Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Calicivírus felino (FCV): não costuma apresentar sintomas, porém pode gerar pneumonia, úlceras linguais,
diarreia, edema e hemorragias. A vacinação impede a expressão clínica da infecção, mas não previne a
infecção.
Parvovírus felino e canino: o vírus se replica rapidamente em tecidos linfoides, células criptas do íleo e no
intestino delgado, causando enterite hemorrágica potencialmente fatal, vômitos e diarreias.
Peritonite infecciosa felina: atualmente não existe um protocolo de diagnóstico eficaz que possa
discriminar o vírus causador dessa patologia: o coronavírus entérico felino relativamente avirulento (FECV).
Infecciosa felina patogênica (PIF): mais comum em gatos jovens com predileções significativas por raça.
Os sintomas característicos são: febre, perda de peso, diarreia, insuficiência hepática e renal, desorientação,
paralisia, vômitos e infecções oculares.
Circovírus canino: presente em casos de cães com vasculite, inflamação histiocítica ou ambos.
PROVA PRÁTICA
MATERIAIS BÁSICOS
TIPOS DE ÁGAR
TÉCNICAS DE SEMEADURA E CULTIVO DE
BACTÉRIAS
Semeadura de Espalhamento em Placa: Identificar a placa contendo ágar Nutriente -> pipetar uma alíquota do caldo
homogeneizado na placa de Petri -> espalhar o caldo da superfície do ágar utilizando a alça de
Drigalski.
Semeadura por esgotamento (streak): flambar a alça de semeadura e aguardar seu esfriamento da
alça -> homogeneizar o caldo para transferir uma alíquota do mesmo -> espalhar o conteúdo da alça
na placa de Petri, formando estrias.
Semeadura em Tubo com Ágar Inclinado: fazer estrias no tudo contendo ágar inclinado com auxílio
de uma alça de semeadura contendo uma alíquota do caldo.
Semeadura em tudo com Caldo Nutriente: homogeneizar o conteúdo do tubo com a bactéria cultivada e usar a alça
de semeadura para transferir uma alíquota do material do tubo para o tubo contendo caldo nutriente.
Coloração Simples: colocar a lâmina no suporte de vidro na pia; cobrir a lâmina com Fucsina por 1 min; lavar com água;
secar; observar ao microscópio (objetiva de imersão).
Coloração de Gram: cobrir a lâmina com Cristal violeta por 1 min; lavar com água; cobrir com solução de Lugol por 2
min; lavar com água; lavar com Solução descorante (aproximadamente 15 segundos ou até que a solução que escorre
da lâmina fique transparente); lavar com água; corar com Fucsina por 1min; lavar com água; secar; observar ao
microscópio (objetiva de imersão).
Coloração de Wirtz-Conklin: cobrir o esfregaço com solução de Verde-Malaquita; passar a lâmina sobre o fogo até a
emissão de vapores e ir passando a lâmina por pouco mais de 6 min no fogo sem que ela ferva ou seque; esfriar a
lâmina; lavar com água tirando todo o excesso de corante verde; cobrir a lâmina com corante Safranina a frio por 45
segundos; lavar com água; secar; observar ao microscópio (objetiva de imersão).
Staphylococcus
(Gram +)
Streptococcus
(Gram +)
(Gram -) (Gram -)
Bacillus cereus
Bacillus cereus (Verde Malaquita)
(Gram +)
OBS: todas as lâminas são preparadas com a seleção de uma colônia isolada com auxílio da alça de semeadura e, com
auxílio do prendedor de madeira, passar a lâmina no fogo algumas vezes para secar e fixar o esfregaço.
OBS: o azul de algodão é usado para corar os fungos de azul e a coloração de Nanquim cora em preto a cápsula do
Criptococcus.
Macrocultivo
- Microcultivo de Bolor: com o auxílio de uma pinça de metal, retirar a lamínula aderida ao bloco de ágar; colocar
algumas gotas do Azul de Metileno na lâmina e montar o conjunto (lâmina + lamínula); fazer o mesmo procedimento
com a lamínula que ficou embaixo do bloco de ágar.
- Microcultivo de levedura: com o auxílio de uma pinça de metal, retirar a lamínula aderida ao ágar Fubá, colocar
algumas gotas de Azul de Metileno em uma lâmina e colocar a lamínula por cima.
Trichophyton spp sp
hifas
Candida
albicans
clamidoconídeo
esporangiósporo
Rhizopus spp
esporângio
OBS: coloração Aspergillus
ANTIBIOGRAMA I
Padronização do inóculo na escala de McFarland; mergulhar o suabe estéril no frasco com a suspensão bacteriana e
realizar semeadura por esgotamento na placa; colocar os discos com antibióticos na placa, sobre o ágar comprimindo-
os levemente com a pinça para aderi-los; incubar.
➔ Interpretação
O resultado do antibiograma deve ser interpretado pelo médico, que observa os valores da Concentração Mínima
Inibitória (MIC) e o diâmetro do halo de inibição. A MIC corresponde à concentração mínima de antibiótico que é
capaz de inibir o crescimento bacteriano, podendo variar de acordo com o antibiótico a ser testado e o microrganismo
que foi identificado. De acordo com os valores da CMI é possível dizer se o microrganismo é:
• Intermediário: infecção pode ser tratada em sítios onde a droga é fisiologicamente concentrada ou quando uma
alta dosagem da droga pode ser usada com segurança.
OBS: os halos variam de diâmetro também de acordo com a concentração de antibiótico presente nos discos e com a
pureza do inóculo utilizado. Desta forma, nem sempre os maiores halos indicam os melhores antibióticos a serem
utilizados. Além disso, a escolha do antibiótico ideal também depende do custo-benefício e do estado clínico do
paciente.
REAÇÃO DE IMUNODIFUSÃO EM GEL DE ÁGAR (IDGA)
[Ag] = [AC]
AÇÃO DE DESINFETANTES
Verificar que o crescimento de micro-organismos depende da quantidade de superfície de contato colocada na placa
(ex: pele), de contaminações cruzadas e da quantidade de nutriente no substrato.
BIOQUÍMICA BACTERIANA I
Tubo 1: meio de Rugai sem sacarose, sólido e inclinado -> inocular por picada central uma colônia até o fundo do
tubo e ao voltar a agulha, semear por estrias (esgotamento).
TIPO DE TESTE POSITIVO NEGATIVO
Desaminação do L- cor verde garrafa no ápice do tubo. mantém-se a cor original do meio (verde azulado) no
Triptofano (TRI) ápice do tubo.
Fermentação da cor amarela no fundo do tubo. fundo do tubo mantém a cor original do meio (verde
glicose (GLI) azulado), já que as bactérias não fermentadoras
produzem H2S ou hidrolisam a ureia.
Produção de gás a formação de bolhas com intensidade meio sem bolhas.
partir da glicose variável no interior do meio.
(GAS)
Produção de gás cor negra de intensidade variável no meio mantém coloração diferente da mencionada.
sulfídrico (H2S) interior do meio.
Fermentação da lactose: dividir as placas com caneta de marcação em duas metades; com a alça de níquel-cromo,
semear por esgotamento Escherichia coli numa metade e Salmonella Enteritidis na outra metade.
Ágar MacConkey: vermelho neutro cora bactérias fermentadores de lactose e peptídeos
(peptona).
Teste da coagulase
Teste da catalase
Teste do Manitol-Salgado
Meio de cultura seletivo que inibe o crescimento de outras bactérias que não
estafilococos.