, documentos
e registros específicos associados ao controle de qualidade de um processo já
definido e/ou produto associado a este processo.
• TPM, metodologia que promove a integração homem-máquina, tendo como
objetivo fazer com que os equipamentos não apresentem quebras ou defeitos.
• UEP – Unidade Estratégica de Produção, cujo objetivo é reforçar a eficiência da
animação das equipes e promover sua participação, revelando as potencialidades
de cada um.
Praticando
a. _____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
b. _____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
c. _____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
d. ____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
e. _____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Respostas do praticando
Tema 2
História da qualidade Página 23
b – Resposta: V (Verdadeira).
c – Resposta: V (Verdadeira).
3. Resposta individual.
4. Para que seja estabelecida uma estratégia e, a partir daí, possam ser traçados os planos de ação, e
alcançados os objetivos.
5. É o resultado obtido da análise comparativa entre a realidade atual com o ambiente existente.
Tema 3
Conceitos Páginas 28 e 29
1. Como atividade de reflexão, não há um resultado certo ou errado. Veja se você contemplou as
questões apresentadas a seguir.
2. A resposta correta é:
4. Segundo os especialistas, a afirmativa é correta. Ao concordar com a citação, você deve considerar
que a conquista da qualidade deve ser de todas as pessoas envolvidas interna e externamente na
empresa: diretoria, gerentes, supervisores e todos os outros empregados, clientes, fornecedores,
colaboradores, etc. O conceito “todas as pessoas” pressupõe o conceito de inclusão, ou seja, de
TODOS sem exceção, um TUDO incondicional.
5.
S D R T T Y U Q F G H J K L O P I U N
NQ U A L I D A D E T O T A L M J H F
A S E R T W Q T U K J H G F C V B X Z
L Ç P K J M N B G F D V C B O P U I J
J K T R E W Q P I J K L G F D S X C M
Y T R D F G C R K J H B V C J L K B V
Z D F G H E W O J T R E W Q S A D X B
K L T R E S P D M V C D E W S X G H E
MV B C X V T U K I U T F V B N M H K
R E Q U I S I T O S D O C L I E N T E
MN B T R D F O J K F E R S E V E S G
S A Z W E R R S M Q U A L I D A D E K
QR E S A W F C X Z B T H Y G I H G K
KU H T G F R R D E S W A Q X Z V F R
RH G K I L O N H M B F R D C V B N U
Tema 4
A Cultura da qualidade Páginas 44 e 45
1. Como atividade de reflexão, não há resultado certo ou errado. Agora veja se você contemplou as
seguintes questões: as pessoas são os consumidores, empregados, acionistas e vizinhos da empresa.
Todas fazem parte do universo da empresa.
Tema 5
Conhecendo os processos Página 56
1. Processo é o conjunto de causas ou fatores que agem entre si para promover as transformações
necessárias da matéria-prima, produzindo um resultado desejável.
1. Resposta individual.
2. (x) c
3. ( 1 ), ( 5 ), ( 4 ), ( 2 ), ( 3 )
4. Os princípios são:
• no cliente;
foco
•
liderança;
•
envolvimento das pessoas;
•
abordagem do processo;
•
abordagem sistêmica para gestão;
•
melhoria contínua;
•
abordagem factual para a tomada de decisão;
•
benefícios mútuos nas relações com os fornecedores.
Tema 7
Ferramentas da qualidade Páginas 101 a 104
1. É importante que você tenha destacado que: é preciso elevar o nível da qualidade de um produto,
serviço, e também, aumentar a produtividade.
2. (x) a
4. Fora de controle.
5. Resposta individual.
7. Resposta individual.
9. O fluxograma pode ser usado para uma rotina específica como para o processo global de uma
empresa. Ele permite um rápido entendimento de como o processo funciona.
10. O aluno deve escolher: mapeamento de processo, identificação de causas primárias de problemas,
avaliação de soluções ou implementação de solução.
Tema 8
Ferramentas de gestão Páginas 118 e 119
c) Integrar e estimular a cooperação entre as áreas funcionais, para que inovações sejam feitas.
d) Usar o processo de revisão como resposta aos itens não executados e em ações corretivas.
2. P e r m i tàs
i rempresas o cálculo da quantidade de materiais de determinado produto necessários e em
que momento. (Para tal, utiliza os pedidos dos clientes, logística e planejamento da produção).
4. A UEP é a sigla de Unidade Estratégica de Produção e “tem como objetivo reforçar a eficiência da
animação das equipes e promover sua participação, revelando as potencialidades de cada um”.
6. Resposta individual.
Referências
Indicações de bibliografia
CAMPOS, Vicente Falcone. TCQ – controle da qualidade total (no estilo japonês). 6. ed. Belo Horizonte:
Editora QFCO, 1995.
BRASSARD, Michael. Qualidade – ferramenta para uma melhoria contínua. The Memory Jogger. Rio
de Janeiro: Qualitymark Editora Ltda, 1985.
OLIVEIRA, Sidney Teylor de. Ferramentas para o aprimoramento da qualidade. Série Qualidade
Brasil. Equipe Grifo. São Paulo: Editora Pioneira, 1995.
CERQUEIRA, Jorge Pedreira de. Iniciando os conceitos da qualidade total. Equipe Grifo. Série
Qualidade Brasil. São Paulo: Editora Pioneira, 1994.
SILVA, João Martins da. O ambiente da qualidade – 5S. 4. ed. Belo Horizonte: Fundação Christiano
Ottoni, 1994.
Indicações de sites
www.firjan.org.br/biblioteca/
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro oferece cursos e consultoria às empresas,
para implantação de sistemas e programas de melhoria da qualidade, com foco nos resultados.
www.fiesp.com.br/qualidade/
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo oferece cursos e consultoria às empresas
para implementação de programas de melhoria de qualidade.
www.inmetro.gov.br
O Instituto Nacional de Metrologia é a instituição pública que tem como objetivo manter
e aperfeiçoar um sistema de avaliação da conformidade, reconhecido internacionalmente e
adequado às necessidades da sociedade brasileira, que proporcione impacto positivo na economia
nacional, promova a competição justa e proteja o consumidor.
www.fpnq.org.br
www.abnt.org.br
www.abntcb25.com.br
www.abcq.com.br
www.ubq.org.br
A União Brasileira para a Qualidade é uma organização não governamental com o objetivo
de ajudar as organizações a compreenderem e incorporarem práticas de Qualidade.
www.fnq.com.br
www.iso.org
www.portaqualidade.com
www.incqs.fiocruz.br
www.abcq.com.br
www.int.gov.br