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Essa relação entre educação e diversidade parece óbvia se pensarmos a

diversidade num campo do realismo ontológico por ser capaz de contribuir


com as demandas contemporâneas, como cidadania, direitos humanos,
relações de gênero, performatividades sexuais, educação patrimonial,
educomunicação, inclusão, educação ambiental, do campo, indígena,
quilombola, étnico-racial, de jovens e adultos, interdisciplinaridade, entre
outros.
como afirma Collins (2019), não estabelece uma hierarquia ou somatório de
opressões, pois o lugar de fala de cada indivíduo é multirreferenciado a partir
de suas experiências.
O pensamento interseccional tem se revelado um espaço fecundo para a
reflexão sobre temas caros à sociedade, especialmente a segmentos
subalternizados, como mulheres, homossexuais, imigrantes, trabalhadoras e
trabalhadores, pois nos permite observar como diferentes fontes estruturais
produzem diferenças e desigualdades, assim como a maneira como interagem
em distintos contextos e são incorporadas cotidianamente pelos sujeitos de
acordo com as suas posições sociais e experiências peculiares.
diversidade, para desenvolver sua prática pedagógica considerando diferentes
modos de aprender e ensinar, contrários a cultura escolar tradicional até então
vigente, historicamente excludente, seletiva, pautada em um modelo de ensino
homogeneizador.
Assegurar recursos, estratégias e serviços diferenciados e alternativos para
atender às especificidades educacionais dos alunos que necessitam do AEE.

Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008 (BRASIL, 2008b), que dispõe


sobre o AEE Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação I nclusiva (BRASIL, 2008a),

A percepção da diferença contribui para a construção da identidade e tem, por


isso, um papel determinante na aprendizagem.
Não se pode construir uma identidade senão num ambiente diverso. Nunca
agradeceremos o suficiente aos outros por nos ajudarem a entender e a
estruturar o que somos a partir da diferença que neles percebemos.

As Diretrizes do Desenho Universal para a Aprendizagem – DUA (UDL na


lingua inglesa) comecaram como um projeto do Centro Nacional de Acesso ao
Curriculo Geral (NCAC), um acordo de colaboracao entre o Centro de
Tecnologias Especiais Aplicadas (CAST) e o Escritorio de Programas de
Educacao Especial (OSEP) do Departamento de Educacao dos Estados
Unidos. Este trabalho se centrou basicamente no uso da tecnologia, das
ferramentas compensatorias (como o corretor ortografico) e do software para o
desenvolvimento de habilidades – ferramentas que no dia a dia continuam
sendo uma parte importante de qualquer plano educacional compreensivo.

Com o tempo compreendemos que a aprendizagem implica um desafio


especifico na area concreta de atuacao e para que isso aconteca devemos
eliminar as barreiras desnecessárias mantendo os desafios necessarios. Por
isso, os principios do DUA, alem de focar no acesso
fisico a sala de aula, concentram-se no acesso a todos os aspectos da
aprendizagem.

Frequentemente, os curriculos nao sao organizados, projetados ou validados


para serem usados com a diversidade de estudantes que povoam nossas salas
de aula. Alunos que estão nos extremos – superdotados ou com altas
habilidades, com necessidades educacionais especiais ou deficiencias, que
estao aprendendo a lingua da instrucao, entre outros – frequentemente, sao
prejudicados nesses planos de aprendizagem, por serem projetados para uma
média ficticia, com curriculos que nao consideram essa diversidade.

Normalmente, os curriculos tem opcoes de ensino muito limitadas. Nao apenas


são mal elaborados, ao diferenciar o ensino com diversidade de estudantes.
Esta consolidado nos conceitos como a Zona de Desenvolvimento Proximal, o
andaime do conceito costrutivista, a tutoria ou mentorizacao e a modelagem,
assim como nas fundamentais obras de Piaget, Vygotsky, Bruner, Ross e
Wood, e Bloom, que adotaram principios semelhantes para entender as
diferencas individuais e a pedagogia necessaria para tratar com elas.

Deficiência, Direitos Humanos e Interseccionalidade

Sobre outra perspectiva... Analise dos direitos humanos, a deficiência e a


interseccionalidade...Eles dialogam?

Outro indício de exclusão/seletividade é a grande defasagem entre a idade dos alunos com
deficiências e o ano de sua escolaridade (MELETTI, 2014; FRANÇOZO, 2014).

Naturalizamos o direito a não ter direito...o silenciamento ...asujeitamento....naturalização ao


estado de coisas....mesmo assim existiam movimentos de resistência, de resiliência contra a
ditadura.

A democratização do acesso à escola brasileira durante o século XX foi sustentada por uma
perspectiva que concebe a educação como base do desenvolvimento econômico, ou seja, a
educação foi e é vista como investimento para alavancar a economia.

Embora seja inegável a importância da educação na vida das pessoas, o que ressaltamos é que
a perspectiva que vem sustentando as políticas educacionais não induz à garantia de um
processo educativo adequado nas escolas. Entendemos que a perspectiva adotada tem
reduzido os objetivos e as potencialidades da educação, pois seu foco direciona o investimento
para a formulação de um processo escolar considerado eficiente/eficaz diante das medidas e
dos índices construídos, a fim de possibilitar a comparação entre escolas, municípios, Estados
e/ou países.

Constituição....promover o bem de todos....sem quaisquer outras formas de discriminação.

O conceito de desenvolvimento humano adotado aqui se aproxima ao de desenvolvimento


cultural, que, sob a perspectiva histórico-cultural, concebe o desenvolvimento dos sujeitos
como um processo complexo de apropriação, por cada indivíduo em sua particularidade, dos
bens culturais socialmente produzidos pela humanidade em cada momento histórico.
Vimos que — de fato — a diversidade está na escola, mas sua presença não implica,
necessariamente, sua percepção ou sua consideração, pois os alunos da “diversidade”, e
especialmente aqueles que apresentam deficiências, nem sempre são vistos como alunos.

 SEMANA 1

Artigo complementar

MENDES, E. G. Breve história da Educação Especial no Brasil. In: Revista


Educación y Pedagogìa, v. 22. Nº. 57, mayo-agosto, 2010. Disponível em:

https://revistas.udea.edu.co/index.php/revistaeyp/article/view/9842/9041

Documentos legais

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm

http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf

http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/
d7611.htm

 SEMANA 2

o POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA
PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

o RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009 - INSTITUI
DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA O ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO BÁSICA,
MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL

o DECRETO Nº 7.611, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011. DISPÕE
SOBRE A EDUCAÇÃO ESPECIAL, O ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
 SEMANA 3
 ESCOLA COMO ESPAÇO PARA A DIVERSIDADE E O
DESENVOLVIMENTO HUMANOArquivo
Profa. Mônica Kassar (UFMS – Campus do Pantanal)

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