Sistema Digestório
Circulação (sanguínea e linfática)
Ou Gastrointestinal
Willian Beaumont: ​Paciente Alexis St.Martin,
em 1822, fístula estomacal após procedimento
cirúrgico para recuperação de lesão por arma de
fogo. Provou suco gástrico (ácido) e mucosa
estomacal (salgada).
Estudo: ​publicado em 1832.
ANATOMIA
Inicia na ​cavidade oral​, composta
pela boca e faringe. E conta com o ​Trato
Gastrointestinal (​ Trato G1):
Esôfago, estômago, intestino
delgado e grosso, reto e ânus.
O Trato G1 é um longo tubo com
paredes musculares alinhadas por um
epitélio secretor e transportador. Seus anéis
musculares funcionam como esfíncteres, os
quais além separar em segmentos com
funções diferentes, promovem a
movimentação do alimento por meio de
contrações.
Órgãos glandulares acessórios:
glândulas salivares, fígado, vesícula biliar e
pâncreas.
atua como órgão acessório no transporte das
substâncias absorvidas.
Os órgãos podem ser agrupados em:
Supradiafragmático (boca, glândulas
salivares, faringe e esôfago), e
Infradiafragmático (esôfago, estômago,
intestino delgado e grosso, fígado, pâncreas,
reto e ânus).
Cavidade Oral
Serve de receptáculo para a comida.
Iniciando a digestão com a mastigação
(dentes e língua) e secreção da saliva por três
pares de ​glândulas salivares.
As glândulas salivares ​são g.
exócrinas, com epitélio secretor disposto em
agrupamentos de células como cachos de
uvas, chamados de ácinos. Cada ácino
circunda um ducto, e os ductos individuais
juntam-se para formar ductos cada vez
maiores até culminar em um que leva a
boca.
As secreções das partes variam em
sua composição. As Glândulas sublinguais
produzem saliva rica em muco; Glândulas
submandibulares são mistas; e Glândulas
parótidas produzem saliva aquosa de
enzimas.
Esôfago
Um tubo estreito que atravessa o
tórax até o abdome. ⅓ superior tem paredes
de músculo esquelético, e ⅔ inferiores de
músculo liso. Passa pelo diafragma através
do h
​ iato esofágico​.
Estômago
Tem formato de saco com
capacidade de dois litros de alimento e
líquidos. É dividido em três seções: fundo,
corpo e antro.
Piloro
Abertura entre o estômago e o
intestino delgado, protegida pela válvula
pilórica. Faixa espessa de músculo liso.
Intestino Delgado
É dividido em três seções: O
duodeno, primeiros 25 cm, jejuno e íleo.
E sfíncter de Oddi: impede que o
líquido pancreático e a bile entrem no
duodeno quando não em refeição.
Intestino Grosso
É dividido em ceco, colo
(ascendente, transverso, descendente e
sigmóide) porção proximal, reto porção
terminal e ânus abertura. Não possui
vilosidades.
CAMADAS DA PAREDE
GASTROINTESTINAL
A parede intestinal é enrugada em
dobras para aumentar a sua área de
superfície. Essas dobras são chamadas de
pregas ​no estômago e ​dobras ​no i. delgado.
A mucosa intestinal também se projeta para
o lúmen em pequenas extensões similares a
dedos, denominadas ​vilosidades​. Mais área
de superfície é adicionada por invaginações
tubulares da superfície, que se estendem
para dentro do tecido conectivo de
sustentação, denominadas ​glândulas
gástricas ​no estômago e c​ riptas n
​ o intestino.
A parede intestinal consiste em
quatro camadas: mucosa interna,
submucosa, músculo liso (muscular externa),
e tecido conectivo (serosa).
FUNÇÕES E PROCESSOS
DIGESTÓRIOS
A função primária é levar os
nutrientes, a água e os eletrólitos do
ambiente externo para o ambiente interno
corporal.
Processos Básicos
Digestão: ​Quebra química e
mecânica do alimento em unidades para
absorção.
Absorção: ​É o movimento de
substância do lúmen do trato GI para o
líquido extracelular.
 Secreção: Movimento de água e íons
do LEC para o lúmen do trato digestório, e
também, liberação de substância
sintetizadas pelas células epiteliais do GI.
Motilidade: ​Movimento de material
no trato GI como resultado da contração
muscular.
Desafios
Evitar a autodigestão: ​Impedir que
as enzimas degradem o próprio trato GI.
Balanço de massa: Por meio da
combinação da entrada e saída de líquidas.
Defesa: O conflito entre a
necessidade de absorver água e nutrientes e
a necessidade de evitar para bactérias, vírus
e outros patógenos entrem no corpo. Para
isso existem mecanismos fisiológicos de
defesa, incluindo muco, enzimas digestivas,
ácidos e a maior coleção de tecido linfático
do corpo, o tecido linfático associado ao
intestino (GALT).
Enzimas Digestivas
São secretadas tanto por glândulas
exócrinas quanto por células epiteliais no
estômago e no intestino delgado. As
enzimas são proteínas, as quais são
sintetizadas pelo retículo endoplasmático
rugoso, empacotadas pelo aparelho de Golgi
em vesículas secretoras e liberadas por
exocitose como zimogênios, posteriormente
ativadas no lúmen. O pH no qual as
diferentes enzimas digestivas funcionam
melhor,reflete a localização onde elas são
mais ativas.
Muco
É uma secreção viscosa composta
primariamente de glicoproteínas, chamadas
de mucinas. As principais funções são
cobertura protetora e lubrificar o conteúdo
do intestino. É feito por células mucosas, no
estômago e nas glândulas salivares, e células
caliciformes no intestino.
MOTILIDADE
Tem dois propósitos, transportar o
alimentos da boca até o ânus e misturá-lo
mecanicamente para quebrá lo
uniformemente em partículas pequenas. É
modificada por informações químicas dos
nervos, dos hormônios e dos sinais
parácrinos.
Contrações
Os ciclos de contração e relaxamento
são chamados de ​potenciais de ondas
lentas e se originam a partir das ​células
intersticiais de Cajar (ICCs). Funcionam
como o marca-passo do trato GI.
Nem todas as ondas lentas alcaçam o
limiar de ação, mas quando alcançam fazem
com que se abra canais de Ca²⁺ dependentes
de voltagem, a entrada dos íons dispara um
ou mais potenciais de ação que inicia a
contração muscular.
Quanto maior a duração das ondas
lentas, mais potenciais de ação são
disparados, e maior é a força de contração
muscular. A qual pode se apresentar de duas
formas diferentes.
Contrações Tônicas: Duram
minutos ou horas e ocorrem em alguns
esfíncteres de músculo liso e na porção
apical do estômago.
Contrações Fásicas: ​Duram alguns
segundos, e ocorrem na região distal do
estômago e no intestino delgado.
Padrões de Movimento
Complexo Motor Migratório:
Ocorre entre as refeições. Série de
contrações que varre as sobras do bolo
alimentar e bactérias do estômago para o
intestino grosso.
Peristaltismo: ​Ocorre durante e
após as refeições. São ondas progressivas de
contrações que se movem de uma secção
para a próxima.
Contrações Segmentares: ​Ocorre
durante e após as refeições. Segmentos
curtos de intestino contraem relaxam
alternadamente, agitando o conteúdo
intestinal, misturando-o e mantendo-o em
contato com o epitélio absortivo.
REGULAÇÃO
Das atividade do sistema GI podem
ser reguladas pelo sistema nervoso entérico
(SNE), uma rede neural que recebe estímulos
e atua sobre eles sema a ação de nenhum
outro órgão, como encéfalo. Também pelo
sistema nervoso central (SNC) de maneira
clássica.
Outra forma de regulação dessas
atividades se dá a partir de hormônios como
a colecistocinina. (tabela 21.1 pg 666)

FUNÇÃO INTEGRADA A pressão do bolo ativa neurônios

O processamento do alimento é sensoriais que levam informações pelo
tradicionalmente dividido em três fases; nervo glossofaríngeo (nervo craniano IX)
cefálica, gástrica e intestinal.(fig 21.6 pg 667) para o centro da deglutição no bulbo.
Fase cefálica
O estímulo antecipatório e o
estímulo do alimento na cavidade oral
ativam neurônios no bulbo. O bulbo, por sua
vez, manda sinais eferentes através de
neurônios autonômicos para as glândulas
salivares, e através do nervo vago para o
sistema nervoso entérico. Em resposta a
esses sinais, o estômago, o intestino e os
órgãos glandulares acessórios iniciam a
secreção e aumentam a motilidade em
antecipação ao alimento que virá.
Digestão mecânica e química inicia Ondas de contrações peristálticas,
na boca, a parte mecânica corresponde a então, empurram o bolo em direção ao
ação dos dentes e a química da saliva. A estômago, auxiliadas pela gravidade.
saliva é um complexo fluido hiposmótico A extremidade inferior do esôfago
que contém água, íons, muco e proteínas, situa-se logo abaixo do diafragma e é
como enzimas e imunoglobulinas. separada do estômago pelo esfíncter
As ​funções da saliva são: Amolecer esofágico inferior (falso), quando não
e lubrificar o alimento para tornar mais fácil contraído fora da deglutição permite que o
a deglutição; Digestão do amido e outros suco gástrico extrapola do estômago
polissacarídeos por meio da amilase salivar causando refluxo gastroesofágico, azia.
ativada por Cl⁻; e Defesa por meio da Fase Gástrica
lisozima e imunoglobulinas que Antes da chegada do alimento, a
incapacitam bactérias e vírus, além de atividade digestório estômago inicia com
ajudar na limpeza dos dentes e língua. um r​ eflexo vagal l​ ongo da fase cefálica.
A ​deglutição é uma ação reflexa que
empurra o bolo de alimento ou de líquido
para o esôfago.

Depois, quando o bolo entra no
estômago, estímulos no lúmen gástrico
iniciam uma série de reflexos curtos, que
constituem a fase gástrica da digestão.
Quando o alimento chega do
esôfago, o estômago relaxa e expande para
acomodar o volume aumentado, um reflexo
mediado neuralmente, chamado de
relaxamento receptivo.
Enquanto a parte superior do
estômago está retendo o bolo alimentar, a
parte inferior está ocupada com a digestão.
Na metade distal do estômago, uma série de
ondas peristálticas empurram o bolo
alimentar para baixo, em direção ao piloro,
misturando-o com o ácido e as enzimas
digestivas. Quando as partículas grandes
são digeridas e a textura do quimo fica mais
uniforme, cada onda contrátil injeta uma
pequena quantidade de quimo no duodeno
através do piloro.
Secreções gástricas ​Tabela 21.9a. (p
671)
Funções do ácido gástrico: Causa a
liberação e a ativação de pepsina;
desencadeia a liberação de somatostatina;
desnatura proteínas para facilitar a ação da
pepsina; destrói bactérias e outros
microrganismos; inativa amilase salivar.
Secreções parácrinas incluem
histamina, somatostatina e fator intrínseco.
Somatostatina reduz a secreção ácida direta
e indiretamente por diminuir a secreção de
gastrina e histamina, e de pepsinogênio.
As células mucosas na superfície
luminal e no colo das glândulas gástricas
secretam muco em forma de barreira física,
e bicarbonato como barreira tamponante
química subjacente ao muco.
Fase Intestinal
O quimo, pouco digerido até então,
deve ter sua entrada para o duodeno
controlada afim de evitar sobregarda do
órgão. Os movimentos para a frente do
quimo ao longo do intestino devem ser
suficientemente lentos para permitia que a
digestão e a absorção sejam completadas.
A digestão do quimo ocorre
predominantemente no duodeno e nas
primeiras partes do jejuno. A absorção dos
nutrientes ocorre através de mecanismos
ativos ou passivos, nas regiões do jejuno e
do íleo.
A maioria dos nutrientes ao longo do
epitélio intestinal vai para capilares nas
vilosidades para distribuição através do
sistema circulatório. A exceção são as
gorduras digeridas, a maioria das quais
passa para vasos do sistema linfático.
ntes da chegada do alimento, a
atividade digestório estômago inicia com
um ​reflexo vagal l​ ongo da fase cefálica.
Secreção Isotônica de NaCl ​As
células do intestino delgado e do colo
secretam uma solução salina isotônica que
se mistura com o muco para ajudar a
lubrificar o conteúdo do intestino.
Secreção de enzimas: ​A porção
exócrina do pâncreas consiste em lóbulos,
chamados de ácinos, secretam enzimas
digestórias, e os ductos dos ácinos que
esvaziam no duodeno, secretam solução de
NaHCO3.
A maior parte das enzimas
pancreáticas são secretadas como
zimogênios. O processo de ativação delas
ocorrem em cascata, iniciando com a
ativação da tripsina que ativa as demais.
As principais são: Amilase
pancreática- que é semelhante a amilase
salivar e decompõem amido e glicogênio.
Lipase pancreática- que decompõem
gorduras. Proteases- proteínas. Nucleases-
ácidos nucleicos.
Secreção de bicarbonato: ​Uma
pequena quantidade de bicarbonato é
secretada por células duodenais, mas a
maior parte vem do pâncreas, em resposta a
estímulos neurais e secretina. Neutraliza o
quimo extremamente ácido que vem do
estômago.
Secreção de bile: ​É produzida no
fígado e secretada pela vesícula biliar a
partir do ducto colédoco e é uma solução
não enzimática que ajuda na absorção de
gorduras, vitaminas lipossoluveis, ferro e
calcio.
Os componentes-chave da bile são:
sais biliares, que facilitam a digestão
enzimática de gorduras; pigmentos biliares,
como a bilirrubina, que são os produtos
residuais da degradação da hemoglobina; e
colesterol, que é excretado nas fezes.
Fármacos e outros xenobióticos são
depurados do sangue também excretados na
bile.
…
Digestão e absorção de gorduras:
Os sais biliares, anfipáticos, associam-se as
gotas de gordura criando um emulsão
solúvel em água.
Cofator colipase desloca esses sais
permitindo acesso da lipase.
Lipase remove dois ácidos graxos de
cada molécula de triacilglicerol, resultando
um monoglicerol e dois ácidos graxos livres.
Ácidos graxos, sais biliares, mono e
diacilgliceróis, fosfolipídeos e colesterol
coalescem para formar pequenas m ​ icelas​.
Por difusão simples os ácidos
graxos, os monoglicerol e os fosfolipídeos
entram nas células do intestino delgado. O
colesterol precisa de um proteína
transportadora.
Dentro da células o retículo
endoplasmático liso, une o colesterol, os
lípidos e as apoproteínas, formando o
quilomicron​.
No complexo de golgi o quilomícron
é envelopado em uma vesícula que deixa a
célula por exocitose.
Os quilomícrons adentram os vasos
linfáticos antes de chegarem ao sangue,
onde proteínas específicas desmontam em
ácidos graxos livres que adentram as células.
Alguns ag. curtos atravessam direto para a
corrente sanguínea.
…
Digestão e absorção de
carboidratos: ​Os carboidratos/ polímeros
são digeridos primeiro pelas amilases,
transformados em dissacarídeos, que por
sua são quebrados pelas dissacaridases em
monossacarídeos.
 O monossacarídeos glicose e
maltose são dependentes de Na+ para
entrarem nos enterócitos, pelos SGLT. A
frutose não depende de Na+, usando o
GLUT5. Ambos saem da célula pelo GLUT2
e entram no sangue.
… …
Digestão e absorção de proteínas:
São digeridas por dois tipos de enzimas: As
endopeptidases, que digerem as ligações
peptídicas internas, quebrando uma cadeia
longa em fragmentos menores. Sendo as
principais pepsina, tripsina e inibe a produção ácida e diminui a
quimiotripsina.
E as exopeptidases que digerem as
ligações terminais, liberando aminoácidos.
As aminopeptidases agem na extremidade
aminoterminal da proteína; as
carboxipeptidases agem na extremidade
carboxiterminal.
A maioria dos aminoácidos livres
são carregados por proteínas
cotransportadoras dependentes de Na+. Os
dipeptídeos e tripeptídeos são carregados
para os enterócitos pelo transportador de
oligopeptídeos PepT1 que usa o liberação da insulina, e retardam a entrada
cotransporte dependente de H+. Que podem
ser digeridas em aminoácidos por
peptidases citoplasmáticas, ou não e
transportadas por um trocador dependente
de H+.
… de carboidratos complexos e de proteínas
Digestão e absorção de vitaminas: ​Em
geral, as vitaminas solúveis em lipídeos (A, D, E
e K) são absorvidas no intestino delgado junto
com as gorduras. As vitaminas solúveis em água
(vitamina C e a maior parte das vitaminas B) são
absorvidas por transporte mediado.
… espalhadas por toda a mucosa, aglomerados
Absorção de ferro e cálcio: ​A absorção
de minerais geralmente ocorre por transporte
ativo. O ferro e o cálcio são duas das poucas
substâncias que é regulada.
O ferro heme é absorvido por um
transportador apical no enterócito. O Fe²⁺
ionizado é ativamente absorvido por
cotransporte com H⁺ por DMT1. Dentro da
célula, as enzimas convertem o ferro heme em
Fe²⁺, que deixa a célula pela ferroportina. A
regulação se dá pelo hormônio hepcidina
produzido no fígado, que inibe a ferroportina.
A maior parte da absorção de Ca²⁺ no
intestino é por movimento passivo. A parte
regulada está no duodeno, que usa canais apicais
de Ca²⁺ e Ca²⁺-ATPase e antiporte Na⁺-Ca²⁺.
Reguladas pela vitamina D₃.
Regulação da fase intestinal: ​Os
sinais de controle para o estômago e o
pâncreas são ambos neurais e hormonais.
A secretina é liberada pela presença
de quimo ácido no duodeno. A secretina
motilidade gástrica. Além disso, a secretina
estimula a produção de bicarbonato
pancreático para neutralizar o quimo ácido
que entrou no intestino.
A colecistocinina (CCK) é secretada
na corrente sanguínea se uma refeição
contém gorduras. Diminui a motilidade
gástrica e a secreção de ácido.
Os hormônios incretinas GIP e o
peptídeo similar ao glucagon 1 (GLP-1) são
liberados se a refeição contém carboidratos.
Atuam por antecipação para promover a
do quimo no intestino, diminuindo a
motilidade gástrica e a secreção ácida.
Digestão e absorção no intestino
grosso: Inúmeras bactérias que habitam o
colo degradam uma quantidade significativa
não digeridos por meio da fermentação.
FUNÇÃO IMUNE
O sistema imune da mucosa
intestinal consiste em células imunes
de células imunes nas placas de Peyer (ver
Fig. 21.1f) e células epiteliais especializadas,
chamadas de células M, que ficam sobre as
placas de Peyer. As células M fornecem
informações sobre o conteúdo do lúmen
para as células imunes do GALT.
Quando os antígenos se ligam a
receptores, as células M usam transcitose
para transportá-los para sua membrana
basolateral, onde eles são liberados para
dentro do líquido intersticial. Macrófagos e
linfócitos estão esperando no
compartimento extracelular para que a
célula M os apresentem aos antígenos.
Se os antígenos são substâncias que
ameaçam o corpo, as células imunes mudam
a sua ação. Elas secretam citocinas para
atrair células imunes adicionais que podem
atacar os invasores e citocinas que
desencadeiam uma resposta inflamatória.
Uma terceira resposta às citocinas é o
aumento da secreção de Cl, de fluido e de
muco para retirar os invasores do trato GI.
Vômito: Ou êmese, a expulsão
forçada de conteúdo gástrico e duodenal
pela boca, é um reflexo protetor que remove
materiais tóxicos do trato GI antes que eles
possam ser absorvidos.
O reflexo do vômito é coordenado
por um centro do vômito no bulbo. Os
sinais eferentes do centro do vômito iniciam
uma onda peristáltica retrógrada que inicia
no intestino delgado e se move para cima.