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OS SETE PRINCÍPIOS DA ABA- ANÁLISE

DIAGNÓSTICA
NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em


atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação.
Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços
educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e


eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e
ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país
na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no
atendimento e valor do serviço oferecido.
Sumário
NOSSA HISTÓRIA ...................................................................................................... 2

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4

ABA O Tratamento baseado em Evidência Científica ................................................. 6

ABA: Definição ............................................................................................................ 7

A Análise do Comportamento .................................................................................... 11

Comportamento ......................................................................................................... 17

Características da ABA ............................................................................................. 19

ABA: Uma intervenção comportamental eficaz em casos de autismo ....................... 23

BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................... 34
INTRODUÇÃO

A Análise do Comportamento Aplicada se popularizou na clínica como Terapia


ABA (ABA Therapy), mas cientificamente, seria mais correto falar intervenções em
ABA. Inúmeras são as pesquisas que dão suporte a intervenções em ABA, por isso,
ela vem sendo largamente empregada, especialmente no tratamento de pessoas com
Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Esse tipo de intervenção é realizado de forma estruturada, focando nos


comportamentos alvo de intervenção, o que em sua maioria abarca comportamentos
ligados à linguagem e comportamentos inadequados. Sendo assim, todo trabalho é
feito de forma individualizada e intensiva.

É importante entendermos que uma intervenção em ABA começa por uma


avaliação das habilidades atual da criança. Ou seja, as intervenções são planejadas
e programadas a partir de uma avaliação do repertório individual de cada criança! Os
programas de intervenção não devem ser aplicados de forma indiscriminada, sem
avaliação. O analista do comportamento trabalha com comportamentos que devem
ser fortalecidos ou enfraquecidos no repertório do indivíduo para que ele possa ter um
bom nível de adaptação social e autonomia.

Por exemplo, numa situação na qual uma criança bate em outra, o mais
importante é buscar fazer uma avaliação funcional do que está acontecendo, com
perguntas do tipo: em quais situações isso ocorre quem são as crianças as quais ela
bate, qual a reação das crianças e dos adultos que estão naquele ambiente, em qual
horário isso ocorre, ela é retirada de algum ambiente quando faz isso, ela tem acesso
a algum brinquedo após bater na outra, enfim, uma série de variáveis deve ser
avaliada.
As avaliações em ABA nunca terminam, elas devem ser realizadas
frequentemente e servem de parâmetro para avaliar as intervenções. As avaliações
são linhas de base para os inícios de programas, mas também servem para avaliar a
eficácia do programa escolhido e ajuda no processo de escolha e mudança dos
procedimentos em ABA.

Figura 1
ABA O Tratamento baseado em Evidência Científica

A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é, sem dúvida, a abordagem


clínica que tem se tornado mais popular entre aquelas indicadas para indivíduos com
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Isso se deve a alguns motivos, entre eles,
o fato de possibilitar aos pais e cuidadores a clara visibilidade de resultados na
mudança de comportamentos de seus filhos que passam por uma intervenção
consistente. Entretanto, o que se deve sempre destacar é que a ABA é o tratamento
baseado em evidências científicas.

Desde a década de 60 pesquisadores nos Estados Unidos têm se preocupado


em validar práticas baseadas em evidência na medicina. Para isso, em 1992 foi criado
o manual denominado Evidence-based medicine ou Medicina baseada em evidência
(EBM), uma ferramenta que tem o objetivo de guiar de forma mais precisa a decisão
de profissionais da saúde na indicação de tratamentos que possam, de forma mais
eficaz, promover a saúde do paciente ao integrar as melhores evidências científicas
disponíveis.

Em seguida, a mesma linha de raciocínio foi seguida por diversas outras áreas
como fonoaudiologia, educação e psicologia constituindo o manual Evidence-based
practice ou Práticas baseadas em evidência (EBP).
Figura 2

ABA: Definição

Ao longo de mais de 50 anos de pesquisas científicas, controladas e


confiáveis, foram descobertos diversos princípios básicos que influenciam o
comportamento humano. Por exemplo, foi descoberto que diferentes tipos de
consequências aumentam ou diminuem a probabilidade de comportamentos
ocorrerem no futuro. Também foi descoberto que diferentes tipos de condições
antecedentes, motivadoras ou não, aumentam ou diminuem as chances de
determinados comportamentos ocorrerem.

A partir desses e de outros princípios, que serão explicados de forma intuitiva


posteriormente, uma série de tecnologias foram elaboradas para desenvolver
repertórios comportamentais saudáveis e eficazes nas mais diversas populações. A
Análise do Comportamento Aplicada, ou ABA, pode ocorrer com diversas
populações e em diversos contextos! Onde houver comportamento humano, ali pode
haver ABA.

A ABA não é um método ou pacote de intervenções fechado, ela é uma área


de investigação e aplicação dinâmica que evolui na medida em que novos princípios
comportamentais são descobertos por meio de pesquisas científicas da Análise do
Comportamento. Um dos principais processos comportamentais estudados pela
Análise do Comportamento, como um todo, é a aprendizagem. O conceito de
aprendizagem também será abordado de forma intuitiva posteriormente.

Quando falamos de autismo, estamos diante de um diagnóstico baseado em


déficits e excessos comportamentais, por exemplo, ausência de comunicação.
Quando falamos de déficits e excessos comportamentais, nós pensamos em formas
de desenvolver tais déficits e diminuir tais excessos.

Acontece que anos de pesquisa sobre os princípios envolvidos na


aprendizagem de novos comportamentos coloca a ABA em uma posição privilegiada
para desenvolver estratégias de ensino eficazes até para os casos mais desafiadores.

A Análise do Comportamento Aplicada é uma ciência que propõem técnicas


para avaliar, explicar e modicar comportamentos (SKINNER, 1953). Segundo Skinner,
o comportamento é influenciado pelos estímulos ambientais que o antecedem, e são
aprendidos em função de suas consequências. Considerando que esses princípios
governam os comportamentos dos seres humanos, estes são entendidos como
passíveis de predição (SKINNER, 1978). Portanto, ABA investiga as variáveis que
afetam o comportamento humano, sendo capaz de mudá-los através da modificação
de seus antecedentes e suas consequências (SUGAI, LEWIS-PALMER;
HAGANBURKE, 2000).

Para estes propósitos, ABA usa estratégias experimentais e sistemáticas de


observação e mensuração dos comportamentos (MAYER et al., 2012). No
atendimento ao Transtorno do Espectro Autista e desenvolvimento atípico, ao medir
comportamentos observáveis, ABA assume uma abordagem com intervenções
consistentes, com comprovada eficácia em procedimentos utilizados nas intervenções
que objetivam reduzir comportamentos inadequados e aumentar a emissão de
comportamentos que são importantes para os indivíduos e para a sociedade (BAER,
WOLF, RISLEY, 1968). Definido esse termo (ABA) e o impacto que o tratamento com
Autismo alcançou na área aplicada dessa ciência (gerando associações incorretas),
faz-se necessário entender porque ABA não pode ser reduzida a um método, uma
técnica ou um protocolo. Um ponto crucial nesse esclarecimento é definir o que é
aplicar conceitos e procedimentos derivados de uma ciência experimental; para tanto,
vamos definir o termo Aplicada. Três autores, com grande impacto na Análise do
Comportamento (Baer, Wolf, & Risley, 1968), em um artigo seminal relativo à ABA
definiram algumas dimensões que deveriam nortear a prática do analista do
comportamento. Segundo os autores, a ´Aplicação´ ao ser caracterizada pela
cientificidade se contrapõe a uma prática baseada apenas na ´prestação de serviços´;
na ´prestação de serviços´, o profissional precisa resolver questões práticas do seu
cliente e utiliza conceitos e procedimentos já testados cientificamente para intervir,
assim sendo, está sob controle das demandas do seu cliente.

Em contraponto, uma ´Aplicação´ precisa ao mesmo tempo, intervir num


problema concreto e contribuir para a construção do conhecimento científico dentro
de uma ciência. Portanto, o analista do comportamento fica sob controle do cliente no
tratamento e, paralelamente, da produção de ciência no seu fazer acadêmico. Um
fazer científico em Análise do Comportamento interessa-se por manipulação e
controle de variáveis, e está comprometido com a continuidade da produção de
conhecimento dentro de uma linha de pesquisa. Além disso, Baer e col (1968)
discutem que, para garantir a cientificidade e a qualidade da ABA, os analistas do
comportamento deveriam nortear-se por sete dimensões de ciência aplicada.
Utilizando a terminologia dos próprios autores, ela deve ser Aplicada (ou utilizada)
para atender às necessidades do indivíduo e da sociedade, ou seja, o comportamento
a ser estudado deve ser aquele socialmente relevante. A intervenção deve ser
Conceitual no sentido de seguir os princípios e a filosofia do Behaviorismo Radical,
ou seja, deve estudar o comportamento como produto de eventos ambientais (dentro
e fora da pele) e propor procedimentos embasados nesse escopo teórico; os
comportamentos em estudo devem ser identificados e medidos com precisão e
confiabilidade, antes, durante e após a introdução dos procedimentos
comportamentais, só assim atinge-se a dimensão de uma intervenção
Comportamental. A intervenção deve ser, ainda, Analítica demonstrando que a
mudança comportamental foi produto dos procedimentos e programas
comportamentais e não produto de outras variáveis espúrias (não controladas).
Obviamente, como todos que optam pela ABA buscam, a intervenção tem que ser
Efetiva (ela deve melhorar as condições comportamentais do indivíduo em questão)
e produzir mudanças Generalizadas, ou seja, que os novos padrões comportamentais
sejam mantidos no tempo, apareçam em diferentes ambientes ou contextos e que
novos comportamentos relacionados sejam desenvolvidos sem uma intervenção
direta. Por fim a ABA tem que ser Tecnológica, uma vez que os procedimentos
provindos do escopo teórico da análise do comportamento devem ser bem descritos
e definidos, de modo que nossos pares possam utilizá-los de maneira fidedigna.
Esclarecendo todas as dimensões que a ABA precisa preservar, vale agora destacar
que o analista do comportamento, ao intervir e fazer ciência Aplicada com Autismo
deve procurar ser fiel à definição de comportamento em toda sua complexidade.
Skinner definiu o comportamento como a relação entre eventos antecedentes (1), as
próprias ações dos indivíduos

(2) e os eventos consequente

(3); essa contingência . No linguajar técnico essas ações devem ser denominadas de
respostas. de três termos é a nossa unidade mínima de análise de qualquer
comportamento. O comportamento, assim definido, foi denominado de
comportamento operante ; operante no sentido de que a resposta do indivíduo opera
no ambiente e este, por sua vez, retroage sobre as mesmas respostas. No
comportamento operante, a ênfase é dada às consequências do comportamento, que
podem alterar a probabilidade futura de ocorrência do mesmo. Para entendermos o
porquê de qualquer comportamento (incluindo das pessoas com Autismo), temos que
olhar para os eventos que precedem a resposta, bem como para os eventos que a
sucedem. A essa análise minuciosa (antecedentes e consequentes de uma dada
resposta), denominamos Análise Funcional, e com ela identificamos a função de um
determinado comportamento, ou seja, o que mantém este comportamento. Diante de
um problema como o Autismo, o analista do comportamento precisa analisar
funcionalmente os comportamentos-alvos e atuar em duas grandes frentes:

1) ampliação e aquisição de comportamentos deficitários ou inexistentes no repertório


(em diferentes áreas: verbal, acadêmica e pré-acadêmica, social, de brincar,
profissional, de atividade física, artística) e
2) diminuição de comportamentos em excesso e que são inadaptativos (restrição de
interesses e motivação, comportamentos auto-estimulatórios - como as estereotipias
motoras e vocais, birras, comportamentos agressivos em relação ao outro e a si
mesmo). Essas duas frentes devem caminhar em conjunto, concomitantemente. E, o
objetivo último e maior delas é a generalização, ou seja, a construção de um repertório
comportamental que se sustente em diferentes ambientes, com diferentes pessoas,
gerando uma inclusão social, escolar e profissional para o autista. Muitos passos
devem compor uma Análise Aplicada do Comportamento com Autismo respeitando as
sete dimensões da aplicação6 , mas independente de definir esses passos, nosso
grande objetivo inicial desse artigo é atingido quando salientamos que a Análise do
Comportamento (seja Aplicada –ABA ou Experimental) nos coloca diante de um novo
paradigma sobre o comportamento humano, o qual nos possibilita uma mudança
efetiva das relações, e tem, por isso transformado a vida de muitas famílias que
enfrentam a questão do Autismo.

A Análise do Comportamento

Análise do Comportamento é uma abordagem em psicologia, produto do


intercruzamento do Behaviorismo Radical (pressupostos teóricos, filosóficos e
históricos), da Análise Experimental do Comportamento (método de investigação
científica do comportamento - dados empíricos) e da Análise Aplicada do
Comportamento (criação e administração de recursos de intervenção social)
(TOURINHO, 1999).

Essa abordagem estuda o comportamento, entendido como relação entre


classes de estímulos (público e privado, histórico e imediato, social e não social) e
classes de respostas de um organismo biologicamente constituído, ambas definidas
por suas funções (CARVALHO NETO; ALVES; BAPTISTA, 2007). O comportamento
é um processo (muda ao longo do tempo). Comportamentos apresentados em
diferentes momentos podem ser similares em termos de forma e função. Contudo, não
são iguais.

Figura 3

O termo classe enfatiza justamente essa característica do comportamento. O


que pode ser dito é que uma variedade de estímulos (uma classe) possui determinada
função em relação a um conjunto de respostas. O termo resposta é utilizado para
destacar um dos componentes da relação comportamental; diz respeito a uma
determinada ação do organismo num determinado momento. Portanto, é menos
abrangente que o termo comportamento.

Os analistas do comportamento estudam basicamente dois tipos de relações


comportamentais: respondentes e operantes. Embora o estudo do comportamento
respondente seja importante em muitos aspectos teóricos e práticos, existe uma
ênfase no estudo dos operantes por sua relação direta com grande parte dos
comportamentos complexos que exibimos cotidianamente. O comportamento
operante pode ser explicado funcionalmente e estudado em termos de eventos
antecedentes, respostas do indivíduo e eventos consequentes (TODOROV, 2007).

Figura 4

Uma relação reflexa, por seu turno, é estudada em termos de eventos


antecedentes e respostas eliciadas por esses eventos antecedentes. Em poucas
palavras, os analistas estudam relações organismo-ambiente, denominados
comportamento.

O comportamento é entendido como evento natural e multideterminado em


três níveis de variação e seleção: (a) filogenético, (b) ontogenético e (c) cultural. Desse
ponto de vista, o comportamento não é tomado como produto de um agente iniciador
e/ou de uma mente não física (SKINNER, 1998 [1953]; 1999 [1974]).

Os analistas do comportamento identificaram diversas regularidades no


comportamento. A descrição dessas regularidades deu origem a um conjunto de
princípios básicos de aprendizagem bastante útil no estudo e compreensão dos
comportamentos humanos. Um desses princípios descreve que a consequência
produzida por uma resposta pode ter, basicamente, dois efeitos sobre essa resposta:
(a) fortalecimento ou (b) enfraquecimento. O efeito de fortalecimento implica que uma
dada resposta tem a sua probabilidade futura de ocorrência aumentada.

Figura 5

Já o efeito de enfraquecimento implica que a resposta terá menor


probabilidade de ocorrer novamente no futuro. As consequências que fortalecem uma
resposta são chamadas de reforçadoras. Aquelas que a enfraquecem podem ser
denominadas de punitivas.

No que diz respeito à produção de conhecimento novo, nota-se o emprego


frequente em Análise do Comportamento de pesquisas experimentais ou quase
experimentais, com sujeitos humanos e não humanos e, geralmente, o uso da taxa e
da frequência de respostas como medidas dos efeitos da manipulação de variáveis
independentes, que podem ser eventos antecedentes ou consequentes. A descrição
das relações organismo-ambiente constitui o objetivo fundamental da análise
comportamental, possibilitando a compreensão de por que "fazemos o que fazemos"
nas circunstâncias em que o fazemos.

Segundo Skinner (1998 [1953]), a Análise do Comportamento tem o papel de


gerar conhecimento que nos capacite a lidar com o comportamento (seja ele de
humanos ou não humanos) de modo mais eficiente. No jargão técnico dos analistas
do comportamento, isso pode ser descrito como o compromisso da ciência
comportamental com a previsão e o controle do comportamento. Falar em previsão e
controle do comportamento parece ser algo que coloca em risco ou nega a liberdade
e criatividade humana; e sugere que o homem é uma máquina, que o comportamento
humano é simples e não complexo linear e não mutável.

Figura 6

Pensar assim é um equívoco. Ao contrário do que se acredita, previsão e


controle podem gerar liberdade. Quando se diz que é possível prever um
comportamento, não significa propriamente dizer qual será o futuro da pessoa, mas
da probabilidade de se produzir um tipo de interação. Quanto mais soubermos quais
e como as variáveis afetam nosso comportamento, maior será a nossa "liberdade" de
mudar nossos caminhos e alterar o nosso futuro (SKINNER, 1998 [1953], 1999
[1974]).
Ao se analisar a história da Psicologia, nota-se que a Análise do
Comportamento foi inovadora em termos de sua proposta naturalista, contextua lista
e pragmática de estudo do comportamento, e de sua definição de psicologia como
ciência do comportamento. A abordagem inovou também ao propor o modelo de
seleção do comportamento pelas consequências, no emprego dos delineamentos
experimentais de sujeito único e foi uma das responsáveis por denunciar a frequente
ocorrência de explicações tautológicas em psicologia (LUNA, 2000).

Figura 7

Contribuições em Termos de Propostas Sistematizadas de


Ensino Fundamentadas na Análise do
Comportamento

As primeiras propostas comportamentais voltadas ao ensino surgiram nos


anos 1950 a partir do trabalho de Skinner (1953) que discutiu o uso de princípios
comportamentais na sala de aula. Inicialmente, esse autor identificou uma série de
problemas na educação norte-americana de seu tempo. Esses problemas são
também frequentes no Brasil. Dois exemplos são:

(a) professores raramente utilizam reforço positivo em sala de aula ou utilizam-no


de forma não planejada e/ou não consistente (o reforço vem atrasado ou é incerto);

(b) não há ênfase na modelagem de respostas, de modo que os comportamentos-


objetivo demoram a ocorrer.

Em resposta à sua avaliação sobre os problemas educacionais, diversos métodos de


ensino foram concebidos. Exemplos historicamente importantes foram publicados em:
Lindsley (1992) - precision teaching [ensino preciso]; Skinner (1972 [1968]) - ensino
programado; Keller (1972 [1968]) - sistema personalizado de instrução - PSI -;
Engelmann e Carnine (1982) - direct instruction [instrução direta]; Saville, Lambert e
Robertson (2011) interteaching [interinstrução].
Figura 8: Skinner

A despeito de suas diferenças, todas essas propostas têm em comum:

(a) o emprego de reforço positivo para produzir os comportamentos esperados em


substituição ao uso de controle aversivo;

(b) focalizam no domínio completo do material pelos estudantes como critérios


para avançar para o próximo módulo ou unidade de ensino;

(c) o desempenho do aluno é avaliado frequentemente; e

(d) a apresentação do material vai do simples para o complexo.


Características da ABA

Becker e Engelmann (1978) apresentam com detalhes um conjunto de


princípios para orientar o trabalho de planejar, selecionar e sequenciar tarefas para
instrução básica. O objetivo do formato de programas instrucionais proposto por esses
autores é ensinar habilidades que possam ocorrer em muitas situações apropriadas e
não apenas naquelas explicitamente utilizadas no processo de instrução.
Basicamente, este é um dos objetivos centrais da educação, isto é, que os
comportamentos aprendidos nos contextos de sala de aula e nas tarefas propostas
possam se generalizar para contextos fora da sala de aula e para outras tarefas.

Figura 9
Portanto, o que se espera é ensinar "casos gerais": conjuntos de situações
com propriedades comuns entre si (e dessemelhantes em relação a outros conjuntos)
diante das quais certos tipos de responder são apropriados e/ou conjuntos de
respostas com funções comuns, ou seja, que podem igualmente produzir certos tipos
de consequência.

Figura 10

Outro exemplo é o trabalho de Keller (1972 [1968]) no desenvolvimento do


seu PSI, que tem como principais características:

1. Conteúdo da disciplina ou do curso organizado em pequenas partes, cada uma


delas constituindo unidades de ensino.

2. Requisito de perfeição em cada unidade para que o aluno possa prosseguir, ou


seja, o aluno só poderá avançar quando demonstrar domínio completo da unidade
precedente.
3. Unidades mais avançadas englobam o que foi ensinado em unidades
anteriores.

4. Uso de diversas avaliações ao longo da disciplina, que servem para certificar


que o aluno dominou uma unidade e para informar ao professor e sua equipe se a
programação de ensino em vigor está sendo eficaz.

5. Ritmo individualizado, permitindo ao aluno prosseguir com velo cidade


adequada à sua habilidade e à sua disponibilidade de tempo.

6. Feedback imediato em relação à produção do aluno e às suas


avaliações/testes.

7. Uso de palestras e demonstrações como veículo de motivação, ao invés de


fonte primordial de informação.

Ênfase dada à palavra escrita nas comunicações entre professores e alunos.


Uso de monitores, permitindo repetição de testes, avaliação imediata, tutela inevitável,
e acentuada ênfase no aspecto social do processo educacional. Todos esses
métodos têm o potencial de superar propostas tradicionais de ensino justamente por
sua ênfase em aspectos cruciais do ensino. Infelizmente, esses métodos não foram
incorporados e são pouco empregados em escolas, cursos de graduação e programas
de pós-graduação. De acordo com Saville, Lambert e Robertson (2011), isso acontece
por diversas razões, como resistência a mudanças, sobretudo porque as propostas
educacionais comportamentais consomem mais tempo e esforço do professor, que
geralmente está sobrecarregado com diversas cobranças e desafios.

É possível também que os docentes se sintam ameaçados de perder o


controle do que deverá ser ensinado, pois, nas propostas comportamentais é
enfatizado que o desempenho do aluno constitui informação crítica sobre a efetividade
do planejamento de ensino elaborado pelo professor. Além disso, ainda é comum que
exista incompreensão ou preconceito em relação aos princípios comportamentais ou
à filosofia em que estão fundamentados.

Figura 11

Os autores propõem o interteaching como uma forma de ensino que, por sua
flexibilidade e facilidade de implementação, tornaria mais simples o processo de
mudança de práticas tradicionais de ensino para a proposta comportamental. O
interteaching tenta manter aspectos-chave das propostas educacionais
comportamentais:

(a) uso do controle positivo no lugar do aversivo;

(b) conteúdo vai do simples ao complexo;

(c) foco no domínio completo do material pelos estudantes; e (d) avaliação


frequente do desempenho do aluno.

Para superar as resistências já indicadas, propõem:


(a) estudo de cada tópico antes da aula com ajuda de um guia de atividades; (b)
realização de conferências de esclarecimento pelo professor ao início de cada aula
(com 30 minutos de duração);

(c) discussão dos guias de atividades em duplas com supervisão do professor;

(d) testes, pelo menos, cinco vezes por semestre.

Por ser um método novo, mais pesquisas são necessárias para atestar sua
eficiência e mais tempo para que se possa julgar se será capaz de conquistar o
interesse dos professores.

ABA: Uma intervenção comportamental eficaz em casos de


autismo

O autismo é um transtorno do desenvolvimento com diversas manifestações


classificadas de forma leve, moderada e grave e também chamado de transtorno do
espectro autista (TEA). Os sinais mais característicos do TEA são a falta de interação
social, dificuldade da comunicação e expressão e comportamentos estereotipados e
repetitivos. Diversos estudos voltados a crianças que apresentavam dificuldade de
relacionamento foram desenvolvidos e analisando as consequências de dificuldade
de aprendizagem e interação social, foi possível desenvolver vários métodos para
adequar o comportamento do autista em relação ao ambiente de convívio e para
possibilitar o desenvolvimento de outras habilidades, como sua participação no
ambiente escolar.

Um desses métodos é a Analise Comportamental Aplicada (ABA) que está


relacionada com reforça mento positiva por meio de métodos ligada a ensinar as
crianças a mudarem seus comportamentos típicos e aproxima-los de comportamentos
tidos como típicos. Diante de vários estudos constatou-se que para o desenvolvimento
aconteça é de suma importância que o profissional tenha domínio e métodos
adequados para trabalhar com crianças autistas, estabelecer um vínculo afetivo e
transmitir uma segurança adequada a individuo com TEA.

O autismo é uma palavra grega (autos), no qual seu significado por si só, é
usada dentro da psiquiatria para nomear comportamentos humanos que se
centralizam em si mesmo. Atualmente é chamada de transtorno do espectro autista,
ou seja, uma ‘’síndrome comportamental com etiologias múltiplas e curso de um
distúrbio de desenvolvimento’’(GILLBERG,1990). As manifestações podem ocorrer de
forma leve onde apresenta um déficit de expressão visual e dificuldade de interação
podem também apresentar de forma moderada que ocasionará tanto na dificuldade
de interação social como no intelecto, a forma grave é vista em alguns casos com
problemas na comunicação verbal e não verbal, na dificuldade de locomoção e um
retardo mental.

Outra manifestação é a síndrome de aspergir em que a pessoa encontra


grande habilidade em algo especifico e uma grande dificuldade socialização. A
principal dificuldade de uma criança com TEA é seus comportamentos, e tentar
reverte-los de não típicos para os mais próximos de típicos. (BANDIM,2011; SILVIA
2012; PAIVA, 2012; ORRÚ, 2012). Diante disso os profissionais têm a necessidade
de compreender métodos para melhor desenvolvimento essa habilidade e assim
poder trabalhar outras evoluções com essas crianças. Um desses métodos é a ABA
(Analise Comportamental Aplicada).

A ABA tem como princípio fundamentais as consequências favoráveis ou


positivas, no qual o objetivo consiste com base nesse comportamento positivo
estimular de forma natural o seu desenvolvimento. (BANDIM,2011). O modelo de
comportamento está associado com uma abordagem da psicologia usada para
compreender os comportamentos atípicos, suas funções são explicar, analisar e
observar a associação entre o ambiente, comportamento humano e a aprendizagem.

Utiliza-se esse método de forma não arbitraria, mas como forma prazerosa
para conseguir algo que se deseja, portanto será de suma importância que o
profissional esteja apto a desenvolver e aplicar esse método eficaz com crianças
diagnosticadas com transtorno global do desenvolvimento (RIBEIRO, 2010;
FAGGIANI, 2010; LEAR, 2004).

O autismo é uma condição crônica, caracterizado pela presença de


importantes prejuízos em áreas do desenvolvimento, por esta razão o tratamento deve
ser contínuo e envolver uma equipe multidisciplinar (Schwartzman, 2003).

A eficácia de um tratamento depende da experiência e do conhecimento dos


profissionais sobre o autismo e, principalmente, de sua habilidade de trabalhar em
equipe e com a família (Bosa, 2006).

Existem vários tipos de tratamento que podem ser usados para ajudar uma
criança com autismo. Independente da linha escolhida, a maioria dos especialistas
ressalta que: o tratamento deve começar o mais cedo possível; as terapias devem ser
adaptadas às necessidades específicas de cada criança e a eficácia do tratamento
deve ser medida com os avanços da criança.

Figura 12
Sabe-se que uma boa intervenção consegue reduzir comportamentos
inadequados e minimizar os prejuízos nas áreas do desenvolvimento. Os tratamentos
visam tornar os indivíduos mais independentes em todas as suas áreas de atuação,
favorecendo uma melhoria na qualidade de vida das pessoas com autismo e suas
famílias.

A análise do comportamento aplicada, ou ABA (Applied Behavior Analysis, na


sigla em inglês) é uma abordagem da psicologia que é usada para a compreensão do
comportamento e vem sendo amplamente utilizada no atendimento a pessoas com
desenvolvimento atípico, como os transtornos invasivos do desenvolvimento (TIDs).
ABA vem do behaviorismo e observa, analisa e explica a associação entre o ambiente,
o comportamento humano e a aprendizagem (Lear, K., 2004)

As origens experimentais da terapia comportamental trouxeram algumas


vantagens importantes ao clínico: ele foi treinado na observação de comportamentos
verbais e não verbais, seja em casa, na escola e/ou no próprio consultório, o que é
fonte de dados relevantes. Ele estuda o papel que o ambiente desempenha –
ambiente este onde é possível interferir e verificar as hipóteses levantadas. Outra
habilidade é o entendimento do que é observado como um processo comportamental,
com contínuas interações e, portanto, sujeito a mudanças (Windholz, 2002).

Figura 13
As técnicas de modificação comportamental têm se mostrado bastante
eficazes no tratamento, principalmente em casos mais graves de autismo. Para o
analista de o comportamento ser terapeuta significa atuar como educador, uma vez
que o tratamento envolve um processo abrangente e estruturado de ensino-
aprendizagem ou reaprendizagem (Windholz, 1995).

Um dos princípios básicos da ABA é que um comportamento é qualquer ação


que pode ser observada e contada, com uma frequência e duração, e que este
comportamento pode ser explicado pela identificação dos antecedentes e de suas
consequências. É a identificação das relações entre os eventos ambientais e as ações
do organismo.

Para estabelecer estas relações devemos especificar a ocasião em que a


resposta ocorre a própria resposta e as consequências reforçadoras (Meyer, S.B.,
2003). Estes comportamentos são motivados, de forma prazerosa. Eles têm uma
função: servem para conseguir algo que se deseja. Sabemos que todos os
comportamentos de um modo geral são aprendidos, bem como os comportamentos
problemas. Isso não significa que alguém intencionalmente nos ensinou a exibir este
tipo de comportamento problema, apenas que aprendemos que eles são eficazes para
conseguirmos o que queremos.
Figura 14

O método ABA pode intencionalmente ensinar a criança a exibir


comportamentos mais adequados no lugar dos comportamentos problemas.
Comportamentos estão relacionados a eventos ou estímulos que os precedem
(antecedentes) e a sua probabilidade de ocorrência futura está relacionada às
consequências que os seguem. Todo comportamento é modificado através de suas
consequências (Moreira e Medeiros, 2007). Tentamos fazer coisas e se elas
funcionam faremos novamente; quando nossas ações não funcionam é menos
provável que as realizemos novamente no futuro.

Os objetivos da intervenção são:

1. Trabalhar os déficits, identificando os comportamentos que a criança tem


dificuldades ou até inabilidades e que prejudicam sua vida e suas aprendizagens.

2. Diminuir a frequência e intensidade de comportamentos de birra ou


indesejáveis, como, por exemplo: agressividade, estereotipias e outros que dificultam
o convívio social e aprendizagem deste indivíduo.

3. Promover o desenvolvimento de habilidades sociais, comunicativas,


adaptativas, cognitivas, acadêmicas etc.

4. Promover comportamentos socialmente desejáveis.


A intervenção é baseada em uma análise funcional, ou seja, análise da função
do comportamento determinante, para eliminar comportamentos socialmente
indesejáveis. Este é um ponto central para entendermos qual é o propósito do
comportamento problema que a criança está apresentando e, com isso, montarmos a
intervenção para modificá-lo. Se o comportamento é influenciado por suas
consequências, podemos manipulá-las para entendermos melhor como essa
sequência se dá e também modificar os comportamentos das pessoas, programando
consequências especiais para tal (Moreira e Medeiros, 2007).

O primeiro passo para se resolver um comportamento problema é identificar a


sua função. Se não soubermos por que uma criança deve se engajar em um
comportamento adequado (qual a função ou propósito), será difícil saber como
devemos ensiná-la. Pais, terapeutas e professores tendem a imaginar ou achar um
motivo para o comportamento e isso incorrerá no insucesso da intervenção. A
avaliação comportamental é a fase da descoberta, e visa à identificação e o
entendimento de alguns aspectos relativos à criança com autismo e seu ambiente.

Figura 15

Alguns dos objetivos da avaliação são:


• Entender o repertório de comunicação da criança: presença ou não de
linguagem funcional, contato visual, atendimento de ordens, entre outros;

• Como ela se relaciona em seu ambiente: brinquedo preferido apresenta birras


frequentes, como reage às pessoas;

• Qual a função de seus comportamentos;

• Em que circunstâncias certos problemas ocorrem ou deixam de ocorrer com


maior frequência ou intensidade?

• Quais as consequências fornecidas a esses comportamentos problema?

Com base nestas informações, o segundo passo é traçar pequenos objetivos


em curto prazo, visando à ampliação de habilidades e eliminação de comportamentos
inadequados, realizando a manipulação dos antecedentes (estratégias de prevenção).
É importante que a modificação de comportamentos desafiadores seja feita
gradualmente, sendo a redução da ansiedade e do sofrimento o objetivo principal. Isto
é feito pelo estabelecimento de regras claras e consistentes (quando o comportamento
não é admitido ou permitido); uma modificação gradativa; identificação de funções
subjacentes, tais como ansiedade ou incerteza; modificações ambientais (mudança
nas atitudes ou tornar a situação mais previsível) e transformação das obsessões em
atividades adaptativas (Bosa, 2006).
Figura 16

Modificando os antecedentes podemos prevenir que o comportamento


problema aconteça. Isto é realizado de diferentes maneiras:

1. Evitando situações ou pessoas que sirvam como antecedentes para o


comportamento problema;

2. Controlando o meio ambiente – no decorrer da vida do indivíduo o ambiente


modela, cria um repertório comportamental e o mantém; o ambiente ainda estabelece
as ocasiões nas quais o comportamento acontece, já que este não ocorre no vácuo
(Windholz, 2002).

3. Dividindo as tarefas em passos menores e mais toleráveis, o que chamamos


de aprendizagem sem erro. Toda a intervenção está baseada na aprendizagem sem
erros, ou seja, deixamos de lado o histórico de fracassos e ensinamos a criança a
aprender.
Esta aprendizagem deve ser prazerosa e divertida para a criança, podendo-se
usar reforçadores para manter a criança motivada. Um reforço é uma consequência
que aumenta a probabilidade de esta resposta acontecer novamente. Quando um
comportamento é fortalecido, é mais provável que ele ocorra no futuro.

Figura 17

Além do reforço, usamos a hierarquia de dicas: quando iniciamos o ensino de


qualquer comportamento, ajudamos a criança a realizá-lo com a dica necessária, que
pode ser verbal (total ou parcial), física, leve, gestual, visual ou auditiva – e planejamos
a retirada dessa dica até que a criança seja capaz de realizar o comportamento de
maneira independente.

O terceiro passo é a elaboração de programas de ensino. Os programas de


ensino são individualizados, geralmente ocorrem em situação de “um para um” e
envolvem as diversas áreas do desenvolvimento: acadêmica, linguagem, social,
verbal, motora, de brincar, pedagógica e atividades de vida diária.

A metodologia ABA e seus procedimentos são constantes e padronizados, o


que possibilita que mais de um professor (pessoa que realiza os programas) trabalhe
com a criança. Este é um programa intensivo e deve ser feito de 20 a 30 horas por
semana. É importante ressaltar que este programa não é aversivo e rejeita qualquer
tipo de punição. A participação dos familiares da criança no programa é de grande
contribuição para seu sucesso e assegura a generalização e manutenção de todas as
habilidades aprendidas pela criança.
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