HHQ1 9330

Aventura Uma Aventura para um Personagem de 2º a 4º Nível

O Desafio do
Guerreiro
por John Terra
Mapa 1. Sturnheim e Arredores

12
10
Cemitério
11

9 4

7
2

1
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STURNHEIM
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E strada

Terreno Aberto

Terreno Irregular

Colinas 6
Pântano

Floresta Leve Um Hex = 5 Km

Floresta Densa

1 Desafio Louco 4 Bandidos das Colinas 7 Capturratos 10 Dragão Petrificado

2 Placa de Sinalização 5 Presaérea 8 O Urso 11 Beholder
3 Torrer 6 Centauros 9 Urso-Coruja 12 Bebê Dragão
 Tradução:

Cutinho Wesley Machado

Agradeço acima de tudo ao Deus Cristão por me dar a habilidade para este
trabalho. Dedico este trabalho principalmente a meu amado pai, José Reis, que
na época que pedi, não teve condições de me pagar um curso de idiomas, mas
se sacrificou para que eu tivesse a melhor educação possível e me permitisse ter
tempo livre para descobrir o RPG. Obrigado mamãe por me dar o sopro divino.
Família sempre! Dedico a Lucas Dias “Melo” Dulce, você é um bom compa-
nheiro. E por fim, dedico a todos pedreiros, domésticas e garis. Carol, obrigado
por sempre me apoiar. Joãozinho, espero que um dia possa ler este livro e se
orgulhar de mim. Para frente e para o alto! Montanha! Brasil!

Diagramação:
Paulo César

Para mais material, visite

https://cemiteriodosdragoes.blogspot.com/

Criticas, sugestões, comentários, etc...

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A única coisa que peço é que não retire a página de dedicatória e que não cobre
pelo material.

Obrigado a todos que mantêm o RPG vivo.

Trabalho feito de fã para fã, sem fins lucrativos.

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Versão desta Edição:

AD&D 2E - O Desafio do Guerreiro V1.0

O Desafio
do Guerreiro
by John Terra
Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
I. Bem-vindo a Sturnheim. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Detalhes de Sturnheim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
A Chave e a Torre. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
II. Da Vila à Torre. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Entrando. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
A Torre em Ruínas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
O Covil dos Jermlaines. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
IV. O Complexo Subterrâneo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
A Área dos Duergars. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
V. A Fuga. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
VI. Subtramas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Os Bandidos das Colinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Presaérea. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
O Grande Mal-Entendido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Papai Sabe. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
A Floresta ao Norte. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
O Cemitério. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
O Pântano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Créditos
Design por John Terra
Edição por Jacqueline Leeper e Steve Winter
Ilustração da Capa por John e Laura Lakey
Ilustrações Internas por Karl Waller, Mark Nelson e
Jim Holloway.
Cartografia por John Knecht.
Tipografia: Tracey Zamagne
Tradução PT-BR: Wesley
Diagramção PT-BR: Paulo César
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Introdução
O Desafio do Guerreiro é uma aventura individual; foi
projetada para pequenas campanhas, como um meio de
fornecer a um PJ (personagem jogador) solitário alguma
experiência antes de introduzi-lo em uma campanha já
existente.
Algumas referências são feitas ao SLdJ1, o qual é o
Livro do Guerreiro. Este não é necessário para o desen-
volvimento desta aventura, mas ajuda a dar um pouco
mais de profundidade às coisas.
A aventura está adaptada para um PJ guerreiro de
nível 2 a 4, ou um guerreiro multiclasse (guerreiro/
clérigo, guerreiro/ladrão, etc.). Um clérigo ou ladrão
pode realizar esta aventura, mas um arcano é pouco
provável que sobreviva.
Ao preparar o Desafio do Guerreiro lembre-se de que o
desenvolvimento de todos os elementos do jogo ainda
é importante, mesmo que haja apenas um jogador e
um Mestre. Desenvolva a personalidade de cada PdM,
especialmente se houver escudeiros envolvidos. Desen-
volva os sentimentos do PJ quando ele se encontrar por
solitário em uma área desconhecida.
Por fim, dê ao jogador um descanso. Com apenas
um PJ, a margem de erro é estreita. Se o jogador fizer
com que seu PJ faça todas as coisas certas, mas a sorte
ainda estiver contra ele, se contenha. Em vez de matar
o PJ, um inimigo pode capturá-lo, por exemplo, com
a possibilidade de escapar mais tarde. Um bando de
bandidos pode se contentar em apenas tomar algumas
das posses do PJ.
Sobre o Desafio do Guerreiro
Este módulo detalha uma pequena campanha cen-
trada na vila de Sturnheim. Sturnheim é abordada no
primeiro capítulo, já que a vila é o ponto de partida
lógico e tem todos os elementos básicos e o ambiente
para o enredo geral.
O segundo capítulo lida com as áreas entre Sturnheim
e a torre em ruínas; esta última é o local do enredo
principal.
Os capítulos três a cinco abrangem a torre propria-
mente dita, a área subterrânea e várias características,
respectivamente.
O capítulo final lida com subtramas, nenhuma das
quais é necessária para completar o enredo geral, mas
que podem fornecer elementos, aliados e pistas para
tornar a resolução do enredo geral muito mais fácil.
1
 Capítulo I
Sturnheim é uma vila que já viu dias melhores. Loca-
lizada em uma antiga rota comercial, esta vila de 2.000
habitantes viu sua fortuna declinar quando a rota caiu
em desuso.
A reviravolta na sorte de Sturnheim aconteceu há 40
anos. Uma grande caravana mercantil, incluindo uma
carga de ouro composta por grande parte do dinheiro
de Sturnheim, desapareceu. O ouro havia sido enviado
para fora da vila para ser investido. O desaparecimento
ocorreu em plena estrada na borda oriental das colinas.
Ultrajados por essa perda, muitas guildas de comercian-
tes das grandes cidades vizinhas colaboraram entre si e
organizaram rotas alternativas, todas elas evitando a in-
feliz vila. Determinados a restaurar a honra e a reputação
de Sturnheim, um grupo de oito aventureiros vasculhou
as colinas em busca de vestígios da caravana. Quatro
membros do grupo sofreram mortes desagradáveis na
empreitada e os outros quatro encontraram uma espada
de pedra misteriosa, mas a missão foi um fracasso.
Envergonhados pelo seu fracasso, dois dos sobrevi-
ventes deixaram Sturnheim. Um deles era um guerreiro
chamado Kesor, um homem de disposição maligna. Ele
estava convencido de que a espada de pedra tinha algum
significado, então viajou extensamente em busca de
pistas, consultando sábios e investigando em bibliotecas.
Dos dois homens que ficaram para trás, um acabou
enlouquecendo e fugindo da vila, e o outro, um ladrão
chamado Poot, guardou a espada de pedra e iniciou sua
própria investigação sobre a natureza da espada. Poot,
no entanto, permaneceu nas proximidades de Sturnheim.
Os anos se passaram, e Kesor, agora um idoso, final-
mente descobriu a verdadeira natureza da espada. Ela
é a chave para uma antiga torre escondida nas colinas,
um lugar que os atacantes da caravana poderiam ter
usado como esconderijo. Kesor percebeu que tinha a
resposta para o problema de Sturnheim, mas também
sabia que era muito velho para usar essa informação,
então a passou para seu filho Valdar.
Valdar retornou a Sturnheim e, depois de realizar uma
série de favores para a cidade, ganhou a confiança das
pessoas e se tornou o capitão da milícia. Infelizmente,
Valdar também fez um acordo com um grupo de ban-
didos que mal conseguiam sobreviver na borda oriental
das colinas. Segundo o acordo, os bandidos aceitariam
Valdar como líder e procurariam as ruínas da torre, e
ele, em troca, lhes pagaria uma pequena quantia e fa-
cilitaria o roubo de viajantes. Os bandidos começaram
a vasculhar as colinas, enquanto Valdar assegurava
sua posição na cidade e mantinha Poot sob vigilância.
2
Recentemente, os bandidos encontraram as ruínas,
mas não conseguiram acessá-las. Eles precisavam da
espada-chave. Enviaram uma mensagem para Valdar
informando sobre seu sucesso. Quando o PJ chega a
Sturnheim, os bandidos estão atacando o velho Poot
para tirar dele a espada-chave. A atitude dos habitantes
da vila em relação aos estrangeiros depende das ações
deles. Os visitantes que se mostram razoavelmente
educados e gastam ouro são tratados com cortesia. Os
estrangeiros que agem de forma agressiva, arrogante,
condescendente, e/ou pedem informações, negociam
preços, e deixam claro que não têm a intenção de gastar
muito dinheiro são tratados com mau humor, e podem
até mesmo ter que enfrentar um aumento de 10 a 50%
nos preços de itens e serviços.
Personalidades
Sturnheim tem sua parcela de pessoas interessantes.
Abaixo estão detalhadas as estatísticas dos PdMs que é
mais provável encontrar na vila.
Valdar: CA 0; MV 12; G 7; PV 50; TAC0 14; #AT 3/2;
dano por arma; TD NE (egoísta); For 17, Des 16, Con
15, Int 11, Sab 9, Car 13; ML 18
Equipamentos: Cota de malha +1, escudo +1, espada larga
+2, alabarda +1, adaga +1, poção de cura.
Perícias com Armas: Estilo arma e escudo, espada larga,
alabarda, adaga.
Perícias Comuns: Rastrear 9, lutar no escuro, cavalgar
criatura terrestre 12, ler/escrever 12.
Valdar é o capitão da milícia. Ele é um humano de
30 anos, um líder duro e parece estar fanaticamente
dedicado a proteger a vila. De aparência rude, ele é
uma figura atraente que chama a atenção.
Mostra-se desconfiado em relação a todos os estran-
geiros e usa seu cargo como capitão para interrogá-los e
se manter informado sobre suas ações. Qualquer menção
à caravana perdida atrai uma atenção cuidadosa, nor-
malmente na forma de dois milicianos seguindo o PJ a
uma distância discreta constantemente. Valdar deseja
para si o tesouro perdido de Sturnheim e, uma vez que
o obtenha, deixará a vila para sempre.
Kalidar Vendaval: CA 10; MV 12; G 0; PV 5; TAC0 20;
#AT 1, Dano 1-4; TD NB (bondoso); For 8, Des 8, Con
10, Int 14, Sab 13, Car 14.

Kalidar, de 54 anos, é o prefeito de Sturnheim e está
no cargo nos últimos 10 anos. Ele tem uma vontade fraca,
é facilmente intimidado e está ansioso para agradar. Ele
lembra do desastre da caravana perdida e tem a sensa-
ção de que, se o tesouro for encontrado e devolvido, a
sorte de Sturnheim melhorará. Ele aceitará a ajuda do
PJ para encontrá-lo e oferecerá ao PJ uma recompensa
de 10% pelo achado. Claro, como parte da rotina, ele
informará Valdar sobre o acordo, o que causará muito
desconforto a Valdar.
Se o PJ oferecer-se para lutar contra os centauros, o
prefeito mostrará relutância em aceitar. Se Valdar souber
que o PJ quer lutar contra os centauros, ele o apoiará. O
prefeito cederá a Valdar. O PJ receberá um pagamento
de 10 po/dia.
Tork: CA 8, MV 12; G 2; PV 20; TAC0 19; #AT 2; Dn 1-2
+2 ou por arma; TD NC (inconstante); For 17, Des 9,
Con 15, Int 6, Sab 7, Car 6; ML 15
Pericias com Armas: Especialização em boxe e garrote.
Pericias Comuns: Pesca 6, vigor 15.
Equipamento: Corselete de couro simples, bolsa c/10
pc e 2 pp.
Tork, de 21 anos, é um humano e o valentão da vila.
Seu rosto ostenta as cicatrizes de muitas brigas, o que
o torna bastante desagradável à vista. Ele ganha a vida
como pode, vendendo peixe, e o restante de seu tempo
é gasto na Três Coroas, bebendo e arrumando encrenca.
Tork é especializado em boxe (SLdJ1 página 74). Ele está
disposto a ser contratado como aliado (5 po/dia), mas
apenas se o PJ conseguir vencê-lo em uma briga de socos.
Rosamunda: CA 4; MV 12; L 2; PV 10; TAC0 20; #AT 1;
Dn por arma; TD BN (bondosa); For 9, Des 18, Con
12, Int 12, Sab 12, Car 16; ML 11; AE Ataque pelas
costas; FB 45%; AF 44%; A/DA 30%; MS 31%; ES
25%; OR 10%; EM 10%.
Pericias com Armas: Adaga, funda.
Perícias Comuns: Avaliação 12, cozinhar 12, uso de
cordas 18.
Equipamento: Corselete de couro simples, adaga, funda
e 20 pedras, ferramentas de ladrão.
Rosamunda, uma bela donzela de 19 anos, está en-
tediada da vida na vila. Ela anseia por aventura e ro-
mance, e está disposta a ser contratada como batedora
Bem-vindo a Sturnheim
(ou seja, ladra) por 4 po/dia. Ela é brilhante, astuta e
propensa a flertar.
Coryn: CA 8; MV 12; G O; TAC0 20; #AT 1; Dn por arma;
TD CB (Honrado); For 9, Des 6, Con 7, Int 9, Sab 5,
Car 18, ML 8.
Perícias Comuns: Cerâmica 4.
Equipamento: Corselete de couro simples, espada longa.
Coryn é absolutamente incompetente, mas tremen-
damente belo, filho do oleiro da vila. Com seus 20 anos,
ele tenta se passar por aventureiro e pedirá 8 po/dia.
Mentirá sobre sua experiência, afirmando ser um aven-
tureiro de modesto sucesso. (Na verdade, a última coisa
que ele matou foi um zangão furioso em seu quarto).
Quando o perigo chegar, ele se revelará.
Tregar Bocamarga: CA 3; MV 6; G 1; PV 14; TAC0 20;
#AT 1; Dn por arma; TD BL (justo); For 16, Des 12,
Con 18, Int 12, Sab 10, Car 6; ML 14.
Pericias com Armas: Especialização no estilo duas mãos,
besta leve, machado de batalha, maça de cavalaria.
Perícias Comuns: Montanhismo, vigor 18, caça 9.
Equipamento: Machado de batalha +1, armadura simples,
besta leve e 12 virotes, maça de cavalaria, bolsa c/23
po.
Tregar é um jovem anão homem de armas que anseia
por ação. Ele ganha a vida na vila como caçador. Tregar
pode ser contratado por 9 po/dia. Ele é extremamente
leal, incrivelmente valente e competente. Seu único
problema é a tendência de reclamar de tudo.
Helak Trovalegre: CA 2; MV 12; B3; PV 15; TAC0 19;
#AT 1; Dn por arma; TD CB (honrado); EM 60%, OR
40%, FB 35%, DL 10%; se estiver cantando ou recitan-
do como bardo, bônus de +1 em suas de jogadas de
ataque ou resistência, o bônus +2 em moral; cantar
cancela efeitos anteriores de canções e poesia; 15%
de probabilidade de identificar o propósito de qual-
quer objeto mágico; pode memorizar duas magias
de 1º círculo; For 10, Des 18, Con 14, Int 16, Sab 9,
Car 17; ML 13.
Perícias com Armas: Especialização estilo de duas armas,
adaga, adaga de defesa, florete.
Perícias Comuns: Cantar 17, harpa 17, história local 17,
ler/escrever 17, jogo 17, avaliação 16
3
 Bem-vindo a Sturnheim
Magias: Amizade, compreensão da linguagem, identificação,
ler magias, truque.
Equipamento: Anel de proteção +2, capa de proteção +2,
florete +1, adaga de defesa +1, ferramentas de ladrão,
bolsa c/20 po.
Helak é um jovem meio-elfo de 21 anos com uma
abordagem descontraída da vida. Ele adora cantar e
tocar harmônica, especialmente para as jovens damas
de sua preferência, e sua postura audaciosa o torna
uma presa valiosa.
Helak está ciente dos acontecimentos em Sturnheim,
embora nunca traga o assunto à tona. Ele pode respon-
der a perguntas se quem as faz estiver disposto a pagar
uma rodada. Helak se entedia facilmente e está sempre
em busca de algo novo para fazer. Como resultado, ele
se oferece para ser contratado por 10 po/dia ou uma
parte equivalente do tesouro. Se isso parecer muito,
Helak sugere que pode atuar como cronista do PJ, pois
“certamente és um herói cujas façanhas devem ser di-
vulgadas!”, como diz sua frase favorita. Este bardo tem
um grande talento para a adulação excessiva. Helak é
um sujeito orgulhoso e se considera de grande valor.
4
Carbunclo Fivela Brilhante: CA 9; MV 6; G 8; PV 80;
TAC0 13; #AT 2; Dn por arma; TD CB (honrado); For
16, Des 15, Con 15, Int 17, Sab 15, Car 6.
Pericias com Armas: Especialização em espada curta,
estilo arma e escudo, machado de mão, adaga, besta
leve, especialização em boxe e garrote.
Perícias Comuns: Armeiro 17, ferreiro de armas 17,
artesanato em couro 17, forjaria 16, ler/escrever 18.
Equipamento: armadura completa (tamanho gnomo) +2,
escudo +2, espada curta +3, adaga +4, bolsa c/25 po.
Carbunclo é um gnomo de meia-idade com um tic no
olho, um senso de humor peculiar e uma boca que não
sabe ficar quieta. Ele é o ferreiro/forjador de armas/
ourives da vila. Ele se aposentou das aventuras, mas
está disposto a treinar guerreiros nas habilidades que
possui. Geralmente, Carbunclo carrega apenas sua adaga
e sua bolsa pela cidade.
Carbunclo está ciente do desastre da caravana per-
dida, embora não tenha feito parte do grupo de Poot.
Tudo o que ele sabe é que os quatro sobreviventes se

recusaram a dizer que tipo de criatura os atacou, embora
tenham contado ao antigo prefeito, que agora está morto.
Sereetha Alcoris (Mulher lobo): CA 10(5); MV 12(15);DV
4 + 3; PV 32; TAC0 20(15); #AT 1; Dn 2-8; TD CM
(cruel); AE surpresa; DE atingida apenas por prata
ou armas mágicas +1 ou mais; For 6, Des 12, Con 12,
Int 10, Sab 10, Car 18. (Os números entre parênteses
correspondem a sua forma de mulher lobo.)
Sereetha é uma bela mulher de 24 anos que frequenta
a estalagem em busca de heróis. Seu pai é um vampiro
enterrado no cemitério ao norte da cidade, e Sereetha
atrai os aventureiros lá com a pretensão de precisar de
alguém para escoltá-la ao cemitério a fim de visitar “a
sepultura de seu amado pai”. Uma vez que ela e o(s)
indefeso(s) aventureiro(s) chegam ao cemitério, ela se
transforma em uma mulher-lobo e se junta ao pai no
banquete. Sereetha é reservada e tranquila, e oferece a
imagem perfeita de uma donzela em perigo. Sereetha
tem um quarto alugado na estalagem.
Mamãe Esquilo: O verdadeiro nome desta mulher idosa
de 70 anos é Naghu, mas os habitantes da vila deram-lhe
esse apelido porque ela está sempre tagarelando. Ela
gosta de passar pela sala comum da estalagem para
contar e ouvir fofocas. Ela conhece em detalhes tudo
o que acontece na vila e, como resultado, é uma boa
fonte de boatos e notícias. Ela não confia em Sereetha.
Miliciano Médio: CA 6; MV 12; G1; PV 7; TAC0 20; #AT
1; Dn por arma; TD qualquer boa; ML 12.
Perícias com Armas: Espada curta, partisana, clava,
adaga.
Equipamento: Brunea, espada curta, partisana, clava,
adaga, distintivo de patente, apito, bolsa c/2d4 pp.
Os milicianos de serviço viajam em grupos de três.
Atuam como defensores da vila e força policial. A milícia
é composta por homens que têm outras ocupações e de-
sempenham esse papel em meio período. Note que todos
os PdMs, exceto o prefeito e Sereetha, têm que cumprir
o serviço na milícia. O apito é um sinal de alerta que
chamará uma milícia adicional de 2d6 em 1d4 rodadas.
A milícia é formada por pessoas boas e honestas que
nunca agirão de forma tão egoísta a ponto de colocar
em risco a sobrevivência de sua vila.
Um pouco de suborno nunca poderá colocar a vila
em perigo!
Bem-vindo a Sturnheim
Bandoleiro Médio: CA 5; MV 12; G1; PV 5; TAC0 20;
#AT 1; Dn por arma; TD NM (egoísta); FB 40%, ES
40%. MS 50%; ML 12, PE 50.
Perícias com Armas: Especialização em boxe, adaga,
besta leve, espada curta.
Equipamento: Corselete de couro batido, besta leve e 24
virotes, espada curta, clava, adaga, bolsa c/1d6 po.
Esses salteadores vêm do acampamento a leste. Quan-
do adentram em Sturnheim, geralmente é para se infiltrar
ou receber algumas ordens de Valdar. Durante essas
jornadas, deslocam-se em duplas.
Detalles de Sturnheim
A estrada que entra em Sturnheim pelo Sudoeste é
chamada de Caminho de Sturnheim. É uma estrada bem
conservada e claramente sinalizada, pavimentada com
lajes de granito. A estrada continua para nordeste além
de Sturnheim, mas esta seção está bastante negligen-
ciada. Foi rebatizada não oficialmente como Caminho
Esquecido.
A cidade é cercada por uma paliçada de madeira
muito antiga, com 3 metros de altura. Suas duas portas
são fechadas do anoitecer ao amanhecer e sempre são
guardadas por quatro milicianos cada. A própria pali-
çada é diariamente untada com uma resina escorregadia
derivada de uma planta local. Para efeitos de escalada,
a paliçada é considerada uma superfície muito lisa e
escorregadia.
1) Pousada das Três Coroas.
Esta confortável estalagem oferece quartos privados
por 5 peças de ouro por noite. Bebidas custam 1 peça de
prata, enquanto refeições custam 5 peças de prata. A sala
comum é o ponto de encontro favorito da vila, e cada
um dos PdMs de Sturnheim listados passa pelo menos
parte de sua tarde aqui todos os dias. Qualquer um
dos seguintes rumores pode ser ouvido na Três Coroas.
Mamãe Esquilo e Helak são as fontes mais prováveis
desses rumores.
1. Uma tribo de centauros vive no sul. Eles têm se
tornado cada vez mais beligerantes nos últimos anos.
(Verdade.)
2. O velho Poot é o último sobrevivente de uma infeliz
expedição às colinas há 40 anos. (Verdade.)
3. A casa de Poot está repleta de tesouros acumulados
ao longo de seus dias como aventureiro. (Falso.)
4. Carbunclo, o armeiro está louco. (Falso.)
5
 Bem-vindo a Sturnheim
5. Sereetha é uma jovem doce que chegou à vila no
ano passado, aparentemente em busca de sua família
perdida há muito tempo. (Falso.)
6. Valdar, o chefe da milícia, é o verdadeiro poder
na cidade. O velho Vendaval é fraco e corrupto. (Meio
certo: o prefeito é honesto.)
7. Um enorme dragão vermelho vive nas montanhas
a leste. (Falso: ele morreu há muito tempo.)
8. Há quarenta anos, Sturnheim perdeu a maior parte
de sua fortuna para incursões de monstros. A fortuna
nunca foi recuperada e isso causou o declínio da vila.
(Verdadeiro.)
9. Sturnheim costumava enterrar seus mortos em
um cemitério ao norte da vila. Ele caiu em desuso nos
últimos dez anos. Hoje, os habitantes da vila constroem
barcos funerários e os soltam rio abaixo. (Verdadeiro.)
10. Coryn, o filho do ferreiro, é a coisa mais próxima
que Sturnheim tem de um aventureiro. (Completamente
falso!)
11. A maioria dos estrangeiros em busca de aventura
por essas bandas nunca mais são vistos. (Verdadeiro. Ou
são devorados por Sereetha e seu pai, ou simplesmente
deixam a vila.)
12. Há quarenta anos, um dos companheiros do velho
Poot enlouqueceu, montou em seu cavalo vestindo sua
armadura completa de placas, e nunca mais foi visto.
(Verdadeiro.)
13a. Há cinco anos, um homem e uma mulher cha-
mados Oznod e Taramai, ambos espadachins, chegaram
a Sturnheim na esperança de encontrar o tesouro. Eles
eram um casal cruel, que se gabavam de que iriam en-
contrá-lo e não dariam nada para a vila. Partiram em
direção às colinas do leste e nunca mais retornaram.
(Verdadeiro.)
13b. A mesma história, exceto que há rumores de
que o casal encontrou o tesouro e continuou para o
leste. (Falso.)
2) Armeria de Carbunclo Fivela Brilhante.
Ele é o ferreiro/forjador de armas da vila. Este gno-
mo de fala rápida fará uma armadura sob encomenda
(consulte o Livro do Guerreiro, páginas 4-10). Como itens
prontos, ele possui dois escudos de cada tamanho dis-
ponível. Na área de forja de armas, ele possui uma boa
coleção de espadas, adagas, e outros equipamentos,
lanças, armas de haste, martelos, machados e maças.
Carbúnculo também treinará um guerreiro disposto a
subir de nível de experiência, em troca de 500 po mul-
tiplicado pelo nível a ser ganho.
6
3) Miranda a Curandeira.
Miranda é uma figura difícil de categorizar. As pesso-
as especulam se ela é uma bruxa, uma sacerdotisa, uma
feiticeira autodidata, uma alquimista ou uma curandeira
profissional. A verdade é que Miranda é uma curandeira
cuja habilidade com as plantas lhe permite preparar
poções e fabricar unguentos.
Miranda vende ervas, incluindo alho por 2 po, be-
ladona 2 po e acônito 4 po. De fato, Miranda prepara
uma poção de acônito/beladona para curar licantropia.
A poção cura a licantropia em vítimas que foram infec-
tadas até 24 horas antes. A poção tem 50% de chance
de curar a aflição. Se a poção falhar, nunca funcionará
novamente para aquela infecção específica. Em qualquer
caso, a vítima fica incapacitada por 1d4 dias. A poção
custa 10 po por dose, e um personagem só pode comprar
duas por semana.
A qualquer momento, seu estoque de poções inclui
quatro poções de neutralizar venenos (5 po cada), quatro
poções de curar doenças (5 po cada) e seis poções de curar
ferimentos leves (1d4 PV, 3 po cada). Ela limita a venda
de quatro poções por cliente, sendo no máximo duas
do mesmo tipo. Seus serviços como curandeira custam
2 po por visita, ou 10 po para não residentes da vila.
Miranda é teimosa e difícil de enganar. Os habitantes
confiam nela e em suas poções, e os homens fortes da vila
se certificam de que ninguém a desrespeite ou faça mal.
Miranda: CA 10; MV 12; G O; PV 4; TD CB (honrada);
For 4, Des 7, Con 10, Int 18, Sab 18, Car 9.
Perícias Comuns: Herbalismo 18, cura 18, preparar be-
bidas 18, cozinhar 18.
4) Variedades do Bertryn.
Este estabelecimento armazena a maior parte do
equipamento, transporte e animais, exceto armas e ar-
maduras, encontrados no Livro do Jogador. Os itens são
vendidos 10% mais caros para estrangeiros. Além disso,
há disponibilidade de comida e bebidas alcoólicas.
Além disso, Bertryn possui um cavalo exausto (veja
no Livro do Mestre, pág. 36) do qual ele está ansioso
para se livrar por 50 po (ou alugá-lo por 5 po/dia).
Bertryn, um homem de meia-idade, barrigudo e calvo,
acabou de completar 40 anos. Ele está sempre cheio de
conselhos não solicitados, a maioria deles inúteis. Ele
não consegue se conter e se intromete em conversas
para dar sua opinião. Em todo caso, muitos dos velhos
ou jovens preguiçosos da vila se reúnem em sua loja e
trocam histórias e ‘feitos’ ultrajantemente imprecisos.

Os rumores que podem ser encontrados na Três Coroas
também podem ser encontrados aqui, embora mais
floreados.
5) Casa de Valdar.
Esta casa é protegida por dois ferozes cães de guerra.
Geralmente, Valdar está em casa da meia-noite às oito
da manhã. Quando está fora, os cães rondam a casa, e
a porta da frente está trancada (a fechadura é de exce-
lente qualidade, consulte o Livro do Mestre, pág. 54: –4
nos testes para abrir portas, –20 nos testes para abrir
fechaduras).
Os seguintes itens de interesse podem ser encontrados
em um baú trancado sob a cama de Valdar: uma nota
que diz “Torre encontrada... Poot tem a chave?”, outro
pergaminho que diz “15 brigada. Paga metade 30 po/
mês, Corinna 10 po/mês”. Além disso, o baú contém
uma poção de cura, uma bolsa com 50 gemas águas-ma-
rinhas avaliadas em 50 po cada uma, e 20 pp.
Os cães, chamados Vayne e Artree, são mastins bem
treinados por Valdar. Ele os mantém um pouco famintos,
Mapa 6. O Cemitério Abandonado
Um quadrado = 20 metros
Capela
Vampiro
Aparição
Carniçais
Bem-vindo a Sturnheim
e rasgarão com entusiasmo qualquer um que entrar na
casa sem estar acompanhado por Valdar.
Cães de Guerra (2): CA 6; MV 12; DG 2 + 2; pv 14; TAC0
19; #AT 1; Dn 2d4; AL N; ML 12; PE 65.
6) Casa do Prefeito.
Embora seja a estrutura mais bela de Sturnheim,
não há nada de interessante nela. O prefeito pode ser
encontrado em sua casa do anoitecer ao amanhecer.
07) Casa de Poot.
Esta casa desconjuntada mas confortável é um pesa-
delo para a proprietária. A frágil fechadura da porta é
mais um convite do que uma barreira (a qualidade da
fechadura é lamentável, +6 em jogadas para abrir portas,
+30 em jogadas para abrir fechaduras). Para cada turno
de busca, o PJ tem uma chance de 50% de encontrar um
dos seguintes itens. Uma vez encontrado um item, não
pode ser encontrado novamente:
y uma bolsa com 125 po (suas últimas reservas)
Árvores
Pântano
Estátua
Mausoléu
Porta
Grade
Trilha
7
 Map 4. Área da Torre

1 Cadáver do
Dragão

2 Torre Arruinada

Porta Secreta
S
S 2 com Armadilha

Grades

Porta
1
Estátua

Destroços

Solo
Fragmentado

Um quadrado = 10 metros

Map 5. O Poço

Estátua

Otyugh

Porta

Grades

Porta Secreta
e com Armadilha
in
la
m
jer
ao
s Destroçoes
Par

Subterrâneo

ESCALA HORIZONTAL
Um quadrado = 10 metros
Para os homens-ratos
ESCALA VERTICAL
(ampliado para melhor
compreensão)
Um quadrado = 3 metros

8
 Map 2. Sturnheim

T T

T T
5

Velho beco
1
2
Estrada de Sturnheim
4

8 9

T T

7
6
3
T T
Um quadrado = 10 metros

1 Pousada das Três Coroas Árvores

2 Armeria de Carbunclo Fivela Brilhante
3 Miranda a Curandeira Portão
4 Variedades do Bertryn
5 Valdar Torre da Paliçada
6 Casa do Prefeito
7 Poot Poço da Cidade
8 Quartel General/Milícia Local
9 Estábulos/Cocheiras

9
 Bem-vindo a Sturnheim
y um anel de calor (perdido há 5 anos)
y uma nota rabiscada: “Centauros do sul amigáveis.”
y outra nota rabiscada: “A chave é a espada, a espada
é a chave! Ao sul do Caminho Esquecido”
y um velho pedaço de papel de desenho, com muitos
rabiscos. Em um canto, há um grande dragão ata-
cando oito figuras, com um aviso escrito às pressas:
“Nós o acertamos, mas será que o matamos?”
y uma nota escrita em um pergaminho em boas condi-
ções: “P. encontre-me no Velho Beco esta noite e traga
a chave. Certifiquei-me da sua origem e propósito,
além da localização da fechadura. V.”
y um grande elmo amassado
y um quadro de Poot e seus sete amigos de aventura há
40 anos. Valdar tem exatamente a mesma aparência
que seu pai Kesor.”
8) Quartel General/Milícia Local.
Este edifício de pedra é o ponto de encontro da milí-
cia. Há um salão espaçoso onde os habitantes da cidade
podem se reunir se precisarem tratar de assuntos rela-
cionados à milícia. Dois mapas enfeitam as paredes: um
de Sturnheim e outro da área circundante.
O prédio é sempre vigiado por seis milicianos. Há
uma armaria trancada que contém 100 de cada tipo de
arma usada pela milícia, juntamente com 50 armaduras
de escamas.
Existem quatro celas individuais separadas espe-
cialmente para prisioneiros mais durões (como os PJs
rebeldes), além de uma masmorra geral que pode abrigar
24 prisioneiros.
O registro de serviço e o livro de registro de deveres
são mantidos em um pequeno escritório trancado usado
por Valdar. Não há nada no escritório que possa incri-
miná-lo. Considere a qualidade de todas as fechaduras
no local como superior (-6 em tentativas de abrir portas,
-40 em tentativas de abrir fechaduras).
9) Estábulos/Cocheiras.
Este edifício abrigará um cavalo por 1 moeda de prata
por dia, incluindo cuidados e alimentação.
A Chave e a Torre
Na próxima seção, começa a aventura principal. O
primeiro encontro ocorre à noite em um beco escuro
de Sturnheim, preferencialmente depois que o PJ teve
a oportunidade de se instalar na estalagem. Os textos
das caixas devem ser lidos para o jogador.
10
Vilania Noturna
A noite está gelada em Sturnheim, e há muito
poucas pessoas nas ruas. Ao passar por um beco,
você ouve sons de luta e uma súplica ofegante por
ajuda. Você se vira na direção do som e vê três figuras
escuras agredindo uma quarta figura. A lâmina de
uma adaga brilha brevemente.
Três bandidos emboscaram Poot. Eles estão de costas
para você. Se você deseja chamar a milícia, ela chegará
em 2d4 rodadas. Os bandidos não estão interessados
em lutar, então eles vão tentar derrubar você e fugir, a
menos que você intervenha. Os bandidos têm a espada
de pedra e vão escapar por cima da paliçada de madei-
ra até onde têm três montarias escondidas, então vão
cavalgar de volta para o acampamento dos bandidos.
Se os bandidos escaparem com a espada, eles a levarão
para o acampamento e aguardarão Valdar, seu líder, que
os seguirá um dia depois.
Se algum dos bandidos for capturado, ele se recusará
a falar, e Valdar o prenderá (para liberá-lo algumas horas
mais tarde). Um dos bandidos tem um bilhete: “Saia
para encontrar o velho no Beco Velho, pegue a chave
dele e o mate. Saia da cidade pela paliçada leste, os
arranjos foram feitos. Volte para o acampamento e me
espere lá. O Chefe”. O bilhete está escrito pela mesma
mão e no mesmo tipo de papel que o bilhete na casa de
Poot que diz para ir ao beco. As chances de você pegar o
bandido com o bilhete são de 80% base, com um bônus
cumulativo de +10% para cada bandido extra capturado.
Poot está morrendo, e nenhuma cura o salvará. Se
você se inclinar sobre ele, Poot vai ofegar: “Minha casa...
documentos... A espada... é... a chave... Caminho Es-
quecido... através... das colinas... ao sul até o dragão...
fortuna... Val...”, então ele morre.
A Casa de Poot
Se o PJ chegar à casa de Poot após o assassinato, en-
contrará como descrito, exceto que um par de bandidos
também a está vasculhando em busca de outros indícios
que o velho possa ter. Os bandidos entrarão em confron-
to brevemente com o PJ e farão de tudo para escapar.

O Caminho Esquecido
A estrada que segue para o nordeste a partir de Stur-
nheim é uma trilha triste e sinuosa, tomada pela vege-
tação. Muitas das pedras que compunham o pavimento
da estrada desapareceram ou se encontram dispostas
em ângulos estranhos. As rolsagen para encontros são
feitas a cada hora.
O Desafio do Louco
Cerca de 75 metros à frente, uma figura montada
bloqueia o caminho. A pessoa está vestida com uma
armadura de batalha completa, incluindo um grande
escudo e um elmo. A armadura é de uma cor entre
vermelho-alaranjado ou está coberta por ferrugem.
O guerreiro segura uma lança apontando para o
céu, da qual pende um estandarte azul desgastado.
O cavalo, um velho corcel de ossos salientes, parece
sobrecarregado com placas de armadura enferrujadas
e desgastadas.
Uma voz claramente idosa arqueja: — Alto! Se
quiser passar por este caminho, então devemos re-
solver isso em um duelo!
Sir Nycklos de Roel, o triste poeta, é um cavaleiro
de 70 anos que enlouqueceu. Nycklos é um dos oito
aventureiros que não conseguiram encontrar o tesouro
da cidade há 40 anos. Como se pode imaginar, Nycklos
é o membro do grupo que perdeu a sanidade e deixou
a cidade em desgraça.
Nos últimos 40 anos, Nycklos tem vivido nas colinas,
sobrevivendo da abundante caça e vigiando a estrada.
Os bandidos sabem da sua presença e podem facilmente
evitá-lo. Valdar também conhece a existência de Nycklos,
mas não fez sua associação com o antigo aventureiro.
O acampamento favorito de Nycklos fica a 400 me-
tros ao norte. Lá, uma pequena caverna ao lado de um
riacho serve como lar. A área mostra sinais de muitas
fogueiras. A caverna contém um saco de dormir, uma
lâmpada a óleo, equipamentos para cozinhar, pratos e
talheres, duas lanças de justas, dois arcos curtos, doze
flechas e uma flauta de madeira.
Além do acampamento, há uma área plana de 60
metros de comprimento por 10 de largura, dividida ao
longo por um pequeno muro de pedra. Em uma extre-
midade, há também dois alvos rudimentares para arco.
Para que o jogador possa passar, ele deve aceitar um
desafio de justa com Nycklos. Se o jogador não tiver
um cavalo, pode participar de um confronto de arco ou
Capítulo II
um combate a pé. Consulte o Manual do Jogador para
regras detalhadas sobre justas.
Tenha em mente que não é necessário derrotar Ny-
cklos, apenas lutar com ele. Se o PJ agir de forma honrosa,
Nycklos o deixará passar. Se o PJ for do sexo feminino,
Nycklos desistirá da luta e a deixará passar. Se o PJ de
alguma forma conseguir derrotar Nycklos, ele oferecerá
seus serviços como guarda-costas.
Independentemente do resultado, Nycklos oferecerá
ao PJ a hospitalidade de seu acampamento. Os PJs que
contribuírem com vinho e/ou comida serão calorosa-
mente recebidos.
Nycklos nunca parou de se culpar pelo fracasso em
encontrar a caravana. Ele está obcecado em corrigir o
assunto e vê seu exílio como parte da expiação.
Se Nycklos for questionado educadamente, ele reve-
lará o seguinte, um ponto após o outro:
y Quem quer que tenha roubado o tesouro da caravana
há 40 anos definitivamente não era um ser huma-
noide.
y Kesor, o guerreiro, é um homem malvado.
y O grupo encontrou uma espada de pedra há 40 anos,
mas sua função nunca foi esclarecida.
y Metade do grupo foi dizimada por um dragão ver-
melho. Nycklos está certo de que o feriram, mas não
tem nenhuma prova definitiva. O antigo prefeito os
fez jurar que não revelariam a presença do dragão,
com medo de criar pânico na vila.
y Nycklos acredita que nos últimos 40 anos, fadas têm
secretamente roubado suas posses e as substituído
por cópias exatas.
Nycklos é um velho psicótico. Durante seus momen-
tos de lucidez, ele é uma boa companhia, corajoso e cheio
de recursos, além de cavalheiresco. Se acompanhar o PJ,
pode ser mais um fardo do que uma ajuda.
Nycklos é baseado no Cavaleiro do Livro do Guer-
reiro, páginas 17-19.
Nycklos: CA O; MV 6; G 8; PV 70; TAC0 13; #AT 2; Dn
por arma; TD BL (justo); DE imune ao fogo; lança
+2, espada larga +1 ou maça de jinete +1 ou mais
para atingir, bônus +4 em testes de resistência contra
efeitos que afetam a mente; For 10, Des 7, Con 10, Int
14, Sab 14, Car 9; ML 20.
Pericias com Armas: Especialização em espada longa,
lança média, maça de cavalaria, adaga, arco curto,
espada larga.
Perícias Comuns: Cavalgar criatura terrestre 17, etiqueta
9, cozinhar 14, caça 13, sobrevivência 13, preparar
11
 Da vila à torre
fogueira 13, senso do clima 13, heráldica 14, pesca
13, instrumento musical (flauta) 6.
Equipamento: Armadura completa e escudo, elmo gran-
de, espada larga + 1 contra criaturas encantadas, +3 contra
criaturas que usam magia, lança de cavalaria média,
cavalo de guerra (médio) velho e cansado.
A Placa de Sinalização
As colinas ao longo do horizonte parecem gradual-
mente diminuir, transformando-se numa planície
ondulada na direção leste. A cerca de cem metros à
frente, há uma formação rochosa peculiar.
Um PJ que se aproxime a uma distância de 20 metros
e faça um teste de Inteligência ou Sabedoria (o que for
mais alto) poderá perceber vagamente que a formação
se assemelha a um grande dragão, com a cabeça apon-
tando para o sul. A formação está a apenas um metro
e meio da estrada, do lado norte.
Quando o PJ passa a menos de 3 metros da formação,
ele ouve um som entre um rosnado e um gorgolejo
vindo de trás das rochas. Se o PJ decidir investigar, leia
o seguinte para o jogador:
Atrás das rochas, há um homem robusto e musculo-
so, com cabelos negros curtos e arrepiados, vestido
com uma túnica suja. Ele está comendo um esquilo.
Várias outros esquilos jazem mortos a seus pés. Um
belo colar de ouro brilha ao redor de seu pescoço. O
homem olha para você com olhos ferozes e vermelhos,
solta um resmungo, aperta protetoramente o esquilo
meio devorado contra o peito e se encolhe de uma
maneira tensa, como se estivesse prestes a saltar.
O “homem” é um homem-javali chamado Ahrne.
Ele é novo na região. Ahrne não atacará a menos que
o PJ tente tirar dele os esquilos ou o colar de ouro. Se
o PJ oferecer comida, Ahrne a agarra avidamente sem
agradecer. Se o PJ oferecer vinho, terá Ahrne como amigo
para toda a vida.
Ahrne permitirá que o PJ examine o colar, mas não
o deixará pegar. Se o PJ ou um dos companheiros tiver
habilidades de avaliação, poderá determinar que o colar
tem um valor de 2.000 moedas de ouro. Também notarão
um medalhão de ouro com a inscrição “Companhia de
Caravanas de Sturnheim” e uma data de 46 anos atrás.
Se perguntarem a Ahrne como ele obteve o colar
ou onde o encontrou, ele responderá que o encontrou
vários dias atrás “perto de um homem de pedra de
mãos vazias”.
12
Ahrne guiará o PJ até o local, contanto que o PJ for-
neça três refeições por dia, lhe entregue uma arma e se
comprometa a dar uma parte do saque que encontrarem
posteriormente. O interrogatório é uma opção, mas
Ahrne não pode dar direções ou instruções específicas,
ele apenas dirá: “Eu conheço o caminho quando o vejo”.
Atrás de Ahrne, ele carrega um disco de pedra re-
dondo com 60 centímetros de diâmetro. Segundo ele, é
sua armadura e a encontrou perto do colar. No entanto,
ele não oferecerá essa informação voluntariamente. O
disco de pedra é usado em conjunto com a espada de
pedra para abrir a porta da torre.
Ahrne é rude, grosseiro, desagradável e ganancio-
so. Por outro lado, ele conhece a área e é facilmente
impressionado por armaduras e armas bem construí-
das. Contanto que o PJ não o insulte ou o maltrate, e o
mantenha alimentado e/ou providencie vinho, Ahrne
será um aliado leal.
Ahrne, o Homem-Javali: CA 4; MV 15; DV 5 + 2; PV 22;
TAC0 15; #AT 1; Dn 2-12; TD N; DE atingido apenas
por prata ou arma +1 ou mais; ML 13; PE 650.
A Porta
Após atravessar todas as colinas íngremes, você fi-
nalmente chega a uma grande porta de pedra embu-
tida em um declive especialmente rochoso. Pedras
soltas de todos os tamanhos espalham-se pelo chão
ao redor da porta. Uma estátua de tamanho real de
um homem em armadura fica à direita da porta,
de costas para o lado da colina. O braço direito da
estátua está levantado acima de sua cabeça, como se
estivesse segurando o ar vazio. O braço esquerdo da
estátua está erguido na altura de seus olhos, com o
antebraço para a frente, como se estivesse segurando
um escudo invisível.
O portão não tem olho mágico nem maçaneta. A
espada de pedra encontrada por Poot há tanto tempo
deve se encaixar na mão direita, e um escudo de pedra
deve se encaixar no antebraço esquerdo. Nenhuma
quantidade de manipulação da fechadura, testes para
abrir portas ou magia abrirão a porta. As “chaves” de
pedra são necessárias.
Se o PJ ignorou o escudo de pedra e o Mestre deseja
ser complacente, ele pode permitir que um PJ criativo
coloque um escudo normal no braço esquerdo da estátua
e permitir que isso funcione. No entanto, a espada de
pedra é absolutamente essencial!
 Capítulo III

O complexo da torre é o local de repouso do tesouro

Fica evidente, através uma simples observação, este
da caravana perdida. Há quarenta e cinco anos, uma
túnel não tem sido utilizado há anos. Ervas e raízes
dragoa vermelha reuniu ao seu redor uma incrível gan-
ressequidas racham a rocha, e teias pendem do teto.
gue de ladrões composta por monstros alados: harpias,
Queira ou não, o eco dos teus passos ressoa alto no
víboras, mantícoras e grifos. Mergulhavam sobre os
túnel, anunciando a tua chegada.
viajantes da antiga Estrada de Sturnheim (antes de ser
As paredes estão decoradas com pinturas meio
conhecida como o Caminho Esquecido), os levantavam
apagadas de várias formas aladas atacando viajantes
ousadamente no ar e voavam até a abandonada torre
humanos. Um enorme dragão vermelho é proemi-
nas colinas íngremes.
nente nessas pinturas, assim como uma torre empo-
Como regra, os ladrões tinham muito cuidado para
leirada num pequeno vale. As pinturas são um tanto
não saquear muito, a fim de não assustar e afugentar
rudimentares, com pouco mérito artístico.
qualquer viajante em potencial. Mesmo no cenário dos
No final do túnel, um portão levadiço se ergue.
roubos, a área era limpa de qualquer sinal de luta, e
não era permitido que nenhuma vítima sobrevivesse.
O portão está enferrujado e trancado, sem chaves ou
Uma colônia de homens-rato, atraída pelos restos
alavancas à vista para levantá-lo. Será preciso um teste
dos roubos, estabeleceu-se diretamente abaixo da torre.
de Força para abri-lo.
Estavam felizes em viver das sobras deixadas pelos
Devido à abundância de pedras de todos os tamanhos
monstros, e fizeram um excelente trabalho em não se-
do lado de lá do portão, não há muito o que ver deste
rem descobertos.
lado do túnel.
Há quarenta anos, quando a enorme caravana partiu
de Sturnheim e o dragão vermelho soube sobre todo
aquele ouro, decidiu que não devia perder a oportu-
O Pátio
nidade.
Você contorna as pedras espalhadas pelo chão e per-
Apesar dos rumores e especulações locais, os guardas
cebe que está no fundo de uma depressão em forma
da caravana venderam caras suas vidas, matando a
de tigela, com colinas íngremes por todos os lados.
maioria das mantícoras e harpias da gangue.
No centro desta área, erguem-se diante de você os
Quando a expedição de Poot chegou às montanhas
destroços quebrados e enegrecidos de uma torre de
em busca da caravana perdida, eles também vende-
pedra. Julgando pela quantidade de destroços em sua
ram caras suas vidas, mais até do quealquer um em
base, ela foi muito alta em seu tempo. Agora, tudo o
Sturnheim poderia imaginar. Quando a poeira baixou,
que resta é talvez apenas um andar de construção.
apenas a velha dragoa permanecia de pé, e mesmo ela
Parece que a torre foi derrubada por um enorme
estava mortalmente ferida. As únicas outras criaturas
jato de chamas.
que restavam eram os descendentes dos ladrões alados,
A fonte mais provável das chamas fica ao lado
deixados para trás em seus respectivos covis. Sem um
das ruínas: um enorme dragão vermelho, deitado no
líder forte, os pequenos seriam incapazes de replicar os
chão como um gigantesco gato vermelho, olhando
sucessos da dragoa, e todas as espécies se dispersariam
para você.
e viveriam suas vidas à sua própria maneira.
Como o PJ não sabe, o dragão é apenas a carcaça
Entrando seca de uma dessas grandes criaturas. Este dragão foi
Uma vez que as “chaves” tenham sido inseridas na
o responsável pela destruição da metade do grupo de
estátua, leia o seguinte para o jogador:
Poot e pela ruína da caravana. Quando o grupo de Poot
lutou contra ele, um aventureiro conseguiu um golpe
Ao som de pedra arrastando, a enorme porta
bem-sucedido contra a besta e infligiu um ferimento
se abre, deslizando para revelar um túnel longo que
mortal, que causou complicações várias semanas depois
se estende até as profundezas da colina.
e matou a criatura.
O grande dragão foi reduzido a um cadáver oco que
Se o PJ entrar, continue lendo o seguinte ao jogador:
foi notavelmente bem preservado por um grupo de
jermlaines que utilizam a carcaça como segunda toca, a

13
 A Torre
cauda e as partes traseiras do dragão, bem como grande
parte do seu interior, foram devoradas. Isso pode não ser
imediatamente evidente devido à cobertura de entulho.
Um grupo de ratos gigantes, aliados dos jermlaines,
também reside na carcaça.
Há um buraco de trinta centímetros na carcaça que
leva à segunda toca subterrânea dos jermlaines.
Se for de noite e o PJ estiver vagando por esta área
sozinho ou com apenas um aliado, os jermlaines sairão
em enxame pela boca do dragão e atacarão, preferivel-
mente enquanto o intruso está de costas. Um grupo de
três ou mais aventureiros será demais para essas cria-
turas covardes. No entanto, eles seguirão os intrusos e
aguardarão a oportunidade de atacar.
Uma busca entre as pedras e entulhos revelará uma
das seguintes coisas por buscador e por turno de busca.
Cada objeto só pode ser encontrado uma vez.
y Um escudo +1 oxidado
y Uma surrada espada bastarda do gelo
y Uma bolsa de couro semi-apodrecida com quatro
esmeraldas de 100 peças de ouro cada.
y Uma semi-aprodecida bolsa com 50 ppl.
y Um lingote de prata no valor de 25 po
y Um broche de ouro com um rubi montado (um broche
do escudo)
y Um anel do arcano (magias de 1º círculo)
y Um machado de batalha de prata + 2
y Um velho selo de autoridade de bronze, que leva a
marca de Sturnheim
y Um crânio humano muito antigo, partido por algo
obviamente muito grande.
O Mestre deve permitir que os itens mais úteis para
o PJ sejam encontrados primeiro.
O restante da área contém numerosos ossos de ani-
mais espalhados por todo lado.
Quando atacarem, os jermlaines usarão principal-
mente suas clavas na tentativa de deixar suas vítimas
inconscientes. O Mestre deve usar as regras para ignorar
a armadura e debilitar do Livro do Guerreiro, páginas 65
e 71, respectivamente. Se os jermlaines derrotarem os
PJs, vão saqueá-los, amarrá-los e deixá-los à mercê das
bestas errantes.
Os jermlaines foram atraídos para esta área devido
ao número de ratos e homens-rato que viviam aqui.
Eles não sabem onde o dragão guardava seu tesouro.
Jermlaines (12): CA 7; MV 15; DV 3 PV; TAC0 20; #AT
1; Dn 1-2 ou 1-4; TD NM (egoísta); DE detectar cria-
14
turas invisíveis/que se movem em silencio 50%, 75%
indetectáveis se são escutados ou vistos, fazem todos
os testes de resistência como criaturas de 4 DV; ML
12; PE 15.
Os ratos habitam na carcaça e estão aliados aos jer-
mlaines. Eles atacarão apenas se os jermlaines o fizerem.
Se um PJ ou aliado puder falar com os animais, os ratos
dirão a ele que há mais ratos gigantes vivendo por aqui,
mas que são homens-rato que vivem debaixo da terra.
Ratos Gigantes (4): CA 7; MV 12, Nad 6; DV 2 PV; TAC0
20; #AT 1; Dn 1-3; TD NM (egoísta); AE doença ML
7: PE 15.
A Torre em Ruínas
Se alguém examina de perto a construção da torre,
ou faz um teste de perícia em alvenaria, ou se é um
anão ou um gnomo e realiza um teste de Sabedoria
ou Inteligência, descobrirá que a torre parece ter sido
colocada de forma bastante aleatória naquele terreno,
quase como se tivesse sido deixada cair contra o chão
por uma mão enorme.
O que de fato aconteceu foi que o dragão vermelho,
nos últimos dias de sua vida, danificou boa parte da
torre, então se ergueu e colocou de lado os restos intactos.
Depois, o dragão cavou um buraco profundo para seu
tesouro, jogou o saque no buraco e então recolocou a
torre por cima, deixando-a cair com seus últimos resquí-
cios de força. Infelizmente, o dragão deixou o tesouro
cair diretamente no colo dos homens-rato.
O odor de carniça toma suas narinas quando se
aproxima da porta aberta da torre, uma porta que
foi arrancada de suas dobradiças há muito tempo.
Ruídos sussurrantes, como asas de pombas, ecoam
do portal escuro.
Um par de harpias vive na torre em ruínas. O teto
da torre, não visível do exterior, está parcialmente de-
sabado, proporcionando assim às harpias uma rota de
fuga pelo ar. O chão está coberto por uma camada de
quinze centímetros de sujeira.
As duas harpias são irmãs, descendentes das harpias
que formaram a gangue de ladrões. Elas ainda lembram
daqueles dias e, se forem questionadas de alguma forma,
vão se gabar dos sucessos de seus pais.
As harpias não desejam permanecer neste pequeno
vale, mas toda vez que tentam escapar, um wyvern as

persegue na esperança de conseguir uma refeição rápida.
Agora, as irmãs estão presas aqui, sobrevivendo caçando
presas pequenas e os ocasionais jermlaines descuidados.
Este modo de vida forçado não fez muito para melhorar
seu temperamento. Ironicamente, o wyvern visita esta
área apenas quatro vezes ao dia e quatro vezes à noite,
mas as harpias são muito covardes para arriscar.
Se as harpias conseguirem enfeitiçar o PJ em vez
de devorá-lo, enviarão o PJ para matar o wyvern ou
morrer tentando. O único tesouro a ser encontrado é
um punhado (20) de peças de ouro com a marca de
cunhagem de Sturnheim nelas, todas datadas de pelo
menos 41 anos atrás. As harpias guardam as moedas
em um antigo e amassado elmo.
A única entrada para as áreas inferiores está coberta
pela sujeira das harpias. Para o benefício dos PJs semi-
-humanos, esta entrada pode ser tratada como uma porta
oculta, um poço de alvenaria ou um piso instável. Se
tudo mais falhar, um teste de Inteligência ou Sabedoria
revelará a entrada do poço.
Harpias (2): CA 7; MV 6, Voa 15 (C); DV 7; PV 28; TAC0
13; #AT 3; Dn 1-3/1-3/1-6; TD CM (cruel); AE cantar
e enfeitiçar: ML 13: PE 1.400.
O Poço
Sob montes de sujeira, e logo mais abaixo de gran-
des pedras também cobertas de sujeira, se abre um
poço tão largo quanto a altura de um elfo. Parece
que alguém ou algo esteve trabalhando para alisar
os lados do poço. As gotas de nojenta gosma que
caem no poço percorrem uma longa distância antes
de fazer um som de respingo.
O poço tem 30 metros de profundidade e 1,5 metro de
largura; para fins de escalada, a superfície é ligeiramente
escorregadia e rugosa (–25 de penalidade para escalar
muros, 1/3 da taxa de escalada).
A seis metros abaixo do poço há um túnel com um
metro de altura que se origina dele. É o túnel dos jer-
mlaines, que leva até o covil deles. Um PJ que faça muito
barulho enquanto escala (como martelar pitões, etc.)
atrairá a atenção dos jermlaines, que podem cortar as
cordas do PJ ou tentar fazê-lo cair da parede.
O fundo do poço é composto de terra úmida, coberta
de detritos. Um teste de Inteligência revelará que há
mais sujeira aqui do que apenas as harpias de cima
podem produzir. A apenas alguns centímetros abaixo
A Torre
da superfície, há um otyugh. A besta reside ali, após
ter feito um acordo com a colônia de homens-rato que
vivem abaixo. Os homens-rato utilizam este local para
se livrarem de seus resíduos. Um túnel com 1,5 metro
de altura leva à área subterrânea que marca o território
dos homens-rato.
Otyugh: CA 3; MV 6; DV 6; PV 36; #AT 3; Dn 1-8/1-8/2-5;
TD N; AE agarrar, doença; DE nunca é surpreendido;
ML 14; PE 650.
O Covil dos Jermlaines
O único acesso a este esconderijo é o túnel horizontal
que parte do poço abaixo do esconderijo das harpias.
Além de se encolher, o túnel se torce e serpenteia por 60
metros, até terminar em uma série de quatro pequenos
corredores com 20 centímetros de altura. Este é o início
do esconderijo dos jermlaines.
Se um PJ conseguir realmente entrar nos túneis, o
esconderijo contém 12 jermlaines, além dos que puderam
escapar do encontro com o dragão morto na superfície.
O tesouro dos jermlaines consiste em 920 peças de
ouro, uma pérola negra com valor de 500 peças de ouro,
uma poção de longevidade e uma varinha das maravilhas.
Jermlaines (12 +): CA 7, MV 15; DV 3 PV; TAC0 20;
#AT 1, Dn 1-2 o 1-4; TD NM (egoísta); DE detectar
criaturas invisíveis/que se movem em silêncio 50%,
75% indetectáveis se são escutados ou vistos, fazem
todos os testes de resistência como criaturas de 4
DV; ML 12; PE 15.
15
 Capítulo IV
Toca dos Homens-Rato
Dezoito homens-rato habitam este covil. Eles se apos-
saram do tesouro do dragão para seu próprio benefício.
Recentemente, um grupo de duergars adentrou os túneis.
Esses anões malignos descobriram sobre o tesouro e
agora estão empenhados em lentamente tomar os covis
dos homens-rato.
A única razão pela qual os homens-rato ainda não
fugiram dos poderosos duergars é a presença do coração
do dragão vermelho; que os homens-rato extraíram do
cadáver e colocaram em uma câmara especial como
objeto de adoração. Talvez seja a caverna, talvez seja a
fé dos homens-rato, mas seja qual for a razão, o coração
agora é mágico. Muitas vezes, ele enche os homens-rato
de coragem e sentimentos de invencibilidade.
A única coisa que os homens-rato precisam agora é
de algum parceiro com quem procriar. O Mestre pode
decidir até onde levar essa linha em seu jogo. Os ho-
mens-rato podem tentar capturar o PJ e seus aliados
para fins de acasalamento.
As duas barricadas que bloqueiam as áreas do com-
plexo que os duergars tomaram são feitas de pedras
soltas e destroços, e são sempre guardadas por dois
homens-rato e dois ratos gigantes. Se os duergars ten-
tarem abrir caminho, os homens-rato irão soar o alarme,
um grito muito distintivo e agudo. Existe uma chance
de 10% por hora de um ataque dos duergars.
Todos os homens-rato carregam espadas curtas e
adagas.
1) Tocas dos Ratos
Cada uma dessas rudimentares câmaras contém 12
ratos comuns e um odor forte. Quando alguém que não
é um homem-rato entra em uma delas, os ratos começam
a guinchar alto como um aviso..
Ratos (12): CA 7; MV 15; DV 1 PV; TAC0 20; #AT 1; Dn
1; TD N; AE doença ML 3; PE 7.
2) Área Comum
Esta câmara rudimentar está salpicada de ossos de
pequenos animais e humanos. Há crânios e ossos de
dedos pendurados no teto como decoração.
Esta é a sala comum dos homens-rato. Os ossos são
principalmente de duergars, e é aqui que a maioria da
ninhada se alimenta. Há uma chance de 50% de encontrar
16
1d3 homens-rato, e mais 40% de chances adicionais de
encontrar 1d4 ratos gigantes nesta câmara.
Homens-Rato: CA 6; MV 12; DV 3 + 1; PV 15; TAC0 17;
#AT 1; Dn por arma; TD ML (vil); AE surpresa; DE
atingido apenas por armas de preta ou +1 ou melhor;
ML 12; PE 270.
Ratos Gigantes: CA 7; MV 12, Nad 6; DV 3 PV; TAC0
20; #AT I; Dn 1-3; TD NM (egoísta); AE doença; ML
7; PE 15.
3A) Área do Dormitório
Esta sala parece ser uma área de dormitório. O cheiro
de ratos é particularmente horrível aqui. O chão da
câmara está coberto de trapos sujos, que aparentemen-
te são usados como roupas de cama. A decoração da
sala é bastante peculiar; objetos que parecem valiosos
estão espalhados pela sala como se fosse ao acaso.
Três homens-rato se levantam e ficam diante de você,
conversando furiosamente.
Toda a roupa de cama já foi belos tapetes, sedas e
outros tecidos raros, mas agora está arruinada além de
qualquer possibilidade de recuperação. Outros objetos
nesta sala incluem: um jarro rachado (valor antigo de
5.000 po), um escudo redondo de peltre (500 po), quatro
copos de ouro desgastados (50 po cada), e uma réplica
do selo oficial de Sturnheim feita de ouro e decorada
com água-marinha (10.000 po).
Homens-Rato (3): CA 6; M V12; DV 3 + 1; PV 15; TAC0
17; #AT 1; Dn por arma; TD ML (vil); AE surpresa; DE
atingidos apenas por prata ou armas +1 ou melhor;
ML 12; PE 270.
3B) Área do Dormitório
Esta câmara é usada como área de dormir, como
evidenciado pelas pilhas desordenadas de roupas de
cama espalhadas pelo chão. Um dossel sustentado por
dois postes de madeira serve como local de descanso
para três grandes homens-rato, que agora avançam
furiosos em sua direção.
Esta área de dormir é muito semelhante à 3A, com
as seguintes exceções. O dossel é feito de um tecido da
diminuição. A sala também possui: um tabuleiro de xa-
drez feito de marfim e obsidiana (500 po), uma lâmpada

de bronze quebrada, um baú de prata (150 po) e uma
bota com acabamento de veludo. Um homem-rato usa
um anel de movimentação livre em seu nariz.
Homens-rato (3): CA 6; MV 12; DV 3 + 1; PV 15; TAC0
17; #AT 1; Dn por arma; TD ML (vil); AE surpresa;
DE atingidos apenas por prata ou armas + l ou mais;
ML 12; PE 270.
4) Câmara do Líder
Esta sala possui portas de ferro recuperadas das
ruínas da torre. Nenhuma porta está trancada, mas
cada uma ainda requer um teste de abrir portas para
atravessá-la.
Do outro lado da porta há um quarto em condições
aceitáveis para um humano habitante da superfície.
Um tapete espesso cobre o chão. Um homem e uma
mulher, vestidos com roupas de pele escura e de
constituição magra e atlética, te observam de forma
avaliativa. O homem acaricia distraído o bigode e te
olha, enquanto a mulher, apesar de ter olhos astutos
como contas, é muito atraente, brinca com uma mecha
O Complexo Subterrâneo
do seu longo cabelo preto enquanto te examina dos
pés à cabeça, com um sorriso de desdém no rosto.
— O que os trazem até aqui? — pergunta o homem.
— São habitantes da superfície! Quem é você? — Você
nota que o homem tem um florete e uma adaga em
seu cinto para espadas, e suas mãos desceram para
ficar ao alcance delas.
O homem e a mulher são Oznod e Taramai, o casal
humano que veio em busca do tesouro há cinco anos.
Foram infectados pela licantropia dos homens-rato e se
tornaram líderes do esconderijo.
Oznod é um espadachin com traços cruéis e arro-
gantes. Ele é astuto e, a menos que seja provocado, não
atacará. Em vez disso, usará sua etiqueta pouco comum
para falar com o PJ. As regras para espadachins podem
ser encontradas no Livro do Guerreiro, páginas 22-25.
Oznod frequentemente consulta Rajeesha, a naga da
água (veja o local 5), em busca de conselhos.
Taramai é uma mirmidã, uma soldada profissional.
Ela deseja retornar à superfície, mas a campanha contra
os duergars tem mantido seu interesse. Para mais infor-
17
 O Complexo Subterrâneo

mações sobre mirmidões, consulte o Livro do Guerreiro,

esculpidas em pedra levam para cima em direção a
págs. 30-31.
duas aberturas escuras.
A sala possui um tapete que representa Sturnheim
e seus arredores (1.800 po), dois cálices de ouro com
Esta câmara do lago é a fonte de água dos homens-
esmeraldas incrustradas (700 po cada), uma escultura
-rato, e também para os ocasionais peixes de água doce
de mármore de um dragão em voo (1.000 po) (a está-
que complementam sua dieta.
tua tem o tamanho de um gato doméstico grande), e
A partir da margem, o fundo do lago se inclina sua-
um grande baú de carvalho com uma cena de batalha
vemente por cerca de 60 centímetros, depois mergulha
entalhada na tampa (120 po).
12 metros. A água, que brota de uma fenda subterrânea,
O baú está fechado. Dentro dele há 500 opalas no
é fria e doce.
valor de 50 po, 1.000 ppl, duas poções de heroísmo, duas
No fundo da piscina reside uma naga das águas cha-
poções de cura extra, um frasco de Unguento de Keoghtom
mada Rajeesha. Ela atua como conselheira da comunida-
e um pergaminho de proteção contra mortos-vivos.
de dos homens-rato e é considerada pelos maravilhados
Sob o tapete há um alçapão. Esta porta leva ao que
homens-rato como um oráculo.
resta do tesouro da caravana perdida. O tesouro consiste
Rajeesha tem uma grande curiosidade e prefere con-
em: 25.752 po, 42.997 pp, 12 diamantes avaliados em
versar com pessoas interessantes ao invés de matá-las.
1.000 po cada, um saco com 50 pérolas avaliadas em 50
Há três coisas que um PJ pode pedir a Rajeesha. Pode
po cada, e 18 garrafas de conhaque requintado de 50
pedir para passar sem ser incomodado, tentar virar
anos (cada garrafa com valor de 200 po).
Rajeesha contra os homens-rato, ou convencê-la a se
juntar ao PJ como escudeira. Cada tentativa requer um
Oznod: CA 1; MV 12; DV 5; PV 35; TAC0 16; #AT 1; Dn
lançamento de acordo com a tabela de reações a encon-
por arma; TD ML (vil); AE surpresa; DE atingido
tros. Um resultado amistoso permite que o PJ passe, ou
somente por armas de prata ou armas + 1 ou mais;
vire Rajeesha contra os homens-rato, ou a faz se juntar
For 16, Des 16, Con 15, Int 13, Sab 13, Car 12; ML
ao PJ. Qualquer resultado ameaçador faz com que ela
16; PE 1.000
ataque o PJ imediatamente.
Pericias com Armas: Estilo duas armas, florete, estilete,
As tentativas de pedir a Rajeesha para permitir que o
espada larga, main-gauche.
PJ passe ou se junte a ele são feitas na coluna amistoso
Equipamento: corselete de couro simples +2, florete +2,
com uma penalidade de +1. Uma tentativa de virá-la
estilete +1, botas de caminhar e pular, bolsa c/75 ppl.
ativamente contra os homens-rato é feita na coluna
indiferente com uma penalidade de +3.
Taramai: CA 2; MV 12; DV 5; PV 36; TAC0 16; #AT 1;
Rajeesha tem um covil no fundo do lago que contém
Dn por arma; TD ML (vil); AE surpresa; DE atingido
20 pérolas avaliadas em 50 po cada, uma poção de respi-
somente por armas de prata ou armas + 1 ou mais;
ração na água, uma poção de resistência ao fogo e um escudo
For 15, Des 18, Con 15, Int 11, Sab 12, Car 15; ML
+1 (um pouco oxidado e desgastado).
16; PE 1.000
Pericias com Armas: Especialização em besta, espada
Rajeesha, a Naga das Águas: CA 5; MV 9, Nad 18; DV 7;
bastarda, machado de mão, adaga.
PV 40; TAC0 13; #AT 1; Dn 1-4; AL N; AE habilidade
Equipamento: corselete de couro simples, besta leve da
de lançar como um arcano 5º nível; ML 11; PE 3.000.
velocidade +1, 16 virotes +1, 4 virotes +2, espada bas-
tarda, adaga com veneno, anel de proteção +1, capa da
10) Câmara do Coração
proteção +1, bolsa com 55 ppl, 2 rubis (500 po cada).
A câmara inteira brilha com uma luz vermelha feroz,
5) Caverna da Lagoa
que emana de um coração de carne com 1,8 metros
de diâmetro. O coração repousa sobre uma laje alon-
Esta enorme câmara é uma caverna ocupada prin-
gada de mármore. Ao redor do coração, há pequenas
cipalmente por um grande lago. As paredes e o teto
figuras esculpidas. Até o ar parece estar carregado de
são feitos de pedra áspera, e o chão é de areia. Uma
energia e, embora o coração não se mova, você pode
borda extremamente estreita percorre a margem leste
ouvir as batidas ressoando em sua cabeça.
até o extremo sul da caverna, onde um par de escadas

18

Oznod e o resto dos homens-rato fizeram algo muito,
muito estúpido. A laje não é um altar, mas um sarcófago
pertencente a um arquimago que originalmente habitou
a torre acima. Sua câmara sepulcral é o único espaço
subterrâneo da torre que sobreviveu aos estragos do
tempo.
O arquimago buscava se transformar em um lich,
mas a fórmula não funcionou como ele esperava. Em
vez disso, o corpo do arcano se desfez em pó, enquanto
sua força vital e uma certa magia estranha ficaram presas
nas proximidades.
Os dois efeitos mais profundos de sua tentativa são
a conservação incomum do corpo do dragão vermelho
na base da torre e a magia e preservação do coração do
dragão que repousa sobre o túmulo. Um efeito menor
foi a transferência extremamente lenta da força vital do
arcano para o corpo morto mais próximo de tamanho
significativo, ou seja, o dragão vermelho.
Quanto ao coração, os alquimistas sempre buscam
partes de dragão, especialmente cérebros e corações. Se
o PJ decidir manter uma pequena parte do dragão para
si mesmo, ela deve ser tratada como um amuleto que
protege o portador contra magias de medo por um ano,
após o qual ele apodrece e se desintegra.
As figuras ao redor do coração são 32 peças de xadrez
feitas de ébano e marfim, avaliadas em um total de 640
po. Elas foram colocadas ali apenas para fins decorativos
e não possuem propriedades mágicas.
Os PJs que simplesmente desejarem destruir o coração
podem fazê-lo. Não há nenhum benefício obtido, e os
homens-rato perderão a coragem, permitindo que os
duergars vençam facilmente os licantropos dentro de
um período de 24+2d12 horas.
A saída pelo túnel secreto de fuga dos homens-rato
está habilmente escondida com pedras soltas e outros
detritos semelhantes. Um caminho bem oculto leva à
área onde o longo túnel termina através das colinas.
A Área dos Duergars
Os invasores duergars ocuparam aproximadamente
um quinto do complexo dos homens-rato. Ao contrário
dos homens-rato, os duergars patrulham entusiastica-
mente os corredores que capturaram. As patrulhas são
encontradas com um resultado de 1-2 em 1d6; os contro-
les são feitos a cada rodada passada no corredor. Uma
patrulha típica de duergars consiste em dois duergars
montados em estridas. Os duergars são ferozes e ata-
carão imediatamente qualquer coisa que não seja outro
duergar. A tentativa de um não-duergar de montar uma
O Complexo Subterrâneo
estrida deve fazer um teste de cavalgar criatura terrestre
com uma penalidade de –4.
Duergars (2): CA 4; MV 6; DV 2 + 4; PV 14; TAC0 18;
#AT 1; Dn por arma; TD ML (vil); AE oponentes tem
uma penalidade de –2 na surpresa, duergars tem
um bônus de +2 em surpresa; DE + 4 de bônus em
testes de resistência contra magia, imunes a paralisia
e ilusão/fantasma e venenos; ML 13; PE 650.
Equipamento: Cota de malha e escudo, besta leve e 24
virotes, picareta.
Estridas (2): CA 4; MV 12; DG 4; PV 24; TAC0 17; #AT 1;
Dn 1-8; TD N; AE 50% de probabilidade das patas se
colarem na vítima: requer um ataque bem sucedido,
mas a vítima é tratada como CA 10 menos Des e bônus
mágicos; DE salto; ML 11; PE 120.
7) Área de Reunião dos Duergars
A câmara está fracamente iluminada com fungos
fosforescentes. O ar cheira a mofo e poeira, misturado
com o suor dos corpos e o óleo das armas. Um grupo
de pequenas formas do tamanho de anões se ergue
para te encarar, com suas armas brilhando na fraca luz.
Esta câmara é usada como área para os duergars se
posicionarem e posto de guarda para vigiar os escravos
na câmara adiante. Nela, há quatro duergars a qualquer
momento.
Além dos duergars, existem oito banquinhos curtos,
uma mesa tosca e várias jarras de cerveja de cogumelos,
bem como bandejas de carne cuja origem é melhor não
especular.
Duergars (3): CA 4; MV 6; DV 2 + 4; PV 14; TAC0 18;
#AT 1; Dn por arma; TD ML (vil); AE oponentes tem
uma penalidade de -2 na surpresa, duergars tem
um bônus de + 2 em surpresa; DE + 4 de bônus em
testes de resistência contra magia, imunes a paralisia
e ilusão/fantasma e venenos; ML 13; PE 650.
Equipamento: Cota de malha e escudo, besta leve e 24
virotes, picareta.
Capitão dos Duergars (1): CA 2; MV 6; DV 4 + 6 (G4);
PV 36; TAC0 16; #AT 1; Dn por arma; TD ML (vil);
AE oponentes tem uma penalidade de -2 na surpresa,
duergars tem um bônus de + 2 em surpresa; DE + 4 de
19
 O Complexo Subterrâneo
bônus em testes de resistência contra magia, imunes a
paralisia e ilusão/fantasma e venenos; ML 15; PE 950
Equipamento: Armadura simples e escudo, martelo,
espada curta, broche do escudo.
8) A Pena dos Escravos
O cheiro de corpos sem banho atinge seu nariz, e o
som de correntes arrastando e gemidos enche seus
ouvidos. Encolhidas à fraca luz da tocha, há três
formas humanoides, acorrentadas à parede áspera
da caverna.
Esta câmara é usada pelos duergars para manter os
escravos que precisam limpar os destroços e remover
os deslizamentos de pedras. Os escravos estão relati-
vamente em boa forma, já que chegaram aqui apenas
algumas semanas atrás.
Cheery é um ladrão halfling que foi pego roubando
pelos duergars. Cheery gosta da boa vida, mas não
suporta trabalhar, então ele prefere o caminho do crime.
Grook é um pequeno e desagradável goblin que foi
capturado pelos duergars em uma batalha. Tudo o que
ele quer é sair dali. Ele não desejará ser um escudeiro do
PJ, mas se aliará ao PJ até que o perigo tenha passado.
Quarra é uma guerreira drow. Surpreendentemente
bela, orgulhosa e reservada, no entanto, ela se aliará ao
PJ para garantir sua liberdade. Ela até dará sua palavra
de que será uma aliada leal pelo tempo que a ameaça
dos duergars estiver presente no complexo. Quarra é
do tipo pragmática.
Cheriadoc (Cheery) Dedos Ágeis: CA 6; MV 6, DV 4; PV
18; TAC0 19; #AT 1; Dn por arma; TD CB (honrado);
FB 55%, AF 42%, A/DA 45%, MS 43%, OS 35%, OR
25%, EM 78%, DL 20%; AE ataque surpresa pelas
costas dobre o dano; For 8, Des 18, Con 15, Int 14,
Sab 7, Car 12; ML 10.
Pericias com Armas: Adaga, espada curta, funda.
Perícias Comuns: Avaliação 14, cozinhar 14, jogo 12,
cura 5.
Grook, o Goblin: CA 10; MV 6, DV 1-1; PV 7; TAC0
20; #AT 1; Dn por arma; TD ML (vil); ML 10; PE 15.
Quarra Zolond: CA 8; MV 12; DG 3 (F3); pv 23; TAC0
18; #AT 1; Dn por arma; TD CM (cruel); DE bônus
de + 2 em testes de surpresa, pode lançar globos de
luz, fogo das fadas e escuridão uma vez por dia cada;
RM 56%, bônus de +2 em testes de resistência contra
20
magia; For 16, Des 16, Con 12, Int 15, Sab 14, Car 18;
ML 15; PE 650.
9) Câmara de Entrada
Esta câmara está impregnada com um forte odor de
anões e animais. Há várias formas humanoides de
estatura baixa na sala.
Uma vez que o PJ tenha feito uma tentativa de entrar
na câmara, siga lendo para o jogador:
Dentro da câmara, meia dúzia de duergars te avistam,
agarram suas armas e avançam contra você, gritando
bem alto. Há um grupo de grandes aranhas amarradas
com correias na parede oposta.
Esta sala era a área dos homens-rato onde os duergars
penetraram. Agora, os anões cinzentos a utilizam como
espaço para posicionar os recém chegados. A sala não
contém nada de valor, apenas alguns sacos de dormir
e jarros de cerveja de cogumelo.
As quatro aranhas são montarias, estridas, e não en-
trarão em combate contra o PJ a menos que um duergar
consiga soltá-las.
O canto sudoeste da sala revela a entrada de um túnel
com 1,8 metros de diâmetro. Este túnel desce em um
ângulo acentuado e é o meio de finalmente alcançar a
terra nativa dos duergars.
Duergars (4): CA 4; MV 6; DV 2 + 4; PV 14; TAC0 18;
#AT 1; Dn por arma; TD ML (vil); AE oponentes tem
uma penalidade de -2 en surpresa, duergars tem um
bônus de + 2 em surpresa; DE + 4 de bônus em testes
de resistência contra magia, imunes a paralisia e
ilusão/fantasma e venenos; Equipamento: armadura
de malha e escudo, besta leve e 24 virotes, picareta.
ML 13; PE 650.
Estridas (4):CA 4; MV 12; DG 4; PV 24; TAC0 17;#AT 1;
Dn 1-8; TD N; AE 50% de probabilidade das patas se
colarem na vítima: requer um ataque bem sucedido
mas a vítima é tratada como CA 10 menos Des e
bônus mágicos; DE salto; ML 11; PE 120.
10) O Túnel
O túnel está em silêncio, exceto por algum tilintar
metálico fraco e ocasional. Um forte cheiro que lem-
bra almíscar e a terra úmida e rochosa paira no ar.

Os duergars, irritados com a falta de uma vitória deci-
siva contra os homens-rato, capturaram um umber hulk
e o acorrentaram ao chão do túnel. Eles esperam usá-lo
contra os homens rato, mas por enquanto o mantêm no
túnel para não terem que se preocupar em olhá-lo nos
olhos e tudo mais.
Infelizmente, os duergars subestimaram esta criatura
completamente. Ela arrancou as correntes que prendiam
seus braços e enfiou as estacas que prendiam as correntes
na rocha sólida. Em vez de escapar, no entanto, o umber
hulk espera aqui, escutando os planos dos duergars, na
esperança de surpreender seus antigos captores enquan-
to pega um pouco desse tesouro pelo qual os duergars
parecem ter tanto interesse. O umber hulk também está
intrigado com a colônia de homens-rato, e os vê como
uma fonte potencial de alimento.
Quando o PJ vê o umber hulk pela primeira vez, a
primeira coisa que se torna evidente é a corrente. Deixe
o PJ fazer um teste de Inteligência ou Sabedoria, o que
for mais favorável a ele. Se o teste for bem-sucedido, o
PJ perceberá que a corrente, na verdade, não está presa
ao chão. Se o teste falhar, parecerá que a besta ainda
está acorrentada ao chão do túnel. Assim que o PJ se
aproximar o suficiente, o umber hulk irá atacar.
Umber Hulk: CA 2; MV 6, Cav 1-6; DV 8+8; PV 48;
TAC0 11; #AT 3; Dn 3d4/3d4/1-10; TD CM (cruel);
AE confusão; ML 13; PE 4.000.
11) Posto de Comando Duergar
O quarto contém uma única cama de pernas curtas,
um tapete de pele de coruja no chão e várias decora-
ções nas paredes. Uma única lanterna com uma lente
vermelha que emite um brilho carmesim ilumina o
quarto, complementada por um braseiro cheio de
carvões acesos para fornecer calor.
Uma enorme aranha se encontra posicionada num
canto, em uma área aparentemente preparada para
o conforto da criatura. Apenas um duergar ocupa o
quarto, e ele está completamente enfurecido com a
sua presença.
Este é o quarto do líder duergar. Assim que o PJ entra,
Grekat, se não estiver surpreso, toca um apito de prata
que carrega ao redor do pescoço. Este sinal atrai de 1 a 4
soldados duergar em 1d4+1 rodadas. A aranha também
salta e ataca o intruso.
O Complexo Subterrâneo
Se o chefe for interrogado, ele dirá apenas que foi
encarregado de liderar esta expedição em busca de co-
mida e tesouro. Quando seus espiões se infiltraram no
complexo dos homens-rato e ouviram falar do tesouro
do dragão, o curso de ação dos duergars ficou claro.
Eles têm lutado contra os homens rato nas últimas duas
semanas.
O quarto contém um tapete com dois cavaleiros lu-
tando contra um dragão azul (valor de 2.000 po), um
conjunto completo de frascos de especiarias de alabastro
(valor de 1.000 po), um par de dados entalhados em es-
meraldas e com pepitas de ouro para indicar os números
(valor de 500 po) e um baú de ferro trancado. O baú
está cheio com 1.000 po (todas as moedas têm a marca
de cunhagem de Sturnheim), duas poções de cura, uma
maça de cavalaria +1 e um manual da saúde corporal.
Grekat usa um colar de ouro com um pingente. O
pingente é decorado com topázios, esmeraldas, rubis e
diamantes em forma de estrela. O item vale 10.000 po
e também faz parte do tesouro da caravana perdida.
Grekat Lâminamortal, Chefe Duergar: CA 2; MV 6;
DV 7 (G7); PV 49; TAC0 13; #AT 3/2; Dn por arma;
TD ML (vil); AE oponentes tem uma penalidade de
-2 na surpresa, duergars tem um bônus de + 2 em
surpresa; DE + 4 de bônus em testes de resistência
contra magia, imunes a paralisia e ilusão/fantasma
e venenos; ML 15; PE 3.000.
Equipamento: Armadura simples e escudo, espada curta
+1, martelo +3, amuleto de esconder itens, poeira do desa-
parecimento (4 aplicações), bolsa com 35 ppl.
21
 Capítulo V
Quando o PJ emerge da guarida dos homens-rato, resta
apenas um obstáculo final. O espírito do arquimago se
apossou dos restos do dragão vermelho e está extre-
mamente furioso. Os últimos milênios foram meros
minutos para o mago; a última coisa que ele se lembra
é do seu último sopro original. Agora, ele desperta,
completamente consciente, esperando ser um cadáver,
mas, em vez disso, se vê preso no corpo semidevorado
de um dragão vermelho.
Quando o PJ passa perto do corpo, leia isso para o
jogador.
Um barulho forte e arrastado surge às suas costas,
como se uma enorme massa estivesse sendo arras-
tada pelo chão.
Dê ao PJ a chance de agir, logo depois siga lendo
para o jogador:
O dragão vermelho está se erguendo lentamente,
suas pálpebras se abrem de forma dolorosa. Ele abre
as mandíbulas e, com uma voz oca, exclama: — Fun-
cionou! Estou vivo, vivo!! — Os tons de triunfo são
interrompidos abruptamente quando o dragão ergue
uma garra murcha e a inspeciona, uma expressão
de alarme racha os traços faciais draconianos. Sua
mandíbula cai inerte em um assombro absoluto.
De repente, o dragão se vira e contempla o compri-
mento de seu corpo, metade do qual desapareceu há
muito tempo. Um uivo impiedoso irrompe da gran-
de criatura: — Não! Isso é impossível! Tudo estava
tão bem planejado! Ladrões! Assassinos! Alguém é
responsável por isso! — O dragão interrompe seu
discurso inflamado enquanto se vira e te encara, com
um olhar oblíquo que não promete nada de bom.
Infelizmente para o arquimago, esta forma de dra-
gão não possui sopro de fogo, magias ou habilidades
especiais de qualquer tipo. O arquimago não tem conhe-
cimento disso e certamente desperdiçará os primeiros
três turnos tentando lançar um sopro de fogo ou lançar
magias.
Existe uma probabilidade de 30% para cada um dos
jermlaines ou dos ratos ainda estarem no corpo quando
este se animar, o que talvez ofereça algumas possibili-
dades de combate verdadeiramente estranhas.
Tecnicamente, este dragão é um zumbi, um cadáver
ao qual foi dada uma nova vida. Para efeitos de uso do
poder da fé, considere-o como um vulto. Se o corpo do
dragão for destruído, leia o seguinte para o jogador:
22
Quando a grande besta desaba em um monte de carne
arruinada e ossos, uma névoa prateada emerge dos
destroços. Lentamente, a névoa assume a forma de
um homem velho vestido com uma túnica segurando
uma vara esculpida de forma elaborada. — Você! —
ele uiva, com o rosto contorcido de raiva —. Você
arruinou minhas chances de me tornar um lich. Por
quê? Nem mesmo te conheço! — De repente, sua voz
desaparece e sua forma se dissipa. Poucos segundos
depois, a aparição já não está mais presente.
Se o PJ foi precavido o suficiente para destruir o corpo
quando o encontrou pela primeira vez, este encontro
não ocorrerá, mas o PJ recebe um bônus de 2.000 pontos
de experiência.
Dragão Morto: CA –3; MV 3; DV 13; PV 42; TAC0 10;
#AT 3; Dn 1-10/1-10/3d10; TD CM (cruel); ML 18;
PE 5.000.
O Wyvern Observa
Localizada a apenas 1.000 metros à frente e acima
da saída do túnel de fuga, encontra-se o covil de um
wyvern. A partir deste ponto vantajoso de observação, o
wyvern pode ver a torre e a área desimpedida ao redor.
O wyvern está sempre de olho nas harpias, caso elas
tentem escapar. O wyvern mantém as harpias lá apenas
por pura malícia.
O covil do wyvern consiste em uma caverna no flanco
da colina. Seu tesouro inclui: 675 po, 854 pp, poção de
diminuição, oito flechas + 1, uma flecha da morte (dragões),
arco curto + 2, manto dos elfos, e um par de botas do norte.
Wyvern: CA 3; MV 6, Voa 24 (E); DV 7 + 7; PV 42; TAC0
13; #AT 2; Dn 2d8/1-6; TD NM (egoísta); AE veneno;
ML 14; PE 2.000.
A Gratidão de Sturnheim
Se o PJ trouxer o tesouro de volta para Sturnheim,
toda a vila ficará agradecida. O PJ receberá 10% do valor
total em moedas do que foi recuperado e também poderá
manter qualquer objeto mágico que tenha encontrado.
Além disso, o PJ pode ficar na estalagem por um mês.
Qualquer item ou serviço comprado na vila terá um
desconto de 25% para o PJ.
Se o papel de Valdar neste assunto vier à tona, os
gratos habitantes nomearão o PJ para o cargo de líder
da milícia.

Os Bandidos das Colinas
O acampamento dos bandidos está escondido nas coli-
nas ao norte do Caminho Abandonado. Os criminosos
tomam precauções extras (ensinadas por Valdar) para
ocultar seus rastros, penalizando qualquer tentativa de
rastreamento com um –4.
Um conjunto de cinco cabanas de madeira semelhan-
tes, uma cabana de madeira maior e uma fogueira central
formam o núcleo do acampamento. As cinco cabanas
são as moradias dos bandidos regulares, enquanto a
cabana abriga Valdar (quando ele visita o acampamen-
to) e Corinna Adontalyn, a segunda em comando de
confiança de Valdar.
Uma caverna em uma colina próxima foi adaptada
para se tornar um estábulo para os oito cavalos de alta
qualidade e alta energia, juntamente com suas selas e
outros equipamentos de montaria.
Sempre há um bandido de vigia na entrada da ca-
verna/estábulo. Além disso, dois pares de bandidos
patrulham o perímetro externo do acampamento em
turnos de oito horas.
Cada uma das cinco cabanas contém entre 30 e 40
pp, uma mesa, um braseiro
pequeno, vários quilos de carvão, uma lanterna com
cobertura, oito frascos de óleo e pederneira e isqueiro.
Também há três de cada um dos seguintes objetos: sacos
de dormir, mochilas, lençóis, cantis de couro e cadeiras.
As cabanas têm portas improvisadas com fechaduras
precárias (+4 para abrir portas, +15 para abrir fecha-
duras), embora os bandidos normalmente optem por
trancar as portas de dentro com barras.
A cabana possui uma fechadura normal (sem bônus/
penalidades) e também pode ser trancada por dentro. O
interior consiste em um quarto amplo, com ganchos para
pendurar cortinas e proporcionar alguma privacidade,
se necessário. O mobiliário e equipamento incluem duas
camas, uma mesa e duas cadeiras, uma lareira com muita
lenha, uma lanterna com cobertura, seis frascos de óleo
e várias mudas de roupas (capas, botas, camisas, calças).
Dentro da lareira, há uma pedra solta que esconde
um grande buraco contendo o tesouro do acampamento.
Uma bolsa de couro à prova de fogo contém: 250 peças
de ouro, 300 peças de prata, 50 ágatas (10 peças de ouro
cada), um pergaminho de proteção contra mortos-vivos e
uma poção de localização de tesouros.
Sem o conhecimento de Valdar, Corinna estabeleceu
seu próprio esconderijo secreto sob uma tábua solta
perto de sua cama. Lá estão: 54 peças de ouro, 67 peças
Capítulo VI
de prata, 12 peças de platina, uma poção de forma gasosa,
uma poção de cura, uma estatueta de cachorro de ônix de
poderes incríveis (embora ela não saiba que é mágica) e
uma carta de Valdar. Na carta, endereçada a Corinna,
Valdar suspeita que o tesouro da cidade está em algum
lugar das colinas e pede a ela que guie os bandidos em
sua busca. Valdar promete que a milícia nunca incomo-
dará os bandidos e que ele pessoalmente garantirá que
possam escalar a paliçada com segurança. A carta está
datada de dois anos atrás.
Embora Valdar tenha dito a Corinna para destruir a
carta, ela a manteve como uma oportunidade de chan-
tageá-lo no futuro, se necessário.
Se os bandidos conseguirem retornar de Sturnheim
com a espada de pedra, ela estará no buraco da lareira.
Corinna é uma meio-elfa razoavelmente atraente
prestes a completar trinta anos. Ela é calculista, astuta,
mas também uma aventureira corajosa e determinada.
Corinna sempre busca a vantagem, ou pelo menos uma
maneira de obter benefícios.
Se Corinna for interrogada, ela revelará:
y Valdar é secretamente seu cúmplice e tem os bandidos
procurando o tesouro da caravana perdida.
y Os bandidos recentemente encontraram um local
provável para o tesouro (a entrada para a área da
torre) e transmitiram a informação para Valdar, que
sabe onde está a chave.
y A chave é a espada de pedra.
y Valdar se certifica de que a milícia não esteja patru-
lhando os locais onde os bandidos se encontram.
y Um grupo de centauros nas florestas do sul tem cau-
sado muitos problemas para os bandidos.
Bandidos (15): CA 5; MV 12; G1; PV 5; TAC0 20; #AT
1; Dn por arma; TD NM (egoísta); FB 40%, ES 40%,
MS 50%; ML 12; PE 50.
Pericias com Armas: Especialização em boxe, adaga,
besta leve, espada curta.
Equipamento: Corselete de couro batido, besta leve e
24 virotes, espada corta, garrote, adaga, bolsa com
1d6 po.
Corinna Adontalyn: CA 3; MV 12; G3; PV 21; TAC0 18;
#AT 1; Dn por arma; TD NM (egoísta); For 16, Des
16, Con 12, Int 11, Sab 15, Car 14; ML 16; PE 1.500.
Pericias com Armas: Especialização em boxe, besta leve,
espada bastarda, adaga.
23
 Subtramas
Perícias Comuns: Senso de direção 16, preparar fogueira
14, cavalgar criatura terrestre 18, correr 6, rastrear 15.
Equipamento: Corselete de couro batido +2, espada bastarda
+3 contra licantropos e metamorfos, besta leve +2, 20
virotes +2, adaga, bolsa c/30 ppl.
Presaérea
Presaérea, a mantícora, é feia até para os padrões de
mantícoras. Isso, somado à sua disposição maligna, ao
uso grosseiro da linguagem comum e à saudade dos
bons e velhos tempos de pilhagem abundante, a torna
uma oponente perigosa, insultante e absolutamente
desagradável.
Uma caverna no alto de uma colina rochosa serve
como sua toca. Presaérea usa um colar de couro que
age como um anel de queda suave.
Presaérea não ataca um oponente imediatamente,
mas prefere se envolver em um diálogo abusivo com
o intruso, culminando com uma exigência de três boas
razões pelas quais a mantícora não deveria lhe dar uma
morte lenta, suja e dolorosa. Um suborno substancial
(1.000 po ou mais), um item mágico e duas ou mais
garrafas de licor são três boas razões.
Se, de alguma forma, o PJ conseguir obter informa-
ções de Presaérea, ele descobrirá o seguinte: o destino
da caravana, a localização da torre e o fato de que há
um dragão vermelho vivendo lá.
Presaérea: CA 4; MV 12, Voa 18 (E); DV 6 + 3; PV 27;
TAC0 13; #AT 3; Dn 1-3/1-3/1-8; TD ML (vil); AE
espinhos da cauda 1-6 dn; ML 14; PE 1.400.
Tesouro: 49 po, armadura de placas da fúria +1, pedra da
sorte, elmo de entender línguas e ler magias (na reali-
dade se parece una escarradeira, e é para isso que
Presaérea o usa!).
O Grande Mal-Entendido
Miranda, a herbalista, frequentemente precisa das
raras plantas e raízes que crescem nas florestas selvagens
ao sul de Sturnheim. Às vezes, ela contrata habitantes da
vila para coletar essas plantas, mas devido aos rumores
espalhados por Valdar, a maioria agora teme adentrar na
floresta. Miranda está muito interessada em contratar
um PJ (ela irá pagar em poções e serviços) para colher
algumas dessas plantas raras no coração da floresta.
Próximo ao local onde essas plantas crescem, reside
uma tribo de centauros. Eles tiveram conflitos com os
24
bandidos de Valdar e estão convencidos de que a própria
vila deseja o mal para eles.
Assim, os centauros têm se preparado para a guerra
contra a vila. A tribo atual é composta por 12 machos
adultos, 24 fêmeas adultas e 10 potros. A comunidade
dos centauros consiste em 13 cabanas, uma fogueira
central para se aquecer/cozinhar, um poço de água, e
uma área lateral para o cultivo de plantas e ervas raras.
É nessa área que Miranda está procurando.
Ao redor do local, há um muro de espinhos e plantas
urticantes habilmente camuflado. Qualquer um que
cruze inadvertidamente essa barreira deve passar em um
teste de resistência contra sopro de dragão ou receber 2d4
pontos de dano dos espinhos. Um teste bem-sucedido
resulta em metade do dano. Um PJ que possa achar/
desarmar armadilhas, ou tenha habilidades de rastre-
amento ou sobrevivência, tem o direito a um teste para
ver se descobre a barreira antes de atingi-la.
Independentemente do resultado do teste, o PJ pre-
cisará de 1d4 + 1 rodadas para se libertar da barreira,
mesmo que não tenha conseguido atravessá-la. Se o
PJ desejar continuar através da barreira de espinhos,
o tempo necessário é dobrado, e o PJ sofre 4 pontos
adicionais de dano, sem nenhum teste de resistência.
A barreira de espinhos tem duas zonas seguras: nas
partes mais oriental e ocidental do perímetro. Sempre
há um centauro guardando cada abertura.
Também sempre há dois pares de centauros patru-
lhando a floresta. Há uma probabilidade de 1 em 8 por
rodada de o PJ encontrar um desses pares de centauros.
Se o PJ ficar preso nos espinhos, um par de centauros
chegará em 1d4 rodadas.
Seja qual for a situação, leia o seguinte quando o PJ
avistar o acampamento:
Uma ampla clareira circular se abre diante de você.
A grama está cuidadosamente cortada, e todas as
árvores ao redor do perímetro da clareira foram po-
dadas com esmero. Mais de uma dúzia de cabanas de
madeira pontilham o local, com uma área espaçosa
para cozinhar, tendo um poço de pedra no centro da
clareira. Parte do acampamento parece ser um jardim.
Os ocupantes do acampamento estão por toda
parte. Centauros de aparência poderosa retiram água
do poço, treinam com lanças ou cuidam do jardim,
enquanto jovens potros centauros brincam de per-
seguir ou de se esconder.
 Subtramas

y Alguns dos homens até encontraram o tesouro dos

Quando os centauros percebem a sua presença, a
centauros e roubaram a maior parte dele. Foi isso que
atividade cessa, enquanto as éguas centauro apressa-
os levou a construir a barreira de espinhos.
damente reúnem seus filhotes ao redor e se dirigem
às cabanas. Os centauros machos, com lanças, arcos
Se o PJ veio em busca das plantas para Miranda, os
e porretes prontos, te olham com uma suspeita hostil
centauros se recusarão a compartilhá-las e nem mesmo
e começam a se posicionar em formação defensiva.
ouro os fará mudar de ideia. O PJ terá que lutar contra
Neeeha, um centauro forte, para ganhar o direito de
O líder da tribo é um jovem e poderoso garanhão
colher as plantas. O combate não é até a morte e prova-
chamado Heeerhah. Ele não está no comando por muito
velmente será uma espécie luta livre. Se o PJ ofereceu
tempo: o líder anterior morreu de velhice há uma sema-
ajuda aos centauros, eles fornecerão as plantas necessá-
na. Heeerhah é rígido, mas justo. Ele deseja o melhor
rias, além de um centauro companheiro, provavelmente
para a tribo e normalmente vê os humanos como uma
Neeeha, que ficará com o PJ até que o problema seja
ameaça.
resolvido.
Independentemente de como os centauros recebam
Se o PJ se recusar a lidar com os centauros e quiser
o PJ, Heeerhah será cauteloso e muito desconfiado. O
procurar as plantas que crescem selvagens na floresta,
PJ terá que ganhar a confiança dele, e existem várias
ele deverá fazer um teste de habilidade a cada hora,
maneiras de fazer isso:
normalmente em Agricultura, Herbalismo ou Sobrevi-
vência. Um sucesso nesse teste proporciona ao PJ dez
y O PJ precisa fazer uma distinção entre ele e os ban-
por cento do que ele precisa.
didos. Aos olhos dos centauros, todos os humanos
O líder Heeerhah possui um escudo médio, uma
são iguais.
lança média +1 e uma espada longa +3. A tribo não possui
y O PJ precisa fazer uma distinção entre os bandidos
um tesouro notável, pois os bandidos já cuidaram disso
e os habitantes do vilarejo, já que o sentimento geral
(com valor aproximado de 2.000 peças de ouro).
entre os centauros é que eles deveriam ir até Stur-
Neeeha é um centauro grande, feio e não muito inte-
nheim e simplesmente matar todo mundo.
ligente, mas é um bom companheiro. Ele gosta de lutar
y Se o PJ já eliminou a ameaça dos bandidos, ele deve
com as mãos e, se precisar lutar contra o PJ, usará o
fornecer algum tipo de prova.
ataque de luta livre como tática inicial (consulte o Livro
y O PJ pode oferecer seus serviços para resolver o pro-
do Guerreiro, página 75).
blema. Os centauros aceitam a oferta e lhe dão quatro
Os centauros estão equipados com lanças, arcos lon-
pores do sol para resolver a questão.
gos compostos, 30 flechas emplumadas e porretes.
y O PJ pode perguntar aos centauros por que estão
tão hostis com os humanos, dando assim ao chefe a
Centauros Médios (10): CA 5; MV 18; DV 4; PV 24; TAC0
oportunidade de desabafar seus ressentimentos com
17; #AT 3; Dn 1-6/1-6/e arma; TD BN (bondoso);
uma série de juramentos e insultos.
ML 14; PE 175.
Neeeha: Como acima, mas For 18, Des 15, Con 18, Int
O PJ pode descobrir o seguinte de Heeerhah:
6, Sab 9, Car 5; ML 16.
Perícias com Armas: Arco longo, porrete, garrote, lança
y Os centauros têm se confrontado com homens cruéis
e especialização em boxe.
que vêm de Sturnheim durante a noite e ou usam o
Perícias Comuns: Caça 8, vigor 18, preparar armadilhas
Caminho Esquecido ou rondam as bordas da floresta
14.
dos centauros.
Equipamento: Arco longo composto, garrote, porrete,
y Esses homens seguem para o nordeste, em direção às
lança, 30 flechas emplumadas, 20 metros de corda.
colinas. Às vezes, eles montam cavalos e têm muito
cuidado em escondê-los em um local nos arredores
Chefe Heeerhah: CA 4; MV 18; DV 5; PV 35; TAC0 17;
da cidade.
#AT 3; Dn 1-6/1-6/e arma; TD BN (bondoso); ML
y Um homem, que parece mais poderoso e intimidador
17; PE 350.
que os outros, vai e vem frequentemente. Se pressio-
nados, os centauros descrevem Valdar.

25
 Subtramas
Papai sabe...
Uma Donzela em Apuros
Nesta subtrama, Sereetha Alcoris, a mulher-lobo, tenta
atrair o personagem jogador para o cemitério abando-
nado ao norte da vila. Você a encontrará na Pousada
das Três Coroas, parecendo desamparada e abatida.
Se o personagem jogador não se aproximar dela, será
ela quem iniciará o encontro. Em qualquer caso, leia o
seguinte para o jogador:
Sereetha Alcoris, a bela jovem que reside na pousada,
tem andado sem rumo aparente pela sala comum,
com uma expressão de angústia em seu rosto. Quando
você se senta na frente dela, pode ver que seus olhos
estão vermelhos e inchados de tanto chorar.
— Parece que os homens de Sturnheim perderam
toda a coragem — ela murmura, meio furiosa, meio
sobrecarregada pela tristeza —. Tudo o que eu quero é
prestar meu respeito ao meu amado pai, que não está
mais entre os vivos. Ele está enterrado no cemitério
de Sturnheim, o abandonado ao norte. O caminho é
difícil e cheio de perigos, e ninguém aqui — ela diz
amargamente enquanto seus olhos percorrem a sala
26
comum, o que faz com que qualquer homem que
cruze seu olhar abaixe a cabeça envergonhado —,
ninguém aqui tem a coragem de me escoltar até lá!
Ela se inclina em sua direção, apoiando suas mãos
suaves nas suas. — Talvez você? Você não é desta
vila, então não pode ter sido contaminado por essa
covardia! Escolte-me até lá, porque, quando meu pai
morreu, ele me deixou bem provida de dinheiro, e
não tenho mais ninguém na vida com quem compar-
tilhá-lo..., ninguém.
Se o PJ for feminino, Sereetha se aproximará dela com
um “Todos os homens desta cidade são uns covardes,
então recorro a uma irmã neste momento de necessi-
dade” e oferecerá uma recompensa.
Se o PJ aceitar, Sereetha ficará encantada e sugerirá
que partam às oito da manhã. O cemitério está a 10 horas
de distância, seja a pé ou a cavalo (a floresta ao norte
é muito densa para permitir um deslocamento mais
rápido). O PJ pode perguntar aos clientes da pousada
por que nenhum deles acompanhou Sereetha. Com as
cabeças baixas e as vozes transformadas em um mur-

múrio envergonhado, os clientes contam todo tipo de
horrores que supostamente habitam no cemitério. O
Mestre pode inventar as histórias mais absurdas que
as mentes supersticiosas podem conceber.
Se o PJ perguntar por que o cemitério está tão longe,
a resposta é que os fundadores da vila estavam preo-
cupados com os mortos-vivos, embora ninguém nunca
tenha visto nenhum e não haja relatos confirmados de
sua presença.
A Floresta ao Norte
Ao contrário das florestas selvagens do sul, a floresta
do norte é um lugar denso e caótico, cheio de árvores
e vegetação. O progresso é lento ali, apesar de apenas
uma trilha que leva ao cemitério ser perceptível. Exis-
tem vários pontos de interesse na floresta, que serão
destacados a seguir.
A) Queeeem está aí?
Enquanto avança, abrindo caminho pela vegetação
densa, um chio como de coruja lamentoso ecoa à sua
frente, do lado direito.
Se o PJ se aproxima, continue lendo a descrição para
o jogador:
Existe uma coruja deitada no chão, com a asa es-
querda aberta em um ângulo estranho em vez de
dobrada contra o corpo. A extremidade de uma flecha
quebrada emerge das penas da asa. A ave te olha e
ulula novamente.
Sereetha irá recomendar pôr um fim definitivo ao
sofrimento do pobre animal. Se o personagem jogador
tentar ajudar a ave, ela voará e o pedaço de flecha que-
brada cairá no chão. Na realidade, é um truque; a coruja
estava testando a natureza do personagem jogador.
— Colocar um fim definitivo na minha dor, certamen-
te! Isso é desistir um pouco cedo demais, não acha?
— pergunta a coruja, repreensivamente, em Comum
perfeitamente articulado —. De qualquer forma, apre-
cio o seu desejo de ajudar, gentil guerreiro, em vez
de optar pelo caminho mais fácil. O que o traz aqui,
onde humanos não pisam há muitos amanheceres?
O nome da coruja é Ooohooroo, mas ela se contentará
com o nome de Capturratos se o primeiro for muito
difícil de pronunciar. Capturratos é uma coruja fêmea
Subtramas
falante de grande sabedoria, e está em busca de um
grupo afortunado de humanos para oferecer o benefício
de sua vasta sabedoria.
Sereetha fará o possível para convencer o personagem
jogador de que não vale a pena levar o pássaro com
eles. Ela até fará insinuações de que “é difícil compar-
tilhar pensamentos de natureza pessoal se houver um
terceiro presente!”. Devido ao comentário de Sereetha
sobre “matar por piedade”, Capturratos se sente mal
disposta em relação a ela.
Capturratos sabe que um urso-coruja perambula pela
floresta, e que há um cemitério ao norte dali, embora o
local esteja parcialmente afundado em um pântano. O
pântano, localizado a oeste do cemitério, tem se expan-
dido lentamente para o leste, e Capturratos dará uma
aula completa sobre as terras úmidas e o ecossistema,
quer perguntem a ela ou não.
Capturratos fala os idiomas comum, dos dragões
negros, centauros, elfos, meio-elfos e o druídico. Cap-
turratos sempre usa dez palavras para dizer algo que
as pessoas normais expressariam em quatro. Ela é ex-
cepcionalmente inteligente e gosta de falar. Se pedirem
com educação, ela acompanhará o PJ.
Capturratos, a Coruja Falante: CA 3; MV 1, Voa 36 (C);
DV 2+2; PV 12; TAC0 19; #AT 3; Dn 1-4/1-4/l-2; TD
BL (justo); AE investida; DE nunca é surpreendida;
RM 20%; ML 15; PE 975.
B) As Razões do Urso
O ar está preenchido por um zumbido constante,
pontuado por alguns grunhidos e resmungos. O
barulho vem de um ponto à frente.
Se o PJ se aproximar, siga lendo o seguinte a ele:
Um enorme urso negro está apoiado contra um gran-
de carvalho, movendo as patas diante de uma ampla
abertura no tronco da árvore. Uma nuvem de abelhas
paira ao redor do buraco, do qual escorre um líquido
dourado. O urso se vira e te olha, fareja o ar e retorna
à sua tarefa.
Se o personagem jogador ajudar o urso a obter o
líquido, que é mel, o urso seguirá o personagem jogador
em qualquer situação que não envolva mortos-vivos (no
cemitério, o urso esperará pacientemente na borda do
terreno seguro). Se o personagem jogador espantar o
27
 Subtramas
urso, ele rosnará e sairá relutantemente. Se o persona-
gem jogador o atacar abertamente, o urso se defenderá.
O urso seguirá um ranger PJ quer o guerreiro o aju-
de a obter mel ou não. O urso conhece os rangers e
sabe que são bons companheiros e podem facilmente
encontrar comida. No entanto, ele continuará evitando
os mortos-vivos.
Ajudar o urso a conseguir o mel implica enfrentar um
enxame de abelhas enfurecidas. Qualquer um que tente
obter o mel será picado, sofrendo um número de pontos
de vida igual à sua Classe de Armadura dividida por
dois, arredondada para cima. Fumaça e fogo afastarão
as abelhas sem causar danos ao grupo.
Se o urso e a coruja se unirem ao grupo, Sereetha,
mostrando sinais de irritação em seu temperamento,
murmurará que aquilo se tornou um zoológico.
Urso Negro: CA 7; MV 12; DV 3 + 3; PV 26; TAC0 17;
#AT 1-3/1-3/1-6; AE abraço; TD N; ML 10; PE 175.
C) Corujas, Ursos, Ursos-Coruja
À sua frente, à esquerda, há um grupo de antigos tron-
cos de árvores. Estão desprovidos de qualquer folha,
mas parecem ter sido dispostos juntos para formar
uma espécie de galpão gigantesco. Há alguns ossos
espalhados diante do que parece ser uma abertura, e
um cheiro de carne apodrecida flutua em sua direção.
É o covil do urso-coruja, que certamente sentirá o
cheiro do personagem jogador e partirá para o ataque.
O personagem jogador poderá observar pegadas de um
animal muito grande se fizer um teste de rastreamento.
Se Capturratos estiver com o grupo e o urso for encon-
trado, a coruja dirá:
— Isto é elementarmente lógico. Primeiro, você en-
contra uma coruja, depois encontra um urso, agora
encontra um urso-coruja. Muito lógico, muito lógico,
com certeza. Não me surpreende nem um pouco! Eu
podia ver isso chegando a quilômetros de distância!
Será melhor fazer alguma coisa, porque ele parece
bem faminto. Cuidado com o abraço dele, é algo que
você não vai querer experimentar! É quase tão peri-
goso quanto ela! — Capturratos olha para Sereetha,
que franze a testa para a coruja.
Capturratos não tem nenhuma pista sobre a verda-
deira natureza de Sereetha. Sua última observação é
apenas uma alfinetada sarcástica na mulher.
28
O urso-coruja tem um tesouro enterrado sob um dos
seis montes de ossos. O tesouro inclui: um bracelete de
ouro (500 po), uma opala (500 po), um amuleto contra
mortos-vivos (efeito de nível 6), um pergaminho de proteção
contra mortos-vivos e uma adaga +2.
Urso-Coruja: CA 5; MV 12; DV 5 + 2; PV 22; TAC0 15;
#AT 3; Dn 1-6/1-6/1-12; TD N; AE abraço; ML 12;
PE 420.
O Cemitério
Os líderes de Sturnheim, temendo possíveis mortos-
-vivos, decidiram que o cemitério deveria estar longe da
vila. O problema com o cemitério de Sturnheim é que
foi construído perto de um pântano. Com o passar dos
anos, o pântano se estendeu para o leste e sua umidade
invadiu o cemitério.
O cemitério ocupa uma área quadrada de 500 metros
de lado. O pântano reivindicou uma seção de 500 me-
tros de comprimento por 100 de largura, um quinto do
total na parte oeste. A cripta de Alcoris está localizada
nesta seção.
Todo movimento é reduzido pela metade nesta área
pantanosa, e o Mestre deve realizar uma rolagem de
encontro a cada rodada em um d6, com um resultado
de 1-2 indicando um encontro. Role um d8 de acordo
com a seguinte tabela:
1 Um caixão apodrecido flutua ao seu lado.
2 Uma sanguessuga gigante se agarra ao PJ.
3 O Personagem do Jogador (PJ) afunda até o pes-
coço em um buraco. Há 50% de chance de perder
um objeto.
4 Trepadeira do almíscar amarelo e zumbi do al-
míscar,
5 1d6 ratos normais.
6 1-2 ratas gigantes.
7 Uma bruma girante parecida a uma forma humana
aparece e desaparece.
8 1 carniçal.
Sanguessuga Gigante: CA 9; MV 3, Nad 3; DV 1; PV
8; TAC0 19; #AT 1; Dn 1-4; TD N; AE drenar sangue;
ML 7; PE 65.
Trepadeira do Almíscar Amarelo: CA 7; MV 0; DV 3;
TAC0 17; #AT 2-12; Dn especial: AE gás; DE imune a
magias que afetam à mente; ML 20; PE 650.
Zumbi do Almíscar: CA 10; MV 6; DV 2; PV 15; TAC0
19; #AT 1; Dn 1-8; DE imune a magias que afetam à
mente; ML 20; PE 125.

Ratos: CA 7; MV 15; DV 1 PV; TAC0 20; #AT 1; Dn 1;
AE doença TD N; ML 3; PE 7.
Ratos Gigantes: CA 7; MV 12, Nad 6; DV 2 PV; TAC0
20; #AT 1; Dn 1-3; AE doença; TD NM (egoísta); ML
7; PE 15.
O bosque que você está percorrendo termina abrup-
tamente à medida que o terreno desce em uma in-
clinação e fica progressivamente mais úmido. O ar
está impregnado com uma densa névoa que carrega
o fedor característico do pântano.
Seu destino, o cemitério, se estende a nordeste e
noroeste. Uma grande grade de ferro bloqueia a en-
trada ao longo de todo o perímetro, e um enorme arco
de granito, com uma porta, parece ser a única forma
de entrar. A porta e a grade estão preenchidas em
vários lugares com trepadeiras e musgos agarrados.
Inúmeras lápides, obeliscos e criptas surgem atra-
vés da névoa, como pequenas ilhas em um mar de
neblina. Pontos de luz piscam através dessa névoa.
Para o leste, um enorme pântano se estende até
onde o olho pode alcançar.
Sereetha explica que as luzes são velas sepulcrais
que emitem magicamente uma luz que aponta para um
túmulo de especial reverência. Capturratos anunciará
que não gosta deste lugar e pedirá que todos voltem
imediatamente. Claro, Sereetha guiará o grupo direta-
mente até o túmulo de seu pai.
Há uma característica no cemitério que pode benefi-
ciar o personagem jogador: uma capela de granito que
se ergue no centro do cemitério. Esta capela genérica
foi consagrada às divindades benevolentes, e sobre ela
foi lançada uma proteção contra o mal e uma proteção
contra mortos-vivos. Capturratos conhece este lugar e o
mencionar ao PJ.
A) Carniçais dos Meus Sonhos
Quando você passa perto de um monte particular-
mente caótico de lápides, o chão diante delas entra
em erupção e dois horrendos humanoides saltam
em sua direção dando um grito estridente, com seus
cabelos grisalhos emaranhados carregados da terra
do cemitério. A terrível dupla se aproxima, com suas
bocas abertas cheias de presas amareladas e suas gar-
ras sujas com vestígios de lama e vísceras grudados.
Se o PJ é capaz de expulsar mortos vivos, adicione
um carniçal.
Subtramas
Carniçais (2): CA 6; MV 9; DV 2; PV 10; TAC0 19; #AT
3; Dn 1-3/1-3/1-6; AE paralisia; DE imunes a magias
de sono e enfeitiçar; TD CM (cruel); ML 14; PE 175.
Os carniçais não possuem tesouro:
B) Advertência do Espírito
A névoa à sua frente, à sua direita, se contorce sobre
si mesma e assume a forma de uma mulher humana
vestida com uma armadura fantasma. Ela te olha e
balança a cabeça, apontando na direção da porta de
saída. Ela te olha novamente, aponta para Sereetha
e balança freneticamente a cabeça. Ela ergue as mãos
e as estende para frente, com as palmas voltadas
para você e uma expressão suplicante em seu rosto.
Por fim, a aparição aponta para o chão à sua frente e
faz um gesto para que você se aproxime. Uma mão
segura o seu braço.
Sereetha agarrou o braço do personagem jogador e
está encarando a aparição, com uma expressão de fúria
em seu rosto. Se for questionada, ela dirá que o espectro
é um espírito maligno que atrai vítimas incautas para
um local com areias movediças. Sereetha fará qualquer
coisa para afastar o personagem jogador da aparição.
Na verdade, a aparição é o espírito de um dos oito
aventureiros que procuraram a caravana perdida há 40
anos. Esta mulher, Carella, foi um dos aventureiros que
deixaram a cidade em desgraça.
Durante suas viagens, Carella conheceu um feiti-
ceiro chamado Renstip Alcoris. Os dois começaram
suas aventuras juntos, se apaixonaram e se casaram. O
casal feliz teve uma filha, Sereetha, que está agora com
o personagem jogador.
Há dez anos, Carella e Renstip, junto com sua filha
de 14 anos, que estava sendo treinada como feiticeira,
viajavam perto de Sturnheim quando foram atacados
por um vampiro e sua companheira mulher-lobo. A
mulher-lobo matou Carella e feriu Sereetha antes de
ser morta por Renstip. O vampiro e Renstip lutaram até
se matarem um ao outro. Esmagada pela dor, Sereetha
os enterrou ambos no cemitério, sem saber que seu pai
agora era um vampiro.
Antes de entrar em Sturnheim, Sereetha descobriu
que também tinha sido infectada com licantropia, e que
sua personalidade inteira havia mudado para se adaptar
ao novo desenvolvimento. Agindo por impulso, ela
retornou ao cemitério a tempo de ver seu pai ressurgir
como um morto-vivo. Renstip não sentia nada além de
desprezo por Sturnheim e pelo tratamento que deram
29
 Subtramas
à sua falecida esposa, então pai e filha elaboraram um
sistema no qual ela poderia ir a Sturnheim e trazer fre-
quentemente sangue fresco para ele.
O fantasma de Carella está restrito pelo poder de
Renstip a não falar até que ele seja destruído, então ela
tenta afastar todas as potenciais vítimas com gestos
de suas mãos. Aos seus pés, enterrada sob cerca de 15
centímetros de terra, está sua antiga espada longa, agora
muito enferrujada. É uma espada +3 contra licantropos e
metamorfos. (Nota ao Mestre: se o PJ já possuir uma dessas
espadas, substitua-a por uma espada longa de prata +1.)
Se Renstip for morto, Carella poderá falar. Ela con-
tará sua história, incluindo sua luta contra o dragão
vermelho.
Os PJs atentos que questionarem sobre os traços fa-
ciais do fantasma podem perceber que ela se parece
com Sereetha.
Sereetha não atacará o espírito, mas um PJ que olhar
para seu rosto verá que a bela mulher está com uma
expressão de raiva mal controlada. Ela se recusará a
responder qualquer pergunta sobre o espírito e apenas
afirmará que ele é apenas um obstáculo em seu caminho,
que a impede de ver seu pai.
C) O Lar de Papai
Diante de ti ergue-se um mausoléu de mármore de
grande porte e design elaborado. Gravado sobre a
porta de ferro enferrujada, encontra-se o nome “Pel-
more”. Espalhados pelo chão à frente e aos lados do
túmulo, há muitos crânios e ossos humanos. — Este
é o túmulo do meu pai”, diz Sereetha, com a cabeça
inclinada em sinal de reverência. — Ficaria honrada
se entrasses comigo.
O nome do mausoléu é diferente do nome do falecido
porque, depois de ter se tornado um vampiro, Renstip
simplesmente se mudou para o mausoléu visualmente
mais decente entre os mais próximos.
Espalhados pelo chão à frente e aos lados do túmulo,
há muitos crânios e ossos humanos, tudo o que resta
dos guardiões anteriores de Sereetha.
Se o jogador concorda em acompanhar Sereetha
dentro do mausoléu, continue lendo o seguinte para
o jogador:
A porta se abre facilmente e Sereetha entra, pedindo
para que a siga.
30
Se o jogador se recusa a acompanhar Sereetha, ela
entrará e procurará por seu pai. Se for de dia, ela ficará
na cripta, gritará e se esconderá, na esperança de atrair
o jogador para o interior. Leia o seguinte para o jogador
(fazendo ajustes na descrição se o jogador não entrar
na cripta).
O som dos seus passos ecoa no chão de mármore
enquanto você se dirige ao extremo mais distante
da cripta. Um rangido alto, como o de dobradiças
se movendo, ecoa na câmara. À frente, há um caixão
aberto, e uma figura do tamanho de um homem ves-
tida com roupas negras está em pé diante de você,
com dois pequenos pontos de luz vermelha brilhando
na cabeça encapuzada. — Ah..., o jantar está servido!
— Ele observa, deslizando em sua direção enquanto
Sereetha grita.
Si o PJ viajou até aqui sem escudeiros ou servos, um
Mestre compreensivo pode querer permitir ao PJ uma
ação livre. A dupla de pai e filha está tão confiante
que seu modo de agir é, no melhor dos casos, quase
indiferente.
Renstip, um antigo mago de 8º nível, não possui
seus livros de magia, então confia em suas habilidades
vampíricas.
Sereetha tentará se posicionar atrás do PJ e depois se
transformar em mulher lobo.
Empilhado atrás do caixão está o tesouro de Renstip,
objetos roubados de suas vítimas. Se as coisas parecerem
desesperadoras para o PJ, o Mestre pode permitir que
a pobre vítima veja um ou dois objetos aparecendo por
trás do caixão.
Renstip Alcoris, Vampiro: CA 1; MV 12, Voa 18 (C);
DV 8 + 3; pv 35; TAC0 13; #AT 1; Dn 1-10; AE drenar
energia; DE arma +1 ou mais para acertar; TD CM
(cruel); ML 16; PE 3.000.
Tesouro: anel de livre ação, varinha de detectar magia, botas
aladas (velocidade de voo 21), adaga de prata + 1/+2 con-
tra criaturas de tamanho maior que humano, poeira sem
rastros, 577 po, 210 ppl, seis hematitas (150 po cada).
O Pântano
O pântano está envolto em uma bruma gélida que
se agarra a você, uma bruma sem dúvida composta
pelas emissões de gases e outras coisas sobre as quais
é melhor não falar. A bruma obscurece sua visão. O
 Subtramas

e as pegadas dos trolls se juntam a ele pela metade do

solo está extremamente úmido, e muitas seções estão
caminho.
submersas sob vários centímetros de água.
O rastro termina em uma grande árvore com uma
A vida vegetal no pântano consiste em muitas
enorme quantidade de galhos amontoados como um
lianas penduradas e salgueiros com galhos caídos,
ninho gigante. Uma abertura de 2,5 metros na massa
junto a uma variedade de arbustos com aparência
de galhos se ergue a 8 metros do chão. Sons de rasgar
pouco saudável que pontilham a paisagem. O ar
e engolir emanam do buraco.
está cheio de sons; o coaxar de sapos, o zumbido de
O par de trolls encurralou o beholder em seu escon-
insetos, e ocasionalmente o espirrar ou borbulhar
derijo, e agora estão se banqueteando com ele. Eles estão
de origem incerta.
ocupados demais comendo para perceber a presença do
PJ se ele decidir subir na árvore para dar uma olhada
Esta área putrefata libera constantemente gases de
melhor. O PJ ganha surpresa contra os trolls no meio de
decomposição no ar, criando uma fonte permanente de
seu banquete. Leia o seguinte se o PJ subir no buraco:
neblina que adere à superfície. Somente nos dias mais
ensolarados e secos essa névoa desaparece. O solo do
Um odor pútrido te atinge ao subir na árvore. Quando
pântano está encharcado e infestado de vermes.
espia dentro do buraco, você vê uma grande cavida-
de esférica com cerca de 10 metros de diâmetro; as
A) Dragão Transformado em Pedra
paredes são feitas de galhos petrificados da árvore.
O que parece ser uma bola murcha com vários
A névoa se dissipa diante de ti, revelando uma grande
olhos nas extremidades de hastes está no chão da
besta alada, um dragão, de pé sobre quatro patas
toca; muitos de suas hastes oculares foram arranca-
poderosas, com uma de suas garras dianteiras ergui-
das. O enorme olho central está fechado, e a criatura
da para o ataque. As mandíbulas da criatura estão
não se move.
totalmente abertas, antecipando uma refeição fácil.
Agachados de cada lado da desafortunada esfera,
Ela permanece completamente imóvel.
há dois humanoides de pele verde com longos narizes,
garras enormes e cabelos pretos emaranhados. Estão
Se o PJ se aproximar, continue lendo:
devorando a criatura, de costas para você.
Após uma observação mais cuidadosa, você percebe
Se o PJ decidir não trair sua presença, pode afastar-
que a besta é uma estátua de pedra de um dragão.
-se com segurança. Se fizer algum barulho, os trolls se
Não há pedestal nem inscrições, apenas uma incrível
virarão e gritarão: — Sai fora! Essa é a nossa cumida!
estátua em tamanho natural.
Siguimo até aqui, é nossa! Incontra a sua!
Esta estátua é na verdade um enorme dragão negro
Os trolls não perseguirão imediatamente o PJ, embora
que encontrou seu fim ao se deparar com um raio petri-
haja 35% de chance de que o casal tente segui-lo em
ficador de um beholder. O dragão, uma fêmea, também
busca de outra possível refeição no futuro. Se o fizerem,
feriu fatalmente o beholder e arrancou um de seus olhos.
estarão a 15 minutos de distância do PJ. Se o PJ estiver
O beholder retornou como pôde à sua toca para morrer,
sozinho, faça com que um dos trolls esteja seriamente
deixando um rastro atrás de si.
ferido e incapaz de agir enquanto se regenera.
Se o PJ realizar um teste de perícia em rastrear, des-
Um dos trolls carrega um saco de estopa imundo
cobrirá que as pegadas do dragão vêm do noroeste, o
contendo o tesouro do casal: quatro hastes oculares do
rastro de uma ferida gotejante e um globo ocular na
beholder, dois lagartos mortos e uma pedra de formas
ponta de uma pequena haste. Se o teste de rastrear for
bonitas. Um lagarto tem uma lingote de ouro (500 po)
bem-sucedido ultrapassando quatro ou mais, o PJ po-
em sua garganta, o outro tem uma pérola (500 po) e um
derá dizer que o rastro de gotas purulentas é de quatro
anel da livre ação.
a seis horas atrás.
O tesouro do beholder, que os trolls ainda não en-
contraram, consiste em 24 barras de troca de electrum
B) Trolls e Observadores
(50 po cada), uma varinha de dardos místicos, manoplas da
Se o PJ realizar testes adicionais de rastrear, perceberá
força de ogro, um manual das armas e um machado de batalha
que há dois conjuntos de grandes pegadas humanoides
+2. Todo esse espólio repousa em uma bandeja de metal
que se encontram com o rastro de gotas e o seguem. O
curvada que, na verdade, é um escudo + 2.
rastro de gotas tem três quilômetros de comprimento,

31
 Subtramas
Trolls (2): CA 4; MV 12; DV 6 + 6; PV 40; TAC0 13;#AT
1d4 + 4/1d4 + 4/1d8 + 4; DE regeneração; TD CM
(cruel); ML 14; PE 1.400.
C) Tal Mãe, Tal filho
Se o PJ seguir as pegadas do dragão, descobrirá que
avançam intermitentemente por 10 quilômetros. O dra-
gão negro deveria ter voado, olhado ao redor, pousado,
caminhado um pouco e depois repetido o processo. As
pegadas levam até a entrada de uma caverna. Leia o
seguinte para o jogador:
Através da névoa surge outra forma de dragão, esta
muito menor. Como o primeiro, este permanece com-
pletamente imóvel.
Este jovem dragão macho está completamente vivo,
mas ficou imobilizado nessa posição assim que perce-
beu o intruso. Ele percebe que sua mãe partiu há muito
tempo e está assustado.
Caustalak, que ouviu histórias sobre os tiranos cujos
olhos podem transformar suas vítimas em pedra, está
agindo como se estivesse morto. Quando o PJ chegar ao
alcance de combate corpo a corpo, o dragão avançará e
tentará agarrá-lo, numa tentativa de prender o intruso ao
32
chão, enquanto golpeia qualquer PdM com a cauda. Uma
vez imobilizada sua vítima, o dragão interrogará o PJ
sobre o paradeiro de sua mãe. Caustalak também deseja
qualquer tesouro que o PJ e seus acompanhantes PdMs
estejam carregando, além de um PdM para o almoço.
Uma maneira segura de fazer com que Caustalak
solte o PJ é chantageando a fera com a informação sobre
a localização de sua mãe.
Se os trolls estiverem seguindo o PJ, eles chegarão
imediatamente antes de Caustalak atacar o PJ ou 15
minutos após o encontro, dependendo do que ocorrer
primeiro.
A caverna contém o tesouro acumulado pelo dragão:
2.589 po, 4.701 pp, 12.127 pc, um pergaminho de proteção
contra magia, um anel de andar sobre as águas, uma varinha
de iluminação, um periápto da resistência aos venenos, uma
armadura de placas +2, uma espada língua de fogo.
Caustalak, Dragão Negro Jovem: CA 2; MV 12, Voa
30(C), Nad 12; DV 10; PV 40; TAC0 11; #AT 3 + es-
pecial; DN 1-6 + 3/1-6 +3/3-18 + 3; AE sopro ácido:
6d4 + 3; DE respirar sob a água, resistência ao ácido;
TD CM (cruel); ML 16; PE 3.000.
Toca dos Homens-rato

Túnel de Fuga
3B 4
3A
6
5
1
Poço 2
1
Porta
Porta Secreta
Escadas
Baú
7
Braseiro
8
9 Cama
11 Coração
do Dragão
Sarcófago
Para os 10 Barricada
territórios
dos
Duergar Um quadrado = 3 metros
 O Desafio
do Guerreiro
por John Terra

Décadas atrás, Sturnheim era uma próspera cidade comercial em uma

importante rota de caravanas. No entanto, o desastre ocorreu quando
uma caravana carregada de ouro desapareceu sem deixar rastros. Arrui-
nada financeiramente, a cidade mergulhou em declínio e agora jaz quase
esquecida em uma rota raramente percorrida.

O Desafio do Guerreiro é um novo tipo de aventura de ADVANCED

DUNGEONS & DRAGONS. Foi especialmente elaborada para um Mestre e
um jogador, perfeita para grupos de jogo muito pequenos, para aqueles
momentos em que todo o grupo não pode se reunir, ou para o jogador
que deseja que seu personagem ganhe alguma experiência extra. Esta
aventura proporcionará horas de emoção para o Mestre de Jogo e qual-
quer personagem guerreiro ou multiclasse, de 2º a 4º nível.

Você pode desvendar um mistério de 40 anos e restaurar a honra de

Sturnheim — se tiver coragem!

TSR, Inc. TSR Ltd.

POB 756 120 Church End
Lake Geneva Cherry Hinton
WI 53147 Cambridge CB1 3LB
U.S.A. United Kingdom