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A ideia de meritocracia e os so stas estão profundamente relacionados.

Os so stas acreditavam
que a posição social e política de um indivíduo deveria ser determinada pelo mérito, em vez da
linhagem ou do status social de nascimento. Eles acreditavam que todos os indivíduos tinham a
capacidade de alcançar o sucesso e a excelência por meio do estudo e da prática,
independentemente de sua origem. Essa visão de meritocracia era radicalmente diferente das
ideias predominantes na Grécia Antiga, que acreditavam em uma estrutura social hierárquica, na
qual as classes superiores governavam e dirigiam a sociedade.

Os so stas acreditavam que as habilidades e o conhecimento eram importantes para determinar


a posição de um indivíduo na sociedade, e não apenas sua linhagem ou status social. Eles
acreditavam que todos os indivíduos tinham o potencial de desenvolver suas habilidades e
talentos, e que a sociedade deveria valorizar essas habilidades e talentos, em vez de privilegiar
aqueles que já nasceram em uma posição privilegiada.

No entanto, a visão dos so stas sobre a meritocracia foi frequentemente criticada por outros
lósofos da época, como Platão e Aristóteles. Esses lósofos acreditavam em uma estrutura
social hierárquica baseada na virtude, na qual os indivíduos superiores governavam e dirigiam a
sociedade. Para eles, a habilidade e o conhecimento eram importantes, mas a linhagem e o
status social também desempenhavam um papel crucial na determinação da posição de um
indivíduo na sociedade.

Além disso, os críticos dos so stas argumentavam que sua visão de meritocracia era ingênua e
utópica. Eles acreditavam que a posição social e política de um indivíduo era in uenciada por
uma série de fatores, incluindo a riqueza, a educação, a aparência e a personalidade. Esses
fatores eram muitas vezes fora do controle de um indivíduo, e a ideia de que todos os indivíduos
poderiam alcançar o sucesso e a excelência por meio do estudo e da prática era simplista e
irrealista.

No entanto, apesar das críticas, a visão dos so stas sobre a meritocracia in uenciou muitas
sociedades posteriores e continua a ser um tema importante nas discussões contemporâneas
sobre justiça e igualdade. A ideia de que a posição social e política de um indivíduo deveria ser
determinada pelo mérito é amplamente aceita hoje em dia, embora sua implementação prática
ainda seja controversa.

Porém, é importante destacar que a ideia de meritocracia dos so stas também pode ser vista
como uma consequência natural de sua crença na subjetividade da verdade e na relatividade das
normas morais e da justiça. Se a verdade é subjetiva e as normas morais e da justiça são
construções sociais, então não há razão para que a posição social e política de um indivíduo
deva ser determinada por sua linhagem ou status social de nascimento

Uma outra relação que pode ser traçada entre os so stas e a meritocracia é a importância dada
às habilidades e ao mérito individual. Os so stas valorizavam a retórica e a capacidade de
persuadir os outros, independentemente da verdade objetiva, enquanto a meritocracia valoriza a
habilidade, o talento e o trabalho duro como base para a mobilidade social e o sucesso.

Ambos os conceitos enfatizam a importância das habilidades e do mérito individual em vez de


critérios como status social, riqueza ou origem familiar. No entanto, enquanto os so stas
argumentavam que a verdade era relativa e que a habilidade de persuadir os outros era mais
importante do que buscar a verdade objetiva, a meritocracia defende que o sucesso deve ser
baseado no mérito, ou seja, em habilidades.

Portanto, embora haja uma conexão entre os so stas e a meritocracia em termos de valorização
das habilidades e do mérito individual, as diferenças losó cas entre as duas ideias são
signi cativas. Enquanto os so stas se concentravam na retórica e na persuasão, a meritocracia
enfatiza a busca pela excelência, para ser recompensado.
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