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TRABALHO DE LUAN MATIAS (3B)

*RESUMO
O texto em questão aborda as perspectivas filosóficas de Jean-Jacques
Rousseau sobre o estado de natureza e a sociedade civil, além de explorar como essas
ideias se relacionam com as sociedades indígenas.
Rousseau, diferentemente de outros filósofos como Locke e Hobbes, tinha uma
visão única do estado de natureza. Enquanto Locke e Hobbes enxergavam esse estado
como um período de dificuldades e conflitos que só poderiam ser superados com a
formação da sociedade civil, Rousseau via o estado de natureza como uma espécie de
Éden utópico na história da humanidade. Nesse cenário, as pessoas viviam de forma
simples, com poucas necessidades, e a natureza proporcionava tudo o que era
necessário.
Para Rousseau, o estado de natureza era caracterizado pela abundância de
recursos naturais que pareciam ter sido criados sob medida para satisfazer as
necessidades humanas. As principais preocupações das pessoas nesse estado eram a
preservação e a autossuficiência, já que suas necessidades eram facilmente atendidas.
A relação entre os seres humanos e a natureza era harmônica, e não havia razão para
competição ou conflitos.
Um ponto crucial do estado de natureza para Rousseau era a ausência de
comunidades ou grupos humanos. Os indivíduos viviam de forma solitária e se
encontravam apenas para fins de reprodução. Portanto, não havia necessidade de
cooperação ou convivência prolongada.
Entretanto, à medida que a população cresceu e as necessidades humanas
evoluíram, as pessoas começaram a se agrupar em comunidades, marcando a transição
para a sociedade civil. Isso trouxe vantagens em termos de segurança e cooperação,
mas, segundo Rousseau, também levou à corrupção das qualidades naturais dos seres
humanos. A vida em comunidade despertou paixões, competições e desigualdades que
não existiam no estado de natureza.
Rousseau argumentou que a busca por comodidades e a propriedade privada
foram alguns dos fatores que contribuíram para a desigualdade e a infelicidade
humanas na sociedade civil. A convivência social trouxe consigo uma série de
problemas sociais e morais, levando à perda das qualidades naturais que ele atribuía
ao estado de natureza.
Além disso, o texto explora como as ideias de Rousseau se relacionam com as
sociedades indígenas. Rousseau acreditava que essas sociedades não se encaixavam
perfeitamente na visão do estado de natureza radical, pois elas têm suas próprias
normas e lideranças que regulam a vida comunitária, embora não possuam sistemas
formais de leis e governos como as sociedades civilizadas.
Sendo assim, o texto analisa as perspectivas de Rousseau sobre o estado de
natureza e a sociedade civil, destacando como suas ideias se aplicam às sociedades
indígenas e como sua visão do "bom selvagem" influenciou o pensamento
antropológico e a crítica à sociedade moderna. Rousseau pintou um retrato utópico do
estado de natureza, que contrasta com a complexidade das sociedades humanas ao
longo da história.

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*MINHA ANÁLISE:

Este texto analisa as perspectivas de Jean-Jacques Rousseau sobre o estado de


natureza e a sociedade civil. Rousseau contrasta sua visão com a de filósofos como
Locke e Hobbes, que viam o estado de natureza como um período de dificuldades e
conflitos a serem superados pela sociedade civil. Para Rousseau, o estado de natureza
era utópico, caracterizado pela simplicidade e harmonia, onde as necessidades eram
facilmente satisfeitas pela natureza.
Ele enfatiza a ausência de comunidades ou grupos no estado de natureza, com
indivíduos vivendo de forma solitária e se reunindo apenas para reprodução. No
entanto, à medida que a população cresceu, as pessoas se agruparam em
comunidades, marcando a transição para a sociedade civil. Isso trouxe vantagens, mas
também corrompeu as qualidades naturais, levando a paixões, competições e
desigualdades.
Rousseau argumenta que a busca por comodidades e propriedade privada
contribuíram para a desigualdade na sociedade civil. O texto também explora como as
sociedades indígenas se encaixam nesse contexto, representando um estágio
intermediário entre o estado de natureza e a sociedade civil. Elas têm suas próprias
normas e lideranças, controlando as paixões individuais.
Em resumo, Rousseau pintou um estado de natureza utópico e destacou como a
sociedade civil corrompeu as qualidades humanas. O texto também destaca a
complexa relação entre as ideias de Rousseau e as sociedades indígenas, ressaltando
como sua visão do "bom selvagem" influenciou a antropologia e a crítica à sociedade
moderna.

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